Um elemento que volta ao estado inicial após influências externas, e retoma as energias quando cessa a tensão. Essa capacidade é a resiliência. Resiliência também é o espetáculo dirigido por Deivison Garcia na estréia da UMA Cia. de Dança.

A concepção do espetáculo surgiu após a pesquisa de biografias de pessoas que tiveram a vida marcada por tragédias e conseguiram reagir aos desafios e desenvolver habilidades para suas vidas. Daí vem Resiliência, da capacidade que o ser humano tem de passar por experiências adversas, sem prejuízo para o seu desenvolvimento. Só é possível ser resiliente quando se tem esperança no futuro e são as situações de desafio que fazem com que essa capacidade se desenvolva.

A companhia também fará uma ação social na tarde do dia 14, às 15 horas, com a atividade pedagógica de formação de platéia chamada “Hoje é Dia de Dança”. Estudantes de escolas públicas terão oportunidade de assistir ao espetáculo com entrada gratuita, também no TAC. Logo após a apresentação o público do “Hoje é Dia de Dança” terá a oportunidade conversar com o elenco sobre o espetáculo apresentado.

A UMA Cia. de Dança, foi fundada por Deivison Garcia com o propósito de atuar de maneira sólida e sustentável e ser mais um canal que busca valorizar a arte florianopolitana, catarinense e brasileira. Fazer a difusão da linguagem da dança contemporânea em redes sociais diversas e desenvolver trabalhos de caráter multimídia também são objetivos do grupo.

A criação da companhia levou em conta que a capital catarinense recebe jovens talentosos, vindos de diversos locais do país para cursar universidade e têm poucas alternativas para continuar com a dança ou prestigiar bons trabalhos artísticos, principalmente dessa área.

O elenco é composto por nove bailarinas, estudantes universitárias ou recém formadas, dirigidas por Garcia, com assistência de direção de Leonessa Boing.

O início da UMA foi no Centro de Ciências da Saúde e do Esporte da Universidade do Estado de Santa Catarina (CEFID-UDESC). Entre os integrantes da Cia., 90% são acadêmicos ou ex-acadêmicos dessa instituição e todos já dançaram no Grupo de Dança do CEFID-UDESC. Alguns, como Deivison Garcia, Daniela Cristina de Amorim e Leonessa Boeing atuaram como bolsistas no Programa de Extensão Ritmo e Movimento.

Hoje, a UMA Cia. de Dança tem como sede a TOP ONE Club e conta com o apoio da Vult Cosmética, Fadel Cursos Empresariais, A1 Formaturas, Inovati e Fundação Catarinense de Cultura.

 

Canções menestrelescas, árias e antífonas.

(flauta, Violoncello, violão, viola e voz)

       Trovador do Sertão Brasileiro, Elomar Figueira Mello, longe dos mecanismos que projetam uma imagem fabricada da cultura brasileira, especificamente a que trata do sertão brasileiro, conserva inabalável postura de resistência a toda forma de mercadorização da arte, a partir de seus discursos, modus vivendi e de sua linha composicional que delineiam seu fazer próprio. A princípio, pode-se vislumbrar na figura do artista, um trovador, como os troubadour, trouvère, a exemplo de um Bernard de Ventadorn, na lírica poética do sul da França, de um John Dowland na Inglaterra, dos mastersingen e minesingen na Alemanha. Personagem esse que desde tempos remotos da antiguidade com os aedos e harpistas gregos e Hebreus, permeia a história, florescendo na Idade Média clássica, atingindo os nossos tempos. Tal personagem encontra no Sertão do Brasil um autor que condensou não somente em sua imagem, mas imprimiu essencialmente em sua obra, parte dos tesouros culturais que hoje conhecemos como a cultura Ibérica no Brasil. “Minha música é contemporânea. Canto o que vejo o que ouço e o que escuto de quadras remotas”.

Participação de Luiz Mantovani, João Eduardo Titton, Gustavo Fontes, Diogo de Haro, Beatriz Sanson, Igor Issicaba e Hans Twitchell

Composições de Acácio Piedade, Liduíno Pitombeira, Virgílio Mortari

Músicos de Florianópolis que interpretaram obras modernas de autores contemporâneos. Primeira apresentação da obra Desertos de Acácio Piedade (2009).

 Fanta Konatê é cantora e bailarina da etnia Malinkê da Guiné, filha de um dos maiores Mestres Percussionistas da África Oeste - Famoudou Konatê, que recebeu o título de professor "honoris causa" em "Didactics of African Musical Practice" concedido pela Universidade de Artes de Berlim.

Espetáculo de percussão e dança africana multimídia “Juramandén – A Diáspora da Luz” de Fanta Konatê e a Troupe Djembedon .

Baseado na ancestralidade da constituição do Mandén (séc.XIII), e o juramento às suas leis, Fanta Konatê atualiza, informa e promove a reflexão sobre os aspectos mais positivos da diáspora africana, no Brasil e no mundo; respeito e alegria são os elementos que conectam a guiné e o Brasil, a ancestralidade e um futuro possível .