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Com direção de Lelette Coutto  e texto de Emílio Pagotto, o Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) recebe no dia 19 de novembro, às 20h, o espetáculo teatral "Amor, Negro Amor". Ingressos gratuitos disponíveis no site Sympla

"Amor, Negro Amor" é um espetáculo teatral musicado que aborda como principal questão a solidão da mulher negra. Nele, a espectadora e o espectador são convidados a atravessar localidades e épocas distintas, conhecendo realidades de mulheres e homens negros que vivenciam diferentes formas de amor e desamor. As questões sociais expostas são de extrema relevância e perduram até os dias atuais, como a desigualdade, o abuso de poder, o racismo, o machismo, o sexismo e a violência contra a mulher. As cenas são costuradas por músicas e danças de origem africana e revelam a importância da nossa ancestralidade diaspórica. Nessa narrativa do passado até os dias atuais, o coro ancestral  composto por 24 artistas (atores e músicos), é  quem conduz o público como um contador de histórias através dos tempos. 

Sinopse 

Em uma viagem através do tempo e do espaço, conhecemos o afeto e a resiliência de Isabel (Juçara Assis), Eleanor (Ágata Vicente), Juana (Joana Dos Santos), Juraci (Nane Gonzaga), e tantas outras. Desde uma solitária quitanda no interior do Brasil no final do século XVIII, passando pelos coloridos cabarés cariocas dos anos 30, pelas movimentadas ruas de Cuba e chegando até a doçura e valentia juvenil em uma favela de Santa Catarina nos dias de hoje. Quem nos guia vivamente com danças e cantos afro-brasileiros é o coro ancestral, que carrega a pergunta: como o amor conseguiu sobreviver a tanta e tamanha dor?

Classificação indicativa: 16 anos.
Interpretação em Libras.
A bilheteria física abre 1 hora antes do início do espetáculo.
O acesso à plateia é liberado 30 minutos antes do horário marcado. 

O espetáculo começa pontualmente no horário indicado no seu ingresso. Não é permitida a entrada no teatro com alimentos, nem o consumo de comidas ou bebidas dentro da plateia. Alimentos doados devem ser entregues à produção na portaria do teatro, antes do acesso à plateia. Não é necessário imprimir o ingresso — basta apresentar o QR Code recebido por e-mail ou disponível no app Sympla.

A retirada dos ingressos on-line pelo Sympla encerram 30 minutos antes do início do espetáculo. Após esse período, as compras podem ser realizadas somente na bilheteria do teatro, conforme a disponibilidade de ingressos.

Os acentos para este evento não possuem cadeiras numeradas, para garantir o acento de sua preferência chegue com antecedência. Os camarotes e balcão serão liberados conforme necessidade.

 
 

O Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), devolve aos catarinenses o Teatro Pedro Ivo Campos. O espaço, localizado no Centro Administrativo do Governo, em Florianópolis, passou por uma grande obra de revitalização e terá sua reabertura no dia 18 de novembro de 2025, às 20h.

Para marcar o retorno do espaço, haverá solenidade com a participação de autoridades, seguida do show especial que a Camerata Florianópolis realizará junto com os campeões das edições de 2024 e 2025 do Santa Catarina Canta - Festival de Música, promovido pela FCC. Participação especial da cantora Bia Barros. A entrada será gratuita, mediante doação de 1 kg de alimento não perecível, e com retirada de ingressos pelo site Blueticket, a partir das 12h do dia 17 de novembro de 2025.

O Teatro Pedro Ivo Campos está fechado desde março de 2024. Neste período, passou por melhorias e reabre as portas com novas poltronas, cortina cênica renovada, novo sistema de ar condicionado e telhado totalmente trocado para garantir a segurança e a comodidade do público. Ao todo, foram investidos R$ 3.401.591,92 na reforma.

Sobre o espaço

Mais novo entre os teatros administrados pelo Estado, o Teatro Governador Pedro Ivo abriu suas portas para receber o público pela primeira vez em 21 de novembro de 2008, após três anos de obras. Atualmente, é administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

O espaço, junto ao Centro Administrativo do Governo do Estado de Santa Catarina, na rodovia SC-401, conta com área de 2,6 mil metros quadrados, com capacidade para 520 espectadores. O palco tem uma área de 450 metros quadrados e uma boca de cena de 7 x 14 metros, o que representa um dos diferenciais do teatro, em função da proximidade do palco, de grandes dimensões, com a plateia.

Sobre o show

Após a abertura solene com a presença de autoridades, subirão ao palco os cantores da categoria Infantojuvenil (2024/2025): Kyara e Thaís (1º lugar), Maju Garcia (3º lugar), Gabrielly Scotton (1º lugar), Kyara Isabelli (2º lugar) e Taciana Baixo (3º lugar). E os vencedores da categoria Geral (2024/2025): Bachega (1º lugar), Duda e Camila (2º lugar), Endrios Rodrigues (1º lugar), Jeff Marino (2º lugar) e Raquel Saragoça (3º lugar).

Sob a regência do maestro Jeferson Della Rocca e produção executiva de Maria Elita Pereira, o concerto guiará o público por uma viagem musical que celebra a diversidade das canções brasileiras. A noite contará ainda com a participação especial da cantora Bia Barros, âncora do festival, e dos músicos da Camerata Florianópolis.

Ingressos disponíveis gratuitamente no site Blueticket

 

O cineclube CineSonora chega a sua última edição do ano na próxima quarta-feira, dia 19/11, às 19h30, no Cinema Gilberto Gerlach, do Centro Integrado de Cultura (CIC), com a exibição do documentário “Luiz Melodia – No Coração do Brasil”, de Alessandra Dorgan. Os ingressos são gratuitos, com distribuição uma hora antes da sessão.

O filme registra a trajetória deste versátil cantor e compositor carioca. Autor de composições gravadas por cantoras como Gal Costa e Maria Bethania, o artista Luiz Melodia teve uma carreira marcada pela liberdade em desafiar os padrões culturais e do marcado fonográfico brasileiro da época. A partir de um rico acervo de imagens e depoimentos, o documentário acompanha a trajetória de Melodia desde os anos 1960, registrando a sua consagração como um dos grandes nomes da música popular brasileira.

A convidada para o bate-papo com o público após a sessão é a cantora Juliana D Passos, que apresenta também o seu trabalho autoral com a música “Cantigas Para Elas” no videoclipe catarinense de abertura.

A exibição do documentário conta com a parceria do Festival IN- EDIT Brasil e o Museu da Imagem e do Som (MIS/SC) e terá legendagem LSE e Libras na tela, e intérprete de Libras durante a conversa. A entrada é gratuita com distribuição de ingressos no local, uma hora antes da sessão.

Sinopse:
LUIZ MELODIA – NO CORAÇÃO DO BRASIL
Alessandra Dorgan | Brasil | 2024 | 75’

Uma viagem sonora e visual, com materiais raros e inéditos de arquivo, que retrata a vida e obra do grande cantor e compositor brasileiro, Luiz Melodia. O documentário musical dá voz ao artista, que ao abraçar sua liberdade e originalidade, desafiou muitas normas no mercado fonográfico e cultural brasileiro.

Serviço:
Cineclube CineSonora
Data: 19/11/2025 – quarta-feira - 19h30
Local: Sala da Cinema Gilberto Gerlach – Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis - SC
Entrada gratuita, com distribuição de ingressos por ordem de chegada uma hora antes do evento.
Acessibilidade: Filme com Legendas LSE e Libras na tela e bate-papo com intérprete de Libras
Classificação: 12 anos

Como contar histórias? Que recursos utilizar? Como despertar o interesse do leitor? Essas e outras perguntas serão respondidas durante a Oficina de Contação de História que a professora Rosane Cordeiro ministrará na Biblioteca Pública de Santa Catarina nos dias 18 e 25 de novembro, nos períodos matutino (das 10h às 11h) e vespertino (das 15h às 16h) em ambos os dias.

Inscrições gratuitas pelo link bit.ly/contahistoriasbpsc

Rosane é doutora em Letras pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), professora aposentada e atua como contadora de histórias nas escolas. Seus livros mais recentes são "De espelhos, dores, cores" (2025); "Pedro Bola" (2025); "Zangão Zezé" (2024); "Em cada canto, um conto" (2023) e "(In)verso" (2022).

Iniciando a programação que irá marcar a data de nascimento do poeta Cruz e Sousa, que em 24 de novembro estaria completando 164 anos, o Museu Histórico de Santa Catarina, no Palácio que leva o nome do poeta simbolista, será palco de um evento literário e musical no dia 21 de novembro, das 13h30 às 17h30. A ação foi criada por várias casas literárias da Grande Florianópolis, como o Grupo de Poetas da Trindade, de Florianópolis; Academia Alcantarense de Letras, de São Pedro de Alcântara; e a Academia de Letras do Brasil Santa Catarina seccional de Águas Mornas.

O sarau terá declamações de poesias de Cruz e Sousa, apresentações musicais e uma homenagem a ser realizada junto aos restos mortais do poeta abrigados no Museu. A entrada é gratuita.

Programação:

1- Elena Lamego. Florianópolis. Poeta e escritora –da Academia de Letras do Brasil Santa Catarina seccional Águas Mornas (ALBSCAM) – Cristo de bronze

2 – Marli Emmerick. Florianópolis. Poeta e cordelista –Academia Catarinense de Cordel (ACC), Grupo de Poetas da Trindade (GPT) – Clamando

3 – Mara Eneida. Florianópolis. Poeta e cordelista – da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB), ACC, GPT – Sorriso interior

4 – Osmarina M de Souza. São José. Escritora e contadora de história –do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (IHGSC), fundadora de diversas academias, GPT – Contar História de Pedra

5 – Vera Portella. Florianópolis. Poeta e escritora – vice-presidente da Academia Alcantarense de Letras (ACALLE), vice-presidente do Grupo de Poetas da Trindade (GPT) – Crianças negras

6 – Rosane Cordeiro. Florianópolis. Escritora e compositora –da Academia São José de Letras (ASAJOL) – Triunfo supremo

7 – Iratan Curvello. São Francisco do Sul. Poeta, cordelista e ator – Presidente da Academia de Letras do Brasil Santa Catarina seccional São Francisco do Sul (ALBSCSFS) e Salomé Pires. São

Francisco do Sul. Poeta, escritora e cordelista – vice-presidente daAcademia de Letras do Brasil Santa Catarina secional Águas Mornas (ALBSCAM) e presidente da Academia Catarinense de Cordel (ACC) – Peça teatral Cruz e Sousa e Gavita

8 – Neusa Maria de Souza. São José. Poeta, escritora e cordelista – da ALBSCAM, ACC e Grupo de Poetas Livres (GPL) –Visões

9 – Susana Zilli. Florianópolis. Poeta e escritora – vice-presidente do Grupo de Poetas Livres (GPL), secretária da ACALLE e do GPT – Alma solitária

10 – Zeli Dorcina. Florianópolis. Poeta – tesoureira do GPL, do GPT – Escravocratas

11 – Marli Lisboa. Florianópolis. Poeta e escritora –do GPT – Dança do ventre

12 – Márcia Konder. Florianópolis. Poeta, escritora e dançarina –da ALBSCAM, GPT – Dilema

13 – Andréia Rihl. Florianópolis. Atriz e contadora de história –da Academia Brasileira de Contadores de Histórias (ABCH), GPT. Severo Cruz. Florianópolis. Ator e cantor –do GPT. Mauri Silva. Florianópolis. Violonista –GPT – vão apresentar uma peça teatral homenagem Cruz e Sousa

14 – Maria G Fornari. Florianópolis. Escritora e poeta –da Academia de Letras de Florianópolis (ALF) e da ALBSC – Aparição

15 – Elizete Lanzoni Alves. São Pedro de Alcântara. Escritora e poeta – presidente da Academia Catarinense de Letras Jurídicas (ACALEJ), membra da ACALLE – Acrobata da dor

16 – Francisco Artur Capparelli. Palhoça. Escritor e poeta – da ALF, do GPT – Fulgores da noite

17 – Adriana Martins Tijs. Palhoça. Escritora –  da Academia de Letras de Palhoça (ALP), AJEB, GPT – Os Cânticos

18 – Milka Plaza. Florianópolis. Escritora – presidente da Academia de Letras de Florianópolis (ALF), presidente da Associação Literária Letras no Jardim (ALLJ) – Deusa serena

19 – José Galão. Florianópolis. Escritor – vice-presidente da ALF, membro da ALLJ – Dilacerações

20 – Conceição B M de Sousa. São José. Poeta –do GPT – Em Sonhos

21 – Ana Esther Balbão. Florianópolis. Poeta, escritora e contadorade histórias –  do GPT, Clube de Leitura do Pelicano, Árvores Arteiras – Múmia

22 – Roseli Farias. Figueira da Foz (Portugal) e São José. Artista plástica e escritora –da ALBSCAM – Navios

23 – Helder Roque. Figueira da Foz (Portugal) e São José. Escritor e poeta - Lubricidade

24 – Lea Palmira. Florianópolis. Poeta e contadora de histórias – da Associação dos Contadores de Histórias de Florianópolis (ACONTHIF), GPT – Tulipa real

Sobre Cruz e Sousa

João da Cruz e Sousa nasceu em 24 de novembro de 1861, em Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis. Filho de Guilherme e Carolina Eva da Conceição, negros libertos. Ficou sob a proteção dos antigos proprietários de seus pais, o Marechal Guilherme Xavier de Sousa e sua esposa Clarinda Fagundes de Sousa, após receberem alforria. O sobrenome Sousa é advindo do ex-patrão de seus pais.

O poeta teve sérios problemas para se estabilizar profissionalmente, conseguindo somente o modesto emprego de arquivista na Estrada de Ferro Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Sofreu sérios reveses por ser negro. O mais emblemático foi quando o governador de Santa Catarina, Gama Rosa tentou nomeá-lo, em 1883, promotor público de Laguna, mas não conseguiu, por oposição de políticos, contrários à possibilidade de um promotor negro.

Cruz e Sousa faleceu de tuberculose em 19 de março de 1898, aos 37 anos. Sua esposa morreu três anos depois, da mesma doença que vitimou também os três filhos do casal.

Cruz e Sousa construiu sua magnífica obra poética. Em 1893, publicou “Missal” (poemas em prosa) e “Broquéis” (poesias), considerados o marco inicial do Simbolismo no Brasil. Após sua morte foi publicado o livro “Evocações” (Prosa poética). Em 1900, saiu a coletânea “Faróis” (poesia). Em 1905, foi editado em Paris o livro “Últimos Sonetos” (Poesia).

Em 29 de novembro de 2007, a urna com os restos mortais do poeta João da Cruz e Sousa foi entregue ao Museu Histórico de Santa Catarina, onde está em exposição no Palácio que desde 1979 tem seu nome.