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O Departamento Artístico Cultural - DAC, da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, abre inscrições para os interessados em participar dos cursos e oficinas de arte que serão oferecidos no segundo semestre de 2009.

As inscrições devem ser feitas na sede do DAC, Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, de 3 a 7 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas. As atividades são aberas a pessoas da comunidade em geral.

Serão oferecidos cursos e oficinas gratuitamente e outros com taxa semestral. Verifique os valares detalhados em cada atividade na relação abaixo:


OFICINA DE TEATRO: O JOGO DA INTERPRETAçãO
Os encontros terão como foco o jogo na interpretação e o jogo com o texto (ou fragmentos de texto), com o objetivo de desenvolver a fluência e a flexibilidade da presença em cena. Será explorada, através do jogo, a interação corpo-espaço-texto de modo a facilitar a apropriação, contextualização e adaptação do texto pelos participantes. Oficina para iniciantes. 30 horas.

Ministrante: Biange Cabral

Data: 4ªfeiras das 19h00 às 21h30
Número de vagas: 20
Inicio: 12 de agosto
Local: Igrejinha da UFSC
Valor: Inscrição: R$ 40,00

Sobre a ministrante:
Biange Cabral é diretora de Artes Cênicas (DAC/UFSC) e professora da graduação e pós-graduação em Teatro do Ceart/UDESC. Mestre em Teatro pela USP e PhD em Drama pela UCE/Inglaterra. Coordenou intercâmbio de pesquisa entre a UFSC, a UDESC e a University of Exeter/UK (programa de intercâmbios CAPES/Conselho Britânico), de 1997 a 2001. Foi tesoureira da ABRACE (Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Teatro) na gestão 2002-2004. Publica nas áreas de Pedagogia do teatro e Recepção teatral.


OFICINA PERMANENTE DE TEATRO
São oferecidas duas disciplinas por semestre seguindo a metodologia "de como ser para interpretar um outro ser" e inclui História do teatro, improvisação, interpretação, técnicas corporais e vocal, estudo e história do figurino, confecção e manipulação de títeres e montagem.

Coordenação: Carmem Lucia Fossari

Turma 1 - (iniciantes)
Horário: 3ª e 5ª às 19h00 horas
Início: 31 de agosto
Vagas: 40
Valor: A ser definido de acordo com o número de alunos no primeiro dia de aula.

Sobre a Oficina Permanente de Teatro (OPT):
Atuando há cerca de três décadas, num trabalho de coordenação de Carmen Fossari, desenvolve a cada ano um projeto específico relacionado ao ensino das artes cênicas. Neste projeto, atuam também professores convidados de outras instituições e da comunidade. Dentro desta oficina é desenvolvido o Curso de Formação de Ator, na qual está sendo pesquisada uma metodologia própria do ensino da Arte Teatral, integrando todas as disciplinas não dissociando a percepção da formação do ator de seu todo. A filosofia deste trabalho é "de como ser para interpretar um outro ser". A Oficina possibilita aos alunos o Registro Profissional de Ator/Atriz.


CANTO EM GRUPO PARA INICIANTES
Aberto à comunidade, com o objetivo de possibilitar a iniciação voltada à técnica do canto popular em grupo. As pré-inscrições foram realizadas no início do ano através de ficha disponível no link do coral no site do DAC. Os interessados pré-inscritos deverão formalizar e pagar a inscrição nos dias 3 e 4 de agosto. Após essa data, em havendo vagas, serão aceitas novas inscrições.

Ministrante: Miriam Moritz

Horário: (terças-feiras) 19h00 às 20h00
Inicio: 11 de agosto
Local: Igrejinha da UFSC
Valor: Inscrição: R$ 40,00.


Sobre a ministrante:
Miriam Moritz - Formada em música pela UDESC (1987), onde estudou flauta transversa, canto e canto coral. Por cinco anos praticou os mais variados tipos de música, na flauta transversa e percussão, em diversas casas localizadas em Portugal e Espanha. Em Florianópolis, lecionou na Escola Dinâmica e na escola de música Compasso Aberto, e formou três grupos vocais com os seguintes nomes: Entrando no Compasso, de crianças, Língua Solta, de adolescentes e Boca Chiusa, de adultos. Em 2003 foi professora substituta do curso de licenciatura em música da UDESC nas disciplinas de canto coral e regência, e lecionou na UNIPLAC, até 2004, as disciplinas de regência, canto coral e prática artística. Em 2003 finalizou o curso de pós-graduação em musicoterapia pela UNISUL. Também em parceria com a Hélio Amaral Escola de Música coordenou as oficinas de música da Casa de Cultura Estácio de Sá. Desde 2004 é regente do Coral da UFSC, coordena o projeto de música para portadores de Parkinson e os novos projetos de extensão: Madrigal da UFSC e Orquestra de Câmara da UFSC.


PINTANDO NOSSA IDENTIDADE

Desenvolvimento das habilidades de relacionamento, comunicação, raciocínio, capacidade de produção do trabalho como fonte de renda, criatividade e a melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência.
Conteúdo Programático: aprendizagem das técnicas de decoupagem; pátina; falso couro, mosaico, mármore vermelho em peças de MDF.

Ministrante: Rose Mery de Lima

Data: 4ªfeiras das 14h00 às 17h00
Número de vagas: 5
Inicio: 12 de agosto
Local: Casa do Divino - Sala 3
Valor: Inscrição: R$ 40,00

Sobre a ministrante:
Rose Mery de Lima, formada em Pedagogia - Orientação Educacional pela UFSC. Experiência na Educação Especial pelo NUCLEIND/UFSC. Cursos de arte e artesanato na escola Traços e Cores: criatividade sem limites. Coordenadora do projeto Recriando na Comunidade (DAC/UFSC) e aluna de especialização em História da Arte (Unisul).



ARTE NA ESCOLA - POLO UFSC

(Oficinas dirigidas preferencialmente aos professores da rede de ensino - gratuitamente. Para demais interessados, somente se houver vagas.)

OFICINA ABERTA: Investigação, Experimentação e Produção em Artes Visuais.

Módulo 3
Criação e construção de composições artísticas a partir de madeiras de demolição e outras superfícies e objetos. Aplicação de várias técnicas de pintura, efeitos especiais com tintas diluídas e intervenção com materiais diversos. Exploração das formas inusitadas que emergem das diversas superfícies.

Orientação: Cissa Monguilhott e Maria Regina Castro

Horário: segundas-feiras, das 14h00 às 17h00 horas
Número de vagas: 15
Inicio: 10 de agosto
Carga horária: 45
Local: Casa do Divino - Sala 1
Valor: Gratuito

EXPRESSãO GRáFICO-VISUAL PARA MULTIPLICADORES

A expressão gráfico-visual como campo da afetividade. Necessidade, imaginação, criação e expressão gráfica. Expressão gráfica, auto-expressão e identidade. Criação e expressão para inclusão social no mundo do trabalho. Estudo prático para o desenvolvimento da expressividade pessoal.

Ministrante: Prof. Richard Perassi Luiz de Sousa

Horário: terças-feiras, das 8h30 às 11h30 horas
Número de vagas: 15
Carga Horária: 21 horas
Início: 11 de agosto a 29 de setembro
Local: Casa do Divino - Sala 1
Valor: Gratuito

Sobre o ministrante:
Richard Perassi é professor do Departamento de Expressão Gráfica do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. é graduado em Desenho de Propaganda e Licenciado em Educação Artística pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1986), com mestrado em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1995) e doutorado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000).

Trabalha com ensino universitário desde 1986. Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina, anteriormente foi professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Tem experiência nas áreas de Artes Visuais, Design, Comunicação, Semiótica e Educação, atuando principalmente com os seguintes temas: semiótica aplicada, comunicação visual, comunicação de marcas, arte, arte-educação, identidade e cultura. é autor do livro "Roteiro Didático da Arte na Produção do Conhecimento" (2005).


SERVIçO
:

O QUê: Inscrições de Cursos e Oficinas de Arte do Departamento Artístico Cultural da UFSC
QUANDO: Inscrições de 03 a 07 de agosto de 2009
ONDE: DAC: Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis
VALOR: Gratuito ou com taxa semestral.
CONTATO: (48) 3721-9348 ou 3721-9447 e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC


[ Convite . Release de Divulgação Artístico Cultural: DAC: SECARTE: UFSC]

Departamento Artístico Cultural - DAC da UFSC abre inscrições para
cursos e oficinas de arte para o segundo semestre. Aberto à comunidade
em geral
Inscrições de 03 a 07 de agosto de 2009



O Departamento Artístico Cultural - DAC, da Secretaria de Cultura e Arte
da UFSC, abre inscrições para os interessados em participar dos cursos e
oficinas de arte que serão oferecidos no segundo semestre de 2009.

As inscrições devem ser feitas na sede do DAC, Igrejinha da UFSC, Praça
Santos Dumont, de 3 a 7 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 9 às 18
horas. As atividades são aberas a pessoas da comunidade em geral.

Serão oferecidos cursos e oficinas gratuitamente e outros com taxa
semestral. Verifique os valares detalhados em cada atividade na relação
abaixo:


OFICINA DE TEATRO: O JOGO DA INTERPRETAçãO
Os encontros terão como foco o jogo na interpretação e o jogo com o
texto (ou fragmentos de texto), com o objetivo de desenvolver a fluência
e a flexibilidade da presença em cena. Será explorada, através do jogo,
a interação corpo-espaço-texto de modo a facilitar a apropriação,
contextualização e adaptação do texto pelos participantes. Oficina para
iniciantes. 30 horas.

Ministrante: Biange Cabral

Data: 4ªfeiras das 19h00 às 21h30
Número de vagas: 20
Inicio: 12 de agosto
Local: Igrejinha da UFSC
Valor: Inscrição: R$ 40,00

Sobre a ministrante:
Biange Cabral é diretora de Artes Cênicas (DAC/UFSC) e professora da
graduação e pós-graduação em Teatro do Ceart/UDESC. Mestre em Teatro
pela USP e PhD em Drama pela UCE/Inglaterra. Coordenou intercâmbio de
pesquisa entre a UFSC, a UDESC e a University of Exeter/UK (programa de
intercâmbios CAPES/Conselho Britânico), de 1997 a 2001. Foi tesoureira
da ABRACE (Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Teatro)
na gestão 2002-2004. Publica nas áreas de Pedagogia do teatro e Recepção
teatral.


OFICINA PERMANENTE DE TEATRO
São oferecidas duas disciplinas por semestre seguindo a metodologia "de
como ser para interpretar um outro ser" e inclui História do teatro,
improvisação, interpretação, técnicas corporais e vocal, estudo e
história do figurino, confecção e manipulação de títeres e montagem.

Coordenação: Carmem Lucia Fossari

Turma 1 - (iniciantes)
Horário: 3ª e 5ª às 19h00 horas
Início: 31 de agosto
Vagas: 40
Valor: A ser definido de acordo com o número de alunos no primeiro dia
de aula.

Sobre a Oficina Permanente de Teatro (OPT):
Atuando há cerca de três décadas, num trabalho de coordenação de Carmen
Fossari, desenvolve a cada ano um projeto específico relacionado ao
ensino das artes cênicas. Neste projeto, atuam também professores
convidados de outras instituições e da comunidade. Dentro desta oficina
é desenvolvido o Curso de Formação de Ator, na qual está sendo
pesquisada uma metodologia própria do ensino da Arte Teatral, integrando
todas as disciplinas não dissociando a percepção da formação do ator de
seu todo. A filosofia deste trabalho é "de como ser para interpretar um
outro ser". A Oficina possibilita aos alunos o Registro Profissional de
Ator/Atriz.


CANTO EM GRUPO PARA INICIANTES
Aberto à comunidade, com o objetivo de possibilitar a iniciação voltada
à técnica do canto popular em grupo. As pré-inscrições foram realizadas
no início do ano através de ficha disponível no link do coral no site do
DAC. Os interessados pré-inscritos deverão formalizar e pagar a
inscrição nos dias 3 e 4 de agosto. Após essa data, em havendo vagas,
serão aceitas novas inscrições.

Ministrante: Miriam Moritz

Horário: (terças-feiras) 19h00 às 20h00
Inicio: 11 de agosto
Local: Igrejinha da UFSC
Valor: Inscrição: R$ 40,00.


Sobre a ministrante:
Miriam Moritz - Formada em música pela UDESC (1987), onde estudou flauta
transversa, canto e canto coral. Por cinco anos praticou os mais
variados tipos de música, na flauta transversa e percussão, em diversas
casas localizadas em Portugal e Espanha. Em Florianópolis, lecionou na
Escola Dinâmica e na escola de música Compasso Aberto, e formou três
grupos vocais com os seguintes nomes: Entrando no Compasso, de crianças,
Língua Solta, de adolescentes e Boca Chiusa, de adultos. Em 2003 foi
professora substituta do curso de licenciatura em música da UDESC nas
disciplinas de canto coral e regência, e lecionou na UNIPLAC, até 2004,
as disciplinas de regência, canto coral e prática artística. Em 2003
finalizou o curso de pós-graduação em musicoterapia pela UNISUL. Também
em parceria com a Hélio Amaral Escola de Música coordenou as oficinas de
música da Casa de Cultura Estácio de Sá. Desde 2004 é regente do Coral
da UFSC, coordena o projeto de música para portadores de Parkinson e os
novos projetos de extensão: Madrigal da UFSC e Orquestra de Câmara da UFSC.


PINTANDO NOSSA IDENTIDADE
Desenvolvimento das habilidades de relacionamento, comunicação,
raciocínio, capacidade de produção do trabalho como fonte de renda,
criatividade e a melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência.
Conteúdo Programático: aprendizagem das técnicas de decoupagem; pátina;
falso couro, mosaico, mármore vermelho em peças de MDF.

Ministrante: Rose Mery de Lima

Data: 4ªfeiras das 14h00 às 17h00
Número de vagas: 5
Inicio: 12 de agosto
Local: Casa do Divino - Sala 3
Valor: Inscrição: R$ 40,00

Sobre a ministrante:
Rose Mery de Lima, formada em Pedagogia - Orientação Educacional pela
UFSC. Experiência na Educação Especial pelo NUCLEIND/UFSC. Cursos de
arte e artesanato na escola Traços e Cores: criatividade sem limites.
Coordenadora do projeto Recriando na Comunidade (DAC/UFSC) e aluna de
especialização em História da Arte (Unisul).



ARTE NA ESCOLA - POLO UFSC
(Oficinas dirigidas preferencialmente aos professores da rede de ensino
- gratuitamente. Para demais interessados, somente se houver vagas.)

OFICINA ABERTA: Investigação, Experimentação e Produção em Artes Visuais.

Módulo 3
Criação e construção de composições artísticas a partir de madeiras de
demolição e outras superfícies e objetos. Aplicação de várias técnicas
de pintura, efeitos especiais com tintas diluídas e intervenção com
materiais diversos. Exploração das formas inusitadas que emergem das
diversas superfícies.

Orientação: Cissa Monguilhott e Maria Regina Castro

Horário: segundas-feiras, das 14h00 às 17h00 horas
Número de vagas: 15
Inicio: 10 de agosto
Carga horária: 45
Local: Casa do Divino - Sala 1
Valor: Gratuito


EXPRESSãO GRáFICO-VISUAL PARA MULTIPLICADORES
A expressão gráfico-visual como campo da afetividade. Necessidade,
imaginação, criação e expressão gráfica. Expressão gráfica,
auto-expressão e identidade. Criação e expressão para inclusão social no
mundo do trabalho. Estudo prático para o desenvolvimento da
expressividade pessoal.

Ministrante: Prof. Richard Perassi Luiz de Sousa

Horário: terças-feiras, das 8h30 às 11h30 horas
Número de vagas: 15
Carga Horária: 21 horas
Início: 11 de agosto a 29 de setembro
Local: Casa do Divino - Sala 1
Valor: Gratuito

Sobre o ministrante:
Richard Perassi é professor do Departamento de Expressão Gráfica do
Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. é graduado em Desenho de
Propaganda e Licenciado em Educação Artística pela Universidade Federal
de Juiz de Fora (1986), com mestrado em Educação pela Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul (1995) e doutorado em Comunicação e
Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000).

Trabalha com ensino universitário desde 1986. Atualmente é professor
adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina, anteriormente foi
professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Tem experiência
nas áreas de Artes Visuais, Design, Comunicação, Semiótica e Educação,
atuando principalmente com os seguintes temas: semiótica aplicada,
comunicação visual, comunicação de marcas, arte, arte-educação,
identidade e cultura. é autor do livro "Roteiro Didático da Arte na
Produção do Conhecimento" (2005).


SERVIçO:

O QUê: Inscrições de Cursos e Oficinas de Arte do Departamento Artístico
Cultural da UFSC
QUANDO: Inscrições de 03 a 07 de agosto de 2009
ONDE: DAC: Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis
VALOR: Gratuito ou com taxa semestral.
CONTATO: (48) 3721-9348 ou 3721-9447 e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC

Qual a contribuição das mulheres nas artes cênicas? Existe uma ótica feminina na produção teatral? Estas e outras questões vão ser abordadas durante o Vértice Brasil, encontro e festival de teatro feito por mulheres, que acontecerá em Florianópolis, de 14 a 19 de julho. A iniciativa é inédita no Brasil e é vinculada ao Projeto Magdalena, rede internacional de mulheres de teatro, que há mais de vinte anos promove encontros e cria oportunidades de colaboração artística em vários países.

O evento inclui mostra de espetáculos teatrais, encontros para troca de experiências, oficinas e exposição de fotos de mulheres em cena. Uma das propostas do Vértice Brasil é capacitar as mulheres a desenvolver novas abordagens na produção teatral que reflitam suas próprias experiências. Também faz parte dos objetivos do Vértice, assim como da Rede Magdalena, promover reflexões sobre o papel da mulher no futuro do teatro e questionar as estruturas existentes. "Queremos articular uma rede de mulheres que estão pensando estas questões no país, buscando dar visibilidade à produção teatral feita por mulheres", explica Marisa Naspolini, coordenadora do Vértice Brasil.

As palestras e espetáculos são gratuitos e abertos ao público. Já as oficinas, fechadas aos participantes, serão ministradas por quatro renomadas profissionais, duas delas internacionais: Julia Varley (Odin Teatret, Dinamarca), Jill Greenhalgh (Cardiff Laboratory, País de Gales), ambas do Projeto Magdalena -, Leo Sykes (Udi Grudi, Brasília-DF) e Ana Cristina Colla (LUME, Campinas-SP).

A idéia de promover o evento começou a tomar forma em 2004, quando começaram as reuniões das organizadoras Barbara Biscaro, Cleide de Oliveira, Gláucia Grígolo, Marisa Naspolini, Monica Siedler e Nilce Silva. "Há quatro anos o grupo vem se reunindo e fomentando discussões e ações em torno do feminino na cena", diz Marisa. Sobre o nome Vértice, ela explica: "o nome resume a proposta do encontro: vértice é o ponto de convergência, um ponto em comum entre diferentes direções". Neste momento, o ponto de convergência é Florianópolis.

A abertura do Vértice Brasil acontece dia 14 de julho, às 20h, no Centro Integrado de Cultura, com exibição de um curta-metragem gravado especialmente para o festival, apresentação da banda Vinegar Tom, formada exclusivamente por mulheres, exposição com imagens de mulheres em cena, da fotógrafa Cleide de Oliveira, e coquetel para participantes e convidados.

O projeto é promovido pela áprika Cooperativa de Arte e conta com o apoio institucional do Centro de Artes da UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina), da Fundação Catarinense de Cultura e da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, além de apoio do Costão do Santinho e Mini Kalzone.

O Projeto Magdalena

O Projeto Magdalena (Magdalena Project) é uma rede internacional de mulheres de teatro contemporâneo, criada em 1986 pela atriz e diretora Jill Greenhalgh, no País de Gales, com o objetivo de debater a contribuição da mulher ao teatro e apoiar a experimentação e a pesquisa, assim como criar estruturas econômicas e artísticas para viabilizar o trabalho das mulheres.

A rede conta com estrutura em países como Noruega, Nova Zelândia, Bélgica, Austrália, Itália, Colômbia, Espanha, Alemanha, Argentina, País de Gales e Dinamarca.

SERVIçO

Evento: Vértice Brasil, encontro e festival de teatro

Data: 14 a 19 de julho

Locais: Centro de Artes da UDESC (espetáculos e oficinas) e CIC - Centro Integrado de Cultura (exposição e palestras), em Florianópolis.

Entradas: gratuitas para espetáculos, exposição e palestras. As oficinas são destinadas apenas aos inscritos no Encontro.

Maiores informações: www.verticebrasil.net

Contato com a imprensa

Michelle Araújo, jornalista, assessora de imprensa do Vértice Brasil.

Celular: (48) 9144-0022. E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

ATRAçõES DO VéRTICE BRASIL

EXPOSIçãO "MULHERES EM CENA"

A exposição de imagens de produções teatrais catarinenses focadas no universo feminino, da fotógrafa Cleide de Oliveira, apresenta quatorze fotografias. As imagens com tamanho 60 x 90 cm, são impressas em tecido e apresentam intervenções de pinturas e texturas. O conceito do material utilizado está relacionado com a noção de rede e flexibilidade das formas e estruturas.

Data: de 14 a 19/07

Local: CIC

Horário de visitação: das 13h às 21h

Entrada: gratuita

OFICINAS (EXCLUSIVAS AOS PARTICIPANTES)

Terça-feira (15/07) a quinta-feira (17/07)

9:00 às 13:00 - A PRESENçA DA PERFORMER Feminina

Oficina com Jill Greenhalgh (País de Gales - Cardiff Theatre Laboratory)

9:00 às 13:00 - O eco do silêncio - dramaturgia vocal com Julia Varley (Inglaterra/ Dinamarca - Odin Teatret)

14:00 às 17:00 - Diretora-norteadora - com Leo Sykes (Inglaterra / Brasília, Brasil - Udigrudi)

14:00 às 17:00 - Corpo multifacetado - com Ana Cristina Colla (Campinas, Brasil - LUME)

Sexta-feira (18/07)

9:00 às 13:00 - Confissão e ação - com Marisa Naspolini (Fpolis, Brasil)

9:00 às 13:00 - Composição do movimento - com Monica Siedler (Fpolis, Brasil)

PALESTRAS

Data: de 15 a 18/07

Local: Sala da Academia Catarinense de Letras, no CIC.

Horário: 17h30

Entrada: gratuita

Programação

Terça-feira (15/07) - "Origem do Projeto Magdalena", com Jill Greenhalgh.

Quarta-feira (16/07) - "Maria Madalena: olhares sobre o mito", com Eliane Lisboa.

Quinta-feira (17/07) -"Mulheres de teatro: sobre mulheres invisíveis e espaços ginocêntricos", com Brígida Miranda

Sexta-feira (18/07) - "Mulheres-teatro-periferia: a experiência dos Transit Festivals", com Julia Varley.

ESPETáCULOS E DEMONSTRAçõES


Data
: 15 a 19/07

Local: Centro de Artes da Udesc

Horário: ver grade de programação abaixo

Entrada: gratuita (é preciso retirar senha meia hora antes do espetáculo)

Programação

Terça-feira - 15/07

20h30 AS TRêS IRMãS - Traço Cia. de Teatro.

Com Débora Matos, Greice Miotello e Paula Bittencourt. Direção de Marianne Consentino.

Quarta-feira - 16/07

20h - SIMULACRO DE UMA SOLIDãO - áprika Cooperativa de Arte.

Com Marisa Naspolini, direção de Jefferson Bittencourt.

21h - THE DEAD BROTHER - Odin Teatret.

Com Julia Varley, direção de Eugenio Barba.

Quinta-feira - 17/07

20h - 1A (UMA) - Monica Siedler e Roberto Freitas.

Com Monica Siedler.

21h- MEDéIA - Téspis Cia. de Teatro.

Com Denise Luz, direção de Max Reinert.

Sexta-feira - 18/07

20h - SANTA - Formas Humanas Animadas.

Com Milena Moraes, direção de Gilbas Piva.

21h - ILLUD TEMPUS - Omamé Teatro

Com Marilena Bibas

Sábado - 19/07

20h - DE MALAS PRONTAS - Pé de Vento Teatro.

Com Vanderléia Will e Andréa Padilha, direção de Pepe Nuñez.

SINOPSES (em ordem alfabética)

AS TRêS IRMãS - Livre adaptação da obra de Anton Tchekhov, trabalhada a partir da linguagem do clown. O desejo das irmãs Olga, Maria e Irina é retornarem a Moscou, de onde saíram com o pai, general militar, há onze anos. O espetáculo confronta a todo o momento o plano da vida material com o da vida espiritual. Encenado pela Traço Cia. de Teatro, é fruto da pesquisa de mestrado da diretora Marianne Consentino em Prática Teatral pela ECA/USP.

DE MALAS PRONTAS - é uma comédia irreverente e sem fala, que conta a história de duas mulheres que se vêem obrigadas a compartilhar o mesmo banco no aeroporto... No desenrolar do espetáculo se percebe que compartilhar não é tão fácil assim e os conflitos se sucedem velozmente até a situação chegar a um ponto sem retorno. Só há uma saída: guerra! Com Andréa Padilha e Vanderléia Will e direção de Pepe Nuñez - Grupo Pé de Vento.

ILLUD TEMPUS - Illud Tempus significa tempo de agora e de sempre, em latim. é o tempo atemporal do contar, do sonhar, do inconsciente, de quando Deus era mulher... um conto de fadas contemporâneo. Como contadora de histórias, uma atriz (acompanhada em gravação por instrumentos acústicos e eletrônicos), tece um emaranhado com sonhos de mulheres, histórias Yanomami, textos míticos, contos de fadas, num compor e decompor de imagens, palavras e sons. Com Marilena Bibas, música e vídeo de Jocy de Oliveira - Grupo Omamé Teatro.

MEDéIA - Trata-se de uma versão da tragédia de Eurípedes. A tônica de Medéia é o amor transformado em ódio. A peça evolui de uma Medéia abatida pelo repúdio do marido, esposa traída que definha no leito, aparentemente conformada com a sorte, para uma mulher animada por um terrível desejo de vingança e extermínio, que não se detém diante do infanticídio para aniquilar completamente o marido. Com Denise da Luz e direção de Max Reinert - Téspis Cia. de Teatro.

SANTA - é uma comédia existencial e conta a história de uma mulher de trinta anos que perde a virgindade numa relação extra-terrestre. A personagem permite ao público entrar no arcabouço de seus segredos mais íntimos e, durante suas confissões, acaba por representar o universo feminino de maneira ousada, sensível e bem-humorada. Com Milena Moraes e direção de Gilbas Piva - Formas Humanas Animadas.

SIMULACRO DE UMA SOLIDãO - O espetáculo, elaborado a partir de escritos da poeta carioca Ana Cristina Cesar, trata de uma mulher que espera... Sozinha, num vagão de trem, com o jantar servido para dois, ela aguarda um telefonema, uma correspondência, alguém. Ficção e realidade se mesclam, dando origem a diversas situações inusitadas, que trazem à tona diferentes estados emocionais provocados pela solidão. Com Marisa Naspolini e direção de Jefferson Bittencourt - áprika Cooperativa de Arte.

THE DEAD BROTHER - é uma demonstração de trabalho sobre como as performances são criadas no Odin Teatret e descreve os estágios do trabalho, que começam a partir de um texto poético e se transformam em um "poema no espaço": a performance. A demonstração apresenta os diferentes estágios do processo no qual o texto, o ator e o diretor interagem. Com Julia Varley e direção de Eugenio Barba - Odin Teatret.

1A(UMA) - A obra fotográfica da artista plástica americana Cindy Sherman é o ponto de partida para a investigação poética de 1A (Uma). A atriz Monica Siedler, em parceria com o artista plástico Roberto Freitas, investiga na cena a multiplicação de personagens estereotipados, através de um jogo que oscila entre a presença "ao vivo" da atriz e sua imagem projetada em tela, explorando questões ligadas às múltiplas identidades femininas.

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promove, até 13 de abril, duas grandes exposições no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc). Enquanto a mostra "O Espaço Pleno" reúne dezenas de telas em grandes dimensões de Rubens Oestroem, as instalações da mostra "Invisibile" apresentam algumas reflexões sobre o feminino feitas por três artistas: Letícia Márquez, Lúcia Misael e Maria Cheung.

Amigas há muitos anos, as três artistas pela primeira vez fazem uma exposição conjunta. Todas moram no Paraná, mas em cidades diferentes - Curitiba, Foz do Iguaçu e Londrina. Uma vez por ano, se encontram para falar sobre arte e sobre a vida. Num desses encontros, surgiu a idéia de uma exposição conjunta sobre as mulheres. "Queríamos falar sobre aquilo que não está tão visível, que nos incomoda, mas que muitas vezes deixamos passar", afirma Lúcia. O resultado foi uma exposição intensa, onde força e fragilidade se mesclam.

Na instalação "Alguma coisa acontece no meu coração", de Letícia, o visitante é surpreendido por dezenas de fotos de cabeças de mulheres coladas no alto das paredes, sem corpo, tendo como único adereço vastas cabeleiras desenhadas em grafite até o chão, se equilibrando como grandes totens, parecendo buscar sustentação. Os rostos são de mulheres que fazem parte do dia-a-dia de Letícia - incluindo ela mesma, mais Lúcia e Maria. Todas olham para o alto. Será que buscam socorro, proteção? Será que estão suplicando, ou agradecendo? Não estariam simplesmente fazendo alguma adoração, contemplando algo? "é uma obra aberta. Cada um pode fazer a sua leitura, inclusive entendê-las como seres assexuados, sem corpos, representando questões existenciais", avalia.

Ao lado, nova surpresa. A chinesa/brasileira Maria - cujo nome de nascimento é Miu Kuen, que significa beleza e delicadeza em cantonês - fala da dor das milhares de meninas chinesas mortas antes de nascer, pelo único crime de serem mulheres e não homens. Sua instalação coloca na parede, em pequenas cadeiras, dezenas de bonecos, todos homens e sem roupa, pintados de dourado. Ao lado, pequenos caixões cor-de-rosa guardam chupetas, sapatinhos de bebê, bicos, brinquedos, bonecas. Eles valem ouro, elas valem nada.

Por fim, chegamos nas instalações de Lúcia, cuja fonte de inspiração veio de duas mulheres, suas avós. Sua avó materna morou com a família até morrer. Era dentista e grande bordadeira. Com seu trabalho manual, ajudou a sustentar seus filhos. "Era uma pessoa recatada, mas de muita sensibilidade", conta a artista. Na instalação, Lúcia usa uma das toalhas feitas pela avó. Ela é projetada como sombra no chão, fazendo com que o público receba a imagem em seu corpo. "Da convivência com essa avó, nasceu meu olhar sensível e atento para as pequenas coisas que fazem parte do universo feminino", conta.

Com a avó paterna a convivência foi mais difícil por causa da distância. "Ela morava em uma fazenda no sertão do Piauí, e foi mãe de 16 filhos. Era pequena, mas muito forte. Comandava a casa com muita alegria e propriedade. Tinha um carinho por todos e era muito respeitada e admirada. Nas horas vagas, fazia renda, oficio que aprendeu com sua mãe, para trazer beleza ao seu espaço. Enquanto trabalhava os bilros em suas mãos, organizava o pensamento e se enchia de prazer. Era um momento dedicado a si mesmo", recorda Lúcia. Na instalação, ela usa 521 grandes bilros em vidro, feitos um a um, e que receberam cordões de cobre, reunidos em grupos.

A terceira instalação de Lúcia é uma mesa de vidro que recebeu 60 pequenas toalhinhas feitas de pão. O material foi escolhido pela delicadeza e fragilidade. "é da cultura árabe, chamado de pão toalha. Num único gesto, uma bola de massa é atirada sobre uma superfície côncava que está sobre o calor do fogo. A massa se espalha formando uma fina camada de mais ou menos 30cm de diâmetro. Em seguida são colocadas, ainda quentes, umas sobre as outras para depois receber a embalagem. Ressecam em contato com o ar, portanto a tarefa tem que ser rápida. Imaginem a beleza dessa imagem, empilhando dezenas de placas muito finas de pão, ainda com o calor do fogo".

Pela primeira vez, o Museu de Arte de Santa Catarina abriga uma extensa mostra do trabalho do artista Rubens Oestroem. Da primeira vez, reuniu as obras que realizava sob o influxo do neo-expressionismo germânico, um dos tópicos mais relevantes dos anos 80. No presente momento, o artista, que também é curador da exposição, reúne boa parte de sua produção posterior, relativa sobretudo aos anos 90 e aos primeiros do novo século. Servindo-se de um critério menos histórico do que estético, e interessado em valorizar a presença relacional das obras num espaço museográfico, Rubens deixa claro aos olhos do visitante a extensa problemática criativa que o tem preocupado nos últimos tempos, e que tem nas implicações da materialidade seu mais relevante aspecto. Trabalha com os limites, as rupturas e as possibilidades transpositivas da pintura.

O QUê: Exposições "O Espaço Pleno", de Rubens Oestroem, e "Invisibile", de Letícia Márquez, Lúcia Misael e Maria Cheung.

QUANDO: Visitação até 13 de abril, de terça a domingo, das 13h às 21h.

ONDE: Fundação Catarinense de Cultura / Museu de Arte de Santa Catarina, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), Av. Gov. Irineu Bornhausen, nº 5600 - Agronômica - Florianópolis - SC. Telefone: (48) 3953-2300.

QUANTO: gratuito.

O 3º Fórum Nacional de Museus, que reuniu em Florianópolis, de 7 a 11 de julho, 1,5 mil pessoas interessadas no setor, fez um balanço bastante positivo da Política Nacional de Museus (PNM) lançada em 2003. A partir da PNM surgiu o Departamento de Museus (DEMU), os Fóruns Nacionais, o cadastramento dos museus e um aprimoramento das relações que permitiu a instituição de uma rede de comunicação entre mais de três mil instituições no país e sua relação com países do mundo ibero-americano. Em cinco anos de PNM foram realizados três Fóruns, o primeiro em Salvador, o segundo em Ouro Preto, MG, e o terceiro em Florianópolis, evento que contou com o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

A Política do Ministério da Cultura para os Museus gerou o Estatuto de Museus, uma legislação específica para regulamentar o funcionamento de museus, em votação no Senado, depois de aprovada pela Câmara dos Deputados. Outro resultado da PNM é o Fundo Nacional de Desenvolvimento dos Museus, projeto de lei aprovado pelo Senado, que será examinado pela Câmara. O Fórum indicou ainda a necessidade de criação do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), que substituirá o DEMU, desvinculando-se do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Com uma intensa programação que abrangeu mesas-redondas, minicursos e grupos de trabalho divididos pelas especificidades das instituições - museus de arte, história, culturas militares, ciência e tecnologia, etnográficos e arqueológicos, comunitários e ecomuseus, e ainda museus da imagem e do som e de novas tecnologias - o Fórum reuniu profissionais de várias áreas, como museólogos, historiadores, antropólogos, artistas, arqueólogos, sociólogos, educadores, professores, agentes culturais, estudantes e interessados no tema.

Embora uma grande parcela da sociedade brasileira ainda não tenha percebido a importância dos museus como ferramenta de ensino e complementação à educação formal, a democratização do acesso aos bens culturais tem sido a tônica da política de todos os museus atualmente. Diretores e trabalhadores de museus reunidos em Florianópolis puderam concordar que houve um incremento significativo de reconhecimento e valorização dos museus pequenos, novos e específicos, nesses cinco anos de PNM.

Os presentes no 3º Fórum Nacional de Museus perceberam também um aumento do número de publicações e periódicos sobre a área, o favorecimento da interação entre museu e a comunidade, com a promoção, por exemplo, de eventos como a Semana Nacional dos Museus e a Primavera dos Museus.

Nas conclusões finais do 3º Fórum, os participantes dos grupos de trabalho que discutiram os avanços da Política Nacional de Museus e fizeram sugestões para o seu aprimoramento, um ponto comum de sucesso foi a democratização do acesso a informações específicas da área técnica museológica. Houve maior produção de conhecimento e circulação de informações, nesses cinco anos de Departamento de Museu, que o Ministério da Cultura criou para gerir as questões do setor. Os museólogos estão convencidos de que agora há reconhecimento e divulgação do patrimônio cultural.


FINANCIAMENTO E FOMENTO

Os trabalhadores de museus presentes no 3º Fórum de Florianópolis observaram em suas discussões diárias durante cinco dias que há um sensível aumento do número de editais e alternativas de financiamentos específicos para a área de atividade dos museus, em instituições como o MinC, a Caixa Econômica Federal, a Petrobras e o BNDES. Há mais linhas de financiamento disponíveis pelo reconhecimento da importância do setor para a democratização da cultura e do conhecimento, mas todo o dinheiro disponibilizado ainda não é suficiente, dadas as carências acumuladas por décadas.

Os departamentos técnicos dos museus têm também dificuldade de elaboração de projetos para obtenção de financiamentos através de editais. E para tanto será necessária a formação de especialistas, que possam elaborar projetos que permitam a aplicação das Leis de Renúncia Fiscal aos Museus. De qualquer forma, a Lei Rouanet também precisará de mudanças, pois nem sempre contemplam categorias específicas de museus e alguns elementos de despesas.

Tudo isso se faz hoje necessário e há urgência entre os especialistas em museus de todo o país, porque a PNM permitiu o crescimento e a união dos museus nacionais nos últimos cinco anos. Se a máxima aceita por todos é de que os museus devem democratizar o acesso aos bens culturais, também é de reconhecimento universal a necessidade e o estímulo à modernização dos museus. Afinal, ainda permanece uma dificuldade de acesso a tecnologias específicas para preservação e exibição dos acervos. E uma dramática fragilidade na segurança do patrimônio cultural.

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) abre nesta sexta-feira, dia 9, às 18 horas, no Museu Histórico de Santa Catarina, em Florianópolis, a segunda edição do projeto "Sexta no Jardim". Já consolidado como espaço cultural, de convívio e de lazer, o jardim do Palácio Cruz e Sousa servirá mais uma vez de palco para os artistas locais.
Iniciado em 2007, o projeto foi concretizado através do Fundo Estadual de Cultura (Funcultural), e busca manter um programa fixo e regular de apresentações artísticas no Jardim do Palácio, sempre às sextas-feiras, no final da tarde.
Destinado à comunidade em geral e aos visitantes de Florianópolis, o projeto pretende ainda difundir e ampliar o acesso aos bens culturais e, ao mesmo tempo, atrair novos e diferentes públicos para visitar o Museu.
"A programação procura alternar vários estilos, do erudito ao contemporâneo, valorizando e divulgando nossos artistas regionais", explica a administradora do Museu Histórico de Santa Catarina, Susana Bianchini.
A atração de abertura fica a cargo de Valdir Agostinho e Banda.


Saiba mais:

VALDIR AGOSTINHO E BANDA

Valdir Agostinho é sem dúvida o artista mais completo e eclético de nosso Estado. Ele é o representante de toda a nossa raiz e porta-voz de uma geração moderna e atual, afinada com tendências politicamente corretas de alguém que tem uma visão de cidadão do mundo.
Neste seu novo show a música e a interpretação se fundem em um elemento só que é o próprio Valdir em sua performance original e cult. Ele executa composições próprias e está acompanhado por Ulysses Dutra na guitarra, Guilherme Ledoux na bateria e Luiz Maya no baixo.


O QUê: Abertura do Projeto "Sexta no Jardim, com Valdir Agostinho e Banda.
QUANDO: sexta-feira, dia 9, às 18 horas
ONDE: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, Praça 15 de Novembro, 227, Centro, Florianópolis, fone (48) 3028-8090
QUANTO: gratuito

www.mhsc.sc.gov.br

PRóXIMAS ATRAçõES:

DIA 16 - 18:00 horas

DENISE DE CASTRO QUARTETO: NO BALANçO DA BOSSA

Denise de Castro, pianista, cantora e compositora, um das artistas mais atuantes de nossa cidade, apresenta um show onde conta a história da Bossa Nova, na comemoração dos 50 anos do movimento musical que viria a modificar profundamente a música popular brasileira. Além do piano e voz, o show conta com Silvia Beraldo (sax e flauta), Alexandre Vicente (contrabaixo) e Victor Bub (bateria). Balanço da Bossa, arranjos exclusivos que valorizam a performance de cada músico.

DIA 30 - 18:00 horas

GRUPO BOM PARTIDO

O grupo Bom Partido dedica-se à pesquisa "Meio Século de Samba-Enredo na Ilha" que consiste em levantar os escassos dados disponíveis sobre os últimos 50 anos do samba em Florianópolis. Usam como fonte a memória viva dos velhos bambas, muitos ainda ativos na difusão da música local. Entre estes compositores estão: Avevu, Armandino Gonzaga, Nelson Wagner, Edson Camargo, Nego Quirido e outros da nova geração, como Celinho da Copa Lord, Januário e Edu Aguiar. O Bom Partido desenvolve também projetos de apoio a outros grupos da Grande Florianópolis, como o Circo do Samba que contou com a presença dos grupos Número Baixo, Coisa da Antiga e Raízes do Samba. Em dezembro de 2003, o grupo participou do quadro Dia de Banda no Jornal Hoje da Rede Globo.

Josiane na voz, Fernanda no cavaco, Luiz no surdo, Marcelo no pandeiro, Raphael Galcer no violão de 7 cordas, Julia na percussão e voz e Fabrício na percussão.

DIA 06 DE JUNHO - 18:00 horas

LEANDRO FORTES QUARTETO

O quarteto reúne instrumentistas residentes em Florianópolis com projeções nacional da música instrumental e explora sonoridades modernas dentro do imaginário brasileiro, fazendo uso dos vocabulários rítmicos e das interações musicais, apoiando-se no conceito de improvisação e liberdade musical. O concerto nos leva a diversos momentos, de notas rápidas a melodias líricas, de momentos bruscos a delicados bem como partes com arranjos convencionados e outras totalmente improvisadas. Nesse universo conceitual de infinitas possibilidades musicais, Leandro Fortes conta com Luiz Gustavo Zago no piano, Rafael Calegari no baixo e Mauro Borghezan na bateria.