Podem se inscrever para participar da mostra competitiva produções nacionais de todos os gêneros e formatos, mas com foco no universo infantil, e inéditas em Santa Catarina.
As inscrições estão abertas até o dia 15 de abril. O regulamento e a ficha de inscrição podem ser acessados em www.mostradecinemainfantil.com.br. A escolha do vencedor é realizada por um júri formado por crianças previamente selecionadas pela organização do festival. Elas vão eleger o melhor filme ou vídeo de curta-metragem infantil brasileiro. Além do troféu, o primeiro colocado recebe um prêmio de R$ 1.000,00.
Evento de especial interesse para o público, educadores e produtores que pensam o cinema como diversão e cultura, a mostra de Florianópolis é um dos mais importantes festivais do segmento no Brasil. Além de exibir filmes atuais e antigos, propõe um debate sobre a produção cinematográfica voltada para o público mais jovem.
Nesta edição, ocorre o 6º Encontro Nacional do Cinema Infantil, que vai discutir a importância do cinema na educação, e também a produção cinematográfica para crianças e adolescentes no Brasil e no mundo. O objetivo principal é tornar o mercado do cinema infantil forte e estratégico.
A exibição dos filmes durante a mostra é realizada também como uma ação voltada à inclusão social e construção da cidadania através do cinema. Alunos das escolas da rede pública ganham transporte para assistir aos filmes, exibidos gratuitamente durante a semana, e a preços populares nos fins de semana. Paralelamente, ocorrem oficinas para estudantes e para professores, debates com especialistas em educação e cinema, produtores e realizadores.
Pelo terceiro ano consecutivo será realizada uma parceria com a Programadora Brasil, do Ministério da Cultura. Os filmes encaminhados para o evento serão sugeridos para inclusão no catálogo de títulos infantis. Cabe à Programadora a seleção final. Esta parceria permite a crianças de todo o país o acesso a atual produção brasileira de cinema infantil. A mostra é realizada pela Lume Produções Culturais com o apoio de patrocinadores.
A cada ano os números de filmes e de público são ampliados. Na primeira edição, em 2002, atingiu 2,5 mil pessoas, e em 2009, 26 mil. Para este ano está previsto um público ainda maior.
Na edição de 2008, foi realizado o primeiro Pitching, com a participação de realizadores de todo o Brasil. O projeto escolhido foi Eu e Meu Guarda-Chuva, longa-metragem em desenvolvimento pelo diretor Toni Vanzolini, e pelo produtor Luiz Noronha, da Conspiração Filmes (RJ). Os produtores participaram em 2009 do Fórum de Financiamento do Festival de Malmo, na Suécia. O vencedor do 2º Pitching foi o longa-metragem Tainá 3, que também estará presente no Festival de Malmo em Março deste ano.
Em breve será divulgado as inscrições para o terceiro 3ª Pitching.
CONTATO
Luiza Lins
Diretora da Mostra
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(48) 3235-5996, 9980-6908
Fifo Lima
Assessoria de Imprensa
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(48) 4141-2116, 9146, 0251
O Ministério da Cultura e a Fundação Nacional de Artes (Funarte/MinC) lançaram nessa quinta-feira, 25 de março, edital para a segunda edição do Conexão Artes Visuais 2010. O programa viabilizará, com patrocínio da Petrobras, a realização de festivais, salões de arte, mostras, palestras, seminários, debates, oficinas, mapeamentos, publicações e exposições, entre outras ações de fomento às artes.
Serão contemplados 30 proponentes. Cada um deles receberá R$ 55 mil para colocar seu projeto em prática. As inscrições ficarão abertas até o dia 8 de maio para pessoas físicas ou jurídicas de todo o país. O investimento total do programa é de R$ 1,65 milhão.
O proponente terá plena liberdade de escolha da temática e da linguagem de seu projeto, assim como a localidade em que ele será desenvolvido. Serão contemplados projetos que trabalhem com as mais variadas formas artísticas, como pintura, escultura, fotografia, desenho, objeto, performance, body art, instalação, intervenção urbana, poéticas visuais, cinema de artista, arte digital, grafite, site specific e animação. Também poderão concorrer propostas que envolvam a circulação e o intercâmbio de obras e de profissionais da área. As atividades e os produtos gerados por meio do Conexão Artes Visuais serão oferecidos ao público gratuitamente.
A análise dos projetos inscritos caberá a uma comissão composta por cinco integrantes de notório saber sobre a produção nacional na área das artes visuais; um de cada região do país. Durante o processo seletivo serão avaliadas: a excelência dos projetos, a qualificação dos profissionais envolvidos, a exequibilidade dos prazos propostos, a estratégia de planejamento das ações e a divulgação para o público-alvo.
Fonte: MinC
Um tapume pode esconder ou revelar? Depende do ponto de vista. No prédio da antiga Alfândega, no Centro de Florianópolis, os blocos de madeira têm dupla função. Ao mesmo tempo em que isolam a área que está recebendo reparos, servem de suporte para a exposição Vida Contínua do artista plástico Fábio Mafra de Orleans, o Duke Orleans. A mostra ocupa 20 metros de tapumes que foram revestidos com adesivos repletos de poemas e grafismos.
A ideia surgiu nas andanças de Duke pelo Centro. Ao ver o espaço do prédio onde funciona a sede catarinense do Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan), o artista enxergou uma oportunidade para apresentar seu trabalho para as milhares de pessoas que passam por ali todo o dia.
- As pessoas que caminham nesta região do Centro estão sempre olhando para o chão, por isso entendi que os tapumes seriam um bom espaço para a exposição.
Grafismos e desenhos são estímulo ao questionamento
Duque considera que a mostra é uma provocação para que se valorize mais as pequenas coisas do cotidiano, aquilo que é realmente importante.
- Como, por exemplo, sorrir mais, dar um bom dia - diz o artista, para quem Vida Contínua é mais do que uma mostra, é uma filosofia de vida.
Mas não espere encontrar por lá uma profusão de imagens coloridas. O trabalho dele se sobressai justamente pela objetividade da palavra e do traço. é preto no branco. Poesia com ilustração ou ilustração com poesia? Tanto faz. Quem lê tem a liberdade de escolha.
Os adesivos estampam grafismos e poemas como o da gatinha Tatá, - que recomenda aos visitantes da mostra de rua se aventurarem num pulo, - um guarda-chuva que brinca com a palavra tempo, ou figuras com expressões de alegria ou tristeza.
As reações do público são as mais diversas. Alguns seguem cabisbaixos. Outros ficam curiosos pelos desenhos. Há aqueles que param em frente aos textos e desenhos para refletir sobe o que estão vendo.
-Achei muito bonito. Deveria ter mais exposições assim. Gostei desta pergunta: E tu, o que queres? - comenta a dona de casa Mariangela Oliveira de Mattos, de 49 anos.
A poesia sempre esteve na vida de Duke, que tomou gosto pela palavra depois de ser reprovado em Língua Portuguesa, na 4ª série primária.
- Me senti desafiado e acabei viciado em palavra - diz o artista.
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Fotos: DC / Herminio Nunes (acima) e Roberto Scola (topo)
Obra dura mais oito meses
A exposição de Duke só foi viabilizada porque o prédio da antiga Alfândega está em obras. Todos os tapumes foram pintados de preto para que fossem instalados quadros com os projetos que são administrados pelo Iphan em Santa Catarina.
Até novembro, o edifício construido em 1876 recebe reparos em sua parte externa. No projeto, coordenado pelo Iphan, estão previstas três etapas de trabalho. A primeira delas é a reforma da cobertura, uma vez que boa parte do prédio está com infiltrações. Um dos pontos mais críticos é a parte central do imóvel, área onde está instalado o Instituto.
A reforma se tornou urgente porque o acúmulo de água nas paredes, resultado dos longos períodos de chuva registrados no últimos meses, começava a comprometer não só a salubridade da edificação mas também a saúde dos funcionários do Iphan e dos artesãos que ocupam a parte térrea, na Casa da Alfândega. Além do telhado, todas as calhas foram revisadas e novos dutos serão implantados.
- Estamos melhorando o sistema de captação e drenagem de água da chuva com a instalação de novos materiais. Não estamos substituindo o que já existe, mas aumentando o número de dutos, sempre respeitando o projeto original - informa Bettina Collaro, arquiteta do Iphan.
Na segunda fase da restauração serão recuperados o revestimento externo, com argamassa de cal, material original da obra. A soleira, peça que forma a parte interior do vão da porta, toda em granito também vaipasar por revitalização.
Na última etapa da reforma do prédio será feita nova pintura. Será isado cal por ser a mesma técnica aplicada deste sua inauguração, no século 19.
O orçamento para a execução do projeto de conservação da Alfândega que pertence à União e está cedido para a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), é de R$ 416 mil, com conclusão de todo o projeto pevista para o final de outubro.
A FCC planeja dar um novo aproveitamento para a ala esquerda, onde funcionava a Associação Catarinense do Artistas Plásticos (Acap), transformando o local num espaço de exposições e de debates, oficinas de leitura, interpretação de obras de arte e de história da arte.
Fonte: Diário Catarinense - 11/03/2010
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comemora seus 50 anos de criação e 271 anos do início da construção das fortalezas da Ilha de Santa Catarina promovendo dois grandes eventos para discutir a administração e preservação de fortificações no Brasil e no mundo.
O VI Seminário Regional de Cidades Fortificadas e o Primeiro Encontro Técnico de Gestores de Fortificações reunirão, de 31 de março a 2 de abril, no auditório da Reitoria, em Florianópolis, Sul do Brasil, representantes de fortificações de diversos Estados do Brasil e Uruguai.
Durante o encontro, os gestores dos fortes apresentarão um panorama das ações desenvolvidas nas fortificações sob a sua administração, possibilitando uma salutar troca de experiências no que diz respeito aos seguintes temas: auto-sustentabilidade, parcerias e projetos, captação de recursos, corpo técnico, manutenção e conservação de edifícios e acervos, pesquisa e documentação, divulgação e difusão cultural, educação patrimonial, visitação e turismo, acessibilidade, uso adequado dos espaços, atividades artístico-culturais, entre outros temas pertinentes. O objetivo é mostrar de que forma cada gestor vem atuando nessas áreas, equacionar problemas similares, mas, principalmente, tomar contato com soluções implementadas em cada fortificação e que tiveram resultados positivos. Em resumo, espera-se compartilhar experiências e práticas criativas de gestão, e estabelecer intercâmbios e parcerias que possam contribuir para melhorar e modernizar a preservação das fortificações.
Estarão em Florianópolis gestores do Forte de São Miguel, Fortaleza de Santa Teresa e Fortaleza del Cerro (Uruguai); Fortaleza de São Brás (Ponta Delgada/Açores/Portugal); Forte de Copacabana (Rio de Janeiro/RJ); Forte das Cinco Pontas (Recife/PE); Forte do Presépio (Belém/PA); Forte de São Marcelo (Salvador/BA); Casa do Trem Bélico (Santos/SP); Forte de São João (Bertioga/SP) e Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres da Ilha do Mel (Paranaguá/PR); entre outras fortificações abordadas nas comunicações do Seminário. De Santa Catarina, além das fortificações administradas pela UFSC na Grande Florianópolis (Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antônio de Ratones, São José da Ponta Grossa e Bateria de São Caetano) também estará presente o Forte de Santa Bárbara, que hoje é sede da Fundação Cultural Franklin Cascaes (Prefeitura de Florianópolis).
A programação completa do Encontro e do Seminário encontra-se disponível no website do evento: http://www.fortalezas.ufsc.br/6seminario/programacao.php. Em resumo, o primeiro dia (31/03) e a tarde do segundo dia (01/04) serão destinados às apresentações dos gestores de fortificações. Na manhã do segundo dia (01/04), serão apresentadas as comunicações de outros participantes do Seminário Regional, que não são gestores. No terceiro dia (dia 02/04) está prevista uma visita técnica às Fortalezas de Anhatomirim e Ratones, num passeio de escuna aberto a todos os participantes inscritos no evento. Em paralelo às apresentações no auditório, estarão disponíveis no hall da Reitoria da UFSC: uma mostra fotográfica e uma exibição de vídeos das fortificações participantes do Encontro; exposição de maquetes das fortalezas da UFSC e consultas monitoradas ao Banco de Dados sobre Fortificações no Mundo e também ao CD-ROM Fortalezas Multimídia.
As inscrições para participação no Seminário e Encontro de Gestores são gratuitas e limitadas à capacidade do auditório (Inscrições já encerradas).
informações podem ser obtidas no endereço: http://www.fortalezas.ufsc.br/6seminario/index.php ou pelos telefones (XX 55-48) 3721-5118; 3721 8304 e 9963-6324, ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
As fortalezas em SC- A Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC - é gestora de quatro fortificações na região de Florianópolis: Fortaleza de Santa Cruz, na Ilha de Anhatomirim (no município de Governador Celso Ramos), Fortaleza de Santo Antônio, na ilha de Ratones Grande, Fortaleza de São José da Ponta Grossa e Bateria de São Caetano, ambas junto à Praia do Forte, no norte da Ilha de Santa Catarina.
Em 2010, além dos 50 anos de criação da UFSC, estaremos celebrando outras datas emblemáticas ligadas às fortificações catarinenses, como os 271 anos do início da construção das fortalezas (1739); 31 anos que a UFSC assumiu a tutela da primeira fortaleza, Santa Cruz de Anhatomirim (1979); 26 anos da abertura da Fortaleza de Anhatomirim à visitação pública (1984); 21 anos do início do Projeto Fortalezas da UFSC (1989), que em parceria com o IPHAN e com o apoio da Fundação Banco do Brasil concluiu a restauração de Anhatomirim, e realizou a restauração completa das fortalezas de Ratones (1990) e Ponta Grossa (1991), que passaram também a ser administradas pela Universidade Federal; 101 anos do início da construção do último forte erguido na Ilha de Santa Catarina (1909), o Forte Marechal Moura de Naufragados, atualmente em processo de tombamento; 15 anos da criação do Projeto Fortalezas Multimídia (1995), um projeto da UFSC que em todos esses anos vem continuamente trabalhando com o objetivo de promover o estudo, a preservação, a divulgação e a valorização das fortificações históricas no Brasil e no mundo.
Para conhecer mais sobre essas fortificações mantidas pela UFSC, acesse na Internet o endereço: www.fortalezas.ufsc.br
Para conhecer sobre essas fortalezas e todas as demais fortificações da Ilha de Santa Catarina acesse na Internet o endereço: www.fortalezasmultimidia.com.br/santa_catarina
O grupo catarinense Ginga do Mané foi o representante catarinense na II Mostra Nacional de Desenvolvimento Regional, que terminou no domingo, dia 14 de março, no Centro de Convenções, em Florianópolis.
O evento é organizado pelo Ministério da Integração, que selecionou a capital catarinense para sediar o evento este ano. Consiste em oportunidade para a interação entre agentes sociais, empresariais e governamentais, contribuindo para o fortalecimento dos laços de colaboração e a criação de redes para o desenvolvimento regional. Para tanto, o evento foi planejado segundo quatro eixos temáticos: governança democrática, inclusão produtiva, meio ambiente e vida sustentável, interação latinoamericana e Brasil-Europa.
Em 2009, a Mostra Nacional de Desenvolvimento Regional aconteceu em Salvador (BA) e superou todas as expectativas, tanto com relação aos participantes do Congresso Internacional e aos expositores na Feira de Produtos como em relação ao volume de negócios gerados durante a sua realização.
O grupo Ginga do Mané desenvolve trabalho de prática e pesquisa do repertório brasileiro e catarinense de choro e atua ativamente no cenário da música popular do estado desde 2003. Formado pelos músicos Bernardo Sens (flauta), que é funcionário da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Fernanda da Silveira (cavaco), Fabrício Gonçalves (pandeiro) e Raphael Galcer (violão de sete cordas), busca mesclar o carisma da juventude com a expressão e virtuosidade através de sua música , características que fazem do choro um gênero especialmente valorizado no mundo.
Com apresentações aplaudidas em grandes eventos como Dia Nacional do Choro, e Festival Audiovisual do Mercosul, o Ginga do Mané destaca-se por sua musicalidade e seriedade - qualidades que foram reconhecidas em 2009 pela Fundação Franklin Cascaes através do Prêmio Revelação da Música Popular Brasileira.