Com a proposta de demarcar o valor histórico, artístico e cultural da arte sacra catarinense, está concluída a primeira etapa do Inventário de Bens Móveis Sacros - Imaginária e Pintura. Os detalhes do projeto podem ser conferidos num livreto lançado pela Fundação Catarinense de Cultura, em parceria com o Ateliê de Conservação-Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor). O ateliê, ligado à Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural da FCC, foi o responsável pela execução do inventário, buscando o conhecimento, o registro e a proteção dos bens móveis do acervo sacro reunido nas igrejas tombadas como patrimônio estadual.
A primeira etapa do projeto inventariou 105 obras de quatro igrejas e uma capela dos municípios de Florianópolis, São José e Palhoça. O fichamento é individual e identifica cada obra com o registro de suas principais características e seu estado de conservação, além de um cuidadoso processo de documentação fotográfica. As informações obtidas na avaliação do estado de conservação servem como alerta sobre intervenções indevidas sofridas pela obra e são um instrumento de proteção contra roubo, evasão, destruição e descaracterização desses bens.
Dando continuidade ao projeto, a idéia é que ele se estenda às demais igrejas tombadas do estado dentro dos próximos anos. Santa Catarina possui 26 igrejas e capelas tombadas em 16 municípios. Essas construções foram reconhecidas pelo Tombamento Estadual a partir de 1994 pela Fundação Catarinense de Cultura, por meio da Lei de Tombamento Estadual (Lei nº 5.846, de 22 de dezembro de 1980), por serem consideradas imprescindíveis para a compreensão histórica da ocupação catarinense.
A primeira etapa do inventário segue o trabalho iniciado em 1999 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em algumas igrejas de Florianópolis. O projeto vem somar esforços na criação de subsídios para uma base de dados unificada, que poderá ser alimentada e aprofundada futuramente com a continuidade dos fichamentos.
Obras inventariadas
São José
Igreja Matriz de São José (Centro Histórico): 24 obras
Florianópolis
Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência (Centro): 26 obras
Igreja de São Francisco de Paula (Canasvieiras): 18 obras
Capela de São João Batista (Rio Vermelho): 15 obras
Palhoça
Igreja de Nossa Senhora do Rosário (Enseada de Brito): 22 obras
Os interessados na produção documental brasileira tem encontro marcado na Livraria Cultura do Market Place na próxima quarta-feira, 23 de setembro, às 19h30, para conferir a exibição de Sem Palavras (52 minutos). O documentário foi contemplado com o Prêmio Cinemateca Catarinense/ FCC.
Realizado pela Contraponto, produtora atuante em Florianópolis e São Paulo, Sem Palavras aborda um período polêmico da história brasileira: os efeitos provocados pela Campanha de Nacionalização de Getúlio Vargas (1937-1945), conjunto de ações que deixou amargas lembranças. A história é relatada por descendentes de alemães que eram crianças na época.
Quando o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial com os Aliados, em 1942, os idiomas alemão, italiano e japonês tornaram-se proibidos no país e estes estrangeiros e seus descendentes começaram a ser perseguidos. "Naquela época existiram 12 presídios no país que eram denominados ´campos de concentração´. Dois ficavam em Santa Catarina, nas cidades de Florianópolis e Joinville, para onde eram levados alemães e descendentes sob suspeita aos olhos dos generais brasileiros", ressalta Kátia Klock. O trabalho reúne fotografias e arquivos sonoros, revelando uma criteriosa pesquisa.
Sem Palavras reconstrói o clima da época com cenas dramatizadas. As encenações foram realizadas com pessoas que não são atores, e sim descendentes de famílias alemãs de Blumenau, uma das mais importantes cidades catarinenses. A trilha sonora é outro destaque. O maestro Edino Krieger, nascido em Brusque e radicado no Rio de Janeiro, cedeu gentilmente composições para dar o toque requintado à obra.
No dia 29 de outubro, Sem Palavras será exibido em Nova York, dentro do projeto Brazilian Film on Thursdays, na Sala Nelson Pereira dos Santos da Biblioteca Brasileira de Nova York. O documentário divide o espaço com obras como O Cheiro do Ralo, Proibido Proibir, Durval Discos, Estômago e Central do Brasil, entre outras.
O QUê: Sem Palavras na Livraria Cultura Market Place.
QUANDO: Quarta-feira, 23 de setembro, 19h30.
ONDE:Av. Dr. Chucri Zaidan, 902. Morumbi, São Paulo.
Santa Catarina foi escolhida para sediar, nos dias 20 e 21 de agosto (quarta e quinta-feira), o Forúm Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura. Tendo como tema o livro e a leitura no Brasil, o evento será realizado no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, no Centro de Florianópolis, e reunirá os dirigentes dos diferentes Estados brasileiros.
O Fórum ainda contará com a presença do secretário executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), José Castilho Marques Neto, e do Secretário de Programas e Projetos Culturais do MinC, Célio Turino. Os convidados serão recebidos pela presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Anita Pires, e os trabalhos serão coordenados pela presidente do Fórum e da Fundação Cultural do Piauí, Sônia Terra.
PROPOSTA DE PAUTA DA REUNIãO DO FóRUM NACIONAL DE
SECRETáRIOS E DIRIGENTES ESTADUAIS DE CULTURA
19/08/08 - Noite - Chegada dos participantes.
20/08/08
09:00 - Abertura dos trabalhos pela Presidente do Fórum, Sônia Terra, com a recepção da Presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Anita Pires.
09:20 - Apresentação das experiências dos estados em Livro e Leitura pelos representantes da área. O tempo de apresentação para cada estado será de sete minutos.
10:40 - Lanche.
11:00 - Continuação das apresentações dos estados.
12:00 - Almoço.
14:00 - Os representantes de livro e leitura dos estados se reunirão com José Castilho Marques Neto, secretário executivo do PNLL. Os secretários continuarão com a pauta de informes e encaminhamentos internos enquanto os responsáveis por livro e leitura dos estados se reunirão com José Castilho para continuar o debate sobre o PNLL.
18:00 - Encerramento
21/08/08
09:00 - Célio Turino apresentará resposta aos questionamentos enviados pelo Fórum no encontro de Belém.
10:00 - José Castilho e um representante de livro e leitura de um dos estados (representando o conjunto) apresentarão os resultados do encontro do dia anterior.
12:00 - Almoço
14: 00 - Discussão sobre o Projeto de Lei que está tramitando no Senado, já aprovado pela Câmara de Deputados, que institui o Estatuto de Museus.
15:00 - Discussões e encaminhamentos gerais
17:00 - Encerramento.
Com um número recorde de 189 projetos inscritos, foram encerradas no dia 20 de novembro de 2009 as inscrições para o Edital Catarinense de Cinema, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com apoio da Cinemateca Catarinense. No dia 18 de dezembro a FCC divulga a lista final dos habilitados, já com os recursos analisados (veja abaixo a lista provisória). O resultado final do Edital, com a divulgação dos selecionados, será publicado em março de 2010.
Nesta edição do edital, antes conhecido como Prêmio Cinemateca Catarinense / Fundação Catarinense de Cultura, o Governo do Estado distribuirá R$ 1,9 milhão para 19 projetos selecionados em seis categorias diferentes. Os editais estão disponíveis aqui no site da FCC (veja links abaixo).
"A premiação é um grande estímulo para a produção cinematográfica catarinense, que já vem crescendo significativamente nos últimos anos", afirma a presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Anita Pires.
Nesta edição, o edital veio com alguns diferenciais. O número de projetos contemplados aumentou de 17 para 19, com a inclusão de mais dois roteiros de curta-metragem. O nome foi alterado para Edital Catarinense de Cinema, dando maior clareza quanto a abrangência do mesmo. Por fim, a maior alteração: parte do recurso, equivalente a R$ 80 mil, será destinado para a produção e distribuição de uma coletânea em DVD com os filmes premiados nas edições anteriores do edital. As cópias serão encaminhadas para fundações culturais, escolas, pontos de cultura e universidades. Todas as alterações foram construídas e acordadas entre a Fundação Catarinense de Cultura, a diretoria da Cinemateca Catarinense e membros da comunidade cinematográfica do Estado.
O prêmio principal do Edital continuará sendo para a produção de um longa-metragem, no valor de R$ 880 mil. Também serão contemplados a produção de três documentários de média-metragem no valor de R$ 75 mil cada, cinco curtas-metragem no valor de R$ 95 mil cada, quatro vídeos de curta-metragem no valor de R$ 36 mil cada, a elaboração de dois roteiros de longa-metragem no valor de R$ 13 mil cada, e de quatro roteiros de curta-metragem no valor de R$ 5 mil cada.
Esta é a sexta edição do edital de cinema promovido pela Fundação Catarinense de Cultura. Em 2001, na primeira edição da premiação, foram distribuídos ao todo R$ 1,1 milhão, dos quais R$ 800 mil foram destinados ao longa-metragem "Seo Chico - Um Retrato", de José Rafael Mamigonian. Em 2002, foram distribuídos R$ 1.530.000,00, dos quais R$ 900 mil foram destinados ao longa "A Antropóloga", de Zeca Pires. Para a edição de 2005, o Governo do Estado destinou R$ 1.488.000,00, e o longa-metragem selecionado para receber R$ 760 mil foi "Doce de Coco", de Penna Filho (foto). Em 2007, o prêmio total foi de R$ 1,6 milhão, dos quais R$ 900 mil foram para o longa-metragem "Querido Pai", de Chico Faganello. Em 2008, o edital distribuiu R$ 1,9 milhão, sendo R$ 900 mil para o longa "Amores Raros".
Todo o processo será acompanhado pela Comissão de Organização e Acompanhamento do Edital (COA), que receberá R$ 50 mil para cobrir os custos administrativos do Edital, entre eles transporte e hospedagem da comissão julgadora. Em 2008, o prêmio teve 140 projetos inscritos, contra 128 em 2007, 101 em 2005, 55 em 2002 e 51 em 2001.
![]() ![]() ![]() | Edital Catarinense de Cinema - 2009 |
![]() ![]() ![]() ![]() | Longa-metragem (ZIP 59.23 KB) |
![]() ![]() ![]() ![]() | Documentário Média-metragem (ZIP 53.82 KB) |
![]() ![]() ![]() ![]() | Curta-metragem (ZIP 53.38 KB) |
![]() ![]() ![]() ![]() | Vídeo (ZIP 53.3 KB) |
![]() ![]() ![]() ![]() | Projeto - Longa-metragem (RAR 43.26 KB) |
![]() ![]() ![]() ![]() | Projeto - Curta-metragem (ZIP 43.89 KB) |
![]() ![]() ![]() ![]() | Habilitados e não habiltados - lista provisória (ZIP 31.01 KB) |
![]() ![]() ![]() ![]() | Ata - Recursos dos Projetos Não-Habilitados (PDF 142.79 KB) |
O Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, em Florianópolis, está recebendo propostas de exposições temporárias para 2009. Os interessados devem encaminhar os projetos de exposição até o dia 30 de janeiro. O Museu possui duas salas para exposições, sendo a Sala Martinho de Haro apta a receber obras bidimensionais e a Sala Quatro apta para obras bidimensionais e tridimensionais. O espaço do jardim também pode receber propostas, só que para esculturas. Segundo a administradora da entidade, Susana Simon, a realização de exposições temporárias tem como objetivo contribuir para a dinamização do museu e para a democratização do espaço público, além de promover a difusão da produção contemporânea das artes visuais.
As propostas deverão ser encaminhadas contendo um dossiê, no formato A4, com o projeto, portfólio com documentação fotográfica dos trabalhos que serão expostos, currículo e dados pessoais. As propostas devem ser enviadas por correio ou entregues pessoalmente no Museu Histórico, e serão avaliadas por uma comissão consultiva, de reconhecida competência.
Mantido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), atualmente o Palácio Cruz e Sousa é ponto de referência no Centro da cidade como espaço de convívio e lazer. Aberto à população diariamente, por ele circulam moradores locais e turistas, crianças, jovens e adultos. Sede do Museu Histórico de Santa Catarina, o edifício possui salas que conservam o acervo do Palácio de Governo no piso superior e salas destinadas a realização de exposições temporárias no andar térreo.
Durante todo o ano de 2008 foram realizadas exposições com artistas locais, nacionais e internacionais. Desde as pinturas de Loro, Juliana Hoffmann, Dirce Körbes, projeto Paint-a-Future, até propostas mais arrojadas como o projeto Espaços Reversíveis, de curadoria de Daniela Labra, e intervenções dos artistas Ana Holck, Rubens Mano (participante da Bienal de São Paulo), e Tatiana Ferraz (premiada no Salão Nacional Victor Meirelles). O projeto "Pretexto" também esteve exposto no museu, e o ano será encerrado com "Espelho Feio", de Fernando Lindote, exposição que será inaugurada no dia 11 de dezembro.
Mais informações:
Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa
Praça XV de Novembro, 227 - Centro
CEP 88.010-400 - Florianópolis-SC
Telefone: (48) 3028-8091 / 3028-8092
Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Site: www.mhsc.sc.gov.br
Relação das exposições realizadas em 2008:
- "Pinturas" - Loro. De 07/dez/2007 a 10/fev/2008;
- "Pretexto" - SESC - Curadoria Fernando Lindote - artistas: Adriana Santos, Antonio Vargas, Camila Barbosa, Letícia Cardoso, Loro, Neno Brazil, Patrícia Laus, Renata Patrão, Roberto Freitas, Rodrigo Cunha. De 25 de fevereiro a 23 de março;
- Projeto "Espaços Reversíveis"
Curadoria Daniela Labra - artistas: Ana Holck, Rubens Mano, Tatiana Ferraz. De 10 de abril a 11 de maio;
- Projeto Paint-a-Future - Exposição de pinturas de artistas locais e estrangeiros, integrantes do projeto da holandesa Hetty van der Linden. De 15 de maio a 29 de junho;
- Dirce Körbes: pinturas e Ilca Barcellos: cerâmica. De 03 de julho a 03 de agosto;
- Frei Ricardo Regis: fotos e instalação. De 07 de agosto a 07 de setembro;
- Juliana Hoffmann: Pinturas. De 11 de setembro à 11 de outubro;
- De Saint-Exupéry à Zé Perri. De 30 de outubro à 30 de novembro;
- Fernando Lindote: "Espelho Feio". Abertura dia 11 de dezembro.