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A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) quer ouvir a opinião e conhecer o perfil do público que frequenta dois dos museus que administra: o Museu Histórico de Santa Catarina, em Florianópolis; e o Museu Nacional do Mar - Embarcações Brasileiras, em São Francisco do Sul. Para isto, estará promovendo do dia 10 de outubro até o mês de dezembro uma pesquisa de satisfação nestes dois espaços culturais. 
 
Com o questionário, o objetivo é conhecer o nível de satisfação dos frequentadores em relação aos serviços oferecidos por estes equipamentos e aprimorar o atendimento à população a partir de ações da FCC. O público poderá responder a pesquisa tanto pessoalmente, ao visitar os museus e receber o questionário, quanto pelos links disponibilizados on-line: 
 
Pesquisa Museu Histórico de Santa Catarina: https://goo.gl/forms/fosOf7JVrVpujJCm1
Pesquisa Museu Nacional do Mar: https://goo.gl/forms/EvR23P4D2oiLHBP83
 
Podem participar todas as pessoas que visitaram os espaços pelo menos uma vez nos últimos dois anos ou que frequentam os museus, seja com propósito de visita guiada, para frequentar oficinas, comparecer a eventos artísticos e culturais, dentre outros. OS resultados serão divulgados até abril de 2018.
 
A pesquisa é um desdobramento do trabalho semelhante realizado em 2016, quando o Centro Integrado de Cultura (CIC) foi alvo de um questionário semelhante. Como resultado, várias melhorias estruturais foram feitas no espaço, localizado em Florianópolis, e ações, como o projeto Verão Cultural, foram implementados para atender às solicitações do público.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu Histórico de Santa Catarina recebe a partir do dia 5 de outubro a exposição Miniaturas Enxaimel, com trabalhos do artista Max Diel Volles, selecionada pelo Edital de Exposições Temporárias do Museu. A mostra fica aberta à visitação até 5 de novembro, com entrada gratuita de terça a sexta-feira, das 10h as 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h. No dia da abertura, haverá palestra sobre como se faz o enxaimel, as ferramentas que se utiliza, sua história na região do Vale do Itajaí, os costumes e rituais praticados pelos carpinteiros desta técnica. 
 
A exposição contempla 10 miniaturas de edificações enxaimel e uma ponte, além de uma parede em forma de L em tamanho real. O foco é o trabalho artífice de carpintaria, mostrando a complexidade destas estruturas. Todas as miniaturas têm as mesmas características das reais e o mais impressionante é que também são desmontáveis. 
 
A relevância desta exposição é mostrar que antigas tradições germânicas estão, aos poucos, retornando ao nosso cotidiano. A construção com técnica enxaimel foi interrompida durante perseguição aos estrangeiros durante a Segunda Guerra e só agora está retornando graças às pesquisas realizadas no Brasil e à colaboração da comunidade germânica. 
 
O enxaimel é uma antiga técnica construtiva na qual uma rígida estrutura de madeiras encaixadas tem seus vãos preenchidos com pedras, taipa ou tijolos. São construções bem típicas da Idade Média na Europa e vários países ainda preservam e mantêm viva esta técnica. Em Santa Catarina, há muitas edificações enxaimel nas diversas cidades fundadas por imigrantes germânicos. Desde simples casas até magníficos edifícios. Aqui, ajudou muito aos colonos a se estabelecerem em seus lotes porque uma casa enxaimel possui uma característica única na história humana que a torna muito especial. 
 
 
Serviço:
 
O quê: Exposição Miniaturas Enxaimel - Max Diel Volles 
Abertura: 5 de outubro, às 19h
Visitação: de 6 de outubro a 5 de novembro de 2017. De terça a sexta-feira, das 10h as 18h; sábados,domingos e feriados, das 10h às 16h.
Onde: Sala Martinho de Haro - Museu Histórico de Santa Catarina - Localizado no Palácio Cruz e Sousa 
Praça XV de novembro - Centro - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Informações: (48) 3665-6363

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, recebe nos dias 3, 10 e 17 de outubro a primeira MIS Mostra de Cinema Russo. A realização é uma parceria com o Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (CPC UMES) e terá exibições com entrada gratuita dos filmes Tigre Branco, Lenin em Outubro e O Caminho para Berlim, sempre às 20h, no Cinema do CIC.
 
O CPC-UMES Filmes fechou, em 2014, um acordo de licenciamento com o estúdio Mosfilm, principal estúdio de cinema da Rússia, para a distribuição de filmes russos em DVD no Brasil, é o primeiro firmado com uma instituição brasileira. O propósito do MIS/SC e do CPC-UMES FILMES é oportunizar ao público catarinense o acesso gratuito a uma produção cinematográfica de alta qualidade que após os anos 20 é quase desconhecida no Brasil. 
 
PROGRAMAÇÃO:
 
Dia 3 de outubro (terça-feira), às 20h:
 
Tigre Branco
Direção: Karen Shakhnazarov
Ano: 2012 
Duração: 104 min 
Gênero: Guerra 
Sinopse: Shakhnazarov mescla filosofia e mistério nesta batalha fantástica entre o tanquista Naydenov e um “tanque fantasma” alemão, nos dias finais da 2ª Guerra Mundial. Indicado para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
 
 
Dia 10 de outubro (terça-feira), às 20h: 
 
Lenin em Outubro 
Direção: Mikhail Romm
Ano: 1937
Duração: 108 min 
Gênero: Guerra  
Sinopse: Dez anos depois do “Outubro”, de Eisenstein, onde o protagonista são as massas trabalhadoras, Romm aceita o desafio de individualizar e dar vida à figura de Lenin. 
 
 
Dia 17 de outubro (terça-feira), às 20h:
 
O Caminho para Berlim
Direção: Serguei Popov
Ano: 2015
Duração: 83 min 
Gênero: Guerra 
Sinopse: Condenado por covardia ao fuzilamento, tenente russo tem várias oportunidades de escapar, enquanto cruza a estepe escoltado por soldado cazaque até o posto de comando. Baseado em escritos de Konstantin Simonov e Emmanuil Kazakevich, filme foi lançado por ocasião do 70º aniversário da vitória do Exército Vermelho sobre o fascismo.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

 
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC) e Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), leva a Abelardo Luz, na região Oeste, a exposição Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas, que retrata o importante episódio da história catarinense. A exposição fica aberta à visitação no hall de entrada da Câmara de Vereadores do município  até 14 de dezembro, às segundas-feiras, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30; e de terça a sexta-feira, no período matutino. A visitação é aberta à comunidade, mas grandes grupos devem agendar pelo telefone (49) 3445-4198, com Raquel Ferreira.  
 
A mostra itinerante é uma versão modular e para a montagem da exposição, que tem curadoria do pesquisador Fernando Romero, a equipe de técnicos da Diretoria de Patrimônio Cultural da FCC participou de diversos estudos junto aos sítios históricos. Foram visitados os municípios de Irani, Taquaruçu (distrito de Fraiburgo), Três Barras, Porto União, Matos Costa, Calmon, Lebon Régis, além dos museus, arquivos e coleções nas cidades de Irani, Curitibanos, Campos Novos, Mafra, Lages, Porto União, Caçador, Matos Costa e Lebon Régis. 
 
O objetivo foi buscar subsídios para a construção das exposições temáticas, além de estabelecer contato com os agentes culturais. A FCC trabalhou com apoio de museus, universidades, municípios, fundações e outras entidades para a reunião do acervo exposto. 
 
Capacitação aos professores  
 
Como parte da programação da mostra também será realizada a oficina "Possibilidades de ações educativas: Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas" em data ainda a ser definida. Serão capacitados professores da rede escolar municipal, que participarão da atividade ministrada pelo professor Delmir José Valentini. Os professores conhecerão o material educativo da exposição, contendo propostas de atividades educativas transdisciplinares como mais um recurso para potencializar a visita à exposição e seus desdobramentos na escola. 
 
Guerra do Contestado
 
A Guerra do Contestado colocou em evidência, pela primeira vez no Brasil, temas fundamentais do mundo contemporâneo: a ecologia, a liberdade religiosa, a posse da terra e a contestação de relações sociais arcaicas em pleno século XX. Teve grande influência nos rumos tomados pela sociedade catarinense no presente e deixou cicatrizes que até hoje reclamam nossa consideração.
 
Entre os anos de 1912 e 1916, a região do Contestado, cujo território era alvo de disputas entre os estados de Santa Catarina e Paraná, foi palco de um dos mais sangrentos episódios da história do Brasil. Juntou-se à questão das fronteiras a eclosão de um surto messiânico influenciado pelo grande número de pessoas sem terras e sem emprego na região. Eram ex-camponeses, expulsos de suas terras para a implantação de uma madeireira, e ex-operários da estrada de ferro Brazil Railway, que trabalharam na construção e se viram sem trabalho com o fim do empreendimento.
 
Nesse cenário, surgiram profetas e monges pregando ideais de justiça, paz e comunhão, indo de encontro ao autoritarismo e à ordem republicana vigentes. Preocupados com o crescimento do movimento popular, os governos estadual e federal começaram a agir contra a comunidade, com o envio de tropas militares para a região. Os sertanejos resistiram à ação da artilharia pesada do exército até 1916.
 
Desde então, a Guerra foi narrada de diversas formas pelos diferentes personagens que dela tomaram parte e por aqueles que refletiram sobre ela posteriormente. Analisar essas narrativas é uma forma de recontar essa história com a perspectiva do presente. Recordar as marcas, reavivar as memórias, mostrar os lugares que lembram esse passado deve contribuir para analisar com outros olhos o nosso tempo atual e ver que muitos dos temas trazidos pelos rebeldes do Contestado continuam tão vivos como há 100 anos. 
 
Serviço:
 
O quê: Exposição Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas
Quando: de 14/9  a 14/12/2017
Visitação: às segundas-feiras, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30; e de terça a sexta-feira, no período matutino. 
Onde: Hall de entrada da Câmara de Vereadores de Abelardo Luz
Rua Marechal Candido Rondon, nº 400 - Centro - Abelardo Luz (SC)
Entrada gratuita - grandes grupos devem agendar pelo telefone (49) 3445-4198, com Raquel Ferreira.  

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Entre os dias 15 de setembro e 30 de outubro, o Conselho Estadual de Cultura (CEC) receberá da sociedade civil organizada sugestões de nomes de personalidades que poderão ser homenageadas com a Medalha do Mérito Cultural Cruz e Sousa de 2017. Poderão ser indicadas pessoas físicas ou jurídicas que tenham contribuído para o enriquecimento ou defesa do patrimônio histórico, artístico e cultural do Estado.
 
Todas as sugestões serão analisadas pelo CEC, mas no máximo oito personalidades receberão a comenda, dentre as quais poderá constar um agraciado in memoriam e uma pessoa jurídica. A indicação deve ser feita exclusivamente por meio do preenchimento do formulário eletrônico disponível neste link.
 
A metodologia de escolha com a participação da sociedade foi utilizada pela primeira vez em 2016. Foram registradas 572 participações, que resultaram em 88 nomes. Desses, foram validados 79, sendo então definidos os oito homenageados. Outro dado interessante foi a participação de 52 municípios do estado.
 
A Medalha do Mérito Cultural Cruz e Sousa – criada pelo Decreto 4.892/1994 – é um prêmio simbólico concedido desde 1997 aos autores de obras literárias, artísticas, educacionais ou científicas relativas ao Estado de Santa Catarina. A relação dos agraciados das últimas edições pode ser conferida no site do CEC.
 
A cerimônia de outorga da medalha de 2017 será realizada no dia 24 de novembro, data de aniversário do patrono. Local e horário ainda serão definidos.

Fonte: Assessoria de Comunicação SOL

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