Interessados em participar do 15º Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia têm até 9 de maio para submeter seus resumos no site da SBHC. O evento será realizado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, de 16 a 18 de novembro de 2016.
O simpósio visa, a partir de situações específicas, que sejam aprofundados problemas sobre história do patrimônio e de museus singulares. A relação com os patrimônios se articula com a construção regional e nacional, bem como outros problemas do meio social, em processos não necessariamente vinculados a lugares museológicos determinados. Toma-se como marco o nascimento de museus, quando as ciências naturais conviviam com o surgimento das ciências humanas.
Considera também o posicionamento de quem neles e com eles trabalha, lidando com objetos que não podem ser classificados conforme parâmetros pré-estabelecidos. Isto também vai ocorrer com todos os objetos que evocam subjetividades e extrapolam as imagens do mesmo, como os depositados em coleções etnográficas, de antropologia física, da loucura, de arqueologia, expressões artísticas ou artesanato. Colocam-se em pauta dos deslocamentos, os conflitos de classificações, a arbitrariedade dos critérios de classificação, os processos de patrimonialização externos a ambitos institucionais, os parâmetros de distinção entre tangível e intangível, material e imaterial, cultural e edificado, os museus e patrimônios locais.
Fonte: Com informações da organização do evento
O Museu Histórico Emílio da Silva conta com uma redoma de vidro para salvaguardar a indumentária que recria o traje de época do fundador de Jaraguá do Sul, Emílio Carlos Jourdan e da esposa, Dona Helena. Os trajes foram confeccionados por alunas do curso Técnico em Modelagem do Vestuário do Senai e entregues à instituição em 9 de dezembro de 2015. As peças foram doadas ao museu e estão expostas na sala temática de colonização. De acordo com o chefe dos museus, Ademir Pfiffer, "a conquista da redoma foi possível por causa do apoio financeiro de uma pessoa e da parceria com a Sociedade Cultura Artística (Scar)".
A confecção dos trajes envolveu um projeto aplicado com estudantes do terceiro e último módulo do curso. Além de pesquisa sobre a vida do casal e sobre a indumentária da época, o projeto contempla desenho manual e digital dos croquis, a construção dos diagramas e moldes, risco e corte dos protótipos, descrição da sequência operacional, elaboração da ficha técnica, confecção e análise da viabilidade dos trajes.
A pesquisa teve início através de uma imagem do período de 1870, que corresponde ao início da trajetória do casal pelo Brasil. A proposta envolveu pesquisa sobre o uso das cores da época, aviamentos, comportamento, tecidos e fibras, que não eram sintéticas, além da não utilização do zíper. Os tecidos da época eram naturais, à base de algodão, linho e cânhamo. As características do traje feminino épico envolvem muitos babados, franzidos, rendas e rufos na gola e mangas, o que denota a dificuldade técnica de execução do projeto. Na indumentária masculina, três peças principais foram criadas: casaca, colete e calça.
:: Mais informações sobre o Museu aqui
Fonte: Prefeitura de Jaraguá do Sul
Fonte: Casa do Poeta Lindolf Bell
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
O Ecomuseu do Ribeirão da Ilha está desenvolvendo desde 2015 o projeto de Documentação Museológica do seu acervo. O projeto está sendo realizado com o apoio do Governo do Estado de Santa Catarina; Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL); e Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2014, e tem duração até setembro de 2016.
De setembro de 2015 até o presente momento, já foram desenvolvidas as atividades de levantamento da documentação sobre a instituição, bem como a organização dos documentos de registro do acervo. Também já foi implantada a Política de Aquisição e de Descarte do Acervo e o Regimento Interno do Ecomuseu do Ribeirão da Ilha, que foram aprovados em Assembléia Extraordinária da Associação Ecomuseu do Ribeirão da Ilha em janeiro de 2016.
Nos meses de outubro e novembro de 2015, foi desenvolvido o diagnóstico e a marcação provisória do acervo. Em abril, foi finalizada a marcação permanente dos objetos, observando as suas especificidades. Atualmente, o projeto está na etapa de preenchimento das fichas de identificação do acervo e inserção dos dados no Banco de Dados DOCMusa. Todas as atividades desenvolvidas seguem o Estatuto Brasileiro de Museus – Lei nº 11.904/2009 e o Código de Ética do Conselho Federal de Museologia – Lei nº 7.287/1984.
Mais informações: (48) 3237-8148 / www.ecomuseudoribeirao.com.br
Fonte: Ecomuseu do Ribeirão da Ilha