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A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promove de 6  a 22 de abril a exposição fotográfica Claro Gustavo Jansson: o fotógrafo do Contestado, da escritora e pesquisadora Rosa Maria Tesser, no Armazém 1 anexo à Estação União em Porto União, na região Norte catarinense. A visitação é gratuita.
 
O projeto, que teve início em 2016 com uma exposição no Espaço Lindolf Bell, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, conta agora com um circuito expositivo por diversas cidades do Estado. As cidades de Piçarras e Canoinhas já receberam a exposição. No roteiro está confirmada também a cidade de Matos Costa.
 
A autora pesquisou por quase dois anos e meio a vida do fotógrafo Claro Gustavo Jasson e seu acervo de 2,5 mil fotografias, das quais 150 participam desta exposição, que retratam diversos momentos da história do Brasil, com destaque à Guerra do Contestado. Hoje, tem exclusividade na divulgação dessas fotos, autorizada pela filha do fotógrafo, Doroty Jansson. A exposição conta com 148 fotos divididas em 11 blocos distintos: O Contestado: o fotógrafo no front; A Grande Empresa Lumber no Brasil; Lumber em Sengés estado do Paraná; Construção da Estrada de Ferro São Paulo - Rio Grande do Sul; História da Construção da Estrada de Ferro Paranaguá - Curitiba; História da Linha de São Francisco do Sul; A Revolução de 1924; A Revolução de 1930; A Revolução de 1932; União da Vitória x Porto União; e Erva-mate uma árvore de tradição. 
 
A iniciativa relembra a passagem do centenário do conflito, que ocorreu entre os anos de 1912 e 1916. Na noite da abertura, a escritora Rosa Maria Tesser lança o livro também intitulado Claro Gustavo Jansson: o fotógrafo do Contestado, sobre o sueco que fotografou boa parte deste sangrento episódio da história catarinense. O livro é uma parceria entre a FCC e Rosa, que imprimiu 500 exemplares e que foram distribuídos a bibliotecas públicas de todo o Estado.
 
Sobre a autora
 
Rosa Maria Tesser é formada em Pedagogia com a habilitação em Administração Escolar, pós-graduada em Recursos Humanos pelo Instituto Nacional de  Pós-Graduação de São Paulo, possui especialização em Pré-Escola pela UNICEF - Secretaria de Educação de Santa Catarina e é autodidata em História. Foi professora atuante na área do Bem-Estar Social; gerente na Fundação Catarinense de Cultura (FCC) entre os anos de 1999 e 2002; e membro do Conselho Estadual de Cultura entre 2005 e 2006. Em 2008, exerceu o cargo de Diretora de Cultura no Município de Irani (SC).
 
A pesquisadora, historiadora e literária da Guerra do Contestado nasceu em Irani, município do Meio-Oeste catarinense chamado de "Berço do Contestado". É autora dos livros direcionados ao Ensino Fundamental e Médio O Espirito Catarinense do Homem do Contestado, O Contestado - A história que o Brasil não conhece e A Guerra do Contestado  - Um século de vidas e histórias. Pertence à Academia Brasileira de Letras - Seccional de Balneário Piçarras, onde ocupa a cadeira de número quatro.
 
Sobre Claro Jansson
 
Claro Gustavo Jansson (foto) nasceu em 5 de Abril de 1877, em Hedemora, província de Dalarma, na Suécia, com o nome de Klas Gustav. Viveu na cidade natal até os 12 anos de idade, mudando-se com a família para Estocolmo. Pouco depois, os Jansson imigraram para o Brasil, onde se dedicaram à agricultura de minifúndio.
 
Em 1893, já com o nome abrasileirado para Claro Gustavo Jansson, o futuro fotógrafo residiu na cidade da Lapa, estado do Paraná, quando ocorreu a Revolução Federalista. Algum tempo depois, já estava em União da Victória Paraná / Porto União Santa Catarina atuando em serrarias e olarias, onde foi capataz de turma na extração da erva-mate no Brasil, Argentina e Paraguai. 
 
Durante todo ano de 1912 residiu em Barracon (hoje Bernardo de Irigoyen), retornando a União da Victória e Porto União na véspera do início da Guerra do Contestado. Depois disso, adquiriu aparelhos fotográficos para se dedicar ao ramo. Entre suas fotos famosas está a do Coronel Gualberto de Sá Filho junto com a força pública do Paraná, rumo aos campos de Irani, onde morreria em combate.
 
Com a instalação da Lumber - madeireira e colonizadora fundada nos Estados Unidos, subsidiária da empresa construtora da ferrovia São Paulo / Rio Grande e cerne dos conflitos -, Claro foi contratado para fotografar a rotina da empresa, quando acaba registrando imagens da Guerra do Contestado. Muito da memória visual do conflito se deve ao fotógrafo, que teve suas imagens publicadas e seu nome citado. Ele também cobriu as Revoluções de 1924, 1930 e 1932.
 
Jansson faleceu no dia 10 de março de 1954, com 77 anos de idade, sendo sepultado em Curitiba (PR), onde residia a maioria de seus filhos. Pela sua trajetória de vida, também lhe foi auferido o título de "O fotógrafo Viajante".
 
Sobre a Guerra do Contestado 
 
Entre os anos de 1912 e 1916, a região do Contestado, cujo território era alvo de disputas entre os estados de Santa Catarina e Paraná, foi palco de um dos mais sangrentos episódios da história do Brasil. Juntou-se à questão das fronteiras a eclosão de um surto messiânico influenciado pelo grande número de pessoas sem terras e sem emprego na região. Eram ex-camponeses, expulsos de suas terras para a implantação de uma madeireira, e ex-operários da estrada de ferro Brazil Railway, que trabalharam na construção e se viram sem trabalho com o fim do empreendimento.
 
Nesse cenário, surgiram profetas e monges pregando ideais que iam de encontro à ordem republicana vigente. Preocupados com o crescimento do movimento popular, os governos estadual e federal começaram a agir contra a comunidade, com o envio de tropas militares para a região. Os sertanejos resistiram à ação da artilharia pesada do exército até 1916.
 
Serviço:
 
O quê: Exposição fotográfica Claro Gustavo Jansson: o fotógrafo do Contestado
Onde: Armazém 1 - Anexo à Estação União
Praça Hercílio Luz, s/nº  Centro - Porto União (SC)
Visitação: de 6 a 22 de abril de 2017
Entrada gratuita
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Espaço Lindolf Bell do Centro Integrado de Cultura (CIC) abre na quarta-feira, 5 de abril, às 19h, a exposição Sutilezas, com 36 aquarelas. As imagens foram criadas por 11 artistas nos últimos seis meses, com pinturas ao ar livre, a partir de observação pela cidade de Florianópolis, ou sobre fotografias, com a condução de um deles, o aquarelista Ari Goes Jr.
 
A maioria está fazendo sua estreia, experimentando a linguagem artística pela primeira vez. A escolha pela técnica da aquarela ocorreu em função da sutileza da linguagem. Segundo Ari Góes, um dos conceitos que conduziu o trabalho do grupo foi trabalhar a aquarela sem tentar dominar a água, superfície de dissolução e suspensão da tinta. Mas tentar a harmonia com seus percursos.
 
O resultado do exercício pode ser observado nas 36 aquarelas criadas pelo grupo, mas cada um com o seu próprio código, a sua própria linguagem. O conjunto possui a diversidade temática. Nas imagens, surge o minúsculo farol entre o mar e céu imensos ou a nudez que aparece em personagens femininas em poses ousadas ou em aparição retraída.
 
A casa modesta recebe a versão do aquarelista com o armário e a vassoura despojada próxima à porta. A serra catarinense, distante do território ilhéu, também está presente com um por do sol entre pinheiros. As paisagens típicas de Florianópolis estão representadas por barcos, banhistas ou pela vela solitária percorrendo o oceano. E as flores são recriadas em múltiplas versões.
 
ARTISTAS
Ari de Goes Jr
Cléo Schulze
Dulce Penna
Iso Dozol
Lisete Assen
Lucia Borghesan
Maria Esmênia
Mariella Gentil Leal
Micheli Zimmermann
Suely Lewenthal Carrião
Walkiria Mullbert (WM)
 
Serviço:
O quê:
Sutilezas - Exposição coletiva de aquarelas
Abertura: 5 de abril, às 19h
Visitação: até 30 de abril, de terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Onde: Espaço Lindolf Bell - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis
Entrada gratuita

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Espaço das Oficinas de Arte do Centro Integrado de Cultura (CIC) recebe a partir do dia 6 de abril, às 19h, a exposição Espaço Plástico. A mostra reúne trabalhos das artistas Laïs Krücken, Paola Milar e Sandra Melo. A visitação é gratuita e segue até 10 de maio, diariamente, das 10h às 19h. 
 
As três artistas são alunas do professor Jayro Schmidt - que ministra as oficinas da Palavra, de História da Pintura e Experimento de Linguagens em Pintura nas Oficinas de Arte do CIC -, que também foi o responsável pela escolha das obras em exposição. As distintas obras de cada uma das participantes da mostra dialogam entre si, criando um amplo espaço plástico. 
 
"Temos nesta exposição dois extremos: de um lado os trabalhos da Laïs que se afastam da pintura, e do outro lado a adesão total à pintura com os trabalhos da Paola. No intervalo os trabalhos
da Sandra", explica o artista plástico e crítico José Maria Dias da Cruz, que assina o texto de apresentação da mostra. 
 
Sobre as artistas e suas obras
 
Laïs Krücken parte de papelões enrugados utilizados para a fabricação de caixas. Com engenho e arte e um saber do olho retira, com um rasgo, camadas de papelão e faz aparecer uma estrutura com várias formas hexagonais. Vai, assim, da ordem ao caos para, em outro nível de realidade, outra ordem. Em seguida sutis colorações ou outros procedimentos. O suporte se torna então a própria obra.
 
Paola Milar é uma pintora. Procura a última pincelada de um quadro, a inalcançável perfeição. Faz lembrar o mito de Sísifo, um eterno recomeço. Faz lembrar também de Marguerite Yurcenar que diz que a perfeição contém em si a ideia de fim.
 
Sandra Melo trabalha a relação entre formas, cores e coloridos. Não percebemos uma estrutura a priori. O trabalho vai se fazendo no presente, no espaço imediato. O narrativo se anula. Prevalece com força o espaço plástico. 
 
Serviço:
 
O quê: Exposição Espaço Plástico
Abertura: 6 de abril, às 19h
Visitação: de 7 de abril a 10 de maio, de segunda-feira a domingo, das 10h às 19h
Onde: Espaço das Oficinas de Arte do Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2639

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) está com duas convocatórias abertas para envio de vídeos que farão parte da programação da 15ª Semana Nacional de Museus em maio de 2017: MISPLICA? irá selecionar as melhores explicações sobre fatos curiosos relacionados a museus; e o Festival Gambiarra Instrumental quer descobrir instrumentos musicais feitos com materiais alternativos ou não convencionais. Ambas as inscrições poderão ser feitas pela Internet. As iniciativas têm o apoio da Cervejaria Sambaqui.
 
MISPLICA?
 
 
Quem nunca se questionou sobre o significado de uma escultura, o nome de uma rua, uma festa popular, ou mesmo o que determinada obra de arte representa? E quem nunca formulou uma hipótese ou deu um sentido próprio para essas construções sociais? Em consonância com a 15ª Semana Nacional de Museus, que tem como tema em 2017 “Museus e histórias controversas: dizer o indizível em museus”, o MIS/SC lança o desafio MISPLICA?. 
 
Para participar, basta gravar e enviar um vídeo explicando algo curioso relacionado à memória social de sua cidade. O objetivo é conhecer e divulgar explicações inteligentes, divertidas ou fantasiosas sobre o que se encontra dentro e fora dos museus. As melhores explicações serão exibidas online na página da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), do MIS, e em canal próprio no YouTube, bem como na sala de cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC). 
 
As inscrições devem ser feitas de 20 de março a 5 de maio de 2017, preenchendo a ficha de inscrição disponível no endereço https://goo.gl/forms/YmT6QIdTtXOH4thL2 – será necessário informar um link para download do vídeo. De 15 a 25 de maio, será feita a votação para escolha do melhor vídeo. Aquele que receber mais curtidas no canal do YouTube leva o prêmio especial. Os autores dos vídeos escolhidos por voto popular e pela comissão julgadora receberão, cada um, um kit com publicações, filmes e dois ingressos para a próxima sessão do Cinema ao Vivo (em data a definir). Quem for eleito pelo voto popular ganhará, ainda, um kit da Cervejaria Sambaqui (somente para maiores de 18 anos) e um par de convites para qualquer espetáculo que ocorrerá no Teatro Álvaro de Carvalho ou Teatro Ademir Rosa (válido de junho de 2017 a junho de 2018). 
 
O resultado será divulgado no dia 26 de maio. Em caso de dúvidas, os participantes podem entrar em contato com a equipe pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
 
 
Festival Gambiarra Instrumental
 
 
O Festival Gambiarra Instrumental é um convite a todos aqueles que desenvolvem instrumentos musicais feitos com materiais alternativos ou utilizam objetos não convencionais como forma de fazer música. É um encontro para apresentações, oficinas e troca de ideias sobre as possíveis gambiarras realizadas na música. 
 
As inscrições estão abertas 20 de março a 12 de maio de 2017, por meio do formulário disponível no link https://goo.gl/forms/dQ05SAJo7ILJoI6K2. É necessário informar o link de um vídeo de até três minutos com uma pequena demonstração da utilização musical de sua gambiarra instrumental. 
 
O evento ocorrerá no dia 25 de maio, às 19h30, no MIS, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. O MIS se compromete em ceder o espaço e mediar as apresentações no Festival. Os participantes, por sua vez, responsabilizam-se por quaisquer despesas que acarretem na sua participação. 
 
Haverá, ainda, uma votação popular no dia da apresentação e o responsável pelo instrumento preferido pelo público irá ganhar um kit da Cervejaria Sambaqui (contendo uma garrafa das seguintes cervejas: Wit, Blondô, Lola - somente para maiores de 18 anos), cinco vale chopps para consumir na Cervejaria (unidade Santa Mônica ou Santo Antônio de Lisboa) e um par de convites para qualquer espetáculo que ocorrerá no Teatro Álvaro de Carvalho ou Teatro Ademir Rosa (válido de junho de 2017 a junho de 2018). 
 
Mais informações pelo telefone (48) 3664-2650. 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu Etnográfico Casa dos Açores, administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em Biguaçu, na Grande Florianópolis, segue até o fim de junho com a exposição Sistema Defensivo da Ilha de Santa Catarina. A mostra é realizada pela coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina da Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), instituição responsável pela gestão e manutenção das fortalezas da Baía Norte. 
 
A exposição é composta por fotografias e maquetes das fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antônio de Ratones e São José da Ponta Grossa. Réplicas de canhão e trajes militares e civis do século XVIII, além de sete painéis com textos, mapas e imagens sobre o tema completam o acervo. 
 
Serviço:
O quê: Exposição itinerante Sistema Defensivo da Ilha de Santa Catarina
Onde: Museu Etnográfico Casa dos Açores
BR-101, km 189, sentido sul - Balneário de São Miguel - Biguaçu
Quando: visitação até 30 de junho de 2017 - de terça a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Sábados e domingos, das 9h às 12h30 e das 13h30 às 18h.
Entrada gratuita
Mais Informações: (48) 3665-6195 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

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