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Retomando os antigos costumes de celebração do Natal, a Fundação Indaialense de Cultura promoverá, em dezembro, o 12º Encontro Catarinense de Ternos de Reis. O objetivo é reunir grupos de várias partes de Santa Catarina num resgate e valorização da tradição folclórica local e regional. O encontro será realizado no dia 6 de dezembro, às 20 horas, na Fundação Indaialense de Cultura.

O espetáculo vem atraindo um grande público de pessoas interessadas em conhecer ou relembrar a tradição, cuja origem se encontra na história bíblica dos três Reis Magos. Os Ternos de Reis têm mais de 300 anos de história, sofrendo adaptações com o passar do tempo, mas sempre mantendo a origem religiosa da manifestação.

No Brasil, os Ternos de Reis e ou Folia de Reis, podem ser encontrados ainda nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Bahia. Os grupos que quiserem participar do encontro e demais interessados podem entrar em cotanto com a organização do evento no telefone (47) 33331964.

SERVIçO:

O quê: 12º Encontro Catarinense de Ternos de Reis

Quando: 6 de dezembro, às 20 horeas

Onde: Fundação Indaialense de Cultura - Rua Dr. Blumenau, 05 - Centro - Indaial

Quanto: gratuito

Informações: (47) 33331964

21/12/2009 - O Governo do Estado, através da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL) e do Conselho Estadual de Cultura (CEC), está promovendo uma consulta pública do regulamento da próxima edição do Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura. O documento pode ser encontrado no site da FCC (link abaixo), e as sugestões devem ser encaminhadas até 30 de janeiro de 2010 para o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O lançamento oficial da nova edição do edital aconteceu durante a última reunião do CEC, realizada em 18 de dezembro, que contou com a presença da presidente da FCC, Anita Pires, do secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel, do diretor do Sistema Estadual de Incentivo ao Turismo, Cultura e Esporte (Seitec), Gerson ávila Hulbert, e do presidente do CEC, Péricles Prade. Na ocasião, o CEC deliberou que serão destinados R$ 8 milhões ao novo edital, e que o mesmo deverá ser lançado em fevereiro. "Em 2009 tivemos avanços significativos na área cultural, e entre eles está a política de editais", afirma Anita Pires.

Essa será a segunda edição do Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, que tem por objetivo estimular a produção, circulação, pesquisa, formação, preservação e difusão cultural. Na primeira, lançada em 2008, o Governo do Estado destinou R$ 6,8 milhões para os projetos selecionados. Ao todo, foram recebidas 1.428 inscrições para as sete grandes áreas abarcadas no edital. Após análise da documentação, 1.083 projetos foram habilitados a continuar concorrendo aos prêmios. A área com mais inscrições foi a de Música, com 267 inscritos, seguida de Artes Visuais (215), Teatro (165), Letras (164), Patrimônio Cultural (107), Dança (87) e Artes Populares (78). Uma comissão julgadora formada por 21 membros trabalhou na seleção dos 189 projetos vencedores.

Com a consulta pública, o Governo do Estado busca democratizar o processo de elaboração das diretrizes norteadoras de uma política cultural que atenda aos anseios e necessidades da comunidade. Para isso, conclama artistas, produtores, entidades e outros profissionais ligados ao setor cultural para avaliarem a redação final do regulamento da nova edição do Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2010 e, se necessário, sugerirem alterações. As sugestões serão analisadas pela Comissão de Organização e Acompanhamento do Edital.

Acesse:

Regulamento - Edital Elisabete Anderle - 2010 (PDF 165.09 KB)

Mais informações: Leone Silva - Membro da Comissão de Organização e Acompanhamento do Edital - (47) 9973-8315 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Cineclube BRDE exibe clássico europeu Elvira Madigan

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, em mais uma iniciativa de difusão e apoio à cultura, dá início às atividades do Cineclube BRDE, em parceria com o Cineclube de Florianópolis. Na primeira sessão, em 14 de julho, terça-feira, às 19 horas, será exibido o longa-metragem Elvira Madigan, no auditório Luiz Gonzaga Phillippi, no 13º andar do edifício do BRDE em Florianópolis, localizado na Av. Hercílio Luz, 617, Centro. A entrada é gratuita e aberta ao público em geral.

Do premiado cineasta sueco Bo Widerberg, o filme conta a história real, passada no século XIX, de um amor impossível entre um tenente da cavalaria, casado e com filhos, e uma jovem artista de circo. Juntos, fogem sem dinheiro e futuro. Após um breve período de felicidade, a situação se torna desesperadora e eles finalmente veem a morte como única saída.

Rodado em 1967, Elvira Madigan teve êxito em todo o mundo por suas belas fotografia e trilha sonora, que tem como tema principal o concerto para piano nº 21 de Mozart. A obra rendeu, à época, o prêmio de melhor atriz a Pia Degermark, intérprete de Madigan, no Festival de Cinema de Cannes. Bo Widerberg (1930 - 1997) dirigiu outros 22 filmes ao longo de sua carreira.

Cineclube

Formado em 1995, o Cineclube de Florianópolis conta hoje com 20 integrantes e um acervo de mais de três mil filmes. Suas atividades são voltadas para o registro do cinema clássico de todas as épocas e países. "O Cineclube surgiu também nitidamente em resposta a necessidades que o cinema comercial não atendia, em um momento histórico preciso", diz um de seus representantes, Sérgio Goulart.

A parceria com o BRDE visa a reunir, mensalmente, apreciadores de cinema para estudar e debater os filmes exibidos, com finalidade cultural e ética. "Ao realizar atividades sócio-culturais como essa, o BRDE busca dar visibilidade e compartilhar verdadeiras peças de arte, contribuindo para a formação cultural e de opiniões", diz o Diretor Financeiro do banco, Renato Vianna.

Há sete anos a Agência de Florianópolis mantém um Espaço Cultural onde são realizados exposições de arte plásticas e lançamentos literários; todos eventos com entrada gratuita. "O Espaço Cultural se consolidou como um local de apreciação e debate, onde ideias criativas circulam em trânsito livre e estimulam a reflexão; dessa forma, ganham os autores, os curadores e os visitantes", analisa Casildo Maldaner, Diretor de Operações do BRDE.

Serviço:

Filme Elvira Madigan

Romance / Suécia / 1967 / 91 min. / Colorido

Direção: Bo Widerberg
Elenco: Pia Degermark, Thommy Berggren, Lennart Malmer, Cleo Jensen, Yvonne Ingdal e Nina Widerberg

Cineclube BRDEAv. Hercílio Luz, 617, Centro - Florianópolis

Quando: 14 de julho, terça-feira, às 19 horasEntrada gratuita

Com tiragem de dez mil exemplares, o jornal é distribuído para diferentes regiões do Estado e do País. São encaminhados exemplares para bibliotecas públicas, museus, escolas e fundações culturais. O jornal, gratuito, também está disponível em todas as casas vinculadas à FCC e na internet. Basta procurar no link abaixo.

O jornal é um importante espaço para mostrar o que fazem e pensam os representantes dos diversos segmentos culturais de Santa Catarina. Criado na década de 1990 com o objetivo de difundir a cultura do Estado, ô Catarina! voltou a ser impresso em setembro de 2007, depois de quase dois anos fora de circulação.

Sugestões, informações e solicitações de exemplares impressos podem ser encaminhadas para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Acesse:

ô Catarina! nº 70 (PDF 2.49 MB)

O histórico prédio da Casa da Alfândega, localizado em ponto nobre de Florianópolis, vai passar por grandes mudanças. Fechado na última sexta-feira por conta do início das obras de recuperação do local - e que são delicadas uma vez que o prédio é tombado - tem a previsão de reabrir em 15 de dezembro com o nome de Centro da Cultura Popular Catarinense.

Mas o nome é só o começo de uma série de inovações que a Fundação Catarinense de Cultura projetou. Importante ressaltar que o espaço pertence ao Patrimônio da União e foi cedido a FCC sob a condição de que esta promova a cultura do Estado. Não apenas o legado dos açorianos, mas a arte serrana, a valorização da produção artesanal dos imigrantes que colonizaram o Vale do Itajaí, entre as outras regiões.

- Toda esta produção artesanal foi cuidadosamente mapeada ao longo do ano por meio do Projeto Identidades - explica Simone Harger, diretora de Patrimônio Cultural da FCC.

O Centro da Cultura Popular também vai ganhar uma nova cara. Além dos reparos da infra-estrutura as salas serão climatizadas, novos expositores implantados, criação de fluxograma para o visitante seguir. O cartão de crédito e de débito passará a ser aceito como forma de pagamento, atendendo a uma antiga reclamação dos turistas. Haverá uma revisão entre os acordos existentes entre artesãos e a FCC, pois a produção será submetida a uma curadoria com profissionais da Udesc. Mas este trabalho não será excludente.

- Vamos oferecer oficinas para melhorar a produção por meio de uma parceria com a Udesc, e técnicos do Sebrae darão orientações sobre como comercializar o produto - adianta Simone.

A Casa da Alfândega será dividida entres grandes áreas. Uma será galeria com o novo layout que facilita o acesso do visitante às peças em exposição. Os vendedores serão treinados, usarão uniforme e as vendas serão embaladas em sacolas de papel, eliminando as famosas e poluidoras sacolinhas plásticas. A parte central do prédio vai abrigar a Integração do Saber Popular, um espaço étnico, com mostra gastronômica de todas regiões catarinenses, palestras e troca de saberes. A terceira área é para as oficinas de qualificação do artesanato.

Mas, se até agora os planos da FCC contaram com o apoio dos mais de 300 artesãos, da Udesc e Sebrae entre outras importantes instituições, os integrantes da Associação Catarinense dos Artistas Plásticos (Acap) não estão nada satisfeitos com as mudanças. Eles terão que deixar o espaço - uma galeria de arte que comercializa a produção dos associados - pois a União não permite que particulares usem o espaço.

O presidente da Acap, assim como seus integrantes, não aceita a decisão.

- Nós chegamos a propor uma reforma no espaço, tínhamos até patrocinador acertado - diz Moair Nereu Nunes, que recentemente participou de uma audiência pública para expor a situação da entidade que preside e tentar reverter a situação.

- A Acap não sai dali. O governo cedeu aquele espaço para manifestações culturais - assinala.

- Já enviamos a notificação para a desocupação do prédio - informa Simone Harger da FCC.

- Normalmente, o prazo é de 90 dias para que o espaço seja desocupado. Se o governo do Estado não cumprir o que está no acordo de cessão, liberar o espaço e usar como deve, ou seja, para fins públicos, será multado - alerta Isoldi Espíndola, gerente do Patrimônio da União em Santa Catarina.