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A abertura do Seminário do Plano Nacional de Cultura, na manhã de terça-feira, dia 16 de setembro, contou com participantes do Ministério da Cultura, Minc, Fred Maia, gerente de articulação nacional da Secretaria de Articulação Institucional, Fábio Kobol, gestor da Secretaria de Políticas Culturais e representante da coordenação do PNC, e Rozane Dalsasso, representante da Regional Sul do Minc. Do âmbito local, participaram Anita Pires, presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Gilmar Knaesel, secretário de turismo, cultura e esporte, e o deputado João Matos, presidente da Comissão de Educação e Cultura da Assembléia Legislativa. Apoiado pela FCC, o evento continua amanhã, sempre no Hotel Castelmar, no centro de Florianópolis.

No discurso da abertura, a presidente da FCC, Anita Pires, ressaltou a grande mobilização da classe artística catarinense. Em poucos dias, frisou, foram recebidas 235 inscrições - mais que a média, 200, dos demais seminários realizados em outros estados. O mais interessante foi a descentralização: os 235 participantes vieram de todas as regiões de Santa Catarina, ou seja, nenhuma região ficou sem mandar ao menos um representante.

Fred Maia, gerente de articulação nacional da Secretaria de Articulação Institucional, destacou o caráter pioneiro do estado. Para ele, com o lançamento do prêmio Elisabete Anderle pelo governo, Santa Catarina está entrando na vanguarda cultural brasileira, posicionando-se muito além da grande maioria dos outros estados do país. O prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura está sendo criado com o objetivo de estimular a produção, circulação, pesquisa, formação, preservação e difusão cultural, de forma a contribuir para o desenvolvimento de atividades das Artes Populares, Artes Visuais, Letras, Música, Dança, Patrimônio Cultura e Teatro. O edital contempla um investimento de R$ 6.800.000,00 para o setor cultural no Estado de Santa Catarina.

Enquanto Fred Maia louvou o prêmio Elisabete Anderle, Rozane Dalsasso, representante da Regional Sul do Minc, destacou a vanguarda local no fechamento da parceria com os programas Mais Cultura e Pontos de Cultura. O "Seminário do Plano Nacional de Cultura - Santa Catarina" tem como objetivo debater o primeiro planejamento cultural a longo prazo do país, e está sendo realizado pela Câmara dos Deputados e pelo Ministério da Cultura, com apoio da FCC.

O seminário faz parte da etapa conclusiva de discussões para a elaboração do primeiro planejamento de longo prazo na história do Brasil. A idéia é posicionar a sociedade no centro do debate, dando voz à comunidade sobre futuros parâmetros orientadores das políticas culturais dos próximos dez anos. O objetivo do diálogo é o aperfeiçoamento do projeto de lei do Plano, que será votado pelo Congresso Nacional.

O Plano contribuirá para a concretização do Sistema Nacional de Cultura, com a integração de fóruns, conselhos e outras instâncias de participação federais, estaduais e municipais. Em 2003 teve início a elaboração do Plano Nacional de Cultura, que após várias etapas resultou na elaboração de cinco eixos estratégicos: 1. Fortalecer a ação do Estado no planejamento e execução das políticas culturais; 2. Proteger e valorizar a diversidade artística e cultural brasileira; 3. Universalizar o acesso dos brasileiros à fruição e produção cultural; 4. Ampliar a participação da cultura no desenvolvimento socioeconômico sustentável; 5. Consolidar os sistemas de participação social na gestão das políticas culturais.

A segunda edição de um dos maiores eventos de música de Santa Catarina terminou na sexta-feira, dia 25 de abril, com um grande sucesso de público, que lotou o Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. Os finalistas do Festival da Música e da Integração Catarinense (Femic) tocaram suas criações e foram premiados, em um evento que contou ainda com show de Sandra de Sá e Jorge Aragão, ao lado de Luiz Meira.

Na final, estava em jogo a premiação de R$ 30 mil (1º lugar - R$ 15 mil; 2º lugar - R$ 7 mil; 3º lugar - R$ 3 mil; melhor intérprete - R$ 1,25 mil; melhor instrumentista - R$ 1,25 mil; melhor arranjo - R$ 1,25 mil; aclamação popular - R$ 1,25 mil).

Do samba ao rock, a etapa privilegiou o ecletismo dos participantes sem distinção ou preferências por estilo. Os vencedores foram: 1º lugar - "Travesseiro de Estrelas", de Ryana Gabech; 2º lugar - "Tributo a Tião Carreiro", de José Martins e Lino Silva; 3º lugar - "Jardim das Delícias", de Gustavo Barreto. Foram entregues troféus especiais aos destaques da noite, como melhor aclamação popular para Anjo Gabriel, de Jeisson Dias; melhor intérprete para Jean Mafra; melhor arranjo para No Florir das Açucenas, do Grupo Nativista Coração de Potro; melhor instrumentista para Jorge Nando, por Catando Estrelas.

Para o diretor artístico do Femic, Luiz Meira, as composições inscritas tinham qualidade técnica e artística. "O Festival tem um papel determinante na divulgação da diversidade musical do Estado, revelando os novos talentos e as linguagens que inovam e formam a produção catarinense".

Promovido pela LGP Produções Artísticas por meio do Funcultural, o Femic surgiu com o objetivo de incentivar os novos talentos musicais do Estado, e neste ano recebeu 2,7 mil inscrições. Foram realizadas 36 etapas seletivas em regionais e mais nove etapas semifinais nas principais cidades do Estado. Segundo o secretário de Estado do Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel, o grande número de inscrições denota a ânsia dos artistas por um festival democrático. "O Festival consolidou-se como uma vitrine para os artistas. Santa Catarina passa a imprimir uma identidade musical no País. O Estado possui uma diversidade cultural enorme que precisa de espaço para crescer", declara Knaesel.

Saiba mais:

Sandra de Sá - Artista de timbre vocal versátil, Sandra Cristina Frederico de Sá iniciou a carreira musical nos festivais de músicas estudantis. Alguns críticos dizem que o talento para a música veio de berço, por meio da família, que se apresentava em bailes de carnaval nos clubes da cidade do Rio de Janeiro. Em 1977, quando começou a estudar psicologia, Sandra ingressou na primeira gravadora, realizando shows em muitos locais do interior do País. O Brasil foi apresentado à artista nos anos 80, quando no festival MPB 80, da TV Globo, classificou "Demônio Colorido" entre as 10 finalistas e a música obteve repercussão nacional. "Antigamente tinham festivais em todas as cidades e as finais eram realizadas no Maracanãzinho e surgiam artistas de todos os cantos. O Brasil é o país mais musical do mundo, com os melhores músicos, compositores e cantores. E toda essa gente precisa ter espaço para mostrar esse talento", comenta a artista.

Jorge Aragão - O sambista iniciou a carreira na década de 70, em bailes e casas noturnas. Como compositor, despontou em 1977, quando Elza Soares gravou a composição "Malandro". Jorge Aragão participou do grupo Fundo de Quintal, como um dos principais compositores e letristas do grupo, tendo por isso abandonado o conjunto para dedicar-se à carreira solo. Quase todos os grandes intérpretes de samba (Beth Carvalho, Alcione, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila) têm canções de Jorge Aragão em seu repertório. Com quase 30 anos dedicados à MPB, o artista continua em atividade. "é importante para o Brasil resgatar eventos como os festivais de música que revelaram tantos talentos pelo País. Essa renovação estimula os artistas, fortalecendo o mostrando a diversidade musical brasileira", afirma o sambista.


Confira os vencedores do Femic

1º lugar - Travesseiro de Estrelas
Ryana Gabech
Grande Florianópolis

2º lugar - Tributo a Tião Carreiro
José Martins e Lino da Silva
Criciúma

3º lugar - Jardim das Delícias
Gustavo Barreto
Grande Florianópolis

Aclamação popular - Anjo Gabriel
Jeisson Dias
Grande Florianópolis

Melhor intérprete - Jean Mafra (Samambaia Sound Club)
Não
Grande Florianópolis

Melhor Instrumentista - Jorge Nando
Catando Estrelas
Criciúma

Melhor arranjo - Grupo Coração de Potro
No Florir das Açucenas
Lages

Cristovão Tezza achou que ia ser massacrado pela crítica quando resolveu escrever "O Filho Eterno" (ed. Record).
"Problema pessoal não é problema literário. O tema tem uma pedra no meio do caminho", pensou. A dúvida tinha a ver com a arriscada opção de relatar sua experiência com o filho, que tem síndrome de Down. O cuidado foi excessivo.
Com o romance, o escritor radicado em Curitiba tornou-se a sensação literária de 2008.
é de dar inveja a qualquer autor nacional. Na última quinta, Tezza recebeu o Prêmio Portugal Telecom. Na sexta, foi o Jabuti de melhor romance -e, por pouco, não leva também o Jabuti de livro do ano, que afinal foi para Ignácio de Loyola Brandão. Cristovão já havia faturado os prêmios da Associação de Críticos de Arte de São Paulo e da revista "Bravo!".
Pode não ser tudo. No final de novembro, ainda é forte concorrente para o Prêmio São Paulo de Literatura.
Tezza vai se tornando, assim, uma unanimidade. Trata-se de um fenômeno semelhante àquele que ocorreu com Milton Hatoum, em 2006. Na época, formou-se a convicção de que estava surgindo um novo fenômeno: a consagração dos escritores-acadêmicos. No caso do catarinense, é uma verdade apenas parcial.

Professor tardio
Nascido em Lages (Santa Catarina), há 56 anos, Tezza resistiu a entrar na universidade, o que só fez aos 25 anos. é um "professor tardio", como se define. Sempre desejou ser escritor e precisou insistir. A consagração chegou em sua 14ª obra de ficção. "O Filho Eterno" já foi lançado na Itália e em breve ganha edições em Portugal, na França e na Espanha.
A força do livro está em traduzir friamente, sem concessões, o choque e a revolta de um jovem transgressor, um "filhote retardatário dos anos 70 e dinossauro medieval", ao descobrir a condição excepcional do filho recém-nascido.
O romance amadureceu ao longo de dez anos. "é um exercício da crueldade. Esse é o principal atributo do narrador. Ele não pode ter piedade de nada e de ninguém", diz Tezza.
Literariamente, o livro dialoga com duas grandes obras que abordam o mesmo tema.
A primeira é "Uma Questão Pessoal" (Companhia das Letras), do Prêmio Nobel japonês Kenzaburo Oe. "Além de tudo, Oe também expressa aquela coisa dos anos 60, de rebeldia", diz Tezza.
Outra influência assumida é "Nascer Duas Vezes" (Companhia das Letras), do italiano Giuseppe Pontiggia. "São depoimentos pessoais, é um diário do escritor com o filho."
A verdadeira resposta para o livro, no entanto, veio do Prêmio Nobel sul-africano J.M. Coetzee, autor de "Juventude" (Companhia das Letras).
"Esse é um dos livros mais cruéis que já li sobre a adolescência. Mostra o processo do narrador sair da confissão e se transformar em objeto. é o que o autor precisa fazer. Aquilo me deu a chave, foi quando me livrei da primeira pessoa."
A partir daí, com a moldura ficcional estabelecida, a escrita fluiu. "Quando comecei a escrever, todos os problemas pessoais e emocionais já estavam resolvidos. A questão era como transformar isso em literatura", diz o escritor.
"O Filho Eterno" coroa uma carreira bem-sucedida que está longe de ser banal: "Eu tinha tanto problema com a academia, quando jovem. Não quis fazer vestibular. Achei que universidade ia acabar comigo como escritor. Bem de acordo com a cabeça dos anos 70. Fui meio bicho-grilo, um hippie "à brasileira". Queria ser artista, transgressor", afirma.
Nos anos 60, Tezza participou de uma comunidade de teatro, liderada por Wilson Rio Apa, um guru que "tinha uma visão rousseauniana do mundo e era um ecologista "avant la lettre´". Seguindo os passos do mestre, quis realizar uma aventura literária que foi a inspiração de grandes autores, como Melville: tornar-se um marinheiro. "Era o máximo do romantismo. Achava que os projetos intelectuais tinham de ser também projetos existenciais, uma idéia bem anos 60."
Assim, em pleno regime militar, em 1971, Tezza rumou para o Rio de Janeiro e se inscreveu no curso para marinheiro. "Fiquei seis meses estudando, enquanto lia "Cem Anos de Solidão". Mas nunca pisei em um navio." Em seguida fez curso de correspondência para relojoeiro. Praticou o ofício, mas acabou abandonando.
Foi com esse background que o escritor passou a se dedicar à literatura -lançado por pequenas editoras- e à bem-sucedida carreira acadêmica.
Hoje, é autor de uma respeitada tese, já publicada: "Entre a Prosa e a Poesia - Bakhtin e o Formalismo Russo" (Rocco).
Com a universidade, fez a "descoberta do discurso da ciência". E, na literatura, ainda que tenha começado com poesia e seja um autor versátil, se declara "fundamentalmente um romancista".
De acordo com Tezza, "mostramos dificuldade com a cultura romanesca. A península Ibérica tem uma tradição de poetização do discurso romanesco, bem diferente da tradição inglesa ou americana. O brasileiro tem uma certa vergonha de ser narrador, ele precisa ser um poeta. Guimarães Rosa é um poeta da prosa. Machado de Assis está do lado oposto".
Tezza acha natural que os críticos atualmente se dediquem à produção literária. "Antigamente, havia a crítica acadêmica e os escritores, como Jorge Amado, Carlos Heitor Cony ou Antonio Callado. Eram duas áreas bem distintas" diz. "A partir dos anos 70, passou a haver uma fusão, um tipo de elaboração acadêmica sobre a literatura, e hoje eles estão muito próximos. A universidade dá condições de sobrevivência."

Foco em Curitiba
Com o sucesso do autor, a capital paranaense passa a ter duas estrelas literárias. "Curitiba é um exílio. A literatura pula de São Paulo para Porto Alegre. A solidão do Dalton [Trevisan], aquela coisa meio caipira, é um retrato da cidade. Ela é magnífica para escrever, te dá distância. Mas você pena enquanto não entra no eixo Rio de Janeiro-São Paulo."
Agora, aproveita o embalo com os prêmios para rascunhar a carta de demissão.
Se possível, deseja se dedicar apenas à literatura. "Quero me dedicar mais à felicidade, à leitura. O escritor precisa de ócio", conclui.
Pode até ser possível. Com o Portugal Telecom, recebeu R$ 100 mil. Se tirar a sorte grande com o Prêmio São Paulo, da Secretaria de Estado da Cultura, pode até sonhar com mais R$ 200 mil.

O artista plástico paranaense Luciano Boletti abriu em 14 de fevereiro de 2008 uma exposição de desenhos no Museu de Arte de Santa Catarina. Promovida pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), a mostra reúne trabalhos sobre tela e papel, abrangendo uma década de produção, entre 1998 e 2008.

"Todos esses trabalhos têm o corpo humano, enquanto estrutura, como fonte de inspiração", afirma Boletti, que chegou a ficar três anos sem produzir nada após a morte da mãe, em 2003, vítima de câncer. "As pinturas que fiz em 2008 são bem mais agressivas, viscerais", avalia o artista, que identifica em seus trabalhos ossos, órgãos, vísceras, dentes, bocas, e até as interferências, como próteses e parafusos. "Tudo isso tem um lado muito pessoal. Usei colete, já passei por cirurgia e hoje tenho uma prótese enorme nas costas", revela.

Aos 35 anos de idade, Luciano Boletti pertence à geração mais recente das artes plásticas brasileiras. Formado artes plásticas na Universidade Estadual de Londrina, foi testado em salões e já passou por júris exigentes para expor em galerias de prestígio, entre os quais é possível destacar o nome de Lygia Canongia.

Curador da exposição e admistrador do Masc, João Evangelista de Andrade Filho afirma que "ao recolher sintagmas da visualidade contemporânea, Luciano experimenta seu texto em desenhos/pinturas, reorganizando-os dentro de um padrão ritmado em que traço-gesto expõe a cursividade da experiência vital e, ao mesmo tempo, a necessidade de que sobre ela venham a agir os nós que seguram a imponderabilidade do espontâneo. Neste sentido entenda-se o que dele disse um crítico de Belo Horizonte, que o qualifica como um criador que "busca a limpeza do artefato artístico". Ele busca uma conexão tão transfigurada quanto íntima que, visando o corpo, leva a experiência para a fronteira do simbólico".

O QUê: Exposição "Luciano Boletti - desenhos".

QUANDO: Visitação até 2 de março, de terça a domingo, das 13h às 21h.

ONDE: Fundação Catarinense de Cultura / Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), Avenida Gov. Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis, fone: (48) 3953-2323.

QUANTO: gratuito.

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) expõe a partir da próxima quinta-feira, dia 15, no Museu Histórico de Santa Catarina, em Florianópolis, as 29 telas do projeto Paint-a-Future (Pintar um Futuro), idealizado pela artista plástica holandesa Hetty van der Linden, que promove a iniciativa no Brasil, Chile, Croácia, Argentina, Marrocos, Bulgária, Moldávia, Madagascar.

A arte como instrumento para a realização de sonhos é a missão do projeto Paint-a-Future, que de forma despretensiosa, uma criança registra seu sonho num pedaço de papel e esta imagem acaba seduzindo um artista que a transforma numa tela.

O quadro criado a partir do trabalho da criança vai para uma mostra. O comprador da obra torna-se um realizador de sonhos, já que a renda com a venda do quadro é revertida integralmente em benefício da criança que originou a obra.

Há seis anos, a artista plástica holandesa Hetty van der Linden deu início ao Paint a Future, um ousado projeto que realiza os sonhos (ou ajuda nas necessidades básicas) de crianças carentes que moram em áreas pobres do Brasil.

é assim, de forma colaborativa, que Hetty vem trabalhando nos últimos anos em vários lugares do mundo tentando tornar, de alguma forma, a vida mais digna para as crianças.
Pela terceira vez, o projeto desembarca na Grande Florianópolis. Há algumas semanas Hetty visita comunidades carentes da região. Com a ajuda de assistentes sociais, ela coletou dezenas de desenhos, que foram transformados em telas pelas mãos e talento de 29 artistas (13 catarinenses e 16 estrangeiros). Ao visitar as comunidades para recolher os desenhos, Hetty conhece a família e identifica as necessidades. Mas ela sempre toma o cuidado de não criar expectativas uma vez que o retorno financeiro, ou a realização do sonho, depende da venda do quadro. às vezes, o pedido é uma bicicleta, uma boneca. Em outras é receber comida, uma cesta básica por mês para que a família não passe fome.
Hetty van der Linden e o grupo de voluntários - formado por europeus, norte e sul-americanos, além de brasileiros - realizaram os trabalhos no resort da Ilha do Papagaio, na Pousada Natur Campeche e na Pousada Quinta do Bucanero, na Praia do Rosa, a convite dos seus proprietários tradicionais apoiadores do projeto no Brasil.
A exposição do projeto Paint a Future será inaugurada no dia 15 de maio, às 19h, no Museu Histórico de Santa Catarina (Palácio Cruz e Sousa, Praça XV de Novembro, 227, no Centro da Capital. às 18 horas acontece uma conversa com todos os artistas envolvidos no projeto. A mostra permanece aberta à visitação até o dia 29 de junho, de terça à sexta-feira das 10h às 18h e, aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h.

Participações

Catarinenses

Silvio Pléticos

Rubens Oestroem

Loro

Flavia Fernandes

Susana Bianchini

Hugo Rubilar

Juliana Hoffmann

Dirce Korbes

Yara Guasque

Neno Brasil

Valdir Agostinho

Marinella

Mauro Costa

Outros

Hetty van der Linden, Holanda

Maria Villares, São Paulo

Paz Santos, Espanha

Marieke de Ridder, Bélgica

Mara Eijsbouts, Holanda

Gertruud van Ettinger, Holanda

Loreto Enriquez, Chile

Silvia Flichman, Argentina

Gayle Tustin, EUA

Rosie Newman, Escócia

Theo Koster, Holanda

Gilbert Uitdenhouwen, Bélgica

Gregório Gruber, São Paulo

Juan Fontana, Argentina

Ariel Cortez , Argentina

Jaan Elken, Estônia