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Devido às fortes chuvas que afetam o Estado de Santa Catarina, a presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Anita Pires, em conjunto com a diretoria da entidade, resolveu adiar os espetáculos da semana de inauguração do Teatro Governador Pedro Ivo, aberto em 21 de novembro. O único show mantido na data inicial foi o de Zeca Baleiro, no domingo (30), pois todos os ingressos já haviam sido vendidos com muita antecedência. O artista inclusive realiza no mesmo dia, às 18 horas, um show beneficente, cujos ingressos - já esgotados - foram trocados por alimentos que serão destinados às vítimas das chuvas.

Os demais espetáculos foram transferidos para as seguintes datas:

- Camerata Florianópolis - 3 de dezembro

- pianista Arthur Moreira Lima - 11 de dezembro

- "Pássaro da Noite", com Luana Piovani - 16 de dezembro

- "Vozes Latinas", de Rute Gebler - 20 de janeiro de 2009

- "O Pupilo quer ser Tutor", do Grupo Teatro Sim... Por que Não ?!? - 21 de janeiro de 2009

Quem já havia adquirido ingressos para as datas desmarcadas pode procurar a bilheteria do Centro Integrado de Cultura (CIC) para recuperar o dinheiro, ou pode guardar os ingressos garantir a entrada quando os espetáculos remarcados começarem a ter ingressos a venda.

O Ministério da Cultura (MinC), representado pela Secretaria de Programas e Projetos Culturais (SPPC), recebe, até 30 de maio, inscrições para o Prêmio de Apoio a Pequenos Eventos Culturais. Serão distribuídos 40 prêmios, divididos em três categorias, que somam um investimento de R$ 750 mil. Para se inscrever, os proponentes devem apresentar evento cultural com orçamento inferior a R$ 50 mil e que se realize entre março e dezembro de 2009.

Na categoria Pontos de Cultura e/ou organizações não-governamentais sem fins lucrativos, dez projetos selecionados receberão o prêmio de R$ 10 mil, cinco de R$ 25 mil e outros cinco de R$ 50 mil cada. A segunda categoria é a dos agrupamentos sociais informais. Nela serão distribuídos dez prêmios de R$ 10 mil e três de R$ 25 mil cada. Na última categoria, destinada a pessoas físicas da área cultural que tenham um termo de parceria firmado com algum Ponto de Cultura, cinco projetos ganharão um prêmio de R$ 10 mil e outros dois, de R$ 25 mil cada.

Celebrar a diversidadeO objetivo do prêmio é incentivar a troca de saberes em seminários e oficinas, a celebração de festividades, mostras de poesia, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, circo, capoeira e música, além da viabilização de shows, feiras e exposições. A iniciativa busca fomentar a celebração da diversidade cultural brasileira como uma ação de política pública que promova, afirme e fortaleça a comunidade, seus saberes e as redes sociais que a compõem.

A comissão avaliadora, composta por especialistas do MinC e da sociedade civil na área cultural, observará, nas propostas, critérios como qualidade da programação cultural, interação entre os Pontos de Cultura e parceiro, característica inovadora do evento, regularidade do evento e parceiros e número do público-alvo.

Saiba mais.

24/11/2008 - O longa-metragem "Olhos Cegos", da diretora Maria Emília Azevedo, foi o vencedor do principal prêmio da edição 2008 do Edital Cinemateca Catarinense / Fundação Catarinense de Cultura. A divulgação dos selecionados foi realizada na manhã desta segunda-feira (24), no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), em Florianópolis. A premiação deste ano alcançou valor recorde, com o Governo do Estado distribuindo R$ 1,9 milhão para 17 projetos selecionados.

"O governo está fazendo o seu papel, que é criar o ambiente necessário para que os artistas produzam, criem, façam cultura", disse a presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Anita Pires, durante a cerimônia, ressaltando a seriedade e transparência que envolveram todo o processo de seleção. Também presente ao evento, a presidente da Cinemateca Catarinense, Luiza Lins, afirmou que o cinema catarinense vive um grande momento, com o edital funcionando normalmente já há dois anos, com todas as parcelas em dia. "Agora cabe a nós fazermos nossa parte, sendo profissionais, fazendo bons filmes, buscando novas linguagens", declarou.

Nesta edição do Edital, o prêmio principal foi para a produção de um longa-metragem, no valor de R$ 900 mil. O vencedor "Olhos Cegos", da Mundo Imaginário Produções Ltda, terá direção de Maria Emília Azevedo, com Zeca Pires na equipe de produção. Segundo o roteirista Marcelo Esteves, o filme será um trabalho intimista sobre a guerra. "Estamos trabalhando no roteiro há anos", afirmou.

Também foram contemplados a produção de três documentários de média-metragem no valor de R$ 80 mil cada (vencedores: "Ovonovelo", de Fernando Boppré, "Circo-Teatro Biriba: 40 Anos de História de Santa Catarina", de Gláucia Grigolo, e "Celibato no Campo", de Ilka Margot Goldschmidt), cinco curtas-metragem no valor de R$ 100 mil cada (vencedores: "53 Cartas", de Igor Pitta Simões, "Entre Tulipas e Girassóis", de Celso Carlos Castellen Jr., "Memórias de Passagem", de Mônica Rath, "Ein Prosit! A História da Cerveja em Santa Catarina", de Luiz Augusto Couto de Lima, e "Mot", de Regius Brandão Ramos), quatro vídeos de curta-metragem no valor de R$ 40 mil cada (vencedores: "Pandemônio", de Yannet Briggiler, "Seu Gentil do Orocongo e o Orocongo", de Osvaldo Ventura Ribeiro Pomar, "Sereia", de Rodrigo Amboni, e "Making Of", de Fabrício Porto, a elaboração de dois roteiros de longa-metragem no valor de R$ 15 mil cada (vencedores: "As Forças Estranhas", de Bernardo Florit, e "Hór", de Valdemir Klamt) e de dois roteiros de curta-metragem no valor de R$ 10 mil cada (vencedores: "As Aventuras de Makunaíma para Crianças", de Luiza da Luz Lins, e "Sganzwelles", de Eduardo Gonçalves Dias).

As inscrições para a edição 2008 do Edital Prêmio Cinemateca Catarinense / Fundação Catarinense de Cultura ficaram abertas de 23 de junho a 22 de agosto. Ao todo, foram inscritos 140 projetos, dos quais 112 estavam habilitados a concorrer. Em 2007, o prêmio registrou 128 projetos inscritos, contra 101 em 2005, 55 em 2002 e 51 em 2001. Todo o processo foi acompanhado pela Comissão de Organização e Acompanhamento do Edital (COA), e o corpo de jurados foi formado por Sergio Santeiro, José Gatti, Frederico Cardoso, Marcelo Laffitte e Bia Werther.

Criado com o objetivo de estimular a produção cinematográfica catarinense, o prêmio já está em sua quinta edição. Em 2001, na primeira edição da premiação, foram distribuídos ao todo R$ 1.100.000,00, dos quais R$ 800 mil foram destinados ao longa-metragem "Seo Chico - Um Retrato", de José Rafael Mamigonian. Em 2002, foram distribuídos R$ 1.530.000,00, dos quais R$ 900 mil foram destinados ao longa "A Antropóloga", de Zeca Pires. Para a edição de 2005, o Governo do Estado destinou R$ 1.488.000,00, e o longa-metragem selecionado para receber R$ 760 mil foi "Doce de Coco", de Penna Filho. E em 2007, o prêmio total foi de R$ 1,6 milhão, dos quais R$ 900 mil foram para o longa-metragem "Querido Pai", de Chico Faganello.

Fotos: Márcio H. Martins / MIS - FCC

OS VENCEDORES:

EDITAL 001/2008 - Longa Metragem

Valor do Prêmio R$ 900.000,00

PROPONENTE / PROJETO

01

Concorrente: Mundo Imaginário Produções LTDA.

Obra: Olhos Cegos

Obs. Projeto premiado

EDITAL 002/2008 - Documentário Média-Metragem

Valor do Prêmio R$ 80.000,00 (cada)

PROPONENTE / PROJETO

01

Concorrente: Fernando Boppré

Obra: Ovonovelo

Obs. Projeto Premiado

02

Concorrente: Gláucia Grigolo

Obra: Circo-Teatro Biriba: 40 Anos de História de Santa Catarina

Obs. Projeto Premiado

03

Concorrente: Ilka Margot Goldschmidt

Obra: Celibato no Campo

Obs. Projeto Premiado

EDITAL 003/2008 - CURTA-METRAGEM

Valor do Prêmio R$ 100.000,00 (cada)

PROPONENTE / PROJETO

01

Concorrente: Igor Pitta Simões

Obra: 53 Cartas

Obs. Projeto Premiado

02

Concorrente: Celso Carlos Castellen Jr.

Obra: Entre Tulipas e Girassóis

Obs. Projeto Premiado

03

Concorrente: Mônica Rath

Obra: Memórias de Passagem

Obs. Projeto Premiado

04

Concorrente: Luiz Augusto Couto de Lima

Obra: Ein Prosit! A História da Cerveja em Santa Catarina

Obs. Projeto Premiado

05

Concorrente: Regius Brandão Ramos

Obra: Mot

Obs. Projeto Premiado

EDITAL 004/2008 - VíDEO

Valor do Prêmio R$ 40.000,00 (cada)

PROPONENTE / PROJETO

01

Concorrente: Yannet Briggiler

Obra: Pandemônio

Obs. Projeto Premiado

02

Concorrente: Osvaldo Ventura Ribeiro Pomar

Obra: Seu Gentil do Orocongo e o Orocongo

Obs. Projeto Premiado

03

Concorrente: Rodrigo Amboni

Obra: Sereia

Obs. Projeto Premiado

04

Concorrente: Fabrício Porto

Obra: Making Of

Obs. Projeto Premiado

EDITAL 005/2008 - PROJETO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO -

LONGA METRAGEM

Valor do Prêmio R$ 15.000,00 (cada)

PROPONENTE / PROJETO

01

Concorrente: Bernardo Florit

Obra: As Forças Estranhas

Obs. Projeto Premiado

02

Concorrente: Valdemir Klamt

Obra: Hór

Obs. Projeto Premiado

EDITAL 006/2008 - PROJETO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

DE ROTEIRO PARA CURTA-METRAGEM

Valor do Prêmio R$ 10.000,00 (cada)

PROPONENTE / PROJETO

01

Concorrente: Luiza da Luz Lins

Obra: As Aventuras de Makunaíma para Crianças

Obs. Projeto Premiado

02

Concorrente: Eduardo Gonçalves Dias

Obra: Sganzwelles

Obs. Projeto Premiado

Jurados do Edital Prêmio Cinemateca Catarinense/ FCC 2008

Sergio Santeiro

Cineasta brasileiro, Formado em Sociologia e Política pela PUC-RJ .é diretor e roteirista de filmes de curta-metragem. Desde 1975 é professor de cinema na Universidade Federal Fluminense, onde chefiou o Departamento de Cinema e Vídeo (1996-99) . Um dos fundadores da Associação Brasileira de Documentaristas, vindo a ser presidente da ABD do Rio de Janeiro (1981-83) e posteriormente da ABD Nacional (1997-99). Foi um dos grandes batalhadores pela implantação da Lei do Curta nas décadas de 1970-80.

José Gatti

Graduação em Jornalismo (1977) e Editoração (1974) pela Universidade de São Paulo; mestrado em Cinema pela Universidade de São Paulo (1981); mestrado em Cinema Studies (1988) e doutorado em Cinema Studies (1995) pela New York University. Atualmente é professor associado na Universidade Federal de São Carlos, onde leciona no curso de Imagem e Som e professor colaborador na Universidade Federal de Santa Catarina. é membro da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, tendo sido um de seus fundadores.

Frederico Cardoso

Formado pela primeira turma de cinema da Universidade Estácio de Sá. Bacharel em Administração de Empresas. Curador da Mostra Rio das Ostras de Cinema e da Sala da Cultura do Cinema. Coordena o "Cinemaneiro" - projeto que engloba oficinas de realização em vídeo digital e exibições de filmes nacionais em comunidades de baixa renda e implantação de núcleo de produção dedicado a jovens em situação de risco. Diretor licenciado de formação e projetos do Conselho Nacional dos Cineclubes Brasileiros (CNC), além de ter sido presidente da ABD&C-RJ - Ass. Brasileira dos Documentaristas e Curtametragistas do Rio de Janeiro. Coordenador institucional da Programadora Brasil / Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura.

Marcelo Laffitte

Diretor de documentários e de curtas-metragens. Produtor e diretor de cinema, TV e vídeo, já exerceu diversas funções em produções nacionais e estrangeiras. Foi presidente nacional da Associação Brasileira de Documentaristas (ABD Nacional) por dois mandatos.

Bia Werther

Atriz e Diretora de Arte. Curadoria e Produção do FLõ festival do livre olhar, edição Barcelona/Espanha. Curadora do projeto itinerante Cinema na Mochila. Curadora e Palestrante da "Mochilagem" Livre Olhar/Cinema 8ito 2007.

O 14º Festival Catarinense de Teatro, realizado em Joinville de 5 a 9 de maio, encerrou sua programação com casa cheia. No sábado, último dia das atividades na cidade, a peça "Tete - a história do cara" teve que ser transferida da praça Nereu Ramos para o Shopping Mueller por causa da chuva. Pessoas que estavam fazendo compras lotaram o saguão do shopping para ver a apresentação dos bonecos gigantes.

à tarde ocorreram as leituras dos espetáculos "A caixa", "SOS uma mulher só" e "Hagënbeck" no Teatro Juarez Machado. Os debates foram calorosos e contaram com a participação dos grupos e dos debatedores convidados Kil Abreu e Antônio do Valle. Em seguida, a organização do festival se reuniu com representantes dos grupos filiados à Fecate.

Para marcar o encerramento do festival, o presidente da Fecate, Leone Silva e o presidente da Fundação Cultural de Joinville (FCJ), Silvestre Ferreira agradeceram a presença dos joinvilenses e do público que veio de outros municípios para prestigiar os espetáculos e parabenizaram os grupos participantes. Antes da peça "O incrível ladrão de calcinhas" (foto), foi exibido um filme com um registro das peças dos 12 grupos selecionados, dos dois convidados e das demais atividades que compuseram o programa do Festival.

O espetáculo do Grupo Trip Teatro de Animação de Rio do Sul ("O incrível ladrão de calcinhas")encerrou as apresentações do Teatro Juarez Machado com a platéia lotada. Contando uma animada história estilo Sherlock Homes e utilizando bonecos, o grupo arrancou gargalhadas do público.

O último espetáculo do festival foi apresentado no Galpão da Ajote. O grupo blumenauense Cia Carona de Teatro surpreendeu a platéia com a peça "Volúpia" que, a exemplo das outras apresentações realizadas no local, contou com lista de espera por ingressos.

A organização do festival calcula que 5 mil pessoas prestigiaram as peças, tanto as apresentadas nos teatros quanto nas ruas de Joinville. As quatro oficinas reuniram, no total, 100 participantes de todo o estado.

Para o presidente da Federação Catarinense de Teatro (Fecate), Leone Silva, o evento foi um marco no teatro em Santa Catarina. "Estive à frente dos dois últimos festivais mas esse foi especial. Se pudesse realizaria o próximo novamente em Joinville. Gostaria de agradecer de novo ao pessoal do teatro, ao público que prestigiou o evento e a Prefeitura de Joinville. Todos foram muito receptivos e pró-ativos na organização. é preciso dizer que o teatro catarinense se sente contemplado nesta cidade." Em sua fala, o presidente da Fundação Cultural de Joinville, Silvestre Ferreira, agradeceu a presença dos debatedores Kil Abreu e Antônio do Valle, que contribuíram nas leituras dos espetáculos, a Prefeitura e a todas as pessoas que entenderam a importância do teatro para a cidade.

Confira outros depoimentos :

"Maravilhosa oportunidade para a cidade conhecer e curtir essa arte tradicional em Joinville. Este é um momento único para o teatro, as escolhas foram surpreendentes." Ilanil Coelho, pró-reitora da Univille.

"Considero este um dos festivais mais organizados desde 1994. O nível das discussões sobre as peças foi muito elevado, o amadurecimento da classe teatral esteve em evidência." Robson Rodrigues, integrante do Grupo Panacéia, de São bento do Sul.

"Bacana essa oportunidade para quem faz teatro e até mesmo para os músicos. As apresentações nas ruas é uma ótima forma de levar o teatro para as pessoas. O festival poderia ser repetido aqui na cidade e contar com mais dias na programação." Jefferson Rodrigues, professor.

"Este evento é super importante, não podemos ficar tanto tempo sem a apresentação dos trabalhos catarinenses. O festival é uma troca entre os grupos, é o momento de discutir sobre o teatro no Estado. Os debates sobre as peças traz riqueza para os atores, diretores, os grupos em si, tanto que poderiam ser maiores." Greice Miotello, Grupo Traço de Florianópolis

"é ótimo para a cidade sediar festivais como esse, eventos desse porte deveriam acontecer mais vezes aqui. Assisti oito espetáculos. Minha sugestão para aprimorar, seria ampliar os espaços físicos, pelo número elevado de espectadores ou acrescentar mais sessões." Emanuel Rodrigues, técnico previdenciário

"Gostei muito do festival. Um bom momento para conhecer a produção estadual e fazer um comparativo com a produção local. Poderia haver mais sessões de cada peça." Rubens da Cunha, poeta e cronista

"O festival foi excelente, assistimos seis espetáculos. A cidade ainda esta carente de atividades culturais como estas. Poderia haver mais eventos desse porte. A organização foi impecável." Nelson Monetzsohn e Luiza Assinger, aposentados, Rio de Janeiro.

"Esta é a primeira vez que vi o festival, achei excelente. Percebo que a cidade tem se fortalecido através das artes além da economia local, o que antes era dissociado." Danielle Antunes, relações públicas, Joinville.

"Parabenizo a organização do festival pela programação, estrutura do evento e pelos grupos selecionados. Vimos trabalhos de grande qualidade serem apresentados nesses palcos, podemos perceber que Santa Catarina tem grupos que querem ser reconhecidos e merecem este espaço. Gostaria muito de participar novamente do festival e promover o teatro em todo país." Kil Abreu, debatedor convidado

"Gostei muito do que vi. Os grupos selecionados demonstraram muito empenho, beleza, emoção e o sentimento que move essa arte. A luta pelo espaço da categoria ainda é muito grande, esse festival vêm mostrar que o movimento cresce cada vez mais. Os grupos catarinenses são ótimos, as peças conseguiram atrair o público, essa troca de experiências só faz melhorar o teatro." Antônio do Valle, debatedor convidado

O flamenco é talvez a maior contribuição que a Espanha já fez à música e à dança. Nele, o violão tem um papel fundamental, junto com o canto e o baile. Na segunda-feira, dia 27 de abril, às 20 horas, o ciclo "Guitarríssimo", fruto de parceria entre o Instituto Cervantes e a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), apresenta uma das mais destacadas estrelas da novíssima geração de violonistas flamencos, Dani de Morón. O espetáculo, com entrada gratuita, será realizado no Teatro álvaro de Carvalho (TAC), no Centro de Florianóplis.

Mesmo nascendo em Sevilha, em 1981, Dani de Morón sempre viveu em Morón de la Frontera, onde estudou com Alfonso Clavijo, aluno destacado do grande maestro de Morón, Diego del Gastor, e de Manolo Morilla. Mais tarde ampliou sua formação na academia de Matilde Coral com Manuel Corrales "El Mimbre" e Curro Fernández. Em 1998 incorporou-se à Companhia de Antonio Canales. Desde então atuou com artistas como Montse Cortés, Joaquin Grilo, Manuela Carrasco, La Tana, Rafael de Utreta, Potito o Javier Latorre.

Compôs a música dos espetáculos "Inmigración" e "Femenino Plural", da Companhia Flamenca ángeles Gabaldón. Em 2007 foi premiado pela crítica como o melhor violonista de acompanhamento no trabalho discográfico "Ropavieja", do cantor Arcángel, e trabalhou na turnê internacional de Concha Buika. Incorporou-se ao espetáculo "Meridiana", do Ballet Flamenco de Javier Barón, e atuou como violonista acompanhante do inigualável Paco de Lucía, em sua turnê "Cositas Buenas".

O concerto de Dani de Morón continua, em Florianópolis, o ciclo "Guitarrísimo", do Instituto Cervantes, iniciado no mês de março de 2009 e dedicado ao violão em todas as suas formas e estilos. O ciclo começou em 1998, no Instituto Cervantes de Munique (Alemanha), e se espalhou por várias das cidades do mundo onde o Instituto está presente. O ciclo apresenta os principais intérpretes e repertórios para violão e instrumentos afins da Espanha e Hispanoamérica, países que tem, como o Brasil, o violão como um instrumento profundamente enraizado nas suas culturas musicais.

Instituto Cervantes - Fundado em 1991, o Instituto Cervantes é uma instituição oficial espanhola dedicada à difusão internacional do espanhol e da cultura nas línguas hispânicas. Atualmente conta com 72 centros espalhados pelos cinco continentes, em mais de 40 países. Mais de 100.000 alunos participam anualmente nos 8000 cursos de espanhol que se celebram nos centros do Instituto Cervantes, cursos de língua para todos os níveis, cursos de aperfeiçoamento e atualização didática e cursos especiais de língua e cultura, espanhol para fins específicos (espanhol para negócios, secretariado, etc.), assim como cursos preparatórios para a realização das provas dos Diplomas de Espanhol como Língua Estrangeira (DELE). Com centros em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Salvador, o Brasil é o país com a maior presença do Instituto Cervantes.

O QUê: Ciclo "Guitarrísimo" com Dani de Morón (guitarra flamenca)

QUANDO: 27 de abril (segunda), 20h

ONDE: Teatro álvaro de Carvalho (TAC), Rua Marechal Guilherme, 26, Centro, Florianópolis, fone: (48) 3028-8070.

QUANTO: Gratuito (sujeito a lotação da sala - retirar ingressos com 1 hora de antecedência)