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20/11/2009 - Com o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), a Diretoria de Direitos Intelectuais da Secretaria de Políticas Culturais e a ação Cine Mais Cultura do Programa Mais Cultura, ambas do Ministério da Cultura, promoverão na quinta-feira (26) um encontro para debater a articulação de uma rede de exibições audiovisuais em Santa Catarina, a partir dos cines, cineclubes, pontos de cultura, etc. Na ocasião serão esclarecidos pontos do edital Cine Mais Cultura, lançado na véspera, durante a II Conferência Estadual de Cultura, assim como será discutida a questão dos direitos autorais em consonância com o cineclubismo. O encontro acontecerá na Sala Multimídia do Museu da Imagem e do Som, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
Programação:


9h-10h - A Articulação em Rede das Exibições Audiovisuais
Palestra com debate - Rodrigo Bouillet - Coordenador de Rede da ação Cine Mais Cultura / Programa Mais Cultura / Ministério da Cultura.
A proposta do encontro é discutir o trabalho em rede que pode ser construído integrando as diversas iniciativas que trabalham ou desejam trabalhar com a exibição audiovisual, ou seja, a promoção da articulação entre as diversas iniciativas no país: Cines, cineclubes, pontos de cultura, dentre outros. A ocasião pretende promover a troca de informações e soluções criativas para melhores exibições e relacionamento com o público; estimular o surgimento de parcerias; e incentivar a formação de redes estaduais de intercâmbio e organização.
10h-11h - Direitos Autorais e Cineclubismo Palestra com debate - Rafael Pereira Oliveira - Coordenador-Geral de Difusão de Direitos Autorais e de Acesso à Cultura da Diretoria de Direitos Intelectuais / Secretaria de Políticas Culturais / Ministério da Cultura.
Desde 2007 o Ministério da Cultura vem promovendo o Fórum Nacional de Direito Autoral, que consiste numa série de debates e reuniões setoriais com o objetivo de discutir os sistemas legal e institucional do direito autoral no Brasil. Entre os focos desta discussão está a busca de equilíbrio entre os direitos dos autores de terem suas obras protegidas e os direitos dos membros da sociedade de terem acesso ao conhecimento e à cultura. Neste debate insere-se a questão dos cineclubes, espaços de exibição audiovisual sem finalidade comercial que têm como objetivos a formação de público e o fomento ao debate cultural.
11h-12h - Edital Cine Mais Cultura Palestra - Frederico Cardoso - Coordenador Executivo da ação Cine Mais Cultura / Programa Mais Cultura / Ministério da Cultura.
O objetivo é esclarecer as dúvidas sobre o edital e oferecer orientações para todos os interessados na atividade de difusão de audiovisual, entre eles Pontos de Cultura, representantes de escolas municipais, estaduais, gestores e produtores culturais, além de realizadores e cineclubistas. Estão abertos o Edital Nacional Cine Mais Cultura para Municípios com até 20 mil habitantes (150 propostas) e o Edital Cine Mais Cultura para Entidades Sem Fins Lucrativos de Santa Catarina (55 propostas). Para conhecer os editais em aberto e os períodos para inscrição veja http://www.cinemaiscultura.org.br/inscricoes_abertas.html/

O Prêmio Darcy Ribeiro vai contemplar instituições museológicas que exerçam práticas relacionadas à ação educativa em museus, com a premiação, em espécie, de R$ 15 mil para o primeiro colocado, R$ 10 mil para o segundo e R$ 8 mil para o terceiro. Além da premiação, os vinte projetos mais bem pontuados serão publicados em revista a ser editada pelo Departamento de Museus e Centros Culturais.

Poderão concorrer ao prêmio instituições museais públicas municipais, estaduais e federais, desde que não vinculadas à estrutura do Ministério da Cultura; órgãos ou entidades públicas aos quais os museus estão vinculados; instituições museais de direito privado sem fins lucrativos. Os projetos deverão ser encaminhados até o dia 27 de fevereiro de 2009. Confira o edital:

http://www.museus.gov.br/maismuseus_2009/Premio_Darcy_Ribeiro_2009.doc

Mais informações no Departamento de Museus e Centros Culturais do Iphan, no (61) 3414 6167 ou no Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


02/12/2009 - A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) inaugura em 2010 o Espaço Cultural Casa da Alfândega, no Centro de Florianópolis. O local receberá exposições de artistas plásticos catarinenses e será utilizado também para lançamentos de livros, realização de debates culturais e oficinas de arte, tudo com entrada gratuita. O espaço funcionará na Casa da Alfândega, no mesmo local anteriormente ocupado pela Associação Catarinense de Artistas Plásticos (Acap), ao lado da Galeria de Artesanato já administrada pela FCC.

"é um espaço nobre de Florianópolis, por onde passam diariamente centenas de pessoas. Além de ser uma nova opção de sala expositiva para os artistas catarinenses, também deverá se transformar em um local de ebulição cultural para o público em geral, que poderá participar dos diferentes eventos que lá serão realizados", comemora a presidente da FCC, Anita Pires, lembrando que já estão programadas as duas primeiras oficinas, de Leitura e Interpretação de Obras de Arte e de História da Arte.

O Espaço Cultural Casa da Alfândega contará com uma comissão curatorial formada por sete membros, que definirá quais exposições serão realizadas no local. A comissão será formada por representantes da Federação de Artistas Plásticos de Santa Catarina, Associação de Artistas Plásticos de Santa Catarina (Aplasc), Associação Catarinense de Artistas Plásticos (Acap), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), e Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

Antes da inauguração do Espaço, no próximo ano, a Casa da Alfândega, que abriga também o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), passará por restauro, tanto interna quanto externamente. O telhado será mexido para evitar infiltrações, e tapumes serão colocados no entorno da edificação para evitar danos aos transeuntes. As obras iniciam neste mês de dezembro, e devem estar concluídas em março. A Galeria de Artesanato, restaurada recentemente, permanecerá funcionando normalmente, mas todos os demais setores precisarão sair do local, para não atrapalhar as obras.

HISTóRIA - O prédio da Casa da Alfândega, inaugurado em 1876 e tombado como monumento nacional pelo Governo Federal, pertence à União, estando cedido ao Estado de Santa Catarina o seu uso para fins culturais, mediante Contrato de Cessão Gratuita firmado em 17 de setembro de 1976, cabendo à FCC administrá-lo.

Em 1998, parte da Casa da Alfândega teve seu uso cedido para a Acap por dez anos, através do Decreto 3.113, de 29 de julho. Passados cinco anos, em 2003, o Estado foi oficiado pela União de que a área ocupada pela Acap deveria ser desocupada em 30 dias por não atender os objetivos da cessão, e que o Estado não tinha o direito de ceder a área para terceiros. Temendo que a União retomasse o imóvel, o Governo do Estado iniciou as tratativas junto à Acap, visando atender a determinação do Patrimônio da União. Negociou-se que o Estado aguardaria o cumprimento do prazo dado à Associação através do Termo de Cessão de Uso, que expirou em 2008 e não foi renovado.

Desde então, várias reuniões foram realizadas junto à Acap buscando atender à determinação do Patrimônio da União, bem como verificar a melhor forma de orientá-los quanto às possibilidades de busca de nova sede. O último encontro foi realizado em 19 de maio, na sede da Gerência Regional do Patrimônio da União no Estado de Santa Catarina, com representantes da FCC, Acap e IPHAN. Na ocasião, foi mais uma vez colocada a inviabilidade jurídica da permanência da Associação naquele espaço. Em 04 de junho, a Acap foi oficialmente notificada de que deveria desocupar o local, o que não fez até o momento. Cobrada pela União e pelo Ministério Público, a presidente da FCC pode ser processada por improbidade administrativa caso a Acap não saia do local.

Foto: Márcio H. Martins / FCC

12/03/2009 - A instalação de uma filial do balé Bolshoi, em Joinville, associou o nome de Santa Catarina a uma grife cultural estrangeira. O governo estadual quer repetir a dose: uma das funções da Secretaria Especial de Articulação Internacional é firmar convênios, contratos e intercâmbios com outros países.

Entre as ações concretas da secretaria na área da cultura estão o Mazowsze (escola de dança folclórica da Polônia), que começa a funcionar no próximo ano em Criciúma; o Festival Internacional de Mágica, marcado para outubro em Florianópolis, com mágicos de várias partes do globo; e a criação da Santa Catarina Film Comission. Essa última ação pretende trazer produções estrangeiras para o Estado.

No departamento dos projetos que ainda não têm data para abrir as portas está a filial do Conservatório de Música Erudita Tchaikovsky de Moscou, em Blumenau. Já foi assinado o convênio com o conservatório russo, mas os professores só virão a Blumenau depois que for construída a sede, um prédio de 12 andares anexo ao Teatro Carlos Gomes. A obra ainda depende de aprovação da comunidade e de recursos.

Segundo o consultor de cultura internacional da secretaria, Edson Busch Machado, o governo do Estado cumpriu a sua parte. "A nossa missão foi abrir as portas da matriz russa do conservatório para Blumenau. Mas estamos acompanhando o projeto e cobrando resultados", explica Edson.

O secretário especial de Articulação Internacional, Vinícius Lummertz, afirma que acordos internacionais são, por natureza, processos de longa maturação. "Não gosto de usar a palavra demorados, porque parece que há atrasos. As ações da secretaria requerem persistência e tempo", assinala. O foco principal da pasta é atrair investimentos de empresas privadas.

As ações da secretaria também requerem um quadro de 26 funcionários (para todos os setores. O único encarregado da cultura é Edson Busch Machado) e um orçamento anual de R$ 1,1 milhão.

Para Lummertz, é um número reduzido de assessores. "Temos pessoas que dominam vários idiomas e doutores em relações internacionais, além de motoristas, assessores administrativos e outros profissionais. No total, é uma secretaria bem enxuta", diz.

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POLíTICAS CULTURAIS Escola polonesa começa em 2010

Em 2010, começa a funcionar a menina dos olhos da Secretaria Especial de Articulação Internacional, a filial da escola de dança folclórica da Polônia, Mazowsze, em Criciúma. A sede, uma escola da rede pública cedida pelo governo estadual, está sendo reformada.

Carlos Ferreira, diretor de eventos da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), informa que a escola não se limitará ao ensino da dança polonesa. "Será também uma escola de canto e música, já que teremos uma orquestra. A estrutura lembra bastante a Escola de Teatro Bolshoi, em Joinville. Os alunos passarão o dia inteiro na escola", conta Carlos. Costureiras catarinenses serão enviadas à Polônia para aprender a confeccionar os trajes típicos.

Serão selecionadas 60 crianças de nove a 12 anos para integrar a primeira turma da escola. O projeto é orçado em R$ 1,5 milhão e conta com recursos dos governos municipal, estadual e federal. A manutenção da escola custará R$ 230 mil mensais, dinheiro que a FCC pretende captar junto ao empresariado, com leis de incentivo fiscal.

24/11/2009 :: Dezenas de miniaturas de motos produzidas com peças de relógios poderão ser vistas na exposição Miniaturas de José Pfau, que abre na quinta-feira (26), às 19 horas, no hall da Biblioteca Pública de Santa Catarina, no Centro de Florianópolis. Simultaneamente, haverá uma exposição de mandalas de Gina Pfau, irmã de José. Ambas ficam expostas até 31 de janeiro.

Nascido em 1950, o publicitário blumenauense José Geraldo Reis Pfau descobriu há dez anos seu talento para produzir miniaturas de motos com peças de relógios. Seu trabalho já correu mundo, sendo publicado em sites, revistas, jornais e até na televisão japonesa. O que atrai a atenção para o trabalho de Pfau é a sua capacidade para juntar peças de relógios desmontados e, usando cola e solda, reproduzir pequenas motos de todos os tipos.

Para ele, vidros são pára-brisas, caixas se transformam em rodas, pulseiras viram pneus, couro é perfeito para selim, fivela é bom guidão e máquinas de relógio são excelentes motores de motos. Atualmente Pfau, que faz uma moto por final de semana, calcula ter produzido cerca de 400 unidades.

Ele já criou coleções de motos douradas, prateadas, antigas, de choppers, de sidecars, triciclos, quadriciclos, e até miniaturas de motos famosas de cinema, de filmes consagrados onde as motos são protagonistas importantes, como Easy Rider, Batman, Motoqueiro Fantasma, Vigilante Rodoviário, Diários de Motocicleta e outros. Embora não as venda, Pfau explica que na internet, na Europa, miniaturas semelhantes feitas de peças de automóveis chegam a custar 300 euros.

Mais informações: José Pfau - fone (47) 9652-9476