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A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) recebe nesta terça-feira (28/8) a Caravana Petrobrás Cultural no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, das 14h às 18h. O evento apresentará a política de patrocínios da Petrobrás e as novidades da seleção pública deste ano.

As inscrições seguem abertas e os interessados devem se cadastrar no site www.petrobras.com.br/ppc. São 11 áreas de seleção pública, com verba total de R$ 67 milhões, a maior de todas as edições. A seleção é destinadada à escolha de projetos dentro de duas linhas de atuação do programa: Preservaçãoe Memória; e Produção e Difusão.

A Caravana Petrobras Cultural percorrerá 27 cidades brasileiras de todas as regiões do país, entre os dias 23 de agosto e 5 de outubro, para divulgar a edição 2012 da Seleção Pública Petrobras Cultural. A Caravana é realizada desde 2004, durante o período de inscrições do programa e busca democratizar e ampliar o acesso às informações sobre o processo.

O encontro é destinado a instituições,  produtores e pessoas interessadas em participar da seleção pública do Programa. Ao longo de suas cinco edições, a Caravana já percorreu 75 cidades, atendendo a um público de aproximadamente 10 mil participantes.

Serviço:

O quê: Caravana Petrobrás Cultural em Florianópolis
Quando: 28/08/2012 (terça-feira), das 14h às 18h
Onde: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis/SC.
Inscrições: gratuitas, pelo site www.petrobras.com.br/ppc

Com o objetivo de difundir a música brasileira, especialmente o choro, nas escolas da rede pública de ensino, foi criado o projeto Choro na Escola. A iniciativa possibilita aos estudantes e a comunidade, o entendimento dos ritmos, instrumentos e linguagem da música brasileira e ainda o conhecimento de compositores e obras catarinenses e nacionais deste gênero.

O projeto é desenvolvido pelo grupo de choro Ginga do Mané, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis, por meio do programa Escola Aberta. Com seis anos de história, o grupo, é composto pelos músicos Bernardo Sens (Flauta / Coordenação Geral), Fernanda da Silveira (cavaco), Raphael Galcer (Violão 7 cordas) e Fabrício Gonçalves (Pandeiro). No repertório estão as obras dos grandes músicos nacionais como: Joaquim Callado, Anacleto de Medeiros, Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo e também dos catarinenses Nilo Dutra, Carlos Vieira, Geraldo Vargas e Bernardo Sens.

O nome Ginga do Mané faz alusão ao choro "A Ginga do Mané", do grande mestre Jacob do Bandolim. Também faz referência ao jeito florianopolitano de ser, cujo nativo é carinhosamente chamado de "manezinho".


A primeira apresentação do projeto, acontece neste sábado (28/08), às 14h , na Escola Básica Municipal Gentil Mathias da Silva, no bairro Ingleses, em Florianópolis. A entrada é franca

A importância do choro

O Choro é um gênero musical brasileiríssimo, que arrebata a atenção de qualquer platéia com seus andamentos velozes e vibrantes. Da mesma forma, envolve e cativa a todos com a criação de um ambiente melancólico e sereno, patrocinado por algumas de suas composições mais lentas com seus arranjos sublimes. Não há como ficar indiferente ao choro bem executado.

O projeto possibilita a troca de saberes através de apresentações didáticas envolvendo e cativando os escolares para a apreciação das mais belas composições do gênero Choro.

Sensibilizar a comunidade para a riqueza dos ritmos e músicas catarinenses, difundir a música instrumental e aproximar o brasileiro de sua cultura são os objetivos do projeto Choro na Escola - Educando através da música brasileira.


Serviço
O quê: Apresentação do projeto Choro na Escola
Quando: Sábado (28 de agosto)
Horário: 14h
Local: Escola Gentil Mathias da Silva
Rua Dom José Becker, 986 - Ingleses
Entrada Franca

Fonte: autor caricatura - Jason Lima e Silva

O projeto TAC 7:30, promovido semanalmente pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), terá nesta semana um tributo ao compositor ilhéu Nelson Wagner capitaneado pela Banda Aroeira. O show será nesta terça-feira (28/8), às 19h30min, no Teatro álvaro de Carvalho. Ingressos custam R$ 10 inteira e R$ 5 meia-entrada.

A Aroeira faz uma homenagem ao compositor que mais influenciou a banda com suas composições. Nelson Wagner deixou um grande legado em canções que viajam entre o samba, o choro, o samba enredo, a valsa, entre outros ritmos.

A banda surgiu da ideia de resgatar, valorizar e revigorar o samba e a bossa nova, possibilitando a difusão cultural musical destes segmentos. é composta pelos músicos florianopolitanos Leleco Ramos (vocal), Marcelinho Vieira (bateria), Marco Wagner (violão e arranjos), Jorge Lacerda (baixo), Anelyse Wagner (backing vocal), Janaina Wagner (backing vocal) e Estela Santos (backing vocal).

Sobre o TAC 7:30

Inspirado em um projeto de grande sucesso na década de 1990 (TAC 6:30), o projeto dará a oportunidade de grupos de dança, música e teatro se apresentarem no palco do Teatro álvaro de Carvalho com apoio de infraestrutura disponibilizada pela FCC. Os artistas terão direito a auxílio do corpo técnico do TAC, sonorização e iluminação, registro do evento em áudio, vídeo e fotografia, assessoria
de imprensa, cartazes e folderes para distribuição em seus locais específicos de divulgação, mídia virtual e espontânea. Os artistas ficarão com 90% da bilheteria, os quais poderão promover o evento com distribuição do material promocional e venda antecipada de determinado número de ingressos.

O público, por sua vez, poderá apreciar os talentos locais, semanalmente, com ingressos a preço acessível. "O objetivo é oferecer o espaço e incentivar a difusão do fazer artístico e do acesso à cultura", explicou o presidente da FCC, Joceli de Souza.

Grupos e artistas interessados em participar, ainda podem fazer sua inscrição no site da FCC (www.fcc.sc.gov.br). Poderão se inscrever pessoas físicas e pessoas jurídicas, residentes ou domiciliadas em Santa Catarina, que desenvolvam atividades artístico-culturais no Estado. Mais informações também estão disponíveis no site da FCC.

Serviço:

O quê:
Banda Aroeira no TAC 7:30
Quando: 28/08/2012 (terça-feira), às 19h30min
Onde: Teatro álvaro de Carvalho - Rua Marechal Guilherme, 26 - Centro - Florianópolis/SC
Quanto: R$ 10 inteira; R$ 5 meia-entrada.
Informações: (48) 3028-8070.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O ano de 2011 pode ser considerado produtivo no que diz respeito às ações da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em todo o Estado. De acordo com o levantamento feito pela equipe da Gerência de Projetos, pelo menos 150 municípios de Santa Catarina receberam as atividades programadas pela FCC. "O principal objetivo nesse ano foi, por orientação do governador Raimundo Colombo, o de descentralizar as ações da FCC da região da Grande Florianópolis. Este resultado mostra que nossa meta foi alcançada", comemora o presidente da Fundação, Joceli de Souza.

No total, foram 390 ações levadas para mais perto de catarinenses de todas as regiões do Estado. Entre as atividades realizadas estão oficinas, fóruns, assessorias técnicas, capacitações em gestão cultural, conferências, debates, exposições de livros, orientações técnicas, palestras, entre outras. Para melhor visualizar a descentralização das ações, a equipe da Gerência de Projetos montou um mapa (foto acima) que mostra o alcance das atividades da FCC.

Para 2012, Souza diz que a meta da FCC é ampliar ainda mais o atendimento a todas as cidades catarinenses. "Queremos continuar levando essas atividades para um número ainda maior de pessoas e, até o fim do próximo ano, fazer com que os 293 municípios de Santa catarina tenham recebido, de alguma forma, nossas ações culturais", arremata o presidente da FCC.

Fonte: Assessoria de Imprensa FCC

Um tapume pode esconder ou revelar? Depende do ponto de vista. No prédio da antiga Alfândega, no Centro de Florianópolis, os blocos de madeira têm dupla função. Ao mesmo tempo em que isolam a área que está recebendo reparos, servem de suporte para a exposição Vida Contínua do artista plástico Fábio Mafra de Orleans, o Duke Orleans. A mostra ocupa 20 metros de tapumes que foram revestidos com adesivos repletos de poemas e grafismos.

A ideia surgiu nas andanças de Duke pelo Centro. Ao ver o espaço do prédio onde funciona a sede catarinense do Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan), o artista enxergou uma oportunidade para apresentar seu trabalho para as milhares de pessoas que passam por ali todo o dia.

- As pessoas que caminham nesta região do Centro estão sempre olhando para o chão, por isso entendi que os tapumes seriam um bom espaço para a exposição.

Grafismos e desenhos são estímulo ao questionamento

Duque considera que a mostra é uma provocação para que se valorize mais as pequenas coisas do cotidiano, aquilo que é realmente importante.

- Como, por exemplo, sorrir mais, dar um bom dia - diz o artista, para quem Vida Contínua é mais do que uma mostra, é uma filosofia de vida.

Mas não espere encontrar por lá uma profusão de imagens coloridas. O trabalho dele se sobressai justamente pela objetividade da palavra e do traço. é preto no branco. Poesia com ilustração ou ilustração com poesia? Tanto faz. Quem lê tem a liberdade de escolha.

Os adesivos estampam grafismos e poemas como o da gatinha Tatá, - que recomenda aos visitantes da mostra de rua se aventurarem num pulo, - um guarda-chuva que brinca com a palavra tempo, ou figuras com expressões de alegria ou tristeza.

As reações do público são as mais diversas. Alguns seguem cabisbaixos. Outros ficam curiosos pelos desenhos. Há aqueles que param em frente aos textos e desenhos para refletir sobe o que estão vendo.

-Achei muito bonito. Deveria ter mais exposições assim. Gostei desta pergunta: E tu, o que queres? - comenta a dona de casa Mariangela Oliveira de Mattos, de 49 anos.

A poesia sempre esteve na vida de Duke, que tomou gosto pela palavra depois de ser reprovado em Língua Portuguesa, na 4ª série primária.

- Me senti desafiado e acabei viciado em palavra - diz o artista.

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JACQUELINE IENSEN

Fotos: DC / Herminio Nunes (acima) e Roberto Scola (topo)

Obra dura mais oito meses

A exposição de Duke só foi viabilizada porque o prédio da antiga Alfândega está em obras. Todos os tapumes foram pintados de preto para que fossem instalados quadros com os projetos que são administrados pelo Iphan em Santa Catarina.

Até novembro, o edifício construido em 1876 recebe reparos em sua parte externa. No projeto, coordenado pelo Iphan, estão previstas três etapas de trabalho. A primeira delas é a reforma da cobertura, uma vez que boa parte do prédio está com infiltrações. Um dos pontos mais críticos é a parte central do imóvel, área onde está instalado o Instituto.

A reforma se tornou urgente porque o acúmulo de água nas paredes, resultado dos longos períodos de chuva registrados no últimos meses, começava a comprometer não só a salubridade da edificação mas também a saúde dos funcionários do Iphan e dos artesãos que ocupam a parte térrea, na Casa da Alfândega. Além do telhado, todas as calhas foram revisadas e novos dutos serão implantados.

- Estamos melhorando o sistema de captação e drenagem de água da chuva com a instalação de novos materiais. Não estamos substituindo o que já existe, mas aumentando o número de dutos, sempre respeitando o projeto original - informa Bettina Collaro, arquiteta do Iphan.

Na segunda fase da restauração serão recuperados o revestimento externo, com argamassa de cal, material original da obra. A soleira, peça que forma a parte interior do vão da porta, toda em granito também vaipasar por revitalização.

Na última etapa da reforma do prédio será feita nova pintura. Será isado cal por ser a mesma técnica aplicada deste sua inauguração, no século 19.

O orçamento para a execução do projeto de conservação da Alfândega que pertence à União e está cedido para a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), é de R$ 416 mil, com conclusão de todo o projeto pevista para o final de outubro.

A FCC planeja dar um novo aproveitamento para a ala esquerda, onde funcionava a Associação Catarinense do Artistas Plásticos (Acap), transformando o local num espaço de exposições e de debates, oficinas de leitura, interpretação de obras de arte e de história da arte.

Fonte: Diário Catarinense - 11/03/2010