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Nesta quinta-feira, 23, o jornalista Toninho Vaz oferece uma palestra no Cinema Nossa Senhora do Desterro, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, com o tema "Conversa sobre o Cinema Brasileiro". O evento é uma promoção das Oficinas de Arte da Fundação Catarinense de Cultura (FCC). Vaz é o autor do livro O Rei do Cinema - a extraordinária história de Luiz Severiano Ribeiro, o homem que multiplicava e dividia, lançado nesta semana em Florianópolis. A palestra começa às 19 horas e a entrada é gratuita.

Nascido em Curitiba, o jornalista Toninho Vaz escreveu os livros O Bandido que Sabia Latim - a Biografia de Paulo Leminski, em 2000, e Pra Mim Chega - a Biografia de Torquato Neto, em 2005. Escreveu ainda Edwiges, a Santa Libertária (Objetiva).

Vaz começou a carreira escrevendo sobre cinema no suplemento cultural do Diário do Paraná, aos 22 anos. Em 1974, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como repórter da revista Isto é e colaborador da Revista de Domingo do Jornal do Brasil. Cinco anos depois passou a escrever também para a televisão, trabalhando como editor do Jornal Bandeirantes. Durante 14 anos, ocupou a função de editor de texto da Rede Globo, participando de diversos telejornais e programas semanais.

SERVIçO:

O quê: Palestra "Conversa sobre o Cinema Brasileiro" com Toninho Vaz

Quando: 23 de outubro, às 19 horas

Local: Cinema Nossa Senhora do Desterro - Centro Integrado de Cultura - CIC

Av. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis/SC.

Quanto: gratuito

  • Foram definidas as oficinas que serão oferecidas durante o "Seminário do Plano Nacional de Cultura - Santa Catarina", que será realizado nos dias 16 e 17 de setembro, no Hotel Castelmar, no Centro de Florianópolis. Técnicos da Ministério da Cultura (MinC) oferecerão gratuitamente quatro oficinas: "Sistema Nacional de Cultura", "Programa Mais Cultura", "Programa de Extensão Universitária MinC/MEC" e "Observatório de Editais".

    O "Seminário do Plano Nacional de Cultura - Santa Catarina" tem como objetivo debater o primeiro planejamento cultural a longo prazo do País, e está sendo realizado pela Câmara dos Deputados e pelo Ministério da Cultura, com apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC). As inscrições, gratuitas, podem ser feitas pelos telefones (48) 3953-2348, 3953-2305, 9111-0009 e 8431-2379, ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Haverá possibilidade de apoio (passagem, hospedagem, alimentação) para representantes da sociedade civil organizada.

    O seminário faz parte da etapa conclusiva de discussões para a elaboração do primeiro planejamento de longo prazo na história do Brasil. A idéia é posicionar a sociedade no centro do debate, dando voz à comunidade sobre futuros parâmetros orientadores das políticas culturais dos próximos dez anos. O objetivo do diálogo é o aperfeiçoamento do projeto de lei do Plano, que será votado pelo Congresso Nacional.

    O Plano contribuirá para a concretização do Sistema Nacional de Cultura, com a integração de fóruns, conselhos e outras instâncias de participação federais, estaduais e municipais. Em 2003 teve início a elaboração do Plano Nacional de Cultura, que após várias etapas resultou na elaboração de cinco eixos estratégicos: 1. Fortalecer a ação do Estado no planejamento e execução das políticas culturais; 2. Proteger e valorizar a diversidade artística e cultural brasileira; 3. Universalizar o acesso dos brasileiros à fruição e produção cultural; 4. Ampliar a participação da cultura no desenvolvimento socioeconômico sustentável; 5. Consolidar os sistemas de participação social na gestão das políticas culturais.

    A abertura do evento será na terça-feira, dia 16, às 10 horas da manhã, logo após o credenciamento, às nove. As oficinas ocorrerão das 14 às 18 horas, na terça, e os grupos de trabalho no mesmo horário, na quarta-feira.

    Saiba mais:

    Observatório dos Editais

    A experiência de seleção pública de projetos e atribuição de prêmios por meio de editais demonstra resultados inequívocos na gestão dos recursos de renúncia fiscal e do Fundo Nacional de Cultura. Destacam-se a distribuição mais equilibrada dos investimentos pelas regiões, o atendimento de territórios antes nãocontemplados e o apoio a expressões, modalidades de ação cultural e segmentos
    populacionais diversificados. O observatório é uma iniciativa do Ministério da Cultura que visa à difusão de processos seletivos abertos e transparentes entre instituições e organizações de todo o Brasil.

    Programa de Extensão Universitária e Cultura

    O Programa de Extensão Universitária e Cultura (ProExt) é uma iniciativa de promoção e integração de práticas de produção e circulação do conhecimento e da cultura vivenciadas nas universidades e na sociedade em geral. Seu objetivo é estimular o desenvolvimento e disseminação de respostas sustentáveis, integradas, criativas e eficazes para as questões, necessidades e anseios compartilhados por indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais.

    Sistema Nacional de Cultura

    O objetivo desta oficina é discutir a consolidação do Sistema Nacional de Cultura, entendido como um instrumento de articulação, gestão, informação e promoção das políticas públicas de cultura pactuadas entre os entes da federação e a sociedade civil, no contexto de formulação do Plano Nacional de Cultura. Pretende-se atualizar informações e reunir contribuições para revalidação e continuidade dos processos de implementação do SNC, dos sistemas estaduais e municipais e dos subsistemas setoriais de Cultura.

    Programa Mais Cultura

    Exposição sobre as diretrizes e linhas de ação do Programa Mais Cultura, visando ao estabelecimento de políticas públicas integradas com os governos dos Estados. A oficina aborda temas como democratização do acesso à cultura, inclusão e qualificação do ambiente social, economia, ocupação, renda, qualidade de vida e bem estar.

  • A Presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Anita Pires, vai pedir apoio dos 16 deputados federais e três senadores do Estado ao projeto enviado ao Congresso Nacional pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 29 de agosto, e que cria o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), uma nova autarquia federal, dentro do Ministério da Cultura (MinC).

    O Projeto de Lei cria 425 cargos efetivos do Plano Especial de Cargos da Cultura, além de Cargos em Comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, DAS, e Funções Gratificadas, no âmbito do Poder Executivo Federal.

    O Ibram possibilitará aperfeiçoar a normatização do setor e assegurar a sua fiscalização para a preservação do patrimônio museológico, inovando no enfrentamento das questões relacionadas aos museus. Contribuirá para a ampliação da arrecadação pelos museus públicos, geração de emprego e renda e exploração do turismo cultural. Socialmente, auxiliará a democratização do acesso aos bens culturais e o desenvolvimento cultural, educacional e científico do país, promovendo, inclusive, a integração e articulação dos museus brasileiros. Estes desenvolvem freqüentemente programas, projetos e ações fragmentadas, desperdiçando possibilidades culturais significativas.

    O Instituto Brasileiro de Museus constitui uma antiga demanda da comunidade museológica. A chegada do Projeto de Lei do Ibram ao Congresso Nacional é o resultado de 68 meses de trabalho do campo museológico brasileiro na consolidação da Política Nacional dos Museus e, também, uma perspectiva de futuro para os museus brasileiros, como disse José do Nascimento Júnior, diretor do Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Demu/Iphan).

    O Ibram é um passo decisivo para a valorização de saberes específicos e para uma melhor organização, gestão e desenvolvimento dos museus. Ele atuará em sintonia com o Sistema Brasileiro de Museus. De sua estrutura farão parte os museus hoje vinculados ao Iphan, além de outras unidades museológicas associadas por convênios, acordos e outros dispositivos legais.

    Dessa forma, em paralelo à proposta do Ibram, o Iphan passará por uma reestruturação, ampliando sua capacidade operacional e promovendo avanços na gestão do patrimônio cultural. Serão criados, entre outras medidas, cargos comissionados dentro do instituto. A nova estrutura contempla mudanças significativas nos níveis hierárquicos de todos os departamentos e das Superintendências Regionais do Instituto.

    Também o Ministério da Cultura terá sua estrutura revista de modo a torná-la capaz de atender sua missão institucional e proporcionar aos cidadãos brasileiros maior acesso ao mundo simbólico e ao patrimônio cultural. Para fazer frente a estes desafios foi instituído, recentemente, o Programa Mais Cultura. As medidas que este prevê requereram a adequação da estrutura organizacional do MinC de forma a assegurar a mínima organicidade e fortalecer os quadros profissionais que possam desempenhar, efetivamente, as funções de liderança e comando.

    Estatuto de museus ainda tramita no Senado

    Apesar de a criação do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) já estar encaminhada, o projeto do Estatuto de Museus, considerado a legislação mais importante para o setor nos últimos 70 anos, ainda espera aprovação no Senado Federal. O Estatuto (Projeto de Lei nº 7.568/2006) foi aprovado pela Câmara em junho deste ano e desde então segue tramitando entre os senadores. O projeto já passou pela Comissão de Constituição e Justiça e, atualmente, está sendo estudado pela Comissão de Educação e Cultura.

    O diretor do Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Demu/Iphan), José do Nascimento Júnior, afirma que "a aprovação do Estatuto no Senado o mais cedo possível vem somar à urgente necessidade que o campo museológico busca para sua regulação. Neste sentido, convido a todos os trabalhadores de museus brasileiros a entrarem em contato com os nossos senadores e expressarem seu apoio para que isso aconteça".

    O Estatuto de Museus pretende dar condições e estabelecer normas gerais reguladoras para o desenvolvimento, gestão e fortalecimento de museus, redes e sistemas museológicos brasileiros. Além disso, o Estatuto determina obrigatoriedade na implementação de planos museológicos e também exigências para sistemas de segurança.



    Mais informações no site www.cultura.gov.br.

    (22-10-2008) Começa hoje, dia 22 de outubro, às 19 horas, a exposição [Entre] Peles, das artistas plásticas Meg Tomio Roussenq e Patrícia Amante, no Espaço Oficinas da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. A exposição segue até o dia 16 de novembro, e tem entrada franca.

    A instalação objetiva refletir sobre o tabu da pele como lugar de resistência à inscrição, exposição e relação de contato. Segundo apresentação feita pela professora e pesquisadora Anita Prado Koneski, para realizar tal tarefa as artistas plásticas Meg e Patrícia vão aos poros, aos pêlos, às rupturas da pele, às abjeções de todo o corpo humano. Assim, enquanto uma tenta demarcar a estranheza da pele, a outra exorciza o estranhamento ao reelaborá-la em certa película final impregnada de pêlos e cabelos.

    Anita Koneski acredita que as obras "não compõem um diálogo a parte, pois entrelaçam-se na complexidade da instalação". Para a pesquisadora, a temática das artistas dota o corpo de opacidade, tornando-o reflexivo: "A pele é antes um eu que se imbrica com o mundo. A pele é narrativa, é fala, é humanidade, um algo para além dela, longe da compreensão, um estranhamento".

    SERVIçO:

    O quê: Exposição [Entre] Peles, das artistas Meg Tomio Roussenq e Patrícia Amante.

    Quando: abertura quarta-feira, dia 22 de outubro, às 19 horas. Visitação até 16 de novembro.

    Local: Espaço Oficinas - Oficinas de Arte da Fundação Catarinense de Cultura

    Centro Integrado de Cultura - CIC

    Av. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis/SC.

    Quanto: gratuito

    Implementar o Plano Nacional do Livro e da Leitura e recriar a Secretaria Nacional do Livro são as principais sugestões do documento elaborado pelo Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, realizado em Florianópolis nos dias 20 e 21 de julho. O evento teve como tema o livro e a leitura no Brasil, e reuniu dirigentes e técnicos de 19 Estados brasileiros, além de representantes do Ministério da Cultura (MinC).

    As sugestões agrupadas na Carta de Florianópolis foram encaminhadas ao ministro interino da Cultura, Juca Ferreira, para a Comissão de Educação e Cultura do Congresso Nacional e para o Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Cultura. A recriação da Secretaria do Livro já havia sido solicitada anteriormente, em manifesto da Câmara Brasileira do Livro. Extinta no governo Fernando Collor de Mello, ela tem entre suas atribuições criar, discutir e gerenciar políticas para promover o livro e a leitura no País.

    A carta ainda a criação da disciplina "literatura" no currículo das escolas brasileiras e a criação de pelo menos uma biblioteca de referência em cada capital do País. Também foram citadas a necessidade de realização de concursos públicos para contratação de funcionários e o investimento em capacitação profissional.

    Para a presidente do Fórum e dirigente cultural do Piauí, Sônia Terra, o encontro foi prático e ágil na discussão do tema proposto. A presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Anita Pires, lembra ainda que foi sugerido ao MinC a destinação de recursos permanentes para a formação e atualização de acervos nos diversos formatos e suportes, como livros, CDs, DVDs, periódicos, entre outros.