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Telefone do responsável: 48-30288070
local: Teatro Alvaro de Carvalho
Valor(es): Entrada Franca
Horário: 21:00

XIRÊ DAS ÁGUAS

 

Com a intenção de reverenciar as etnias, sistemas de crenças e manifestações artísticas e plásticas, formadores da cultura brasileira, missigenada, plural, multifacetada e genuína na sua constituição. Este novo projeto da Cia Gente Falante revisita os mitos clássicos da sereia greco-romana que paralelizados aos mitos indígenas e afro-brasileiros, mostram o quanto de riqueza a nossa cultura possui, pelo que pode provocar de movimento revitalizador de olhares para os nossos bens culturais, congregadores de respeito entre os cidadãos de diferentes tês de pele, estatus social e crenças no inefável.

Yemanjá, “mãe cujos filhos são peixes” (Janaína, Inaiê, Dandalunda, Mãe do Mar...), e Oxum “primogênita da beleza e riqueza plena” (Iara, Mãe do ouro, Mãe do Leké, Princesa das águas doces...) Mãe e Filha, mitificadas pelos grupos étnicos que formaram o cidadão brasileiro, na figura, ora de humanóides divinizadas, ora mulheres tritão detentoras do poder de manipular a água, elemento primordial para a concepção da Vida, polaridade feminina da inteligência absoluta do universo. Seres que ao mesmo tempo com seu poder de vida e morte, tem a sua contraparte humana, fato que aproxima os meros mortais crentes fervorosos, da possibilidade de conexão mais simplificada com seus Deuses. Um contato de igual para igual.

Xirê das Águas, (circulo mágico onde dançam os orixás) + (domínio das Deusas enfocadas, Rainha das Águas salgadas e Princesa das Águas doces), roda onde os humanos tocam seus Deuses, onde também os Deuses se tornam figuras humanas suscetíveis aos reveses do mundo. Esse circulo mágico dramatizado queremos que seja tão poderoso e tão quotidiano quanto um encontro do rio com um mar, um quintal da casa das Deusas, um lugar onde elas conversam amenidades de mãe e filha e revelam aos humanos o momento que experimentaram as delícias e agruras de quando se tornaram seres de carne e osso.

Coletada da cultura popular oral, essas histórias de pescadores, histórias que o povo conta, tão presente na minha infância, tão presentes na música de Caymmy, Caetano, Bethânia, Clara Nunes, Vinicius, na arte de Caribé, Pierre Vergê e dos artistas contemporâneos como Bel Borba, Ray Vianna, Edy Ribeiro, Liu Gomes... materializadas neste espetáculo, festejam a força da fé que tem o povo brasileiro, perpetuando sua sabedoria, seus referenciais estéticos, éticos e agregando a esses elementos, a experiência do exercício de 17 anos de animação com bonecos, com um breve passeio pela dança (bonecos coreografados) e a opção pela obra mímica para torná-la  acessível e universal a todos os povos.

         Xirê das Águas entrega para você meu público, povo que acompanha a trajetória da Gaúcha Cia Gente Falante – Teatro de Bonecos, uma mistura de técnicas de Teatro de Formas Animadas para mostrar um pouco da origem dela mesma, que ficou em Salvador/ Ba, hoje amplificada pelo generoso olhar das Deusas, refletida nos seus espelhos, revelando a beleza e luz da história de uma cultura, para que todos tenham possibilidade de ver.

         Esta reverência à minha terra natal, terra onde o matriarcado impera, onde a mulher é quem manda, é uma homenagem também aos meus antepassados, que meemprestaram o DNA brasileiro, meus avós paternos, Elza Azevêdo (descendente de europeus) e Orlando Azevêdo (afro-descendente); meus avós maternos: Edith Coelho (descendente de Indígenas) e Paulo Martins Fontes (descendente de europeus), minha Mãe Preta que tem nome de Rainha da Inglaterra: Elizabeth (Beth), minha Mãe Branca que tem nome de sereia: Iara Coelho Fontes e os meus contemporâneos: minha Irmã, a Oxum mais bonita e doce da família Fontes: Melina Fontes e meu companheiro de todas as horasEduardo Custódio que tem como eu, fé nesta religião que professamos (O Teatro de Formas Animadas). À vocês, que são o meu consolo de todas as horas, meu colinho de Yemanjá. A todos que me deixaram de herança essas histórias tão cheias de cores e de fé que o manto branco do Pai Oxalufan se estenda sobre o caminho que vocês trilharem ensinado PAZ e respeito pelas diferenças; “salve” a Rainha do mar, “salve” a Princesa dos rios:

Exé eee! (sucesso!).

Paulo Martins Fontes Neto

Fevereiro/ 2008

 

ODOYÁ

 

Um dia de pesca incomum, na puxada da rede, a mãe do mar foi pescada e feita de refém pelos padres da congregação de N. S. de Santana.

Obrigada a rezar o terço e permanecer encerrada em uma das naves da igreja, a sereia conhece Brawn, o sacristão. Ela o atrai com seu canto de sedução e dor e  os dois trocam juras de amor através do buraco da fechadura. O casal planeja uma fuga no dia dois de fevereiro, durante a procissão.

         Todo ano, no mês de fevereiro, o povo que descende daqueles que participavam da antiga procissão, os que ficaram sabendo daquela lenda e até os que não sabiam muito bem do fato, lançam ao mar presentes para Yemanjá, com pedidos dedesculpas pelos maus tratos e pela falta de respeito que tiveram com a grande divindade que ela é. Suplicam à Senhora do mar que traga de volta a prosperidade, aniquile a fome e realize seus milagres.

História contada pelos pescadores da região do Bairro do Rio Vermelho, Salvador/Bahia.

 

“Dia dois de fevereiro, dia de festa no mar. E eu quero ser o primeiro a salvar Yemanjá”

Música de Dorival Caymmi

 

Técnica: Teatro Negro, Sombras, Bonecos de Varas, Máscaras, Boneco Gigante, Boneco Miniaturizado, Teatro de Figuras.

 

Espetáculo dirigido ao público jovem e adulto.

Telefone do responsável: 48-30288070
local: TEATRO ALVARO DE CARVALHO
Organizador: Meneghim Promoções
Valor(es): R$ 30,00 R$ 15,00 meia entrada
Horário: 21:00 Domingo - 20:30

Claudio Cunha, na pele do Analista Gaúcho, assessorado pela sua recepcionista Margarida (Adriani  Richter),  recebe o público para uma sessão de “riso-terapia”,  onde tudo pode acontecer, já que eles -  o público – são os pacientes do nosso “Freud dos Pampas. O riso é colocado no divã. O Analista faz uma verdadeira analise do seu processo, sua atuação no expectador que ri e no humorista que faz rir. De Aristoteles que disse ser o homem o único animal que ri a Millor Fernandes que completou a frase: rindo ele mostra o animal que é. Tudo emoldurado por hilárias anedotas, onde Cunha reafirma a primazia da piada bem contada.  Súbito uma sexóloga irrompe pela platéia iniciando com o Analista uma batalha verbal, a guerra dos “sexos”. Seduzido pela mulher, resolve conquistá-la. Então ela tira a mascara...  Aí o riso acaba sendo mesmo a melhor terapia.

Ficha Técnica:

Texto e direção: Claudio Cunha

Elenco: Claudio Cunha e Adriani Richter

Música: Zé Rodrix e Miguél Paiva

Coreografias : Wilson Coca

Produção Executiva: Jade Mattei

Telefone do responsável: 48-30288070/39532300
local: TEATRO ALVARO DE CARVALHO
Valor(es): R$ 20,00 R$ 10,00 MEIA ENTRADA
Horário: 18:00 e 20:30

Telefone do responsável: 48-30288070/39532300
local: TEATRO ALVARO DE CARVALHO
Valor(es): A CONFIRMAR
Horário: A CONFIRMAR

Telefone do responsável: 48-30288070/39532300
local: TEATRO ALVARO DE CARVALHO
Valor(es): R$ 14,00 R$ 7,00 MEIA ENTRADA
Horário: 20:00