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TAC

Tudo começou por volta de 1854, quando um movimento de pessoas ligadas à cultura tomou consciência de que Desterro, a Capital da Província, merecia um teatro amplo e moderno. Este pequeno prólogo serviu para o desdobramento de muitos atos onde contracenaram políticos, acionistas, jornalistas, povo e até o presidente da província. Finalmente, em 29 de julho de 1857, foi lançada a pedra fundamental do novo teatro. Começavam as tramas.

Só em 5 de junho de 1871 é que o Teatro Santa Isabel, homenageando a Princesa Isabel, foi utilizado - mesmo sem estar concluído. E a inauguração oficial deu-se em 7 de setembro de 1875, com a presença calculada de mais de mil pessoas. Um sucesso

As marchas e contramarchas da política influíram sempre no andamento das obras de conservação e melhorias. Além disso, havia muitas reclamações por causa da iluminação, das cadeiras, da fumaça dos cigarros, do calor excessivo na plateia. Tudo era motivo para amplas discussões do povo em geral. Lembrando que o teatro era o local de encontro, diversão e cultura por excelência naqueles tempos.

Por isso, pelo desencontro de opiniões e interesses, o teatro passou por um período de abandono, servindo até como prisão. Mesmo assim, achou-se tempo para uma resolução que, em 2 de julho de 1894, mudou o nome para Teatro Álvaro de Carvalho, numa justa homenagem ao primeiro dramaturgo catarinense. Pouco antes da mudança, em 17 de maio, Desterro passou a chamar-se Florianópolis. Enquanto isso, novas batalhas sucederam-se para tirar o teatro do ostracismo e colocá-lo de novo sob as luzes da ribalta.

Até o cinema, que então engatinhava, tentou roubar a cena e nele se instalou. Por volta de 1899 é que foram aplicados recursos de grande monta para recuperação do que ainda se podia chamar de teatro. Assim, como fênix ressurgindo das cinzas, o Teatro Álvaro de Carvalho entrou no século XX.

Em 1955, mais um grande esforço impôs ao teatro uma radical transformação, não sem antes ser aventada a hipótese das cortinas serem fechadas para sempre, e o prédio demolido. O certo é que pouco restou da antiga estrutura. A reforma acompanhou a evolução da arquitetura e da decoração, procurando-se uma adequação entre a forma e a função. No entanto, o novo século não foi uma personagem exclusivamente boa e, em alguns momentos de deslize, levou ao palco filmes, bailes, conferências, palestras e toda sorte de deturpações do seu fim específico. Difícil foi aproximar novamente o teatro, a dança e a música, que desempenham os principais papeis nos dias de hoje.

Entre construção e estreia, abandonos e temporadas, emoções e lágrimas, o Teatro Álvaro de Carvalho chegou aos dias de hoje. Ocupa, atualmente, lugar de destaque não só como peça arquitetônica, mas como legítimo patrimônio cultural de todos os catarinenses, merecidamente tombado desde 1988, sob guarda da Fundação Catarinense de Cultura. Um local aberto à visitação e às mais talentosas manifestações das nobres artes.

 

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06062013 TAR MHM 0052Inaugurado em 14 de novembro de 1982 e batizado em 1997 como Teatro Ademir Rosa tem o maior palco de Santa Catarina e capacidade para 906 pessoas na plateia. Administrado pela Fundação Catarinense de Cultura, órgão cultural do governo do Estado, ele ocupa uma área total de 1.746,46 metros quadrados.

A abertura oficial do Teatro Ademir Rosa ao público ocorreu no dia 25 de julho de 1983, com a apresentação do espetáculo "O Grande Circo Místico", do Ballet do Teatro Guaíra, de Curitiba. Desde então, tem recebido espetáculos estaduais, nacionais e internacionais. Passou por uma grande reforma e foi reaberto ao público em 2012.

O nome dado ao Teatro é uma homenagem ao ator catarinense Ademir Rosa, que morreu de câncer em 1997. Nascido em Florianópolis, ele formou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e fez pós-graduação/especialização em Teatro-Educação pela Universidade do Estado (UDESC). Foi professor de História na rede estadual de ensino, no Colégio de Aplicação da UFSC e em cursos pré-vestibulares. Também deu aulas de Sociologia Rural na UFSC.

No cinema, Ademir Rosa atuou em cinco curtas-metragens e documentários e, como figurante, no longa Prata Palomares, de André Farias. Também trabalhou em um vídeo e num programa de televisão sobre a vida e a obra dos escritores Salim Miguel e Eglê Malheiros.

 

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MAT 150622escreverAs Oficinas de Arte foram criadas por José Silveira d'Ávila em 1981, na época diretor do Museu de Arte de Santa Catarina, sediado no prédio da Alfândega, Florianópolis. A gravura foi o núcleo inicial, especificamente com pesquisa em litografia, seguida pela xilogravura, o desenho e a tapeçaria.

Em 1983, com a transferência do Museu para o prédio do Centro Integrado de Cultura, as Oficinas de Arte ganharam espaço adequado, porém obtendo ação efetiva somente a partir de 1987 com o ensino contemporâneo das artes plásticas. Abrangendo a teoria e a prática, as Oficinas desenvolveram-se em várias modalidades, tais como: Oficina Base, Oficinas Espécie e Oficinas Breve.

O objetivo fundamental das Oficinas de Arte é a formação do artista por meio da experimentação e da discussão dos processos artísticos, o que continua sendo válido até o momento.

:: Saiba mais sobre as Oficinas de Arte

Escolinha de Artes MHM 0080A Escolinha de Arte de Florianópolis foi criada em agosto de 1963 pela diretora do Departamento de Cultura da Secretaria da Educação e Cultura Profª. Emiliana Maria Simas Cardoso da Silva e pela Profª. Maria Helena Galotti. Iniciou suas atividades junto ao Museu de Arte Moderna de Florianópolis, hoje Museu de Arte de Santa Catarina, que na época situava-se na Casa Santa Catarina.Nesta época sua filosofia seguia os moldes da Escolinha de Arte do Brasil, valorizando a espontaneidade e a liberdade de expressão.

A Escolinha de Arte visa oportunizar e estimular experiências artístico-estéticas nas diversas linguagens, facilitando assim, a imaginação, a socialização, a capacidade crítica e o conhecimento da criança.

Atualmente, a Escolinha de Arte oferece atividades arte-educativas para crianças de 5 a 12 anos, que frequentam o espaço uma vez por semana nos períodos matutino e vespertino. Aos alunos são oportunizadas experiências artísticas e estéticas de forma integrada nas linguagens de Artes Visuais, Teatro e Musicalização, sempre à procura do exercício criativo, do estímulo ao imaginário e à capacidade crítica.

 

Saiba mais sobre a Escolinha de Artes

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Tem a atribuição de formular, elaborar, executar, coordenar e apoiar programas de incentivo ao desenvolvimento cultural na área das artes. Entre os objetivos estão difundir e estimular o estudo e a criação artística por meio de concursos, prêmios, bolsas de estudo, publicações, festivais, encontros, apresentações musicais, cursos, editais e outras manifestações. Além disso, a Diretoria incentiva o estudo, a leitura e a utilização, nas escolas do estado, de livros e textos de escritores catarinenses.

Além disso, o setor supervisiona, coordena e acompanha as demandas e ações de caráter técnico, artístico e cultural dos equipamentos culturais vinculados: Teatro Ademir Rosa (TAR), Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), Escolinha de Artes de Santa Catarina, Oficinas de Artes e Biblioteca de Arte e Cultura.

Uma das principais realizações da Diretora de Difusão Artística é a promoção de oficinas gratuitas nas dependências do Centro Integrado de Cultura. A cada semestre são abertas inscrições para diferentes cursos.