Como Risco em Papel Espetáculo solo de dança contemporânea concebido e interpretado por Marcela Reichelt se inspira no Filme O livro de Cabeceira (1996) do Cineasta Gales Peter Greenaway. "Como risco em papel" é um trabalho solo que toma como
referência o filme "O Livro de cabeceira" de Peter greenaway(1996), contextualizando e reutilizando conceitos explorados nos corpos livro do filme para criar um trabalho de dança contemporânea. As memórias visuais dos corpos, as imagens desdobradas em diferentes planos, a relação entre escrita e corpo, e as analogias entre corpo e livro, pele e papel, discurso e escrita, foram exploradas como tema das estratégias poéticas do movimento dentro de um entendimento e visão de dança. Dos treze livros presentes no filme, quatro foram escolhidos pela potência e interesse despertado para desenvolver uma pesquisa: o livro dos Segredos, do Exibicionista, do Silêncio, e o livro dos Falsos inícios.produzir informações que se alimentem e modifiquem durante a execução da coreografia, desta forma ela transita num campo de possibilidades que condiciona a linha de movimento. Marcela mergulha nesse campo de movimentos instaurando maneiras de escrever atravéz de ações corporais, utilizando de princípios de organização natural do próprio corpo. Os outros elementos que compõe o espetáculo foram pensados da mesma forma, o vídeo estabelece diálogos com a dança apresentando os temas de maneiras diferentes e complementares das exploradas no palco e a atmosfera sonora e a concepção de luz complementam a proposição para cada bloco de cena.para criação de imagens de um corpo em movimento enquanto um poema, Marcela Reichelt em seu novo trabalho "Como Risco em papel" teve financiamento do 13 Festival de Cultura e foi premiada como Melhor Trabalho de Dança nessa edição.
"Como Risco em papel" opta por trabalhar com a capacidade de
Enfatizando a dança contemporânea como recurso e vocabulário
Fundação e Objetivos:
Observando o cenário musical catarinense e em profunda conversa com músicos profissionais catarinenses hoje residentes em Florianópolis, a Associação Cultural Filarmonia Santa Catarina entendeu da absoluta necessidade de sua própria instituição, para que se pudesse fomentar financeiramente e institucionalmente o desenvolvimento de uma orquestra profissional catarinense que tivesse como objetivos primários, fundamentais e finais o respeito e a valorização do músico com formação profissional, segundo o mote “formação diferenciada, qualidade diferenciada”, e que funcionasse conforme os moldes consagrados pela cultura orquestral mundial, o que justamente determina a qualidade e o profissionalismo do resultado final alcançado.
De seu Regente Titular:
Gustavo Lange Fontes é regente, contrabaixista, compositor e professor catarinense com larga experiência em grandes orquestras internacionais como: Orquestra Filarmônica de Stuttgart, Orquestra Sinfônica do Baixo-Reno, Orquestra Sinfônica da Rádio de Colônia, Orquestra de Câmara de Hannover, Orquestra Filarmônica de Hamburgo, dentre outras.
Sua excelente formação artística conta com duas graduações: junto à USP, tendo recebido Láurea por Excelência Universitária das mãos de seu Reitor, e junto à Hochschule für Musik Köln (Alemanha). E duas pós-graduações na Alemanha: Solistenexamen, junto à Hochschule für Musik Mannheim, sob a orientação de Christoph Schmidt, e Orchesterexamen, em Colônia sob a orientação de Veit-Peter Schüßler, tendo recebido nota máxima em ambos cursos.
A partir daí, Gustavo decidiu-se por levar adiante uma das mais tradicionais e respeitáveis maneiras de assumir a batuta orquestral, que é quando um músico de orquestra experiente, neste caso, com 8 anos de estudo e experiência orquestral na Alemanha, e que portanto conhece seu funcionamento em detalhes desde dentro, vai à frente de seus colegas instrumentistas, seguindo o exemplo das principais orquestras independentes da Europa na atualidade.
De seus Instrumentistas:
Os instrumentistas participantes da Orquestra Filarmonia Santa Catarina foram todos selecionados através de uma Audição Orquestral. A formação profissional universitária e a dedicação exclusiva à música são condições fundamentais à participação no quadro de músicos da orquestra, garantindo assim o alto grau de formação e conseqüente qualificação dos mesmos.
De seus Administradores:
O grande diferencial da Orquestra Filarmonia Santa Catarina jaz no fato de que a mesma será co-administrada por 3 músicos catarinenses de destaque, a saber, seu Regente e Diretor Geral Gustavo Lange Fontes, seu Diretor da Comissão de Músicos e Spalla dos segundos-violinos Luiz Fernando S. Thiago, e seu Diretor de Aquisições e Contratações de Músicos Auxiliares e também Spalla dos contrabaixos André Beck Rodrigues.
A seguir o repertório que será executado no concerto:
1- Sonata para Cordas / Carlos Gomes
2- Adagio / Samuel Barber
Intervalo
3- Com Vagar / Gustavo L. Fontes
4- Serenata n.1 / Antonin Dvorak
Auto-retrato é visto como um espelho do artista. Conceitualmente, retratar é mostrar a imagem reconhecida de alguém. Que retratos a mídia corpo pode produzir de si mesma?
Erika Rosendo utiliza um registro corporal próprio para produzir seu "auto-retrato". A proposta do corpo auto retratado é a de atuar com uma imagem não-pronta, em constante transformação. De trafegar por vários nichos de significado.
Auto-retrato é uma tentativa de percepção e leitura de si mesma, de recuperação e construção da própria identidade. Jogo auto-reflexivo, dança auto-referente. Junção do reconhecimento e do estranhamento. Esforço para encontrar o sentido do mundo e de si mesma.
Jussara Xavier
Ficha Técnica
Intérprete-criadora: Erika Rosendo
Concepção, direção coreográfica e produção: Jussara Xavier
Trilha sonora e vídeo: Eduardo Coelho
Cenografia e figurinos: Pablo Ramon
Criação gráfica e iluminação: Rafael de Oliveira
Fotos: Eneas Lopes