O Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) reabre seu salão expositivo na próxima segunda-feira, dia 25, com a exposição inédita “Sou Catarina”. A mostra seguirá até 25 de fevereiro de 2025 e, através da arte, pretende contar a história de Catarina de Alexandria, que dá nome ao estado.
Por meio de peças inéditas criadas por artistas convidados, obras do acervo do MASC, poemas, livros, objetos sagrados e músicas, os visitantes terão a oportunidade de viajar pelo mundo de Catarina e aprender a história desta princesa egípcia, reconhecida por sua beleza, inteligência e coragem – uma jovem capaz de morrer por seus princípios e por sua fé.
A data escolhida para reabertura do salão do espaço, 25 de novembro, é dia de Santa Catarina de Alexandria. O evento está marcado para as 19h, e contará com apresentação do Octeto de Cordas da Camerata Florianópolis. O MASC é administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e está localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
Durante os três meses de duração acontecerão diversos eventos, tais como pintura ao vivo (live performance), conversa com artista, conversa com curadoras, palestras, mediações com grupos, visitas guiadas, ações educativas e apresentações musicais. A direção geral é de Ana Paula Weschenfelder e a curadoria de Luciane Garcez e Paula Gargioni. Uma das idealizadoras é a vice-governadora (governadora em exercício), Marilisa Boehm. "É muito gratificante ver um museu tão importante para a cultura de Santa Catarina recebendo uma exposição sobre a padroeira do estado. Além da justa homenagem, encanta os olhares de quem aprecia a arte", comenta. "O MASC tem uma trajetória de 75 anos. Por isso, entendemos que esta é uma mostra grandiosa para celebrar este momento de reabertura do espaço", completa a presidente da FCC, Maria Teresinha Debatin.
Para quem tiver interesse, está aberto o calendário para agendamento de mediações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .
Serviço:
Reabertura do Museu de Arte de Santa Catarina - Abertura da exposição Sou Catarina
Data: 25/11/2024, às 19h
Visitação: até 25/02/2025, deterça a domingo, das 10h às 21h
local: MASC, localizado no CIC (Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis)
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita.
O quarto e último encontro do ano do Ciclo de Conferências "Do Museu do Outro ao Museu de Si", realizado pelo Laboratório de Estudos de História da África (LEHAf), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sobre o Museu de Arte de Santa Catarina, terá como tema "O modelo negro no atelier de Martinho de Haro". O evento ocorrerá no próximo dia 28 de novembro, às 19h, na Sala Multimídia do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), no Centro Integrado de Cultura (CIC).
:: Entrada gratuita mediante inscrição clicando aqui
Conforme o Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa, palestrante do evento, a partir de uma nova perspectiva em história da arte (VERGÈS, 2023; LAFONT, 2022), busca-se problematizar o anonimato do modelo negro no atelier do artista Martinho de Haro. A partir de cronotopos (BAKHTIN, 2014) que remetem não só às origens socioeconômicas da ilha de Santa Catarina, notadamente à escravidão insular, mas também ao período pós-emancipação e à redemocratização do país, desloca-se o foco da análise do artista para o seu modelo, da história local e insular para o mito da “democracia racial” brasileira. Resulta dessa análise uma nova interpretação para dezenas de obras de Martinho de Haro e para uma história da arte a partir do estudo sobre os modelos negros.
Serviço:
Ciclo de Conferências "Do Museu do Outro ao Museu de Si"
Tema: "O modelo negro no acervo do MASC
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Data: 23/10/2024, às 19h
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC)
Cronograma do Ciclo de Conferências:
Data: 29/08 (quinta-feira), às 19h JÁ REALIZADO
Local: Cinema do CIC
Tema: Do museu do outro ao museu de si
As coleções africanas em museus do Brasil
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Profa. Dra. Karine Lima da Costa (UFSC)
Sobre: Objetos de arte africana foram, geralmente, considerados "objetos etnográficos"; e muitas coleções africanas se encontram em museus da era dos impérios coloniais. Outrora vistos no "museu do outro", esses objetos passam a ser reivindicados por países africanos para integrar coleções do "museu de si". No Brasil, uma dezena de museus conta com objetos de arte africana tradicional. Restituição ou permanência no patrimônio cultural da diáspora africana pode ser um dilema para a nova museologia.
Data: 25/09 (quarta-feira), às 19h JÁ REALIZADO
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC)
Tema: Matrioshka ou da história de encaixes do MASC
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Sobre: As bonecas russas conhecidas pelo nome de Matrioshka formam, tradicionalmente, um conjunto de algumas peças que se encaixam uma nas outras, da pequena à maior delas. Segundo Prof. Sílvio, a história do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) tem sido reproduzida em encaixes de poucas partes – como uma Matrioshka. Desde o primeiro espaço onde ocorreu a Exposição de Arte Contemporânea em Florianópolis em 1948 até a atual sede do MASC, ele discorrerá sobre seus pensamentos decorrentes de sua pesquisa.
Data: 23/10 (quarta-feira), às 19h JÁ REALIZADO
Local: Cinema do CIC
Tema: O modelo negro no acervo do MASC
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Sobre: O modelo negro no acervo do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) tem sua melhor expressão em cinco retratos. Em apenas um deles, o modelo é conhecido. Somente um deles é datado. Seus autores são Eduardo Dias, Alberto da Veiga Guignard, Alice Soares e Elizabeth Catlett. Esses retratos remetem a diferentes períodos da história da arte moderna e contemporânea. A partir desses cinco exemplos, busca-se analisar e problematizar a questão do modelo negro no acervo do MASC.
28/11 (quinta-feira), às 19h
Local: Sala Multimídia do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), no Centro Integrado de Cultura (CIC).
Tema: O modelo negro no atelier de Martinho de Haro
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Sobre: A partir de uma nova perspectiva em história da arte (VERGÈS, 2023; LAFONT, 2022), busca-se problematizar o anonimato do modelo negro no atelier do artista Martinho de Haro. A partir de cronotopos (BAKHTIN, 2014) que remetem não só às origens socioeconômicas da ilha de Santa Catarina, notadamente à escravidão insular, mas também ao período pós-emancipação e à redemocratização do país, desloca-se o foco da análise do artista para o seu modelo, da história local e insular para o mito da “democracia racial” brasileira. Resulta dessa análise uma nova interpretação para dezenas de obras de Martinho de Haro e para uma história da arte a partir do estudo sobre os modelos negros.
SOBRE O CONFERENCISTA
Sílvio Marcus de Souza Correa é historiador e professor associado do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Doutor em sociologia pela Westfälische Wilhelms-Universität de Münster (Alemanha) e bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq, foi pesquisador visitante em várias instituições estrangeiras como o CNRS do Canadá, o Instituto de Estudos Avançados de Paris e o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Coordenador do Laboratório de Estudos em História da África (LEHAf) da UFSC e do Grupo de Pesquisa História da África e Cultura Visual junto ao CNPq. Atualmente, desenvolve pesquisas sobre as coleções africanas em museus do Brasil e prepara o seu próximo estágio no exterior como pesquisador visitante no Instituto Nacional de História da Arte de Paris (França).
O Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) recebe no próximo dia 6 de novembro, às 20h, o primeiro de dois encontros da série "Conversas sobre Arte e Amor". Nesta edição, o tema é "O Amor na Sagração da Primavera de Doraci Girrulat". A entrada é gratuita, com inscrições no link disponível clicando aqui.
Tratam-se de dois encontros, cada um partindo de uma pergunta, destinados a abordar saberes e assuntos como história da arte, arquitetura, corpo, cidade, considerando obras do acervo do MASC, além de envolver um pouco de filosofia, literatura, música e cinema para ampliar o horizonte das conversas.
Na primeira edição, a partir da obra "A Sagração da Primavera", da artista Doraci Girrulat, pertencente ao acervo do MASC, pretende-se abordar a temática do amor por meio da História da Arte, mas também considerando algumas aproximações com literatura, filosofia, psicanálise, música e cinema. Consideremos a pergunta formulada por Fedro, antes de ter início um banquete entre amigos: sobre o que vamos falar? Falemos daquele deus de que ninguém fala, responde Euriximaco (in: O banquete de Platão). Ocorre que não se trata mais de repetir nem a pergunta nem a resposta que deram os comensais naquela memorável ocasião, pois nosso tempo é bastante diverso daquele.
Hoje todos falam do deus Eros: a indústria cinematográfica e fonográfica, as fórmulas de redes sociais e de autoajuda… todos parecem ter algo a dizer sobre o assunto. Então, a pergunta que não quer calar parece ser a seguinte: O que resta para falar sobre este deus de que todos falam? Em um mundo com tantas urgências, por que este assunto ainda encontra um lugar tão privilegiado no imaginário afetivo e simbólico?
A palestrante da noite será Rosangela Miranda Cherem. Doutora em História pela USP (1998) e Doutora em Literatura pela UFSC (2006); Profa. aposentada como Titular de História e Teoria da Arte no Curso Artes Visuais e Programa de Pós-graduação em Artes Visuais no CEART- UDESC; possui orientações, pesquisas e publicações sobre História das Sensibilidades e Percepções Modernas e Contemporâneas. Atualmente desenvolve pesquisa sobre Gestos e Arquivos Artísticos em Santa Catarina.
Serviço:
O quê: Encontro "O Amor na Sagração da Primavera de Doraci Girrulat" - Conversas sobre Arte e Amor
Quando: 06/11/2024, às 20h.
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis
Entrada gratuita - inscrições no link disponível clicando aqui
O terceiro encontro do Ciclo de Conferências "Do Museu do Outro ao Museu de Si", realizado pelo Laboratório de Estudos de História da África (LEHAf), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sobre o Museu de Arte de Santa Catarina, terá como tema "O modelo negro no acervo do MASC". O evento ocorrerá no próximo dia 23 de outubro, às 19h, no Museu.
Conforme o Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa, palestrante e organizador do evento, o modelo negro no acervo do Museu de Arte de Santa Catarina tem sua melhor expressão em cinco retratos. Em apenas um deles, o modelo é conhecido e somente um deles é datado. Seus autores são Eduardo Dias, Alberto da Veiga Guignard, Alice Soares e Elizabeth Catlett. Esses retratos remetem a diferentes períodos da história da arte moderna e contemporânea.
Na atividade, que será conduzida por Correa, da UFSC, com mediação da Dra. Maria Helena Barbosa, do MASC, será proposta uma análise da (in)visibilidade do modelo negro no acervo do Museu e a problematização da história da instituição, bem como o seu arquivamento, a partir desses cinco exemplos. O Ciclo "Do Museu do Outro ao Museu de Si", é realizado pelo Laboratório de Estudos de História da África (LEHAf), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Serviço:
Ciclo de Conferências "Do Museu do Outro ao Museu de Si"
Tema: "O modelo negro no acervo do MASC
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Data: 23/10/2024, às 19h
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC)
Cronograma do Ciclo de Conferências:
Data: 29/08 (quinta-feira), às 19h JÁ REALIZADO
Local: Cinema do CIC
Tema: Do museu do outro ao museu de si
As coleções africanas em museus do Brasil
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Profa. Dra. Karine Lima da Costa (UFSC)
Sobre: Objetos de arte africana foram, geralmente, considerados "objetos etnográficos"; e muitas coleções africanas se encontram em museus da era dos impérios coloniais. Outrora vistos no "museu do outro", esses objetos passam a ser reivindicados por países africanos para integrar coleções do "museu de si". No Brasil, uma dezena de museus conta com objetos de arte africana tradicional. Restituição ou permanência no patrimônio cultural da diáspora africana pode ser um dilema para a nova museologia.
Data: 25/09 (quarta-feira), às 19h JÁ REALIZADO
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC)
Tema: Matrioshka ou da história de encaixes do MASC
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Sobre: As bonecas russas conhecidas pelo nome de Matrioshka formam, tradicionalmente, um conjunto de algumas peças que se encaixam uma nas outras, da pequena à maior delas. Segundo Prof. Sílvio, a história do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) tem sido reproduzida em encaixes de poucas partes – como uma Matrioshka. Desde o primeiro espaço onde ocorreu a Exposição de Arte Contemporânea em Florianópolis em 1948 até a atual sede do MASC, ele discorrerá sobre seus pensamentos decorrentes de sua pesquisa.
Data: 23/10 (quarta-feira), às 19h
Local: Cinema do CIC
Tema: O modelo negro no acervo do MASC
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Sobre: O modelo negro no acervo do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) tem sua melhor expressão em cinco retratos. Em apenas um deles, o modelo é conhecido. Somente um deles é datado. Seus autores são Eduardo Dias, Alberto da Veiga Guignard, Alice Soares e Elizabeth Catlett. Esses retratos remetem a diferentes períodos da história da arte moderna e contemporânea. A partir desses cinco exemplos, busca-se analisar e problematizar a questão do modelo negro no acervo do MASC.
28/11 (quinta-feira), às 19h
Local: Cinema do CIC
Tema: O modelo negro no atelier de Martinho de Haro
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Sobre: A partir de uma nova perspectiva em história da arte (VERGÈS, 2023; LAFONT, 2022), busca-se problematizar o anonimato do modelo negro no atelier do artista Martinho de Haro. A partir de cronotopos (BAKHTIN, 2014) que remetem não só às origens socioeconômicas da ilha de Santa Catarina, notadamente à escravidão insular, mas também ao período pós-emancipação e à redemocratização do país, desloca-se o foco da análise do artista para o seu modelo, da história local e insular para o mito da “democracia racial” brasileira. Resulta dessa análise uma nova interpretação para dezenas de obras de Martinho de Haro e para uma história da arte a partir do estudo sobre os modelos negros.
SOBRE O CONFERENCISTA
Sílvio Marcus de Souza Correa é historiador e professor associado do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Doutor em sociologia pela Westfälische Wilhelms-Universität de Münster (Alemanha) e bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq, foi pesquisador visitante em várias instituições estrangeiras como o CNRS do Canadá, o Instituto de Estudos Avançados de Paris e o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Coordenador do Laboratório de Estudos em História da África (LEHAf) da UFSC e do Grupo de Pesquisa História da África e Cultura Visual junto ao CNPq. Atualmente, desenvolve pesquisas sobre as coleções africanas em museus do Brasil e prepara o seu próximo estágio no exterior como pesquisador visitante no Instituto Nacional de História da Arte de Paris (França).
A história do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) é tema da segunda conferência do Ciclo "Do Museu do Outro ao Museu de Si", realizado pelo Laboratório de Estudos de História da África (LEHAf), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O encontro "Matrioshka ou da história de encaixes do MASC" ocorrerá no dia 25 de setembro, às 19h, no próprio MASC.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo formulário disponível no link https://forms.gle/RymBbfbeQZ9672ms7. Haverá entrega de certificado de participação.
Na conferência, o palestrante Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa, da UFSC, com mediação da Dra. Maria Helena Barbosa, do MASC, falará sobre a história do MASC a partir da analogia com as bonecas russas conhecidas pelo nome de Matrioshka, que formam, tradicionalmente, um conjunto de algumas peças que se encaixam uma nas outras, da menor à maior delas. Segundo Correa, a história do Museu de Arte de Santa Catarina tem sido reproduzida em encaixes de poucas partes – como uma Matrioshka. Desde o primeiro espaço onde ocorreu a Exposição de Arte Contemporânea em Florianópolis em 1948 até a atual sede do MASC, ele discorrerá sobre seus pensamentos decorrentes de sua pesquisa.
Cronograma do Ciclo de Conferências:
Data: 29/08 (quinta-feira), às 19h JÁ REALIZADO
Local: Cinema do CIC
Tema: Do museu do outro ao museu de si
As coleções africanas em museus do Brasil
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Profa. Dra. Karine Lima da Costa (UFSC)
Sobre: Objetos de arte africana foram, geralmente, considerados "objetos etnográficos"; e muitas coleções africanas se encontram em museus da era dos impérios coloniais. Outrora vistos no "museu do outro", esses objetos passam a ser reivindicados por países africanos para integrar coleções do "museu de si". No Brasil, uma dezena de museus conta com objetos de arte africana tradicional. Restituição ou permanência no patrimônio cultural da diáspora africana pode ser um dilema para a nova museologia.
Data: 25/09 (quarta-feira), às 19h
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC)
Tema: Matrioshka ou da história de encaixes do MASC
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Sobre: As bonecas russas conhecidas pelo nome de Matrioshka formam, tradicionalmente, um conjunto de algumas peças que se encaixam uma nas outras, da pequena à maior delas. Segundo Prof. Sílvio, a história do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) tem sido reproduzida em encaixes de poucas partes – como uma Matrioshka. Desde o primeiro espaço onde ocorreu a Exposição de Arte Contemporânea em Florianópolis em 1948 até a atual sede do MASC, ele discorrerá sobre seus pensamentos decorrentes de sua pesquisa.
Data: 23/10 (quarta-feira), às 19h
Local: Cinema do CIC
Tema: O modelo negro no acervo do MASC
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Sobre: O modelo negro no acervo do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) tem sua melhor expressão em cinco retratos. Em apenas um deles, o modelo é conhecido. Somente um deles é datado. Seus autores são Eduardo Dias, Alberto da Veiga Guignard, Alice Soares e Elizabeth Catlett. Esses retratos remetem a diferentes períodos da história da arte moderna e contemporânea. A partir desses cinco exemplos, busca-se analisar e problematizar a questão do modelo negro no acervo do MASC.
28/11 (quinta-feira), às 19h
Local: Cinema do CIC
Tema: O modelo negro no atelier de Martinho de Haro
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Sobre: A partir de uma nova perspectiva em história da arte (VERGÈS, 2023; LAFONT, 2022), busca-se problematizar o anonimato do modelo negro no atelier do artista Martinho de Haro. A partir de cronotopos (BAKHTIN, 2014) que remetem não só às origens socioeconômicas da ilha de Santa Catarina, notadamente à escravidão insular, mas também ao período pós-emancipação e à redemocratização do país, desloca-se o foco da análise do artista para o seu modelo, da história local e insular para o mito da “democracia racial” brasileira. Resulta dessa análise uma nova interpretação para dezenas de obras de Martinho de Haro e para uma história da arte a partir do estudo sobre os modelos negros.
SOBRE O CONFERENCISTA
Sílvio Marcus de Souza Correa é historiador e professor associado do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Doutor em sociologia pela Westfälische Wilhelms-Universität de Münster (Alemanha) e bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq, foi pesquisador visitante em várias instituições estrangeiras como o CNRS do Canadá, o Instituto de Estudos Avançados de Paris e o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Coordenador do Laboratório de Estudos em História da África (LEHAf) da UFSC e do Grupo de Pesquisa História da África e Cultura Visual junto ao CNPq. Atualmente, desenvolve pesquisas sobre as coleções africanas em museus do Brasil e prepara o seu próximo estágio no exterior como pesquisador visitante no Instituto Nacional de História da Arte de Paris (França).