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MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA
Palácio Cruz e Sousa
 
REGULAMENTO PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS PARA EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS NO MHSC.
 
SALA MARTINHO DE HARO – para obras bidimensionais
SALA QUATRO - obras bidimensionais, tridimensionais e videos
JARDIM – esculturas e intervenções
 
1. PARTICIPAÇÃO
A participação para o calendário de exposições individuais ou coletivas do MHSC é aberta a diferentes temáticas e linguagens.
Poderão participar do processo de seleção artistas e instituições.
 
2. INSCRIÇÕES
Os interessados deverão enviar suas propostas até 29 de janeiro de 2010, em envelope lacrado e identificado para:
MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA - Palácio Cruz e Sousa
Praça XV de Novembro, 227 – Centro
88.010-400 – Florianópolis-SC
Informações: (48) 3028-8091
Deverão obrigatoriamente constar na inscrição:
·        Ficha de inscrição preenchida e assinada (em anexo);
·        Dossiê, no formato A4, contendo projeto da exposição com descrição detalhada, documentação fotográfica (com boa resolução) dos trabalhos que serão expostos e currículo. As imagens devem ser identificadas com título, técnica, dimensões e data. Obras audiovisuais deverão ser encaminhadas em DVD ou CD na integra.
Serão anuladas as inscrições que não atenderem aos termos do presente regulamento.
 
3. SELEÇÃO
A análise das propostas estará à cargo de uma Comissão Especial de Seleção, composta por membros de reconhecida competência e notório conhecimento na área
 
4. RESULTADO DA SELEÇÃO
O resultado da seleção será divulgado no site www.mhsc.sc.gov.br. Os selecionados receberão um comunicado por escrito.
Os artistas não selecionados terão um prazo de 45 dias, após a divulgação da seleção, para a retirada do material no Museu. Após este prazo os projetos serão descartados.
 
5. RESPONSABILIDADES
 
5.1. Compromisso do proponente:
 
5.1.1. Assinar o Termo de Responsbilidade com o MHSC para oficializar a exposição e restituir a 1ª via do termo em 15 (quinze) dias úteis, a partir do recebimento do mesmo, devidamente preenchido e assinado.
5.1.2. encaminhar via correio convencional ou via e-mail, imagens dos trabalhos (mínimo 3) nos formatos BMP ou JPG de boas resoluções, dados biográficos, currículo profissional e textos críticos sobre a exposição.
5.1.2. relacionar e enviar para o Museu Histórico de Santa Catarina, via correio convencional ou e-mail, a relação de obras a serem expostas com as devidas informações: título, data, técnica, dimensões até 30 (trinta) dias anterior à data de abertura da exposição.
5.1.3. fazer chegar ao Museu Histórico de Santa Catarina até 6 (seis) dias úteis antes da abertura da mostra os trabalhos, devidamente identificados, embalados e em condições de serem expostos.
5.1.4. responsabilizar-se por materiais especiais, para a montagem da exposição, não disponíveis no Museu Histórico de Santa Catarina.
5.1.5. qualquer alteração no aspecto físico original do espaço da mostra (pinturas especiais, recortes, furos, adaptações dos painéis, etc.) poderá ser executada pela equipe do Museu Histórico de Santa Catarina, desde que o artista forneça o material necessário para a alteração como para o retorno à forma original.
5.1.6. o material referente às alterações deverá ser entregue antes da modificação a ser efetuada.
5.1.7. deverão ser entregues embalados os trabalhos a serem expostos, de modo que a embalagem possa ser reutilizada na devolução das mesmas.
5.1.8. responsabilizar-se por despesas de frete e seguro, se necessário.
5.1.9. responsabilizar-se pelas despesas decorrentes da confecção de qualquer impresso que fuja aos compromissos da Fundação Catarinense de Cultura, fazendo nele constar as logomarcas institucionais a serem fornecidas pelo MHSC, bem como o endereço do Museu, site e data da realização do evento.
No caso de confecção de catálogos, fazer constar a equipe do Museu Histórico de Santa Catarina.
5.1.10. retirar o material exposto no prazo de cinco dias após o término da exposição.
5.1.11. respeitar as normas de preservação do edifício. Por ser um bem tombado não é permitido qualquer interferência nas paredes, teto ou piso, apenas os painéis podem sofrer alterações, de acordo com o item 5.1.5.
 
5.2. Compromissos da FCC/MHSC
 
A Fundação Catarinense de Cultura, através do Museu Histórico de Santa Catarina, fica responsável pelo seguinte:
5.2.1 – Informar o resultado da seleção e do calendário de exposições através            de comunicado individual via correio e publicado no site do MHSC;
5.2.2 – impressão e postagem de até 1.000 (mil) convites, de acordo com o padrão da instituição;
5.2.3 – divulgação da exposição, mediante press release aos órgãos de imprensa e no site do museu; ( de acordo com o item 5.1.2)
5.2.4 – cessão do espaço necessário à exposição, montagem e desmontagem, iluminação disponível, vigilância, guarda das obras, reembalagem e programação visual, sendo a última com o orçamento sujeito à aprovação da Presidência da Fundação Catarinense de Cultura.
 
6. DISPOSIÇÕES GERAIS
 
3.2 – caso o proponente tenha interesse em realizar um coquetel, este deverá ser avaliado junto a Administração do Museu;
3.2 – Não serão aceitos projetos que utilizem materiais que comprometam e/ou prejudiquem as instalações físicas dos espaços;
               3.3 – A inscrição implica na aceitação deste Regulamento
 
                                                           Florianópolis, novembro de 2009.
 
 MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA –
 
Título do Projeto: ...................................................................................
 
Nome do Proponente: ............................................................................
 
Nome artístico: ......................................................................................
 
CPF/CGC: .............................................................................................
 
Endereço: ..............................................................................................
 
...............................................................................................................
 
Telefones:..............................................................................................
 
E-mail:.....................................................Site:.......................................
 
Disponível para baixar em download nesta página
 
 
Exposição: A História da Música Através dos Instrumentos
Proponente: Aliança Francesa / SC
 
Exposição: Quanto Como um Desenho
Proponente: André Favilla / SP
 
Exposição: Isso não posso contar
Proponente: Luciana Knabben / SC
 
Exposição: Decalcadas
Proponente: Mariana Longo Baliego / SP
 
Exposição: Guarda Roupa Non-eu
Proponente: Patrícia Kaori Wakamatsu / SP
 
Exposição: Olhar Subterrâneo
Proponente: Janor Vasconcelos / SC
 
Exposição: Som e Fúria
Proponente: Renata Pedrosa / SP
 
Exposição: Exilados
Proponente: Michelle Franzoni / SC
 
Exposição: Papel
Proponente: Márcia Regina Pereira de Souza e Grupo Rosa dos Ventos / SC
 
Exposição: Não-Lugares
Proponente: Pámela Reis / ES
 
Exposição: Sem Título
Proponente: Roberta Tassinari / SP
 
 
Comissão Consultiva:
 
Cassia Aresta
Fernando Lindote
Lygia Helena Roussenq Neves
Karla F. da Fonseca
Susana Bianchini
Christiane Maria Castellen
 
Data limite para retirada dos projetos não aprovados: 31 de março de 2010
   

Criado pela Lei Estadual nº 5.476, de 4 de outubro de 1978, o Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) teve sua abertura na Casa da Alfândega, em Florianópolis, realizada em 2 de março de 1979, conforme termo de abertura assinado pelo Secretario da Educação e Cultura, Professor Márcio Cesar Moraes.  

A mudança efetiva da Alfândega para o Palácio Cruz e Sousa ocorreu antes mesmo que a lei que transferia o MHSC para a nova casa fosse sancionada: “No dia 5 de dezembro de 1986 ocorreu a solenidade em que o governador Esperidião Amin sancionou a lei que transferia definitivamente o MHSC e o IHGSC para o Palácio Cruz e Sousa”. (BRUHNS, 2010, p 143.), Na Lei n. 6.900, de 5 de dezembro de 1986, o Palácio passa aos cuidados do MHSC. (SOUSA, 2004, p 74.). 

 

A História

Em meados do século XVIII, época em que foi criada a Capitania da Ilha de Santa Catarina e nomeado seu primeiro governador, o brigadeiro José da Silva Paes, foi também construído junto à praça da Vila de Desterro um prédio de três secões e dois pavimentos para ser a nova "Casa de Governo". Durante mais de um século, o Palácio passou por diversas modificações, até que na mudança republicana uma grande reforma (1894–1898) foi realizada, adquirindo as características arquitetônicas preservadas até o presente.

Dez estátuas alegóricas esculpidas pelo artista italiano Gabriel Silva ornamentam a parte externa do prédio, coroando as platibandas. Entre elas, a padroeira do estado, Santa Catarina; a ninfa evocativa dos mares, Anfitrite; e o deus mitológico Mercúrio, compondo com duas barricas, alegoria alusiva ao comércio e à indústria catarinenses, respectivamente, sendo o último localizado no alto da fachada lateral, à direita. Os ladrilhos da calçada à frente do palácio foram importados e assentados no ano de 1910.

Posteriormente, nas obras de manutenção, foram realizados inúmeros acréscimos e modificações internas, além de repinturas que se acumularam em várias camadas com o passar dos anos. Em 1977 deu-se início a um grande trabalho de restauração do edifício, que passou a denominar-se, em 1979, Palácio Cruz e Sousa, em homenagem ao grande poeta catarinense.

 
Em 1984 o prédio é tombado como patrimônio histórico do Estado e iniciam-se novas obras de restauração, as quais lhe devolvem as características arquitetônicas originais da reforma feita pelo governador Hercílio Luz em 1898. Em 1986, reaberto, passa a sediar o Museu Histórico de Santa Catarina.

A partir de 2005 foram retomados os trabalhos de restauração das pinturas decorativas das paredes internas e dos forros de estuque, tratamento emergencial necessário, que vem sendo realizado por uma equipe de profissionais qualificados, dentro de rigorosos critérios técnicos. Quem visita o Museu pode acompanhar as etapas da restauração. 

 

crédito foto: Rafael Gonzaga -Alquimidia.org

Tombado como patrimônio histórico do Estado em 26 de janeiro de 1984, através do Decreto nº 21.326, o prédio é um importante exemplar da arquitetura eclética do final do século XIX, caracterizado por uma conciliação de estilos anteriores, principalmente o barroco e o neoclássico.

Sobre as platibandas do telhado, existem figuras simbólicas inspiradas na mitologia greco-romana, modeladas com cimento. Na parte frontal do Palácio, estão inseridas as armas do Estado, além de dois nichos que trazem entronizadas imagens de bronze, simbolizando a agricultura e a indústria.            

Internamente, destacam-se as escadarias de mármore de Carrara, as clarabóias de ferro no telhado, os trabalhos de marchetaria nos assoalhos, as pinturas nas paredes, os detalhes de estuque nos tetos – que têm um significado relacionado à antiga utilização das salas – e o vitral com influência art noveau na Sala de Jantar.

Confira  a Galeria de fotos e as plantas baixas dos espaços das Exposições Temporárias disponível para baixar em download nesta página: