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A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e o Clube de Cinema Nossa Senhora do Desterro fecharam uma parceria que irá agradar aos amantes da sétima arte. A partir de 2009, com o apoio da FCC, o Cinema do CIC abrirá suas portas com sessões gratuitas três vezes por semana: um dia reservado às crianças e os outros dois com foco nos estudantes e na comunidade em geral. "Também serão promovidos encontros mensais com especialistas, que discutirão os filmes exibidos", completa a presidente da FCC, Anita Pires.

A novidade para o próximo ano promete levar novos públicos ao Cinema do CIC, que passará por algumas mudanças em seu espaço físico. Uma delas é a substituição do projetor. O antigo, comprado como sucata por Gilberto Gerlach na década de 80, será trocado pelo projetor do Cine York, que será fechado. "é um projetor mais novo, com manutenção mais fácil", afirma Gunnar Gerlach, filho de Gilberto e presidente do CCNS Desterro.

Além do novo projetor, que deverá trazer mais qualidade de imagem aos cinéfilos, outras modificações prometem tornar as sessões mais agradáveis. Está prevista, ainda para este ano, a troca das poltronas e do sistema de ar-condicionado.

As mudanças no Cinema do CIC vêm num momento de comemoração. O Clube de Cinema Nossa Senhora do Desterro, que desde 1984 funciona no Centro Integrado de Cultura, completa 40 anos neste mês. Para celebrar essas quatro décadas, haverá uma sessão especial no próximo dia 13, sábado, do filme "Belle Toujours", de Manoel de Oliveira, seguida de um coquetel. O filme fica em cartaz até o dia 19, sexta-feira.

Possibilitar o acesso à diversidade musical, ampliando horizontes do conhecimento das novas formatações sonoras. Permitir a interatividade e a vivência musicais entre músicos e público. Ampliar o diálogo entre sonoridades tradicionais e contemporâneas. Estes são os principais focos da primeira edição do Festival de Música Contemporânea Aliança Francesa.
A música aqui apresentada é resultado do estudo, da pesquisa da tradição, dos experimentalismos de vanguarda, da eletroacústica e de outras modalidades de composição. Sonoridades que refletem o momento presente de forma expressiva e significativa, mixando os elementos acústicos e orgânicos dos instrumentos com as tecnologias vigentes, abrindo novas perspectivas e dimensões do elemento sonoro. Uma música singular e ao mesmo tempo plural, fruto do conhecimento e do trabalho de compositores do século XXI, que reflete a contemporaneidade e o pensamento da sociedade atual, sua estética e sua criatividade.
Sonoridades Diferenciadas para o Século XXI propõe novas perspectivas de relacionamento com a música. Sugere a apreciação ativa, não mais estática, das múltiplas sonoridades das trilhas urbanas incorporadas a uma tradição musical reconhecida e mapeada, e também interfaces, descobertas e multimeios ampliados, propiciando novas escutas para novas interpretações.
Definições, indefinições, contrapontos, estranhamentos, estruturações e reconhecimentos - melódicos, rítmicos, harmônicos - convivem com novas cores sonoras multifacetadas por interferências mundanas e pela performance cênico-sonora. Diferentes fluxos interligam-se organicamente ou em desordenadas provocações, conduzindo e recriando uma sonoridade atemporal.
Tradição e modernidade figuram como as duas faces de uma mesma epopéia, o rosto de uma época fragmentada na busca do reconhecer-se no mundo que nos cerca.

Luiz Ekke Moukarzel
Diretor do Festival

confira abaixo programação completa, ou no site http://www.affloripa.com.br/festival/

01/10/2008 - 03/10/2008 OFICINA DE LINGUAGEM MUSICAL / MULTIMEIOS-IMPROVISAçãO - TAC
01/10/2008 - 02/10/2008 Exibição dos DVDs óperas contemporâneas de Jocy de Oliveira (RJ) BADESC
01/10/2008 Show de lançamento do CD Dez Cordas, de Ivan Vilela (SP) TAC
02/10/2008 Workshop sobre viola com Ivan Vilela (SP) UDESC
02/10/2008 Show com o Duo Paulo Passos & Joaquim Abreu (RJ) TAC
03/10/2008 Lançamento da Coleção DVD Jocy Oliveira + TAC
03/10/2008 Exibição dos DVDs óperas contemporâneas de Jocy de Oliveira (RJ) BADESC
04/10/2008 Intervenção Musical Urbana - L. da Alfândega

Com mais de uma centena de obras, abriu na terça-feira, dia 31 de março, a exposição "MASC 60 Anos", com pinturas e gravuras do acervo do museu e trabalhos de artistas premiados nos salões Victor Meirelles realizados entre 1993 e 2008. A exposição, que tem curadoria de João Otávio Neves Filho, integra as comemorações de aniversário do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) e da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

A cerimônia de abertura contou com uma programação especial (veja as fotos abaixo). Sob orientação da professora Betânia Silveira, as alunas do curso de cerâmica das Oficinas de Arte da FCC fizeram uma homenagem ao museu, apresentando "Ato". Segundo Betânia, no dia anterior ao evento ela e as alunas fizeram a queima de vários objetos, que no dia foram usados em uma performance. "Fizemos uma montagem performática", explica a artista, completando que o fruto da ação ficará no jardim, ao lado do museu.

Na mesma noite de abertura ainda houve uma serenata, com o grupo Maria Helena e Quinteto, do qual participam Wagner Segura (violão de sete cordas), Marco Aurélio (trombone), Fernanda Silveira (cavaco) e Fabrício Gonçalves (pandeiro). Também houve apresentação de saxofone com o músico Giann Carlo.

"Nosso museu tem um acervo maravilhoso, e queremos que o público prestigie essa riqueza. Por isso estamos buscando realizar exposições itinerantes pelas diferentes regiões catarinenses. Também planejamos criar, com a reforma da estrutura física do Masc, que deverá começar dentro de algumas semanas, um espaço para exposição permanente desse acervo", afirma a presidente da FCC, Anita Pires. A administradora do Masc, Lygia Helena Roussenq Neves, tem buscado parcerias. "Queremos dar maior visibilidade à atuação do museu, não só nas diversas regiões do Estado como também em outros espaços culturais brasileiros", afirma.

Para a montagem da exposição "MASC 60 Anos", foram realizados contatos com diferentes personalidades da cultura catarinense, envolvidos de alguma forma com a história do Masc, como Eglê Malheiros. "Nós, do Círculo de Arte Moderna, que ficamos conhecidos como Grupo Sul, em razão do nome de nossa revista, amávamos nossa ilha, mas não queríamos viver ilhados, afundamos nossas raízes na terra, braços estendidos em busca de irmãos. Cultura e arte são feitas de afirmação e troca, o isolamento depaupera e esteriliza, impede o senso crítico. Mente e coração abertos para o mundo, lutamos por fraternidade e paz e para que todos democraticamente criem e usufruam os frutos do espírito humano. Um dos feitos de nossa luta foi contribuir efetivamente para a criação do Museu de Arte Moderna de Florianópolis, hoje MASC, que resultou da Exposição de Arte Contemporânea e das palestras feitas por Marques Rebelo em nossa cidade, em 1948. Por várias vezes foi preciso salvá-lo do fechamento, contudo hoje é nacionalmente reconhecido", escreveu a artista.

Acompanhe toda a programação no novo portal do MASC: http://www.fcc.sc.gov.br/masc/

SERVIçO:

O QUê: Exposição "MASC 60 Anos"

QUANDO: abertura terça-feira, 31 de março, às 19 horas. Visitação até 30 de abril, de terça a domingo, das 13h às 21 horas.

ONDE: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis, SC. Fone: (48) 3953-2318

QUANTO: gratuito

ABERTURA DA EXPOSIçãO "MASC 60 ANOS"

Fotos: Márcio H. Martins / FCC - MIS

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Um moderno sessentão

Em Santa Catarina, primeiro museu oficial de arte moderna do país comemora aniversário com mostra e reformas

Nem o MASP de São Paulo, nem o MAM do Rio de Janeiro. O primeiro museu de arte moderna brasileiro criado com patrocínio do Estado fica em Florianópolis. Tudo começou há exatos sessenta anos, com uma pequena coleção doada pelo romancista Marques Rebelo (1907-1973) e pelo governo estadual. De lá pra cá, o Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), instalado no Centro Integrado de Cultura da capital, diversificou o seu acervo e hoje reúne mais de 1.700 obras modernas e contemporâneas.

Foi na década de 1940 que Rebelo, Salim Miguel e outros artistas do Grupo Sul organizaram uma mostra itinerante para fomentar e "educar" o público pelo Brasil. Em Florianópolis, a Exposição de Arte Contemporânea, com mais de setenta peças de artistas nacionais e estrangeiros, foi inaugurada em setembro de 1948, no pátio do antigo Grupo Escolar álvaro Dias. Permaneceu ali por uns dez dias apenas, mas o espaço continuou aberto, exibindo desenhos e aquarelas ofertadas por Rebelo e pela secretaria estadual de Justiça, Educação e Saúde. O lugar - logo chamado de Pátio Marques Rebelo - acabou virando, seis meses depois, o Museu de Arte Moderna de Florianópolis.

Na mesma época, São Paulo e Rio de Janeiro já tinham seus museus de arte, mas eram iniciativas privadas. Em 1947, o jornalista Assis Chateaubriand fundara o Museu de Arte de São Paulo (MASP). No ano seguinte, nasciam o Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, pelas mãos do industrial Francisco Matarazzo Sobrinho, e o MAM do Rio, obra da diretora do jornal Correio da Manhã, Niomar Muniz Sodré. "Nossas relações com esses museus eram distantes. Poucos contatos ou intercâmbios. Atualmente o Masc tem feito parcerias para empréstimos de obras para exposições itinerantes", diz a diretora da instituição catarinense, Lygia Roussenq Neves.

Mesmo afastado dos principais centros culturais, o museu de Florianópolis conseguiu atrair obras de todas as partes do país e também do exterior. Nos primeiros anos, privilegiavam-se modernistas como Iberê Camargo, Djanira e Alfredo Volpi. Aos poucos, artistas regionais e produções mais recentes foram se destacando. "A criação do Salão Vitor Meirelles, em 1993, teve papel fundamental na formação da coleção contemporânea que hoje o Masc possui. Através de prêmios de aquisição, o acervo ganhou mais obras catarinenses e nacionais", comenta a produtora cultural Maria Teresa Lira Collares, que dirigiu o Masc entre 1993 e 1998.

Para celebrar o aniversário, estão programadas reformas dos espaços de exposição, lançamento de um dicionário de artes plásticas de Santa Catarina e mostras do acervo em outras cidades. "Queremos sair em busca de parceiros para dar maior visibilidade à sua atuação nas diversas regiões do estado e outros espaços culturais brasileiros", anuncia a diretora Lygia Neves.

Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional - março 2009 - Juliana Barreto Farias

Apontado em 2002 pela União Brasileira de Escritores como "O Escritor do Ano", Salim Miguel lança na próxima sexta-feira, dia 29, às 20 horas, no Palácio Cruz e Sousa, em parceria com a Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) , Academia Brasileira de Letras (ABL) e a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), o livro Salim Miguel - Minhas Memórias de Escritores, com relatos e crônicas de leituras e de encontros com poetas, críticos e romancistas do Brasil e do exterior.

A obra, com 205 páginas, é uma publicação da Editora Unisul e da Fundação Catarinense de Cultura. E a Academia Brasileira de Letras, cujo presidente, Cícero Sandroni, assina um dos dois prefácios (o outro é do poeta e contista Silveira de Sousa), ofereceu para a Unisul um acervo de documentos do escritor Machado de Assis, que será exposto nas dependências do Palácio Cruz e Sousa, e em seguida levado a diferentes bibliotecas públicas do Estado.

Salim - Hoje com 84 anos e 30 livros publicados entre romances, crítica literária, antologias de contos e depoimentos, Salim Miguel, nascido no Líbano em 1924 e chegado ao Brasil três anos depois, é visto como a personalidade literária mais importante de Santa Catarina do século 20.

Seu romance Nur na Escuridão foi indicado pela crítica em 1999 como o "livro do ano". Nesse novo trabalho, Salim Miguel - Minhas Memórias de Escritores, Salim comenta suas impressões de leituras e também os encontros que teve com Carlos Drummond de Andrade, José Lins do Rego e o catarinense Guido Wilmar Sassi, entre outras 30 personalidades.

Os moradores e visitantes de Ituporanga são convidados a prestigiar uma noite especial: A Orquestra Filarmônica de Jaraguá do Sul fará uma apresentação na cidade no dia 21 de setembro (domingo), às 19h, na Igreja Matriz Santo Estevão. O concerto faz parte do Circuito Catarinense de Orquestras, projeto do Governo do Estado de Santa Catarina. No programa definido para a apresentação, a orquestra executará a "Abertura da ópera Bodas de Fígaro", de Mozart, a "Sinfonia número 5", de Schubert, "Romanza número 2", de Beethoven e a "Abertura número 2", em ré, de Padre José Maurício Nunes Garcia.

O evento possui a parceria da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Ituporanga e Igreja Matriz Santo Estevão.

Sobre o Circuito

O Circuito Catarinense de Orquestras, idealizado pelo secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel, apresenta, entre os diversos grupos orquestrais do estado, a Orquestra Filarmônica de Jaraguá do Sul, apontada como a principal orquestra sinfônica jovem do estado, executando um repertório leve e agradável e que reúne grandes obras da música mundial.

O projeto tem recursos do Funcultural, mecanismo de incentivo à cultura, que possibilita que as orquestras se apresentem com maior freqüência e sejam conhecidas e apreciadas por um público cada vez maior de catarinenses. Para o secretário Gilmar Knaesel, o Circuito Catarinense de Orquestras é uma iniciativa que contribui para a manutenção e aprimoramento das orquestras e, em especial, para a formação do público da música clássica no Estado. "Temos, em Santa Catarina, uma forte demanda da música erudita e instrumental. E levar essas grandes forças da música a todas as regiões do Estado é revelar e incentivar, ainda mais, o potencial desses músicos e atrair a comunidade, os jovens músicos, e os conhecedores e apreciadores desta arte."

SERVIçO

O quê: Concerto da Orquestra Filarmônica de Jaraguá do Sul

Quando: 21/09/2008

Onde: Igreja Matriz Santo Estevão

Horário: 19h

Quanto: entrada franca