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Foi realizada na sexta-feira, dia 6 de março de 2009, a cerimônia de assinatura dos contratos e pagamento da primeira parcela dos vencedores do Edital Prêmio Cinemateca Catarinense / Fundação Catarinense de Cultura - 2008. O Governo do Estado fará o pagamento em duas parcelas, sendo a primeira equivalente a 75% do prêmio e a segunda a 25%. O evento foi realizado na Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina - Auditório Antonieta de Barros, no Centro de Florianópolis. Na mesma solenidade será empossada a nova diretoria da Cinemateca Catarinense.

O secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e o governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira participaram da cerimônia. "Santa Catarina tem uma grande demanda de produção audiovisual de qualidade e, por meio do Funcultural, o Governo do Estado tem respondido com investimentos que já chegam a 1,9 milhões somente com o edital de cinema", afirma Knaesel. Além do edital Cinemateca Catarinense, o Fundo de Incentivo à Cultura apóia diversos outros projetos e programas direcionados à produção e divulgação da produção aundiovisual catarinense. A Maratona do Cinema, tel itinerante que leva a produção estadual, nacional e internacional para todas as regiões do Estado, o Festival de Audiovisual do Mercosul (FAM), a Mostra de Cinema Infantil, projeto Cinema na Favela, entre outros que foram aprovados pelo Conselho Estadual de Cultura para receber o incentivo pela Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte que, em 2008, somou R$ 2,6 milhões somente para o setor de audiovisual.

Cinemateca - A nova diretoria da Cinemateca Catarinense é formada por Sofia Mafalda, 28 anos, presidente; Thiago Skárnio, 29, diretor de comunicação; Lina Lavoratti, 29, diretora administrativa; e Carolina Gesser, 22 anos, diretora financeira. Somente Thiago vem da diretoria anterior e Carolina, a mais jovem, é recém formada no curso de cinema de Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A chapa única foi aclamada em assembléia no final do ano passado, e trazia Thiago na presidência, mas ele assumiu compromissos profissionais recentes que o impedem de ocupar o principal cargo da entidade. O remanejamento na diretoria foi aprovado pelos associados.

Ao assumir a função, Sofia mantém a hegemonia feminina na presidência da entidade. é a quarta gestão consecutiva presidida por uma mulher. Ariadne Catanzaro esteve no cargo em 2003/2004, Lícia Brancher em 2005/2006, e Luiza Lins em 2007/2008.

Os principais compromissos da atual diretoria são levar adiante a criação de um cineclube na Casa do Teatro Armação, na Praça 15, no centro de Florianópolis, onde a entidade divide uma sala com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Audiovisual de Santa Catarina (Sintracine). "A idéia é ampliar a rede de pequenas salas de cinema no Centro Histórico de Florianópolis, onde já funcionam os clubes de cinema do Museu Victor Meirelles e da Fundação Cultural Badesc/Aliança Francesa", diz Sofia.

Outro compromisso fundamental é fazer a Cinemateca atravessar definitivamente a ponte e chegar a outras regiões do Estado. Durante as últimas gestões já houve um avanço neste sentido, mas o objetivo é ampliar ainda mais o número de associados, que hoje é de 70, e aumentar também a participação de produtores do interior do Estado no edital de cinema que leva o nome da entidade.

No âmbito municipal, a nova diretoria quer viabilizar junto a prefeitura o projeto Casa do Cinema, que prevê um conjunto de políticas para transformar Florianópolis numa cidade em condições para promover a produção do audiovisual. Com a UFSC e com o Fundo Municipal de Cinema (Funcine) já há uma parceria para capacitação profissional. A partir de junho vão ocorrer cursos gratuitos de som, fotografia, edição, animação e documentário, em nível avançado e profissional, no núcleo de produção digital a UFSC.

Até o final da gestão, em dezembro de 2010, os novos diretores querem concluir o primeiro censo audiovisual de Santa Catarina para saber quem faz cinema no Estado, onde estão produzindo e quais são os filmes realizados. As informações serão disponibilizadas no site www.cinematecacatarinense.org.

SAIBA MAIS:

Edital Prêmio Cinemateca Catarinense / Fundação Catarinense de Cultura - 2008.

Valor total: R$ 1,9 milhão
Valores relativos a primeira parcela:


PROPONENTE
PROJETO
PARCELA
VALOR

Acquafreda Cine Vídeo Ltda.
Amores Raros

675.000,00

Fernando Boppré
Ovonovelo

60.000,00

Gláucia Grigolo
Circo- Teatro Biriba

60.000,00

Ilka Margot Goldschmidt
Celibato no Campo

60.000,00

Igor Pitta Simões
53 cartas

75.000,00

Celso Carlos Castellen Junior
Entre Tulipas e Girassóis

75.000,00

Mônica Rath
Memórias de passagem

75.000,00

Luiz Augusto Couto de Lima
Ein Prosit!A história da cerveja em SC

75.000,00

Regius Brandão Ramos
Mot

75.000,00

Yannet Briggiler
Pandemonium

30.000,00

Osvaldo Ventura Ribeiro Pomar
Seu Gentil do Orocongo e Orocongo

30.000,00

Rodrigo Amboni
Sereia

30.000,00

Fabrício Porto
Making of

30.000,00

Bernardo Florit
As forças estranhas

11.250,00

Valdemir Klant
Hor

11.250,00

Luiza da Luz Lins
As aventuras de Makunaíma para crianças

7.500,00

Eduardo Gonçalves Dias
Sganzwelles

7.500,00



Valor Total: R$ 1.387.500,00

Já foi feito o primeiro repasse dos recursos previstos para o projeto de desenvolvimento da Rede de Pontos de Cultura em Santa Catarina. No dia 8 de julho, o Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, depositou na conta do Estado R$ 2,5 milhões para o apoio a 60 novos Pontos de Cultura. Os editais para seleção dos pontos estão em elaboração, devendo ser lançados ainda neste mês de julho.

Segundo o secretário de Estado Gilmar Knaesel, o programa está alinhado à política de acesso à cultura em todas as regiões catarinenses. "Santa Catarina ganha um reforço importante para a democratização do acesso aos produtos e equipamentos culturais por todo o Estado", disse Knaesel. Segundo o secretário, o Ministério da Cultura sinalizou ainda com a possibilidade de um aumento dos pontos previstos, caso as inscrições para o edital apontem uma demanda maior. Santa Catarina, que já conta com outros 15 pontos, foi o único estado da região Sul habilitado para o programa nacional.

O apoio a Rede de Pontos de Cultura consiste em assessoria técnica, desenvolvimento de atividades de integração, acompanhamento e repasse de recursos que somam R$ 180 mil, pelo período de 36 meses, para cada uma das 60 entidades de caráter cultural ou com histórico de atividades culturais, legalmente constituídas, sem fins lucrativos, que explorem diferentes meios e linguagens artísticas e lúdicas e inclusão digital que contribuam para a ampliação e garantia de acesso aos meios de fruição, produção e formação cultural. O programa prevê um total de recursos de R$ 10,9 milhões.

A seleção dos Pontos de Cultura contemplará cada uma das 36 regiões do estado, de acordo com a política de descentralização do governo catarinense. A comissão de seleção das inscrições feitas para o edital de Rede de Pontos de Cultura será integrada por representantes do Ministério da Cultura, da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

Segundo a presidente da FCC, Anita Pires, a parceria permitirá um investimento descentralizado em cultura, beneficiando iniciativas de diferentes regiões do Estado. "Vamos criar uma rede catarinense de pontos de cultura, garantindo o acesso aos bens culturais, promovendo a diversidade cultural e social, e ainda gerando oportunidades de emprego e renda", afirma.

Os Pontos de Cultura são iniciativas desenvolvidas pela sociedade civil, selecionadas por editais públicos, que ficam responsáveis por articular e impulsionar as ações que já existemnas comunidades em que atuam. Atualmente, estão registrados 705 Pontos de Cultura espalhados pelo país. O Ponto de Cultura não tem um modelo único, nem de instalações físicas, nem de programação ou atividade. Um aspecto comum a todos é a transversalidade da cultura e a gestão compartilhadaentre poder público e a comunidade.

(foto: manifestação cultural em frente ao Ponto de Cultura Museu Nacional do Mar, em São Francisco do Sul)

A partir de março de 2009, Florianópolis será a primeira cidade da região Sul do país a oferecer um doutorado em Teatro. As inscrições para o curso inédito oferecido pela Udesc já estão abertas e podem ser feitas até 24 de outubro.

O doutorado da Udesc selecionará 10 alunos para a turma inicial do curso. O processo que definirá o nome dos primeiros doutorandos em Teatro em Santa Catarina inclui uma prova teórica e entrevista com os aprovados na primeira fase. O pré-requisito, como em todo doutorado, é que o candidato já tenha concluído o mestrado.

As vagas serão distribuídas entre as linhas de pesquisa Linguagens Cênicas, Corpo e Subjetividade e Teatro, Sociedade e Criação Cênica. Segundo o coordenador do curso, Milton de Andrade, a indisciplinariedade será uma das marcas do currículo do doutorado, com destaque para a pesquisa de temas como teatro de animação e a relação entre o teatro e a comunidade.

- O doutorado vai permitir a formação de profissionais com capacidade crítica aguçada, além de propiciar um trânsito de pesquisadores da área. Essa função agregadora traz um diferencial para a cultura da cidade e do Estado - avalia o coordenador.

Integram o corpo docente, ainda, os professores doutores André Carreira, Antonio Carlos Vargas SantAnna, Beatriz Angela Cabral, Edélcio Mostaço, José Ronaldo Faleiro, Márcia Pompeo Nogueira, Milton de Andrade, Valmor Beltrame e Vera Collaço, e os professores visitantes Oscar Conargo Bernal (da Espanha) e Marcelo da Veiga (da Alemanha).

Funcionam no Estado quatro faculdades de Artes Cênicas

Com a abertura do curso aprovada pelo Conselho Técnico Científico da Capes (Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) no final de julho - depois de dois anos de tentativas e um "não" a um dos projetos apresentados - Santa Catarina dá mais um passo para tornar-se referência no ensino e pesquisa do Teatro.

Hoje funcionam no Estado quatro faculdades de Artes Cênicas, oferecidas por universidades particulares - Universidade do Oeste de SC (Unoesc) e Universidade Regional de Blumenau (FURB) - e públicas - Udesc e UFSC, onde o curso foi inaugurado em março desse ano. Outra opção acadêmica na área é o Mestrado em Artes Visuais, também disponibilizado pela Udesc.

Florianópolis será segunda cidade fora do eixo Rio-São Paulo a ter doutorado na área em sua grade de cursos. Atualmente a titulação só pode ser obtida na Unicamp (SP), USP (SP), Unirio (RJ) e UFBA (BA).

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O que dizem os atores

NAZARENO PEREIRA

Ator, formado pela primeira turma de Artes Cênicas da Udesc, em 1990

- Para nós que estamos fazendo teatro em Floripa, esse curso só vem contribuir. A primeira faculdade de Artes Cênicas na cidade, por exemplo, foi um divisor de água. Hoje é até difícil conseguir espaço em um teatro para fazer uma temporada, tamanha é a procura dos grupos. Que façam doutores que fiquem por aqui".

JEFFERSON BITTENCOURT

Diretor da Persona Cia. de Teatro e do projeto Trilogia Lugosi

- Investir em conhecimento é sempre importante, mas acho necessário que isso possa se reverter para a comunidade. Talvez esse seja um bom momento para se repensar a própria faculdade de Artes Cênicas e como sua produção é absorvida por quem está fora da universidade".

CARMEN FOSSARI

Atriz, pesquisadora e diretora de Espetáculos do Departamento Artístico Cultural da UFSC

- Acho super importante. O conhecimento é que faz a realidade mudar. Aprimorar a educação no Brasil é imprescindível".

Inscrições

O formulário de inscrição para processo seletivo do Doutorado em Teatro da Udesc está disponível na página do curso, o www.ceart.udesc.br/ppgt. Os formulários devem ser enviados por correio à secretaria do programa até o dia 24 de outubro ou entregues pessoalmente no local. O endereço é Av. Madre Benvenuta, nº 2007, Bairro Itacorubi, Florianópolis, CEP 88035-001. Os candidatos devem anexar ao material o comprovante do pagamento da taxa de R$ 75, emitida através do site da Secretaria de Estado da Fazenda (www.sef.sc.gov.br). Outras informações pelo telefone (48) 3321-8353

Para acessar o edital, clique aqui

Vai até 13 de março o prazo de inscrições para o Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, promovido pelo Governo do Estado de Santa Catarina. Criado com o objetivo de estimular a produção, circulação, pesquisa, formação, preservação e difusão cultural no Estado, o Edital busca contribuir para o desenvolvimento das Artes Populares, Artes Visuais, Letras, Música, Dança, Patrimônio Cultura e Teatro. Apoiado pela Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e Conselho Estadual de Cultura (CEC), o edital contempla um investimento total de R$ 6,8 milhões. As inscrições, gratuitas, estão abertas desde 26 de outubro.

O edital completo está no link "Downloads", assim como uma lista com as perguntas mais freqüentes e orientações para a prestação de contas. Mais informações podem ser obtidas pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (48) 3953-2347, entre 13h e 19h, de segunda a sexta-feira.

Como lembra a presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Anita Pires, o objetivo geral do edital é apoiar iniciativas culturais e artísticas que se revistam de interesse social, buscando a ampliação das oportunidades de criação, distribuição e fruição dos bens culturais e a construção permanente de uma cidadania que incorpore a memória e a diversidade da sociedade catarinense, bem como amplie o acesso à cultura. Entidades públicas, como fundações municipais de cultura, não podem participar do Edital.

O edital contempla sete grandes áreas: Artes Populares, Artes Visuais, Projetos e Obras, Letras, Música, Patrimônio Cultural e Teatro. A área de Artes Populares é subdividida nos segmentos Folclore, Artesanato e Arte Circense. Artes Visuais contemplará Projetos e Obras, e Bolsas de Execução. No segmento Dança, recursos para Produção e/ou Circulação. Na área de Letras, subdivisão nos segmentos Publicações e Escritor na Escola. Para Música, recursos para gravação de CDs e DVDs. Na área de Patrimônio Cultural, investimento nos segmentos Material e Imaterial, Museus e Acervos. Em Teatro, prêmios para circulação, montagem e pesquisa. Os requisitos e as explicações de cada uma das áreas, bem como suas competências exclusivas, estão no Edital.

Mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (48) 3953-2347

A Academia Catarinense de Letras (ACL) promove, a partir de 11 de setembro, sempre às quintas-feiras, até o dia 2 de outubro, uma Oficina de Conto. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia do evento na sede da ACL, localizada no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.

A oficina funcionará em quatro módulos, sempre com uma palestra, seguida do depoimentos de dois contistas e finalizando com um exercício de composição de conto. Os palestrantes serão Celestino Sachet, Regina Carvalho e Lauro Junkes. Os contistas convidados são Silveira de Souza, João Nicolau Carvalho, Flávio José Cardozo, Jair Francisco Hamms, Júlio de Queiroz, Hoyêdo de Gouvêa Lins, Salim Miguel e Olsen Jr.

O evento tem apoio da Fundação Catarinense de Cultura e do Governo do Estado através do Funcultural.

Mais informações pelo telefone (48) 3333-1733.