A partir desta quarta-feira (4/4), a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, recebe a exposição fotográfica Anjos dos Açores e de Florianópolis, do arquiteto Joel Pacheco. As imagens retratam a beleza e a inocência de anjos em cenários de arquitetura religiosa nas ilhas de Corvo, Santa Maria, Graciosa e Pico (no Arquipélago dos Açores) e na Ilha de Santa Catarina. A mostra fica aberta à visitação gratuita até 29 de abril de 2012, na sala Martinho de Haro.
Em 20 fotografias coloridas, com tamanho 30x45 centímetros, montadas sobre molduras douradas, Joel retrata a religiosidade nas ilhas portuguesas e brasileira. Nos Açores, o território é fortemente marcado pela arquitetura religiosa, que exerceu desde cedo o papel de proteção da população. Florianópolis recebeu também forte influência religiosa portuguesa, com a chegada de cerca de 6 mil colonizadores açorianos e meia centena de madeirenses, entre os anos de 1748 e 1756.
Ao pesquisar sobre a arquitetura nos Açores, o autor se deparou com as feições carismáticas dos anjos nos diversos edifícios religiosos. A beleza dos anjos se mistura a todas as áreas místicas e esotéricas, culturais e religiosas. Esta plasticidade foi o que o autor tentou capturar com as lentes da sua máquina fotográfica, impressionado com as diversas expressões e riqueza de detalhes dessas obras de arte. “As minhas viagens são sempre cheias de surpresas, e eu tentei capturar esses momentos preciosos com devoção e com o olhar ingênuo de uma criança”, relembra Joel.
Sobre o autor
Nascido em Florianópolis, Joel Pacheco é arquiteto, fotógrafo, programador visual e pesquisador de temas como paisagem, etnografia e cultura popular. Em 2004, lançou o livro Florianópolis a 10ª Ilha dos Açores – O Encontro das Origens (atualmente na 3ª edição).
Cinco anos depois, lançou o livro A Canoa baleeira dos Açores e da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis e nas Ilhas do Faial e do Pico nos Açores (Portugal). Participou também como autor e co-autor de projetos e pesquisas vinculadas ao patrimônio cultural em Florianópolis e Açores/Portugal.
Entre seus diversos projetos gráficos, destacam-se Transporte Coletivo em Florianópolis (livro); Florianópolis Memória Urbana (livro); Atlas do Município de Florianópolis (livro); Fortalezas em Santa Catarina (obra em CD-rom); Guia Digital, Caminhos e Trilhas de Florianópolis (livro e CD-rom); Fortes da Cidade; Roteiros do Ambiente; Circuito Cultural de Florianópolis; Construir Cultura (livro).
Realizou ainda várias exposições fotográficas e publicou diversas séries de imagens em livros, revistas, cartões postais e telefônicos no Brasil, Portugal e Canadá.
Serviço
O que: Exposição fotográfica Anjos dos Açores e de Florianópolis
Onde: Sala Martinho de Haro, no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa (Praça XV de novembro, 227 - Centro - Florianópolis)
Abertura: 04/04/2012, às 19h.
Visitação: de 05/04 a 29/04/2012. De terça a sexta-feira, das 10h às 18h. Aos sábados e domingos, das 10h às 16h.
Informações: (48) 3028-8091
Entrada gratuita
Fonte: Assessoria de Imprensa FCC
O Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa abre suas portas quinta-feira 10/02 às 19h para dois eventos: a exposição Guarda Roupa Non-eu, da artista plástica paulista Patrícia Khaori Wakamatsu e a mostra fotográfica Exilados, da catarinense fotógrafa Michele Fronzoni. As mostras poderão ser visitadas até o dia 13 de março.
Patrícia Khaori Wakamatsu propõe na exposição Guarda Roupa Non-eu, o questionamento interior na maioria das obras, mas sempre focando o desejo de mundo e de prazer desinteressado em sua plena totalidade. Busca também a pluralidade de experimentações no imprevisível encontro, de novos saberes e de novos olhares, na descoberta do comum em um lugar intersticial.
Neta de imigrantes japoneses, Patrícia nasceu em São Paulo, mas aos 21 anos foi morar no Japão. Aos 23 anos cursou cursou História de Arte Moderna Espanhola na Universidade de Barcelona. No ano de 1997, ainda em Barcelona, contou com a influência de grandes artistas espanhóis para a descoberta das possibilidades legítimas da criação: a intuição. Formou-se em Arquitetura e Urbanismo na Universidade Braz Cubas.
A exposição abordando o tema Exilados de Michelle Franzoni, apresenta o ensaio fotográfico realizado durante o segundo semestre de 2009, em asilos da Grande Florianópolis. Sua proposta está destinada a chamar a atenção da população e das autoridades do estado de Santa Catarina sobre a temática.
Nascida e criada em Florianópolis, atuou como fisioterapeuta por 10 anos, tendo inclusive lecionado no curso de Bacharelado em Fisioterapia da Universidade do Estado de Santa Catarina. Em 2008, resolveu cursar a disciplina de História da Arte na UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina. Após, entrou no Bacharelado em Artes Visuais na mesma instituição. Atualmente está também, em fase de conclusão do curso de Doutorado no Programa de Pós Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento (UFSC).
Serviço: Exposições “Guarda Roupa Non-eu” e “Exilados”
Local: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa
Abertura: 10/02, às 19h
Aberto ao público:
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A partir de 6 de outubro, o Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), recebe a exposição Marinhas, arqueologia da morte, do fotógrafo português Orlando Azevedo. Na mostra, o público poderá observar imagens de achados e fósseis em transformação que Orlando transporta a seu ateliê há mais de 20 anos para fotografar.
As imagens foram feitas em câmeras de grande formato e com chapas de filme rígido, visando a um resultado técnico e estético de excelência. São conchas, ossos, objetos deteriorados pela ação do mar que viram arte nas mãos do fotógrafo que mora no Brasil desde 1963.
“Sou um ilhéu e sempre tive em minha memória e história o heróico grito de quebrar a pátina do contido. O barulho das ondas numa meteórica cavalaria de explosões e de vulcões em erupção”, explica o fotógrafo. A mostra apresenta cerca de 30 imagens impressas em papel Canson de algodão com longa durabilidade. Toda a curadoria da mostra é realizada por seu autor, que integra às obras poemas de autores de sua preferência filosófica.
A exposição faz parte do 2º Festival de Fotografia Floripa na Foto que ocorrerá de 25 a 30 de outubro no Centro Histórico de Florianópolis.
Sobre o artista
Orlando Azevedo nasceu em 1949 na Ilha Terceira, em Açores, Portugal. É formado em Direito, mas dedica-se profissionalmente à fotografia documental em projetos especiais e à criação autoral em seu estúdio na cidade de Curitiba (PR).
O fotógrafo tem suas obras em acervos de todo o mundo, como o Internacional Center of Photography (Nova York), Centre Georges Pompidou (Museu Francês de Fotografia/Paris), Museu de Arte de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Fototeca de Cuba (Havana), entre outros. Tem oito livros publicados, participa de diversas exposições individuais e coletivas e colabora para inúmeras revistas no Brasil e exterior.
Serviço:
O que: Marinhas, arqueologia da morte (de Orlando Azevedo)
Abertura: 6 de outubro, das 19h às 22h, na sala Martinho de Haro e Sala 4
Quando: de 7 de outubro a 15 de novembro
Visitação: de terça a sexta-feira, das 10h às 18h. Sábados e domingos, das 10h às 16h
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa
Entrada gratuita
Fonte: Assessoria de Imprensa FCC
O fotógrafo português Orlando Azevedo participa de um bate-papo no Museu Histórico de Santa Catarina no dia do início de sua exposição Marinhas, arqueologia da morte, que ficará aberta à visitação até 15 de novembro no Palácio Cruz e Sousa. Conversas no Museu começa às 18h do dia 6 de outubro.
Sobre o artista
Orlando Azevedo nasceu em 1949 na Ilha Terceira, em Açores, Portugal. É formado em Direito, mas dedica-se profissionalmente à fotografia documental em projetos especiais e à criação autoral em seu estúdio na cidade de Curitiba (PR).
O fotógrafo tem suas obras em acervos de todo o mundo, como o Internacional Center of Photography (Nova York), Centre Georges Pompidou (Museu Francês de Fotografia/Paris), Museu de Arte de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Fototeca de Cuba (Havana), entre outros. Tem oito livros publicados, participa de diversas exposições individuais e coletivas e colabora para inúmeras revistas no Brasil e exterior.
Serviço:
O que: Conversas no Museu, com o fotógrafo Orlando Azevedo
Quando: 06/10/2011, às 18h
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa
Entrada gratuita
Fonte: Assessoria de Imprensa FCC
O Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro de Florianópolis, recebe até 17 de agosto a exposição Negros em Desterro. A mostra faz parte da programação do VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros (Copene), que ocorre entre 16 e 20 de julho nos campi da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
A exposição traz quadros de artistas plásticos negros e negras, com a intenção de divulgar a cultura dos afrodescendentes de Florianópolis. Fazem parte da exposição os artistas Décio David, Solange Adão e Valda Costa.
Sobre os artistas
Décio David é artista nato e neto do grande músico, cronista, maestro e poeta catarinense João Rosa Júnior. Iniciou sua carreira artística como bailarino no ano de 1970, na cidade de Blumenau, foi destaque na peça teatral Gota d’agua, de Chico Buarque de Holanda, fez parte do balé do Teatro Castro Alves, em Salvador (BA), por dois anos. Ao voltar para Florianópolis, trouxe na bagagem o estilo afro-jazz e as danças populares brasileiras, lançando em solo catarinense a lambada. Como artista plástico participou de várias exposições coletivas e individuais. Atualmente, Décio David vem buscando, em suas obras, afirmar ainda mais todas as cores da cultura brasileira afro-açoriana, seu universo recorrente, que enfatiza os folguedos folclóricos do boi-de-mamão, dos interiores com vasos, mulatas e negros, o que caracteriza sua linguagem Naif.
Solange Adão é artista plástica, arte-educadora e foi, recentemente, escalada para participar do filme "Mulheres na Indústria", de Zeca Pires. A artista pinta desde criança, mas foi na vida adulta que resolveu investir seu tempo na atividade. Formada em Artes Cênicas pela Udesc, é atriz há 38 anos, tendo participado das peças Gota D'Água, Tartufo de Moliere, Valsa Nº 6, A Mais Forte de Strimkbergue, entre outras.
Valda Costa nasceu no Morro da Coloninha, na região continental de Florianópolis. A jovem artista destacou-se na cena catarinense pintando o morro, os casarios e as figuras humanas, e revelando um olhar próprio sobre o cotidiano da cidade entre os anos 1970 e 1980. Valda chamou a atenção para sua produção retratando, de forma peculiar, mulheres negras, com colos fartos, bocas carnudas e olhos melancólicos. Expôs sua arte pelo Brasil e no exterior, além de conviver com artistas como Max Moura, Vera Sabino, Janga, Loro, Vecchietti, Meyer Filho e Martinho de Haro. Entretanto, o glamour do início da carreira deu lugar ao sofrimento imposto por problemas de saúde. Enfrentando extrema dificuldade financeira – tendo inclusive que trocar quadros por alimentos – Valda morreu pobre, aos 40 anos, em 1993, sem o devido reconhecimento de sua arte.
Serviço:
O quê: Exposição Negros em Desterro
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa (Praça XV de novembro - Centro - Florianópolis).
Visitação: de 17 de julho a 17 de agosto de 2012. De terça a sexta-feira, das 10h às 18h. Aos sábados e domingos, das 10h às 16h.
Informações: (48) 3028-8090
Entrada gratuita
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC