Santa Catarina foi escolhida para sediar, nos dias 20 e 21 de agosto (quarta e quinta-feira), o Forúm Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura. Tendo como tema o livro e a leitura no Brasil, o evento será realizado no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, no Centro de Florianópolis, e reunirá os dirigentes dos diferentes Estados brasileiros.
O Fórum ainda contará com a presença do secretário executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), José Castilho Marques Neto, e do Secretário de Programas e Projetos Culturais do MinC, Célio Turino. Os convidados serão recebidos pela presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Anita Pires, e os trabalhos serão coordenados pela presidente do Fórum e da Fundação Cultural do Piauí, Sônia Terra.
PROPOSTA DE PAUTA DA REUNIãO DO FóRUM NACIONAL DE
SECRETáRIOS E DIRIGENTES ESTADUAIS DE CULTURA
19/08/08 - Noite - Chegada dos participantes.
20/08/08
09:00 - Abertura dos trabalhos pela Presidente do Fórum, Sônia Terra, com a recepção da Presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Anita Pires.
09:20 - Apresentação das experiências dos estados em Livro e Leitura pelos representantes da área. O tempo de apresentação para cada estado será de sete minutos.
10:40 - Lanche.
11:00 - Continuação das apresentações dos estados.
12:00 - Almoço.
14:00 - Os representantes de livro e leitura dos estados se reunirão com José Castilho Marques Neto, secretário executivo do PNLL. Os secretários continuarão com a pauta de informes e encaminhamentos internos enquanto os responsáveis por livro e leitura dos estados se reunirão com José Castilho para continuar o debate sobre o PNLL.
18:00 - Encerramento
21/08/08
09:00 - Célio Turino apresentará resposta aos questionamentos enviados pelo Fórum no encontro de Belém.
10:00 - José Castilho e um representante de livro e leitura de um dos estados (representando o conjunto) apresentarão os resultados do encontro do dia anterior.
12:00 - Almoço
14: 00 - Discussão sobre o Projeto de Lei que está tramitando no Senado, já aprovado pela Câmara de Deputados, que institui o Estatuto de Museus.
15:00 - Discussões e encaminhamentos gerais
17:00 - Encerramento.
O Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, em Florianópolis, está recebendo propostas de exposições temporárias para 2009. Os interessados devem encaminhar os projetos de exposição até o dia 30 de janeiro. O Museu possui duas salas para exposições, sendo a Sala Martinho de Haro apta a receber obras bidimensionais e a Sala Quatro apta para obras bidimensionais e tridimensionais. O espaço do jardim também pode receber propostas, só que para esculturas. Segundo a administradora da entidade, Susana Simon, a realização de exposições temporárias tem como objetivo contribuir para a dinamização do museu e para a democratização do espaço público, além de promover a difusão da produção contemporânea das artes visuais.
As propostas deverão ser encaminhadas contendo um dossiê, no formato A4, com o projeto, portfólio com documentação fotográfica dos trabalhos que serão expostos, currículo e dados pessoais. As propostas devem ser enviadas por correio ou entregues pessoalmente no Museu Histórico, e serão avaliadas por uma comissão consultiva, de reconhecida competência.
Mantido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), atualmente o Palácio Cruz e Sousa é ponto de referência no Centro da cidade como espaço de convívio e lazer. Aberto à população diariamente, por ele circulam moradores locais e turistas, crianças, jovens e adultos. Sede do Museu Histórico de Santa Catarina, o edifício possui salas que conservam o acervo do Palácio de Governo no piso superior e salas destinadas a realização de exposições temporárias no andar térreo.
Durante todo o ano de 2008 foram realizadas exposições com artistas locais, nacionais e internacionais. Desde as pinturas de Loro, Juliana Hoffmann, Dirce Körbes, projeto Paint-a-Future, até propostas mais arrojadas como o projeto Espaços Reversíveis, de curadoria de Daniela Labra, e intervenções dos artistas Ana Holck, Rubens Mano (participante da Bienal de São Paulo), e Tatiana Ferraz (premiada no Salão Nacional Victor Meirelles). O projeto "Pretexto" também esteve exposto no museu, e o ano será encerrado com "Espelho Feio", de Fernando Lindote, exposição que será inaugurada no dia 11 de dezembro.
Mais informações:
Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa
Praça XV de Novembro, 227 - Centro
CEP 88.010-400 - Florianópolis-SC
Telefone: (48) 3028-8091 / 3028-8092
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Site: www.mhsc.sc.gov.br
Relação das exposições realizadas em 2008:
- "Pinturas" - Loro. De 07/dez/2007 a 10/fev/2008;
- "Pretexto" - SESC - Curadoria Fernando Lindote - artistas: Adriana Santos, Antonio Vargas, Camila Barbosa, Letícia Cardoso, Loro, Neno Brazil, Patrícia Laus, Renata Patrão, Roberto Freitas, Rodrigo Cunha. De 25 de fevereiro a 23 de março;
- Projeto "Espaços Reversíveis"
Curadoria Daniela Labra - artistas: Ana Holck, Rubens Mano, Tatiana Ferraz. De 10 de abril a 11 de maio;
- Projeto Paint-a-Future - Exposição de pinturas de artistas locais e estrangeiros, integrantes do projeto da holandesa Hetty van der Linden. De 15 de maio a 29 de junho;
- Dirce Körbes: pinturas e Ilca Barcellos: cerâmica. De 03 de julho a 03 de agosto;
- Frei Ricardo Regis: fotos e instalação. De 07 de agosto a 07 de setembro;
- Juliana Hoffmann: Pinturas. De 11 de setembro à 11 de outubro;
- De Saint-Exupéry à Zé Perri. De 30 de outubro à 30 de novembro;
- Fernando Lindote: "Espelho Feio". Abertura dia 11 de dezembro.
12/03/2009 - A partir de hoje, um grande recorte do cenário da arte contemporânea brasileira estará disposto nas salas do Itaú Cultural, na avenida Paulista, em São Paulo. Videoinstalações, performances, pinturas, instalações, fotografia e esculturas apresentam o que há de novo na criação e no pensamento artístico de 45 artistas de 11 regiões brasileiras. Entre tantas boas ideias, duas são de Santa Catarina: Julia Amaral, radicada em Florianópolis, e Tiago Romagnani, também da Ilha.
"Trilhas do Desejo" reúne projetos aprovados no edital de artes 2008 do Projeto Rumos. A curadoria é de Paulo Sérgio Duarte e participam desta seleção 72 obras. Também está programada a itinerância de algumas obras por quatro regiões do País. Ao final, todas as criações serão reunidas novamente no Rio de Janeiro, no Paço Imperial.
Julia Amaral leva para São Paulo, sua terra natal, "Sapo, Aranha, Lacraia, Besouro e Pássaro", esculturas que são contrárias ao que se imagina delas. Enquanto normalmente as formas enaltecem a vida e a beleza, suas criações adicionam um tom trágico ao absorverem o "último suspiro" desses seres. "Eu usei o próprio corpo do animal para fazer as esculturas, na posição que eles estavam quando os encontrei", conta. "Evidencio a dor, o último minutos de vida, um drama", justifica a artista, que solidificou cenas bem caraterísticas de sofrimento, mas com um toque de leveza perceptível ao olhar. Mas suas criações não se referenciam em outros artistas ou na literatura. "Tudo partiu da minha experiência com os animais, tenho muitos animais domésticos", revela. Julia mora há 11 anos em Florianópolis e se formou em artes pela Udesc.
Tiago Romagnani apresenta "A Saudade" e "Cada Mudança é um Esforço de Permanência", instalações em duas etapas que remetem aos ciclos infinitos da natureza, mesmo que estes se situem em um cenário urbano.
No primeiro ciclo, uma estrutura de madeira deixa cair água, sem parar. Na segunda parte do trabalho, vasos de plantas, em posição pouco convencional, e um vídeo retratam um desfecho natural. Conectado às novas tecnologias, Tiago compôs os videocenários e toda a plataforma tecnológica do espetáculo "Pequenas Frestas", do Grupo Cena 11, que já foi aprovado em outra ocasião no Projeto Rumos.
Entre as obras selecionadas, duas estarão em uma casa dos arredores, na rua Tomás Carvalhal. De fora, é apenas uma casa simples, com grades descascadas e aparência desabonadora. Por dentro, um cenário de destruição e ilusão, mas também uma galeria de histórias de pessoas desconhecidas. Em "Rua do Futuro", o pernambucano Kilian Glasner constrói nas paredes um ambiente ilusório, um horizonte preso entre as paredes da casa.
A seguir, a paisagem é destruída a golpes de marreta, para que o observador perceba que tudo aquilo se trata de ilusão. As imagens da construção - e desconstrução - desse ambiente estarão em fotografias na mostra do Itaú Cultural. A outra obra na casa é "Galeria Boliche", do mineiro Tiago de Carvalho. Ele conta a história de muitas visitas e conversas intimistas que teve com moradores do bairro Caladinho, na pequena cidade de Coronel Fabriciano, terra natal do artista.
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SERVIçO |
O QUê: "Trilhas do Desejo". |
QUANDO: de hoje a 10 de maio, de terça a sexta, das 10 às 21 horas. Sábados, domingos e feriados, das 10 às 19 horas. |
ONDE: Itaú Cultural, avenida Paulista, 149, São Paulo. Duas obras estarão na rua Tomás Carvalhal, 273, São Paulo. |
QUANTO: entrada gratuita. |
Fotos: Obras de Tiago Romagnani (acima) e Julia Amaral (abaixo)
MIS comemora uma década de resgate do audiovisual catarinense
22/09/2008 - Começa nesta quarta-feira, dia 24 de setembro, às 19 horas, a programação comemorativa dos dez anos do Museu da Imagem e do Som (MIS), há uma década empenhado na preservação da memória audiovisual catarinense. Promovido pelo governo de Santa Catarina, a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), o evento será realizado na sede do museu, no Centro Integrado de Cultura (CIC). A visitação segue até o dia 30 de novembro de 2008.
Três exposições integrarão o aniversário do MIS: Memória e Mídias, com apresentação do acervo de equipamentos, Memorar, com fotografias de Marcio Henrique Martins, e Constante Efêmero, com fotografias de Danisio Silva. Para fechar a grade de eventos, será lançado o site www.missc.org.br, além do material da instituição.
Na quarta-feira, às 19 horas, também ocorrerá a exibição do DVD "Cristal - Neide Mariarrosa", de Ronaldo dos Anjos e Eduardo Paredes, na Sala Multimídia do MIS/SC. Documentário gravado em dezembro de 1993, no Teatro do CIC, o audiovisual mescla interpretações da cantora, locutora e radioatriz Neide Mariarrosa, desfiando suas canções preferidas, e conversas de bastidores, com o produtor Mauro Júlio Amorim, sobre a carreira de sucesso no Rio de Janeiro e a volta para Florianópolis.
Editado por Ronaldo dos Anjos, responsável também pela captação de imagens junto com o cinegrafista Cezinha, o documentário de 80 minutos conta ainda com a participação do conjunto musical Nosso Choro, comandado por Wagner Segura.
Criado em 24 de setembro de 1998, o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina concentra hoje uma importante parcela da memória audiovisual catarinense. A preservação desse catálogo norteia os objetivos da instituição, que visa também coletar, classificar, catalogar, restaurar e conservar todo material iconográfico e sonoro relacionando a interesses artísticos, históricos, sociológicos e culturais do estado.
O acervo já conta com algumas raridades. As fotografias em chapas de vidro do fotógrafo alemão August Suiter, datadas do início do século XX, e os cine jornais da Produtora Carreirão, filmados entre os anos 50 e 60, compartilham o espaço com 10 mil discos de vinil, 1.000 fitas magnéticas de vídeo, 250 rolos de películas, 320 fitas cassetes, 65 rolos magnéticos de som, projetores cinematográficos, gravadores, filmadoras, rádios, toca discos e uma coleção de livros e revistas sobre audiovisual.
As salas climatizadas do Acervo Películas e do Acervo de Fitas Magnéticas, junto com a Sala Multimídia, constituem duas vertentes fundamentais da atuação do MIS: preservar e exibir. Outros espaços ajudam a complementar o cenário da instituição: a Sala de Exposição Temporária, aGaleria de Exposição e o Hall de Entrada, palcos de exposições produzidas pelo museu ou por terceiros. O MIS abriga ainda um Estúdio para produção audiovisual, anexado à Sala de Ediçãoe Laboratório Fotográfico.
SERVIçO:
O quê: Aniversário de dez anos do MIS.
Quando: 24 de setembro, às 19 horas. Visitação até o dia 30 novembro.
Local: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina - MIS/SC
Centro Integrado de Cultura - CIC
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 Bairro Agronômica
Informações: (48) 3953-2327
Quanto: gratuito
Foto: Márcio H. Martins
A companhia polonesa Mazowsze é um ícone do folclore internacional. Com 4,5 toneladas de bagagem e 96 componentes - entre corpo de baile, coro e orquestra -, o grupo faz uma turnê por seis cidades catarinenses. Num espetáculo inesquecível, apresenta belas canções polacas, danças regionais e mais de 800 trajes coloridos que representam o folclore de vários recantos da Polônia. Seus espetáculos já foram vistos em 50 países e por 16 milhões de espectadores.
A turnê em Santa Catarina começa em Florianópolis, no dia 22 de novembro, e marca a inauguração do Teatro Governador Pedro Ivo Campos, anexo ao Centro Administrativo de Governo (Rodovia SC-401, km 5, nº 4.600). Não haverá venda de ingressos. No dia do espetáculo será instalada uma urna para receber contribuições dos convidados. O montante arrecadado será destinado as obras sociais da Fundação Nova Vida. Da Capital, a companhia segue para Joinville, onde faz, no dia 23 de novembro, uma apresentação alusiva aos dez anos do Centreventos Cau Hansen. Os ingressos custarão R$ 10,00 (R$ 5,00 meia-entrada) e poderão ser retirados na SDR de Joinville. A turnê continua em Criciúma (26/11) - onde haverá a instalação de um centro de cultura polonesa; Pomerode (28/11) - com a inauguração do Teatro Municipal de Pomerode; Jaraguá do Sul (29/11) e Blumenau (30/11). Nessas quatros cidades, os ingressos custarão R$ 20,00 (R$ 10,00 meia-entrada).
O balé nacional da Polônia, Mazowsze, foi fundado em 1948 pela iniciativa do professor Tadeusz Sygientyn´ska, compositor e entusiasta do folclore, e da atriz Mira Zimin´ska- Sygietyn´ska. A companhia tinha como objetivo salvaguardar o folclore polonês e difundi-lo entre novas gerações. Com um trabalho de fôlego e obstinação, que exige uma equipe multidisciplinar, o grupo rompeu as fronteiras do regionalismo, constituindo, segundo a crítica, uma síntese de suas próprias qualidades e valores de uma cultura nacional acumulada durante décadas.
Os integrantes do Mazowsze são bailarinos e cantores profissionais e têm uma formação musical profunda. Seu repertório há muito ultrapassou os limites e canções da Mazovia e da Polônia. A parte musical do Mazowsze e a responsabilidade pela Orquestra Sinfônica cabem a Bogus³aw Krêgielewski e Tadeusz Nieæko. Num repertório eclético a companhia apresenta canções populares, bailes e vestidos de 41 regiões da Polônia, além de composições de Chopin, Moniuszko, Micha³ Kleofas Ogiñski, Józef Elsner. No repertório do coro também estão contempladas canções de Natal, Quaresma e Páscoa, canções da Varsóvia, e de outras 50 nações como a Argentina, Austrália, Bélgica, China, França, Indonésia, Israel, Japão, Lituânia, México, Alemanha, Rússia e Itália.