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Como contrapartida sociocultural, o projeto A História do Sapateado no Brasil, ganhador do Edital Elisabete Anderle promovido pela Fundação Catarinense de Cultura em 2019, promoverá no dia 21 de julho, às 12h, uma live sobre as diversas metodologias aplicadas ao ensino do sapateado no Brasil. As convidadas da quinta edição de encontros virtuais são quatro mulheres que fazem parte desta história: Marchina (com o Método que leva seu nome, Marchina’s Traditional Tap Method); Kika Sampaio (com o método Kahnotation); Kátia Barão (com o método TAPS) e Susan Bakersville (com a Cartilha do Tap). A live ocorrerá simultaneamente nos perfis de Bia Mattar no Facebook (https://www.facebook.com/bia.mattar.5). Também será possível acompanhar a transmissão pelos perfis no Facebook das convidadas.

O projeto A História do Sapateado no Brasil tem como objetivo a publicação de um livro inédito sobre a história desta arte no Brasil. A proponente Bia Mattar é a autora da obra, que está em fase de diagramação e seguirá para impressão até o final de agosto. Dentre as ações previstas no projeto estão as ações de contrapartidas socioculturais que originalmente seriam executadas por meio de palestras e cursos presenciais em encontros realizados nos municípios catarinenses, escolas de dança, festivais nacionais de sapateado e dança. Com a crise da Covid-19, impossibilitando os eventos de serem realizados de forma presencial por recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), o projeto foi remodelado para a forma virtual.

Publicada em 2018, a plataforma MapaCulturalSC é a ferramenta oficial do Estado de Santa Catarina para o cadastro de agentes e espaços culturais, e será utilizada para o atendimento aos benefícios que serão disponibilizados pela Lei nº 14.017/2020, também conhecida como Lei Aldir Blanc.

Essa plataforma está vinculada ao MapasCultura do Governo Federal e hospedada na estrutura da Secretaria Especial de Cultura, que foi transferida para o Ministério do Turismo. Durante o processo de mudança, a plataforma passou a apresentar diversas anormalidades em seu funcionamento.

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) está trabalhando para hospedar a plataforma MapaCulturalSC na estrutura do Governo do Estado, bem como busca a realização de melhorias necessárias e recursos para atendimento da Lei Aldir Blanc.

Assim que esta tarefa estiver concluída, a FCC fará ampla divulgação e disponibilizará canais para tirar dúvidas e auxiliar no cadastramento.

A edição do dia 27 de julho do Encontro com a Cultura Japonesa terá uma oficina de takô, também conhecidas como pipas ou papagaios, com o professor Ken Yamazato. Com o apoio da Biblioteca Pública de Santa Catarina, os encontros virtuais ocorrem toda segunda-feira, a partir das 15h, por meio da ferramenta Google Meet. Para participar, é necessário ter uma conta Gmail e enviar o endereço para o telefone (48) 99608-9500.

Ken Yamazato é Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho e, ao aposentar-se, criou a empresa Ken Yamazato Engenharia de Papagaios Pipamodelismo, com a qual percorre o Brasil ensinando matemática e história da ciência a partir desta tradicional arte de confeccionar papagaios. No Japão, a arte de construir e empinar papagaios, ou takô, é uma tradição milenar e possui diversos significados.

O professor está na edição brasileira do Guinness Book 1998 como o recordista na categoria Maior Trem de Pipas. O título foi conquistado em 1997, no Guarujá (SP), onde Ken colocou no ar 242 pipas de uma só vez. No ano seguinte, ele bateu seu último recorde quando colocou 3.344 papagaios em uma única linha. Em 2003, o engenheiro empinou uma pipa de 481m² de área, chegando ao 3º lugar no ranking mundial de maior pipa empinada em área projetada. Em julho de 2008, esteve em Florianópolis para colocar no ar a pipa de 1225,25m² (a 40m de altura durante 20 minutos).

A nova exposição virtual do Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) traz imagens feitas pela artista Adriana Füchter.  A mostra "Espia" é composta por 20 fotografias que podem ser conferidas clicando aqui. O material tem relação com o Palácio Cruz e Sousa, sede do MHSC, localizado no centro da capital. São enfatizadas algumas das estátuas existentes no teto da edificação.

Adriana Füchter nasceu e vive em Florianópolis, formou-se em Administração pela UFSC em 1988. Desde a infância está ligada às artes, das artesanais às mais sofisticadas. Estudou dança, pintura e música pelo Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro. Seu lado aventureiro, a fez ser mochileira, viajar pelo mundo e fazer o Brevê. Movida por sua paixão pelas artes e em especial pela fotografia, foi em busca do conhecimento e estudou com renomados fotógrafos no Brasil e no exterior. Seus trabalhos conquistaram dezenas de prêmios e participaram de salões, feiras, além de exposições coletivas e individuais. Desde 2014 faz integra o Núcleo de estudos em fotografia e arte - NEFA.

Texto da autora:


“As imagens...
Uma a uma, elas contam minha história...
Partilho do belo e terno...
O que encontro...
O que capto...
Quem sabe efêmero...
Quem sabe eterno...”

Adriana Füchter

 

Texto da curadora:

ESPIA

fotografias de ADRIANA FÜCHTER

a história das estatuas sem história

O olhar da manezinha da ilha Adriana Füchter tem intimidade com todos os cantos de Florianópolis. E é com este olhar que ela vai construindo o seu acervo do visível e, muitas vezes, descobrindo uma cidade invisível. Como ela mesma diz: “é como se eu olhasse através de janelas silenciosas e omissas de história”.

Muitos se referem à construção do Palácio Cruz e Sousa, que abriga o Museu Histórico de Santa Catarina como “a casa rosa da praça”. E não é só o nome da instituição que é desconhecido de grande parte da população. Os detalhes neoclássicos da sua construção são quase invisíveis para a maioria dos transeuntes que circulam todos os dias na região da Praça XV de novembro.

Mas não importa que não os enxerguemos, eles estão lá, impávidos, nos vendo. É como se a antiga construção, que foi o primeiro Palácio de Governo de Santa Catarina nos espiasse (e olha que tem muitas histórias de fantasmas ali) e as estátuas vigiassem a cidade que cresceu em torno da praça.

Lucila Horn

Núcleo de Estudos Fotografia e Arte (NEFA)

Na próxima semana iniciam as atividades virtuais do espetáculo "Equilíbrio pelas escolas do interior catarinense", do grupo Circoloko, projeto contemplado no Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2019. A proposta é direcionada a crianças de escolas existentes nos municípios de Canelinha, Bom Retiro, Florianópolis, Urubici e Ipuaçu.

A atividade é gratuita e aberta ao público e será disponibilizada nas redes sociais, conforme os cartazes abaixo: 

circoloko 3

cirkiloko