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Uma exposição coletiva na Galeria de Arte Pedro Paulo Vecchietti, no Centro, reúne pela primeira vez sete artistas catarinenses que se destacam pela reprodução de cenas do cotidiano da cidade e manifestações da cultura regional, sob o olhar ingênuo da arte Naïf. A abertura da mostra acontece às 19h, com apresentação do grupo de sopro da Escola Livre de Música ?Compasso Aberto?.

O evento é organizado pela Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC), dentro das comemorações dos 284 anos do município.

Além de valorizar um estilo de arte que sintetiza o modo de vida simples dos catarinenses e a riqueza da cultura local, a exposição marca o início de uma ação educativa da FCFFC junto às escolas de Florianópolis para ampliar o acesso à galeria municipal e aumentar o contato dos estudantes com a arte. Até 30 de abril o público poderá conferir no local 21 obras de artistas plásticos como Maria Celeste, Tercília dos Santos, José Pedro Heil, Teresa Cristina Heil, Ana Beatriz Cerisara, Tolentino Sant?Anna Neto e Neri de Andrade.

Com a abertura da exposição de Arte Naïf, a galeria passa a funcionar com monitoria para visitas previamente agendadas por instituições de ensino. Além disso, o serviço também será oferecido no horário noturno para atender os cursos de educação de jovens e adultos. O agendamento poderá ser feito de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h, pelo telefone (48) 3324-1415.

Arte ingênua

Considerada umaarte ingênua ou primitiva, o Naïf tem como características a espontaneidade,criatividade e autenticidade do fazer artístico semconhecimento acadêmico,transcendendo ao que se convencionou chamar de arte popular. Instintivo,colorido e de fácil compreensão, o estilo é adotado geralmente por artistasautodidatas que rejeitam ligação com alguma escola ou tendência, ou que nãotiveram acesso à formação sistemática. Os adeptos do Naïf são vistos como?poetas anarquistas do pincel?, sendo comum encontrar entre eles profissionaisde várias áreas: sapateiros, carteiros, donas-de-casa, costureiras, médicos,engenheiros, entre outros trabalhadores que apreciam a pintura sem compromissos,livre de regras.

O termo surgiu no século XIX com o alfandegário e pintor francês Henri Rosseau, durante exposição no Salão dos Independentes, em Paris. A partir daí, passou a ser utilizado para designar pintores que não cursaram Escolas de Belas Artes ou não se filiaram a algum movimento consagrado na história da arte, como o impressionismo, cubismo, surrealismo ou expressionismo. Além da França, Haiti, Itália e a ex-Iugoslávia, o Brasil é considerado um dos países que se destacam neste tipo de arte, divulgando grandes nomes como Heitor dos Prazeres, Cardosinho e José Antono da Silva, entre outros.

Serviço:

O Quê: Exposição Coletiva de Arte Naïf em Florianópolis

Quando: Quarta-feira (31/03) ? 19h

Abertura com Grupo de Sopro / Compasso Aberto

Onde: Galeria Pedro Paulo Vecchietti

Praça 15 de Novembro, nº 180, esquina com Rua Tiradentes - Centro

Telefone: (48) 3228-6821

Visitação: Até 30 de abril de segunda a sexta-feira das 10h às 18h

à noite (só para escolas) ? com agendamento prévio

Quanto: Gratuito

Sobre os artistas:

Maria Celeste

Com 91 anos de idade, é uma das artistas plásticas mais antigas da Ilha. Suas primeiras obras caracterizadas por rendas, crivos, frivolités (tipo de renda) e bordados foram feitas aos 64 anos de idade. Valorizando a beleza litorânea da Ilha e a atividade dos nativos, facilmente identificados através de faixas horizontais, os trabalhos da artista destacam planos com terra, montanha, lagos e mar, dando, muitas vezes a impressão de profundidade.

Maria Celeste possui uma carreira marcada por exposições coletivas e individuais no Brasil e exterior, tendo duas de suas obras no Museu Internacional de Arte Naïf (MIAM). Recebeu vários prêmios entre eles, 1º lugar na exposição do Banco Real, de São Paulo, e no evento Mulheres com Arte, promovido pela Fundação Franklin Cascaes. Suas obras estão em exposição permanente do Museu Rendas e Tramóias em Santo Antônio de Lisboa, e registradas no livro Fábulas de Linha e Agulha ? arte de Maria Celeste.

Tercília dos Santos

Através da pintura em acrílico sobre tela, a artista registra cenas da infância vivida no campo, representadas por imagens de animais, paisagens e crianças. Os quadros em cores fortes e marcantes mostram o colorido rural de Santa Catarina. Tercília dos Santos é apontada pela crítica como grande revelação da pintura naïf no estado, realizando a primeira exposição aos 37 anos.

Viajou por diversas cidades proferindo palestras sobre sua vida, arte e sobre o naïf, além de realizar oficinas. Recebeu também prêmio na Bienal Internacional de Arte Naïf de Piracicaba (SP) e menção Honrosa no 1º Salão Santos Dumont, de Florianópolis (SC).

José Pedro Heil

Brilho e colorido marcam as obras de José Pedro Heil, que estreou em 1969 na mostra coletiva do Grupo NOSS?ARTE, realizada no Museu de Arte Moderna de Florianópolis (MAMF), o atual MASC. Com 41 anos de carreira, o estilo naïf e os temas retratados no acrílico sobre telas representam sua visão poética do dia e da noite, valorizando figuras folclóricas, especialmente, o boi de mamão e manifestações religiosas da Ilha.

Teresa Cristina Heil:

Primitiva sem ser primária. é como se define a artista que recorre a seus instintos para construir as representações daquilo que vê. Figuras, animais e formas estilizadas em cores fortes, raras vezes suaves e delicadas dão um toque quase surreal aos quadros. Em quase quatro décadas de produção artística, Tereza Heil realizou várias exposições no Brasil e exterior, entre elas, na França, sob a curadoria da galeria, crítica de arte e colecionadora Ceres Franco.

Ana Beatriz Cerisara

Anabea, como é mais conhecida, iniciou seus trabalhos artísticos em 2002, registrando em bordados cenas do cotidiano, através de criações que privilegiam pequenos encantos do universo feminino e das memórias de infância. O bucólico e o singelo unem-se em casas, pássaros, coqueiros e igrejinhas que retratam a Ilha da Magia. Em 2004, a obra ?Bordando o Mundo? foi aceita na Bienal Naïfs do Brasil, realizada em Piracicaba (SP). Desde então, a artista tem participado de exposições variadas e da ?Roda de Bordados?, grupo de mulheres que tecem e bordam a vida semanalmente no Campeche.

Tolentino Sant´anna Neto

Na primeira exposição, em 1990, Tolentino Neto foi apontado pelos críticos de arte como revelação do Naïf de Santa Catarina. Sua temática é registrar o cotidiano ilhéu nas imagens de festas, folclore e de fé. Em seus quadros prevalecem cores vibrantes e ricas formas, como se fosse um sonho. Costuma retratar o boi-de-mamão como uma brincadeira rica e diversificada, valorizando personagens como a maricota, o cavalinho e o urubu.

Neri Agenor De Andrade

Neri Andrade, como é mais conhecido, retrata as tradições da Ilha. Espaços vazios, onde as figuras respiram dentro das composições conseguem um efeito quase mágico em seus quadros. A inspiração vem do cenário rural e litoral, atmosferas líricas, com predomínio das cenas de pescaria que fazem parte de sua história. O até então pescador foi descoberto pelo artista plástico Rodrigo de Haro durante um passeio em Santo Antônio de Lisboa. Incentivado, profissionalizou-se e hoje tem no currículo participações importantes em exposições coletivas e individuais no Brasil e exterior.

Fonte: Ass. de Comunicação Fundação Franklin Cascaes

O espetáculo "Nada na manga, tudo na rua" - A Mágica no Processo Educativo", de Criciúma, será lançado dia 06 de abril na prefeitura municipal, sendo que a segunda apresentação acontece 14h no Teatro Municipal Elias Angeloni.

O projeto é uma parceria da Fundação Cultural de Criciúma com a Associação dos Mágicos de Santa Catarina e Sistema Municipal de Educação, e tem como objetivo proporcionar ao público o acesso a arte da mágica e como auxilia na criatividade e capacidade intelectual das pessoas.

Até junho, serão organizados dois dias de apresentações por mês, no Teatro Municipal Elias Angeloni. Escolas das redes municipais, estaduais e particulares poderão vir na FCC agendar horários para prestigiar os espetáculos.

No lançamento do projeto os mágicos que farão o espetáculo são Rafael Gòmez Pérez-Cubamagic, Franco du Vale e Eimar Rusi Filho.

Mais informações na Fundação Cultural de Criciúma (48) 3445 8840

Abre no dia 20 de março, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, a mostra de arquitetura Casa Cor. O evento ocupará mais de três mil metros da ala norte do espaço, que possui uma área total de 9.993 m2 e está fechado para obras de reforma e revitalização desde maio de 2009.

A realização da mostra trará uma série de benefícios ao local. Na parte de reestruturação do prédio serão feitas, a pedido da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), ampliações dos salões internos, facilitando as divisões posteriores dos ambientes, abertura do espaço onde funcionará a sala de exposições Lindolf Bell e outros trabalhos de obra civil delimitados em uma área de contrapartida. Outro ponto positivo é a pintura da fachada do prédio, que será feita conforme o projeto original, com tons de concreto e palha. Além disso, foram realizados reparos na cobertura. Isso corresponde a um investimento no imóvel superior a 120 mil reais.

Para aproximar o evento do segmento cultural, o tema da mostra em Santa Catarina será Cores e Formas da Cultura Catarinense. Dos 59 ambientes, treze estão valorizando e prestando homenagem à cultura e aos artistas do estado. Para valorizar os artistas foi criada uma curadoria com profissionais da área que escolheram os homenageados. Arquitetos, designers e paisagistas participantes trabalham individualmente as homenagens em seus ambientes, sendo que alguns deles, em iniciativa conjunta com a organização do evento e a Fundação Catarinense de Cultura, também deixarão benefícios ao local.

A galeria de arte, que se transformará em Sala Exposições Lindolf Bell, com mais de 330 m², é uma das obras que ficará com a comunidade após o evento. As persianas, instalações elétricas, iluminação, piso cerâmico e pintura foram viabilizados pela Casa Cor, AsBEA-SC, Portobello, Suvinil e outros parceiros. Além disso, serão deixados no local parte do Jardim de Inverno, o gesso e piso de madeira da Biblioteca, os dois lavabos completos da área de uso coletivo e o piso e cobertura do Recanto dos Açores. Isso corresponde a mais de 250 mil reais em material e mão-de-obra que ficará no prédio.

Em parceria com o SEBRAE, a mostra também incentivará o uso do artesanato na decoração, levando essa expressão cultural para dentro da concepção arquitetônica dos espaços. Uma iniciativa que aproxima mais uma vez a cultura ao segmento da decoração e da construção.

A expectativa de visitantes é de mais de 20 mil pessoas.

Foto: Márcio H. Martins / FCC

Fonte: Assessoria de Imprensa / CasaCor

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) realiza até quarta-feira, dia 17 de março, a seleção dos projetos vencedores do Concurso Público de Anteprojeto de Readequação e Arquitetura de Interiores para a Biblioteca Pública de Santa Catarina. O edital foi lançado em 20 de novembro de 2009, e recebeu 37 inscrições de diferentes estados brasileiros.

Promovido pelo Governo do Estado e organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil - Santa Catarina (IAB-SC), o concurso prevê premiação em dinheiro para os três primeiros colocados. O primeiro receberá R$ 30 mil, o segundo R$ 15 mil e o terceiro R$ 5 mil. As inscrições ficaram abertas até 18 de dezembro, a entrega das propostas foi feita até 26 de fevereiro, e a divulgação do resultado deve acotecer em 26 de março de 2010.

Após a divulgação, o Governo do Estado assinará contrato com o primeiro classificado, que realizará os projetos executivos complementares. Posteriormente, será aberta licitação para seleção da empresa que executará a reforma. Puderam participar do edital pessoas físicas individualmente, equipes formadas por pessoas físicas e pessoas jurídicas, as quais deviam ter atribuição em projeto de arquitetura e arquitetura de interiores, além das habilitações exigidas para o desenvolvimento dos projetos executivos. Os inscritos deveriam residir ou ter sua sede no território nacional.

Os anteprojetos deveriam refletir as condições e exigências estabelecidas no Termo de Referência, tendo os participantes total liberdade para propor o partido arquitetônico e de arquitetura de interiores, desde que respeitassem as Normas Técnicas e possibilitassem as legalizações necessárias para a sua efetiva readequação. Deveriam ser contempladas todas as instalações da Biblioteca Pública de Santa Catarina.

O custo para o empreendimento está estimado em R$ 2.000,00 (dois mil reais) por metro quadrado, sendo que o valor total não poderá ultrapassar R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais). Neste valor estão inclusos todos os equipamentos e tratamentos fixos à edificação bem como o mobiliário e sistema de climatização; exceto equipamentos específicos da biblioteca. O regulamento, ficha de inscrição e demais informações foram disponibilizados no site Oficial do Concurso: www.iab-sc.com.br/concursobpsc

Após três dias de debates, os participantes da II Conferência Nacional de Cultura (CNC), realizada em Brasília, elegeram as 32 prioridades que nortearão as políticas públicas para o setor. As prioridades setoriais foram aprovadas por unanimidade no plenário pela manhã.

Presente ao Centro de Convenções e Eventos Brasil 21 durante os trabalhos na tarde deste domingo, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, reafirmou o grande mérito da Conferência: promover o acesso de todos à discussão e formulação das políticas públicas. "A democracia e a inclusão têm sido uma grande preocupação do governo e do ministério da Cultura".

As prioridades eleitas serão tratadas uma a uma, de acordo com sua natureza. Algumas poderão servir para incrementar políticas públicas já existentes, outras devem se transformar em projetos de lei para envio ao Congresso Nacional ou, ainda, integrarem ações interministeriais de estímulo a áreas afins, como cultura e educação, por exemplo.

Ao todo, foram analisadas 347 propostas pelos participantes da conferência, dentre os quais artistas, produtores culturais, investidores, gestores e representantes da sociedade de todos os setores da cultura e de todos os estados do País. Dos 883 delegados credenciados, 851 votaram por meio de cédulas nas propostas prioritárias.

A aprovação do marco regulatório da Cultura, que já tramita no Congresso Nacional, foi a proposta mais votada (754 votos). O marco é composto principalmente pelo Sistema Nacional de Cultura (SNC), Plano Nacional de Cultura (PNC) e proposta de emenda constitucional (PEC) 150/2003, que vincula à Cultura 2% da receita federal, 1,5% das estaduais e 1% das municipais. A proposta também explicita o apoio à aprovação do Programa de Fomento e Incentivo à Cultura (Procultura), que atualiza a Lei Rouanet.

"A Conferência aponta a urgência de se construir um marco regulatório para a cultura brasileira. é uma demanda legítima da sociedade, que prioriza a agenda cultural em todas as esferas de governo. Demos um grande passo para fortalecer definitivamente a importância dessa políticas para o desenvolvimento sustentável do país", explica a coordenadora executiva da Conferência, Silvana Meireles.

Os debates da Conferência seguiram cinco eixos temáticos: produção simbólica e diversidade cultural; cultura, cidade e cidadania; cultura e desenvolvimento sustentável; cultura e economia criativa; gestão e institucionalidade da cultura.

Entre os destaques estão a formalização do trabalho na cultura, o incentivo ao ensino de arte nas escolas, o reconhecimento de um "custo amazônico" como fator que onera as iniciativas culturais devido a questões geográficas e logísticas da região - a ser incluído em editais de novos projetos -, a ampliação do acesso à internet e a necessidade de reformulação da Lei de Direitos Autorais. O marco legal para os Pontos de Cultura e a Lei Griô Nacional também estiveram entre as propostas mais votadas.

"Esse é um momento de afirmação da cultura. Esse tema não será mais subalterno. Claro que todas as outras pastas são importantes, mas nada se realiza sem cultura", afirma Juca Ferreira, ressaltando que neste ano o ministério terá orçamento recorde, o equivalente a 1% do total de impostos arrecadados pela União.

Pré-conferências

Todos os estados realizaram suas conferências, elegendo 743 delegados ao todo. Mais de 200 mil pessoas estiveram diretamente envolvidas nas etapas estaduais e municipais. Novidade nesta edição, as conferências setoriais - 143 no total - tiveram 3.193 inscrições de candidatos a delegados. Além de deliberar, esses encontros têm o objetivo de estimular a criação e o fortalecimento de redes de agentes e instituições culturais do País.

I CNC

Em sua primeira edição, em 2005, 1.192 municípios realizaram conferências, o que representou 21,42% do total das cidades brasileiras. Nesta segunda Conferência, nas etapas municipais e estaduais, observou-se um significativo avanço no processo participativo, uma vez que, de agosto a outubro de 2009, aconteceram 3.071 reuniões, ou seja, mais da metade do total dos municípios do País estiveram envolvidos.

Conheça as 32 propostas prioritárias

Confira as 95 prioridades de 19 setores artístico-culturais

Pontos de Cultura e Ação Griô entram nas propostas prioritárias

Fonte: MinC