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O projeto Registrando Saberes – o palavreado, as crenças e as tradições relacionadas à cultura popular dos Caboclos da região Oeste de Santa Catarina, que vinha sendo aguardado com expectativa pela comunidade de Pinhalzinho, chegou ao Museu Histórico do Município. Desde o início do mês de abril está aberta à visitação a exposição itinerante “Onde nasce nossa identidade” que é parte do projeto premiado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, do Ministério da Cultura (Iphan/MinC).

O projeto – Apresentado pela Prefeitura Municipal de Pinhalzinho, por meio do Museu Histórico, ao Iphan/MinC, o projeto Registrando Saberes – o palavreado, as crenças e as tradições relacionadas à cultura popular dos Caboclos da região Oeste de Santa Catarina foi premiado e recebeu apoio financeiro para realizar a pesquisa de registro do patrimônio imaterial da população cabocla, e desenvolver ações de comunicação e difusão da pesquisa realizada, em seis municípios do oeste catarinense. O desenvolvimento do projeto conta, desde a etapa de pesquisa, realizada em 2012, com o apoio das Secretarias municipais de Educação e Cultura de Pinhalzinho, Saudades, Modelo, Saltinho e Campo Erê, Associação Mais Cultura, Associação Puxirão dos Caboclos, Sociedade Amigos da Viola, Associação Amigos da Roda de Viola Cabocla e com a parceria do Ceom/Unochapecó.

Além de Pinhalzinho, já receberam as oficinas e exposição os municípios de Saltinho, Saudades e Modelo. Campo Erê e Chapecó serão os próximos municípios a serem contemplados nessa etapa das atividades.

A exposição – Em cartaz no Museu Histórico de Pinhalzinho até o dia 21 de junho, está aberta à visitação por toda a comunidade, gratuitamente. Para a coordenadora do Museu Histórico e idealizadora do projeto essa exposição “retrata quem são os caboclos e quais as contribuições desse grupo social para a formação da identidade da região oeste catarinense”.

Até o dia 25 de abril, 227 visitantes haviam passado pela mostra, a maioria estudantes das escolas do município. Fernanda Ben convida a comunidade a visitar o Museu e conhecer a a exposição produzida a partir da colaboração dos moradores caboclos do município e região.

Oficinas – Nos últimos dias 23 e 24 de abril, foi a vez dos professores do município receberem as oficinas de educação patrimonial, ministradas por Denise Argenta (CEOM/Unochapecó) e Fernanda Ben (Museu Histórico de Pinhalzinho). As atividades desenvolvidas abordaram conteúdos como patrimônio imaterial, história regional e técnicas de mediação da exposição histórica para uso em atividades didáticas.

Foram seis escolas das redes municipal, estadual e privada, e 122 professores de todos os níveis de ensino, contemplados nessa fase. A Diretora da Escola Municipal de Educação Básica José Theobaldo Utzig, professora Fabiana Merigo, destacou “...a importância de conhecer a história e o patrimônio cultural da região, para o ensino e a mediação do conhecimento na sala de aula, e de socializar o projeto aos professores, instrumentalizando-os de conhecimento e materiais de apoio didático que facilitarão as ações educativas que serão realizadas no museu e na escola”.

Todos os professores receberam um kit de material de apoio didático composto por cartilha, documentário, folderes do projeto e um CD com atividades e materiais de apoio sobre história regional.

Mais informações no Museu Histórico de Pinhalzinho: (49) 3366-1835.

Fonte: Museu Histórico de Pinhalzinho