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O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) recebe de 16 de março a 1º de maio de 2022 duas exposições fotográficas: "Rastros", do fotógrafo Zé Ronconi; e "Gentil Memória", de Gentil Reynaldo. Ambas retratam o Sul de Santa Catarina, suas paisagens, memórias e cotidiano. As exposições ficam abertas à visitação gratuita de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.

Rastros

A série de 15 imagens em grande formato retrata os ambientes de convívio (passados no presente) dos descendentes de imigrantes italianos da pequena Nova Veneza, no Sul catarinense, onde reside o fotógrafo Zé Ronconi. As imagens fazem parte de um trabalho fotográfico iniciado em 2019 com o projeto “Cartografias Catarinenses” coordenado pelo Núcleo de Estudos em Fotografia e Arte (NEFA), que em 2021 resultou na edição de um fotolivro. Nas palavras da professora, artista e curadora da exposição Lucila Horn “é na imagem como rastro que Zé Ronconi alude sobre o passado, e reconstitui aparições que há muito vivem na sua memória, buscando uma relação profunda com a cidade, como lugar de afetos. Muito além de um retrato ou uma descrição do lugar e seus aspectos geográficos ou arquitetônicos, nesta exposição somos requisitados a pensar sobre lugares que habitamos e lugares que nos habitam”.

Zé Ronconi, nascido em 1965, reside em Nova Veneza (SC). Arquiteto e Urbanista com especialização em Restauro Arquitetônico é entusiasta da fotografia. A partir de 2010 passa a atuar na área, sendo autodidata, com diversos trabalhos e publicações especialmente desenvolvidos em sua terra natal e no planalto catarinense. Em 2020 participou do projeto “Acompanhamento de projetos em fotografia” oferecido pelo MIS/SC.

Participou como fotógrafo e pesquisador assistente no livro Santuário de Caravaggio 50 anos; na exposição de fotos Nova Veneza Um Olhar/2015; e no festival Floripa na Foto/2017. Expôs no Projeto Varal da Trajano em 2017 e 2018. É cofundador e organizador das exposições fotográficas Varal da Veneza em Nova Veneza. Selecionado no projeto Cartografias Catarinenses 2019 NEFA/Fpolis. Participou no BC Foto Festival 2021, foi selecionado no festival Photothings 2021/SP e um dos 10 artistas participantes da IV Coletiva UNESC de Artistas do Sul/2021. Participou, ainda, de exposições coletivas de fotografia na galeria Helena Fretta e Instituto Juarez Machado. Atualmente, desenvolve pesquisa na área de Registro de Memórias da Imigração no Sul catarinense com atenção ao movimento imigratório que deu origem a Colônia Nuova Venezia/ 1891. Autor do fotolivro Rastros.

Gentil Memória

02 encalhe navio loide paraguai 7012A exposição fotográfica vem à tona proporcionar uma volta no tempo. São fotografias que resgatam o valor histórico e cultural da região Sul de Santa Catarina e  fazem parte do acervo do fotógrafo catarinense Gentil Reynaldo, que realizou uma consistente documentação visual do cotidiano da região de Jaguaruna, durante os anos de 1930 e 1990.

Desfiles, bailes, festas, solenidades políticas e religiosas, retratos, construções como a catedral, a escola e o clube social estão entre os temas abordados na exposição. Além disso, o passeio pictórico contempla os naufrágios e encalhes de embarcações que aconteciam próximo às praias, na região conhecida como Cemitério dos Navios. Os registros são uma amostra da riqueza histórica do acervo que contém mais de 80 mil fotografias, um patrimônio material e imaterial do estado.

O acervo está sob guarda do projeto Gentil Memória, que há três anos realiza a conservação, a digitalização, a catalogação e a difusão dos negativos. Assim, cumpre a nobre função de enriquecer as narrativas sobre o passado, a influência disso no presente e no futuro da comunidade. “Somos um canal entre a população, seu patrimônio e o imaginário coletivo", revela o diretor e produtor do projeto Gentil Memória, Guilherme Reynaldo.

E por ser essa ponte de narrativas pictóricas e histórias, a partir do contato com a exposição fotográfica, novas reflexões e informações surgem, uma vez que a população pode contribuir com as pesquisas, reconhecer as datas, os lugares e as pessoas que estampam os registros fotográficos. Dar nome aos rostos e lugares documentados é fundamental, pois enriquece esse patrimônio cultural catarinense e faz a comunidade se sentir parte do enredo histórico brasileiro.

Serviço:

O quê: Exposições fotográficas "Rastros" (Zé Ronconi) e "Gentil Memória" (Gentil Reynaldo)
Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura
(CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600, Agronômica, Florianópolis.
Visitação: de 16 de março a 1º de maio de 2022, de terça-feira a domingo, das 10 às 21h.
Classificação indicativa livre
Entrada gratuita

Foi prorrogada até 6 de março a visitação à exposição Olhares Catarinenses, que promove um olhar diferenciado sobre o patrimônio cultural e as belezas naturais de Santa Catarina no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), em Florianópolis. A mostra reúne 53 fotos selecionadas pela Federação Catarinense dos Municípios (Fecam). O espaço poderá ser visitado de terça a domingo, das 10h às 21h, com entrada gratuita.

No projeto “Olhares Catarinenses”, o estado foi dividido em oito macrorregiões e todas elas possuem imagens contempladas. A exposição apresenta apenas fotos inéditas e com um diferencial: feitas, em sua maioria, por amadores. O objetivo do projeto, organizado pela Fecam, com o apoio da Santur e da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), é oferecer um novo acervo fotográfico, virtual e físico, para mostrar a diversidade cultural de Santa Catarina. No total, foram inscritas 564 imagens de todo estado.

Além de envolver todas as 21 associações de municípios catarinenses, o material será publicado em um livro que terá as melhores fotos. O responsável pela seleção técnica é o fotógrafo Carlos Antônio Mafalda, que há 53 anos atua como fotojornalista no estado, que enfatizou o desafio de selecionar as fotos para exposição e para o livro. “Foi sensacional e emocionante acompanhar o trabalho destes fotógrafos, com imagens que apresentaram muita qualidade e feitas com amor e coração dos catarinenses", afirmou.

Para visitar o MIS/SC é necessário usar corretamente as máscaras e respeitar o distanciamento entre as pessoas.

Serviço:

O quê: Exposição Olhares Catarinense
Visitação: até 06/03/2022. De terça a domingo, das 10h às 21h
Local: MIS/SC, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis - SC
Classificação indicativa: livre

Entrada gratuita

O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) recebeu a visita do professor Fernando Madedo, presidente da Sociedad por el Patrimonio Audiovisual, organização argentina responsável pela preservação e restauração de obras audiovisuais na América Latina, além de oferecer cursos de especialização na área.

Na ocasião, o professor visitou as reservas técnicas do Museu e conheceu a equipe. Foi recebido pela administradora do MIS/SC, Ana Lígia Becker, e pelo responsável pelo Setor de Conservação e Limpeza, Cândido Detoni Gazzoni. Além de conhecer o acervo das cinco coleções, o professor Fernando Madedo inspecionou alguns dos filmes em suporte película e repassou orientações para melhorar o processo de conservação de alguns dos objetos.

A visitação foi um compromisso especial, com a vinda do professor para o Brasil, e foram seguidos todos os protocolos sanitários pertinentes.  

"A visita fora muito produtiva, no sentido de intercâmbio na área de Preservação Audiovisual entre representantes dos dois países, através de debate e troca de informações sobre a matéria, a importância da memória audiovisual para a sociedade, e o cenário atual na América Latina, seus desafios, proposições e possibilidades em meio aos recursos humanos e financeiros disponíveis. Motivo de felicitações para o Museu, o professor demonstrou entusiasmo por alguns dos raros itens pertencentes ao acervo, e parabenizou pelo trabalho que vem sendo desenvolvido no cuidado e organização do acervo, e dos estudos para digitalizá-lo. Foi uma ocasião de muito prestígio receber um profissional de grande conhecimento e experiências nas instalações do MIS/SC", relatou o técnico Cândido Detoni Gazzoni.

Um olhar diferenciado sobre o patrimônio cultural e as belezas naturais de Santa Catarina é o tema da exposição fotográfica “Olhares Catarinenses”, que abre para visitação no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), em Florianópolis, a partir desta quarta-feira, 19. A mostra reúne 53 fotos selecionadas pela Federação Catarinense dos Municípios (Fecam). O espaço poderá ser visitado de terça a domingo, das 10h às 21h, com entrada gratuita.

No projeto “Olhares Catarinenses”, o estado foi dividido em oito macrorregiões e todas elas possuem imagens contempladas. A exposição apresenta apenas fotos inéditas e com um diferencial: feitas, em sua maioria, por amadores. O objetivo do projeto, organizado pela Fecam, com o apoio da Santur e da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), é oferecer um novo acervo fotográfico, virtual e físico, para mostrar a diversidade cultural de Santa Catarina. No total, foram inscritas 564 imagens de todo estado.

Além de envolver todas as 21 associações de municípios catarinenses, o material será publicado em um livro que terá as melhores fotos. O responsável pela seleção técnica é o fotógrafo Carlos Antônio Mafalda, que há 53 anos atua como fotojornalista no estado, que enfatizou o desafio de selecionar as fotos para exposição e para o livro. “Foi sensacional e emocionante acompanhar o trabalho destes fotógrafos, com imagens que apresentaram muita qualidade e feitas com amor e coração dos catarinenses", afirmou.

A mostra segue em cartaz até 27 de fevereiro de 2022. Para visitar o MIS/SC é necessário usar corretamente as máscaras e respeitar o distanciamento entre as pessoas.

Serviço:

Mostra Olhares Catarinenses

Local: MIS/SC, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis - SC
Horário espaço expositivo: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita

Como parte da programação paralela da exposição do 14º Prêmio New Holland de Fotojornalismo, aberta à visitação no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), ocorre no próximo sábado (27), às 10h, palestra com Sérgio Ranalli. O fotógrafo é um dos vencedores desta edição da premiação, na categoria Profissional. Além disso, na parte da tarde, às 14h, será feita leitura de portfólio de pessoas que usam a fotografia como meio de expressão com Sérgio Ranalli. As ações ocorrerão na Sala de Cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.

Ambas as atividades exigem inscrição. Para a palestra, serão oferecidas 68 vagas, preenchidas por ordem de inscrição neste link: https://forms.gle/VsLJGyP8CJzSqeJu5, sem necessidade de confirmação por e-mail. Para a leitura de portfólio, serão 10 vagas mediante inscrição no link https://forms.gle/mYrs3cisAuKSqHHq9 e seleção, com os escolhidos avisados por e-mail.

Sobre Sérgio Ranalli

Fotógrafo desde 1998, Sérgio Ranalli é formado em Jornalismo e trabalha no jornal Folha de Londrina. Em 2004 assumiu a função de editor de fotografia e, paralelamente, desenvolve projetos autorais de fotografia. Com trabalhos documentais, conquistou o prêmio Porto Seguro Fotografia, hoje chamado de prêmio Brasil, e foi também finalista do Prêmio Conrado Wessel. Com o fotojornalismo, conquistou quatro vezes o primeiro lugar do Prêmio Massey Ferguson de Jornalismo, três vezes o primeiro lugar do Prêmio New Holland de Fotojornalismo e também venceu quatro vezes o Fiep de Jornalismo – categoria fotojornalismo.

Participou de exposições em diversos países da América Latina e na sede da UNESCO em Paris-França. No Brasil, fez quatro exposições individuais; “Áfricas Invisíveis” - no Panteão da Pátria - Praça dos Três Poderes – Brasília, "Retratos do Haiti", em Bertioga - SP (No evento Revela Bertioga), "Fronteira Invisível" em Londrina – Paraná e Cores da Solidão - No Espaço Porto Seguro Fotografia, em São Paulo-SP.

Atualmente, tem se dedicado ao desenvolvimento do projeto "Resilientes" formado por imagens aéreas de árvores isoladas, instigando a discussão sobre a dualidade entre o homem e a natureza.