Uma das mais populares e fascinantes óperas de Wolfgang A. Mozart.
Espetáculo em dois atos, adaptado pelo Polyphonia Khoros para narrador, solistas e coro, com acompanhamento de piano.
A obra é um misto de conto de fadas e drama filosófico, com intervenções mágicas que fazem o bem triunfar sobre o mal e o espírito da luz sobre o espírito das trevas. Seu desenvolvimento musical oferece a cada personagem árias notáveis pela exatidão dos sentimentos que exprimem, além de belos duetos, tercetos, quintetos e coros.
Elenco: Tamino (Ricardo Castro)
Pamina (Claudia Ondrusek)
Papageno (Douglas Hahn)
Rainha da Noite (Carla Domingues)
Sarastro (Javier Venegas)
Direção Musical e Regência: Mércia Mafra Ferreira
Direção Cênica: Kalinka Damiani
Piano: Max Uriarte
Narração: Igor Lima
Adaptação do Libreto: Beatriz Sanson
A ideia de se basear no Sexo, Mentiras e Videotape pra contar essa historia, é muito interessante. Até que ponto as mentiras podem ser verdade? Até que ponto, o jogo da verdade-ou-mentira comanda nossas ações diárias? Só mesmo vendo a peça e participando deste "play" (do inglês "to Play" brincar, jogar, atuar, apertar o botão do videotape) pra entender, ou nao, como a mentira nos envolve o tempo todo.
A direção fica a cargo de Ivan Sugahara, o texto é assinado por Rodrigo Nogueira(indicado ao Prêmio SHELL 2009 de melhor autor por esta peça), que também atua no espetáculo ao lado de Michel Blois, Daniela Galli e Maria Maya, que interpreta a personagem Inês de Caminho das Índias. O cenário e os figurinos são de Rui Cortez.
No palco, Ana (Daniela Galli), Cíntia (Maria Maya) e João (Rodrigo Nogueira) reproduzem o triângulo amoroso retratado no cinema. João é casado com Ana, uma moça tímida e retraída, mas a trai com a sensual Cíntia, sua cunhada.
Jonas (Michel Blois), amigo de João, desestabiliza as relações. Se no filme de Soderbergh ele era um homem que gravava mulheres por não conseguir mais manter relações sexuais "ao vivo", em "Play", Jonas grava mulheres por ser um artista que está fazendo um projeto. Um projeto que se confunde com a realidade de cada um dos personagens.
Em cena, cinco vídeos são exibidos num telão: duas atrizes desconhecidas, uma mulher anônima e as personagens Ana e Cíntia relatam momentos de intimidade que tiveram em suas vidas. A constante variação entre verdade e mentira cria um jogo instigante entre palco e plateia, em uma brincadeira na qual todos são jogadores - inclusive quem assiste.
Lançado em 1989, "sexo, mentiras e videotape" rendeu a Palma de Ouro a Steven Soderbergh no Festival de Cannes, além de um prêmio de melhor ator a James Spader, então apontado como uma revelação. No ar na pele do advogado Alan Shore da série "Boston Legal", Spader despontou no gosto da crítica interpretando, sob a direção de Soderbergh, o atormentado Graham Dalton que, impotente após um trauma afetivo, satisfaz seus desejos gravando depoimentos de mulheres carentes
Mozart compôs ao todo dezoito sonatas para piano solo, obras que figuram entre as mais belas e importantes da música Clássica. Apesar do fato de Mozart ter se tornado mais conhecido através de suas óperas e concertos, em suas sonatas está contido todo o riquíssimo universo sonoro que caracteriza sua música: as infinitas nuances, o colorido ora camerístico ora orquestral, a complexidade oculta em aparente simplicidade, as tramas operísticas, os jogos psicológicos, os dramas e conflitos – conjunto que encontra na forma-sonata o modelo dramático por excelência. Na programação é respeitada a ordem cronológica das composições, de forma que o público poderá não apenas vir a conhecer o conjunto da obra como ainda perceber as diferentes tendências na evolução estilística de Mozart. Neste recital serão apresentadas as sonatas 10, 11, 12 e 13, quatro grandes e belíssimas obras
Partindo da colagem como método de criação, a obra discute e questiona o fazer artístico, fala de liberdade e brinca com a percepção do público. O espetáculo utiliza recursos cênicos como
videoprojeção no processo de criação da obra; coreografia, vídeo, iluminação e trilha sonora foram pensados para formar um único elemento. O nome científico da formiga é uma obra metalinguística, que expõe a sua pesquisa de movimentos e trata dos próprios processos de pesquisa que adota.
http://www.dancacontemporanea.com.br/index_portugues.html