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A Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), por meio do Setor Arte e Cultura, prorrogou o prazo de inscrições para seleção de produções artísticas a serem expostas na II Coletiva de Artistas do Sul, projeto aprovado pelo Edital nº 004/2013 Cultura Criciúma, que regulamenta a concessão de recursos financeiros destinados a incentivar atividades culturais na cidade de Criciúma (SC), de acordo com o que determina a Lei 6.158, de 24/09/2012.

Os interessados em participar da II Coletiva de Artistas do Sul devem acessar o edital e ficha de inscrição disponíveis no site da Unesc. O edital é aberto para artistas e grupos das regiões da AMREC, AMESC e AMUREL e as inscrições ocorrem até o dia 30 de julho de 2014. A exposição coletiva está prevista para ocorrer de 5 de agosto a 8 de setembro de 2014 no Espaço Cultural Unesc "Toque de Arte", em Criciúma.

Fonte: Unesc

Eles têm em comum a juventude, a maioria é historiador ou de área análoga, e agora, juntos, dividem a responsabilidade de representar a comunidade joinvilense no que diz respeito a apoiar e colaborar com as atividades do MNIC (Museu Nacional de Imigração e Colonização) de Joinville. Eleita no dia 9 de junho, em assembleia aberta à comunidade, a diretoria intitulada “Memória em Movimento” está determinada em estimular a comunidade a ser participativa nas questões que envolvem o museu.

Os membros da associação já são atuantes em questões que remetem à história e ao patrimônio. E, segundo Cibele D. Piva Ferrari, presidente eleita da associação, a ligação de todos com o museu começou na infância. “Não apenas com o MNIC, mas com todos os museus de Joinville. Mas esse acaba sendo especial, por conta da oportunidade de podermos ajudar, pois essa é a nossa maior intenção”, ressalta.

A diretoria, eleita no dia 9 – mesma data em que foi feita a leitura do estatuto, que teve aprovação unânime das 50 pessoas que compareceram ao encontro, juntamente com a eleição para o conselho fiscal do museu – ficou assim disposta: Cibele D. Piva Ferrari (presidente/historiadora), Jeferson Luiz de Freitas (vice-presidente/historiador), Roberta Nabuco de Oliveira (secretária/ socióloga), Michel Fábio Souza (segundo secretário/babalorixá), Bruno Marques (tesoureiro/historiador), Misleine Kreich (segunda tesoureira/historiadora) e Fernanda Dalonso (colaboradora/psicóloga).

A mesma interação proposta pela diretoria é esperada pelo coordenador do museu, o historiador Dilney Cunha. “Nós queremos uma parceria intensa, pois através da associação e do conselho fiscal poderemos encaminhar projetos, pensar em possíveis aquisições de acervo e inúmeras outras coisas”, explica. Entre as propostas da diretoria recentemente criada está a de promover sessões de cinema com debates, atividades no jardim do museu e ouvir mais os visitantes sobre o que esperam do museu. Com estas ações, a diretoria acredita que conseguirá uma maior participação da comunidade e a democratização deste espaço. “Nós somos a sociedade civil aqui. Os grupos da cidade vão se reconhecer e se sentirão representados”, ressalta Bruno Marques.

Luta em conjunto com o conselho fiscal

A fiscalização das contas e a submissão de pareceres ficarão a cargo do também eleito conselho fiscal da associação, composto por Paulo Roberto Silva, André Schneider Dietzold e Guilherme Gassenferth. Silva, que também é advogado, informa que segundo o estatuto da Associação de Amigos do Museu, a gestão do conselho e da nova associação terá a duração de dois anos. Ambas terão que trabalhar juntas, para que os objetivos sejam alcançados. “Toda escrituração, parecer, prestação de contas, passará pelos três membros. Pois somos um dos braços da associação”, afirma.

A Associação de Amigos do MNIC desde já se coloca à disposição da comunidade e ressalta que todo o trabalho que foi feito até hoje em relação ao museu, seja ele da antiga comissão fundadora ou da coordenação, será sempre respeitado. E quem quiser se associar, fazer parte desse movimento ou apenas acompanhá-lo, pode entrar em contato pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Por Suelen Soares da Silva
Publicado originalmente em: 
http://ndonline.com.br/joinville/plural/176144-um-espaco-para-manter-a-memoria-em-movimento.html

Fonte: Jornal Notícias do Dia

Um grupo de trabalho discutirá o tema Cultura Material e Patrimônio Cultural durante o 3º Congresso Internacional Interdisciplinar em Sociais e Humanidades na Universidade Católica de Salvador, na Bahia, de 7 a 10 de outubro de 2014. O grupo é organizado por Dione da Rocha Bandeira (Univille)  e Simonne Teixeira (UENF).
 
A noção de cultura material é heterogênea e matizada, e está presente em inúmeros estudos de diversos campos do conhecimento disciplinares como a história, a arqueologia, a antropologia, a arquitetura, a museologia, o design, entre outras.  O estudo da cultura material entendida como o segmento do universo físico que é socialmente apropriado pelo homem, permite a produção de conhecimentos sobre o modo de vida de sociedades de todos os tempos e lugares por que resistem ao passar dos anos. Além de informarem diretamente aspectos dos domínios tecnológicos das sociedades, estão sempre carregados de sentidos, de significados próprios de uma cultura. Também por resistirem são reapropriados e resignificados, passando a figurar nas vitrines de museus, em antiquários ou como patrimônio cultural.  
 
Por tudo isso, os objetos devem ser visto como produtos e produtores do comportamento humano. A proposta do GT é reunir pesquisadores de diferentes disciplinas que possam contribuir com novas abordagens teórico-metodológicas à construção de uma perspectiva interdisciplinar, no exame da cultura material.
 
:: Mais informações sobre o 3º Coninter no site oficial            

Fonte: GT Cultura Material e Patrimônio Cultural

O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) divulgou a lista de instituições solicitantes da Declaração de Interesse Público, protocolado durante a reunião do Comitê Gestor do Sistema Brasileiro de Museus. Conforme o Estatuto de Museus e o Decreto, qualquer cidadão pode fazer esse tipo de solicitação. A próxima etapa será de formação do processo de avaliação, onde as instituições poderão se pronunciar. Num segundo momento, será decido pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Museológico. A intenção é ter uma representatividade ampla e nacional de acervos e instituições da cultura brasileira de diferentes suportes, principalmente da cultura popular e científica, estimulando outros pedidos. 
 
 
Lista de solicitação da DIP:
 
1) Museu Casa de Chico Mendes (Xapuri - AC)
2) Museu da Maré (Rio de Janeiro - RJ)
3) Museu Sacaca (Macapá - AP)
4) Museu Emilio Goeldi (Belém - PA)
5) Museu 13 de Maio (Santa Maria - RS)
6) Museu Nacional do Mar (São Francisco do Sul - SC)
7) Museu Aeroespacial (Rio de Janeiro - RJ)
8) Museu da Pessoa (Localizado na Internet, institucionalmente no Município de São Paulo - SP)
9) Museu do Gonzagão (Exu - PE)
10) Acervo Historia da Museologia Unirio (Rio de Janeiro - RJ)
11) Movimento Coluna Prestes 
12) Museu do Homem do Nordeste (Recife - PE)
13) Museu da Favela-MUF (Rio de Janeiro - RJ)
14) Museu Magüta (Benjamin Constant - AM)
15) Museu Nacional/UFRJ (Rio de Janeiro - RJ)
16) Museu Casa Cora Coralina (Goiás - GO)
17) Acervo Chico Xavier (Uberaba - MG)
18) Museu Nacional de Imigração e da Colonização (Joinville - SC)
19) Museu Oceanográfico (Rio Grande - RS)
20) Museu Mariano Procópio (Juiz de Fora - MG)
21) Museu Bispo do Rosário (Rio de Janeiro - RJ)
22) Museu do Índio (Rio de Janeiro - RJ)
23) Museu Paranaense (Curitiba - PR)
24) Museu Casa Mestre Vitalino (Caruaru - PE)
25) Museu Dom Bosco (Campo Grande - MS)
26) Museu Afro Omon Ajagunan (Lauro de Freitas - BA)
27) Instituto Paulo Freire (São Paulo - SP)
28) Museu da Casa da Pedra (Caxias do Sul - RS)
29) Museu do Futebol (São Paulo - SP)
30) Museu de Astronomia e Ciências Afins (Rio de Janeiro - RJ)
31) Museu do Homem Americano (São Raimundo Nonato - PI)
32) Movimento dos trabalhadores rurais sem-terra Cedep-Unesp (São Paulo - SP)
33) CEDOC-Memória Sindical (São Paulo - SP)
34) Movimento Estudantil-UNE (São Paulo - SP)
35) Comissão Nacional de Anistia (Brasilia - DF_
36) Museu do Cangaço (Serra Talhada - PE)
37) Museu Casa de Maria Bonita (Paulo Afonso - BA)
38) Museu Casa Anita Garibaldi (Laguna - SC)
39) Parque Memorial Quilombo dos Palmares (União dos Palmares - AL)
40) Acervos relativos Cabanagem (Belém - PA)
41) Museu da Balaiada (Caxias - MA)
 

Fonte: Ibram

Com o intuito de criar uma conexão entre a cidade de Criciúma e a coleção de locomotivas que atualmente estão no museu Ferroviário de Tubarão, o Memorial Casa do Ferroviário Mario Ghisi, de Criciúma, está com a exposição “Embarque nessa história: as locomotivas da Ferrovia Tereza Cristina”. Ao todo, estão representadas fotografias de 14 modelos de locomotivas que fazem parte da história dos trilhos da região.

Um trecho do livro “As Curvas do trem” do professor de história e pesquisador Dorval do Nascimento, foi utilizado na exposição. O livro faz uma ligação entre as pessoas e a estação ferroviária, na época em que estava instalada no centro do município, para o transporte de passageiros e carvão. Para o autor do livro, que vivenciou a época durante a sua infância, o que mais impressionava era o barulho das máquinas. “Era impressionante ver a forma como as locomotivas funcionavam. Era uma tecnologia que a juventude de hoje não conhece, mas pode ver um pouco disso através dessa exposição”, contou.

Nascimento ainda disse que não se pode compreender a região carbonífera, especialmente a cidade de Criciúma, sem compreender a história da estrada de ferro. “Ainda que os trilhos não passem mais pelo centro da cidade, existe toda uma cultura e memória de muitas gerações que se construíram articuladas com a estrada de ferro. A cidade tem que relembrar a sua história para não perder sua identidade”, finalizou o autor.

Segundo a coordenadora do Memorial Casa Ferroviário Mario Ghisi, Cinara Gomes do Nascimento, a chegada da locomotiva foi devido ao carvão e conseqüentemente foi um marco para a cidade como símbolo de modernidade e progresso. A casa do Agente e a Estação Ferroviária chegaram juntos em 1920. A cidade passa a se estruturar em volta dos trilhos. “Era interessante porque quando o trem voltava, não trazia apenas a mercadoria, as pessoas traziam notícias de outros lugares. Depois com uma crise do carvão que acontece na época, há uma abertura para o transporte de passageiros”, relatou.

De acordo com o presidente da Fundação Cultura, Sérgio Luiz Zappelini, a casa guarda todas essas memórias. “Nós percebemos isso quando as pessoas mais velhas que viveram esses acontecimentos passam pela casa e relembram tudo isso. Muitos nos pedem para que não deixamos que essas memórias sejam destruídas”, afirmou.

A exposição está disponível até a primeira semana de setembro. A Casa do Ferroviário fica aberta para visitação de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Fonte: Memorial Casa Ferroviário Mario Ghisi

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