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O Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor), da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) publica, a partir de amanhã, uma nova videoaula com o tema higienização de ambientes. Recentemente o setor publicou uma série de vídeos sobre Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

A atividade é direcionada a profissionais que lidam diretamente com acervos em instituições públicas ou privadas.

O material, que será disponibilizado no canal da FCC no Youtube, está dividido em quatro partes. O objetivo é contribuir para a capacitação dos profissionais de museus, arquivos, memoriais e bibliotecas, a fim de melhorar os processos de conservação dos acervos catarinenses.

Em diversos momentos o Atecor desenvolveu atividades educativas para contribuir com a capacitação de profissionais conservadores-restauradores ao longo dos anos. "Como nesse momento não foi possível realizar aulas presenciais, a solução encontrada foi a criação de videoaulas. Foi entendido que o meio virtual é o mais adequado para continuar contribuindo para a qualificação profissional", explica a conservadora-restauradora do Atecor, Karen Kremer, autora do texto da videoaula.

Os técnicos do Atecor estão trabalhando remotamente e, em caso de dúvida, é possível buscar esclarecimentos pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Como vem ocorrendo a cada semana, novas atividades virtuais elaboradas pela equipe da Escolinha de Arte da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) foram disponibilizadas para download. São tarefas de teatro, artes visuais e música, divididas por faixa etária, para crianças de 5 a 12 anos.

As propostas estão sendo disponibilizadas de forma virtual desde o início da pandemia, como medida de segurança para crianças e profissionais.

Confira as atividades dessa semana:

::  Escolinha de Arte - Artes Visuais - Atividade 10

::  Escolinha de Arte - Música - Atividade 10

::  Escolinha de Arte - Teatro - Atividade 10

A equipe da Escolinha de  Arte pede para que pais e/ou responsáveis fotografem e encaminhem o resultado das tarefas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. para que, posteriormente, sejam publicados na exposição virtual dos trabalhos

A Escolinha de Arte atende 230 crianças, sendo 138 contempladas no processo do sorteio de vagas e 92 contempladas por meio de parceria com uma instituição educacional. As aulas presenciais, que são realizadas no Centro Integrado de Cultura (CIC), estão suspensas como medida de combate ao coronavírus.

O Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes da Cultura promoveu mais uma reunião virtual, na manhã desta sexta-feira (10). Além dos membros do Fórum, o encontro contou com a participação de procuradores jurídicos dos entes federados e teve como foco a lapidação do documento elaborado pelo Grupo de Trabalho (GT) dedicado às questões legais da regulamentação da Lei Aldir Blanc.

O texto, que será apresentado ao governo federal, aponta os desafios de aplicação da Lei 14.017/2020 no contexto do Sistema Federativo Brasileiro e contém questionamentos referentes à regulamentação. A intenção é sintetizar ainda mais o documento e levar à reunião provocações para o entendimento completo da Lei.

Umas das principais preocupações dos membros do Fórum é garantir que o processo de repasse dos recursos oriundos da União transcorra de maneira equânime e de acordo com as legislações vigentes.

O resultado da conversa com o governo federal será exposto em um novo encontro do Fórum, agendado para a próxima semana.

Lei Aldir Blanc

Sancionada no dia 30 de junho, a Lei Aldir Blanc institui o auxílio financeiro de R$ 3 bilhões para o setor cultural devido à pandemia do coronavírus. O valor será repassado para estados, municípios e Distrito Federal, responsáveis pela aplicação dos recursos. Além do pagamento do auxílio emergencial para os trabalhadores da área cultural, o texto prevê um subsídio para a manutenção de espaços artísticos e culturais, microempresas e pequenas empresas culturais, cooperativas e organizações comunitárias. Para mais informações sobre a Lei Aldir Blanc, clique aqui.

fortalezasO Comitê Técnico que conduz o processo de candidatura das fortalezas de Santo Antônio de Ratones e Santa Cruz de Anhatomirim a patrimônios mundiais reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura (Unesco) está realizando uma pesquisa que busca a contribuição direta da sociedade. A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) é uma das entidades que compõem o Comitê, responsável pela condução do processo de candidatura das edificações localizadas em Florianópolis.

:: Clique aqui para responder ao questionário

A iniciativa visa explorar os usos adequados para os bens e atrativos, que resultem na qualificação aos espaços, sustentabilidade financeira e aumento no fluxo de visitantes. De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Santa Catarina (Iphan-SC), coordenador do Comitê, a conservação, a manutenção e a integridade dos bens são condições indispensáveis para a boa gestão e requisitos levados em consideração pela Unesco para o reconhecimento como patrimônio mundial.

Esse primeiro questionário auxiliará na composição de um plano de negócios, para tornar ainda mais atrativo o acesso a estes bens culturais. A pesquisa tem o objetivo de identificar, entre outros pontos, que tipo de atração turística geraria maior interesse, o que deixaria os visitantes mais dispostos a permanecerem no local, qual a frequência de visitação, bem como se há interesse em outros tipos de lazer integrados às Fortalezas, além da musealização dos espaços. Todos aqueles que já conheceram esses bens, ou que gostariam de conhecer, podem participar da pesquisa até o dia 31 de julho.

Fortalezas

Tombadas pelo Iphan desde 1938, as Fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim e de Santo Antônio de Ratones possuem arquiteturas monumentais e começaram a ser construídas em 1739 e 1740, respectivamente, sob o comando do primeiro governador da Capitania de Santa Catarina, o engenheiro e militar José da Silva Paes. Eram parte de um sistema projetado para defender a sede da Capitania contra as investidas estrangeiras Santa Cruz de Anhatomirim e Santo Antônio de Ratones foram construídas em ilhas menores ajudando a formar um triângulo de fortes que protegia a entrada da Baía Norte, completado pelo Forte de São José da Ponta Grossa, que foi construído na própria Ilha de Santa Catarina.

As duas fortificações são compostas por diversas edificações que serviam aos diferentes usos da logística militar: lá estão baterias de canhões em terraplenos, quartel da tropa, casa do comandante, portada, paiol da pólvora, entre outras. A Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, a maior de todo o sistema defensivo, era o principal vértice deste triângulo e teve muitos usos, mesmo após o período colonial: serviu também como hospital, albergue, presídio e chegou a ser local de fuzilamento de revoltosos durante o governo de Floriano Peixoto.

Comitê Técnico Estadual de Santa Catarina

Instituído em setembro de 2018, o Comitê trabalha para estabelecer diretrizes, conceitos e demais ações para a elaboração do dossiê técnico referente às Fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim e de Santo Antônio de Ratones no âmbito da candidatura do Conjunto de Fortificações do Brasil a Patrimônio Cultural Mundial. O grupo já realizou mais de 15 encontros para discutir as etapas da candidatura e elaboração do documento técnico, o que resultou em diversas oficinas.

Candidatura a Patrimônio Mundial

Em 2016, o Iphan apresentou à Unesco a candidatura do Conjunto de Fortificações do Brasil a título de Patrimônio Mundial. São 19 bens, fortes e fortificações, construídos entre os séculos XVI e XIX, localizados em todas as regiões do país. Consistem em testemunhos do histórico esforço para a ocupação, defesa e integração do território nacional.

A expectativa é que o reconhecimento seja analisado pela Unesco em 2022, quando se espera que as construções defensivas do Brasil entrem na rota do turismo internacional.

Implantadas pelos europeus no Brasil, as fortificações tiveram origem em um processo de ocupação do território de modo particular, diferenciado das outras potências coloniais. Baseava-se em um esforço descentralizado, oriundo de ações dos próprios moradores das diferentes capitanias que formariam o Brasil, sem uma maior intervenção da metrópole. Isso resultou na construção de centenas de fortificações, espalhadas por todo o território nacional, edificadas para atender mais a interesses locais do que os da metrópole. O conjunto representa as construções defensivas implantadas no território nacional, nos pontos que serviram para definir as fronteiras marítimas e fluviais do país.


(Com informações do Iphan)

Na noite desta sexta-feira (10), aproximadamente 60 pessoas, entre pescadores e representantes de entidades envolvidas com a pesca artesanal da tainha na praia do Campeche, em Florianópolis, se reuniram em uma plataforma digital para falar sobre a modalidade, que foi reconhecida pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) como patrimônio imaterial de Santa Catarina, em maio de 2019.

Conduzido por Rodrigo Rosa, historiador e gerente de patrimônio imaterial da FCC, o diálogo teve como intuito propor a criação de comitês para elaborar e gerir ações de salvaguarda dessa importante manifestação cultural multissecular. “A pesca artesanal da tainha transborda significados: sejam ecológicos, econômicos, sociais e culturais no âmbito da formação e consolidação do estado de Santa Catarina. Por isso a sua importância como patrimônio cultural do Estado”, disse ele.

Marcos Farias de Almeida, analista pericial do Ministério Público Federal, enalteceu tanto a atividade como a iniciativa: “é muito positivo que haja a aplicação de procedimentos de salvaguarda. A Constituição Federal de 1988 diz que a identidade nacional é formada pela composição de uma série de práticas culturais. É muito bom que a gente tenha a oportunidade de fazer esse registro”.

Na opinião de Ana Lúcia Coutinho, presidente da FCC, a parceria entre tantas entidades tende a trazer resultados promissores nesta relação de salvaguarda desse bem cultural catarinense. “É muito bom estarmos com todas essas instituições reunidas para discutirmos formas de preservação e de cuidado com esse patrimônio. É importante mencionar a complexidade que envolve esse bem cultural. Estarmos unidos em parcerias institucionais e com a comunidade fortalece as relações no cuidado. A pesca é milenar. Não é possível que isso vá embora de uma hora para outra. A gente tem que olhar esse patrimônio com o coração”, concluiu.