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A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) participou, nesta quinta-feira (7), da reunião convocada pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM/BR) e pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) para tratar da construção de um documento com protocolos para a reabertura dos museus no Brasil após a pandemia de Covid-19. O encontro virtual contou com a colaboração de profissionais de instituições como a Fiocruz e Museu do Amanhã (RJ). A instituição catarinense teve como representante o gerente de Museus, Renilton Assis.

 

O documento, cujo teor foi discutido durante a reunião virtual, apresentará recomendações para o atendimento ao público, como deve ser feita a higienização dos espaços, entre outras questões direcionadas à gestão dos museus em um momento de cuidado com a saúde das pessoas. A abertura de museus, neste momento, ainda não é cogitada, devido à dificuldade de se cumprir um protocolo mínimo de saúde nestes espaços. Promover a limpeza dos ambientes e a higiene das mãos com álcool gel, o uso de máscaras e luvas pode ser um problema neste momento de pandemia, por concorrer com as secretarias de Saúde na compra dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), podendo, inclusive, prejudicar hospitais na busca por esses materiais.

Foi debatida, ainda, a importância de os museus, neste momento, priorizarem atividades internas, remotas e virtuais, podendo, no caso de instituições que possuam jardins, utilizar esses espaços como alternativas aos espaços internos.

Na próxima semana, ocorrerá uma nova reunião com o objetivo de discutir a versão final do documento, após as contribuições de profissionais e museus. “Neste sentido, a Gerência de Museus da Diretoria de Patrimônio Cultural da FCC recomenda que seja feita a inclusão dos museus nos espaços que devem ficar fechados ao público, funcionado apenas de forma interna, remota, e virtual, sem atedimento ao publico”, adiantou Assis.

O Sistema de Bibliotecas Públicas de Santa Catarina (SBPSC) lançou o Guia de Bibliotecas Públicas Municipais de Santa Catarina. A publicação, disponível on-line no link ao final desta matéria, tem o objetivo de mapear instituições e fornecer ao público informações sobre acessibilidade, horário de funcionamento, contatos e redes sociais.

Para a melhor visualização, as bibliotecas cadastradas junto ao SBPSC e registradas no Guia foram divididas conforme as mesorregiões do estado de Santa Catarina e listadas em ordem alfabética por município.

::  Clique aqui para fazer o download do Guia de Bibliotecas Públicas Municipais de Santa Catarina

:: Ou clique aqui para visualizar

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A imagem de Nossa Senhora das Dores da Igreja de São Joaquim, de Garopaba, vai voltar para casa depois de mais de seis anos passando por restauração no Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor), da Fundação Catarinense de Cultura (FCC). Considerada patrimônio móvel e inventariada em 1998 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a peça será recebida com missa especial na paróquia onde integra o acervo sacro, no dia 8 de agosto, às 16h.

A escultura em madeira dourada policromada com quase um metro de altura chegou ao Atecor em março de 2013, em avançado estado de degradação, com sujidades e manchas, além do desprendimento da camada de tinta (camada pictórica). A partir da análise da situação da peça, que incluiu um exame de radiografia, os técnicos do Ateliê realizaram a fixação da camada pictórica para frear a perda do material, e procederam a reintegração da tinta em alguns pontos. Essa etapa foi finalizada em 2018, restando, ainda, a restauração do resplendor em prata, que estava quebrado, e foi finalizado somente em 2019.

A imagem de Nossa Senhora das Dores faz parte do acervo sacro da Igreja de São Joaquim, bem tombado pelo Estado, e foi produzida por um santeiro baiano. De acordo com o livro São Joaquim de Garopaba: recordações da freguesia - 1830-1980,  de José Artulino Besen, ela foi comprada pela paróquia em 1876. Resquícios de uma etiqueta encontrada na base da imagem indicam que ela foi provavelmente adquirida na loja A Minerva, localizada no Rio de Janeiro, que vendia artigos para igrejas, entre outras peças variadas no fim do século XIX.

Nesta sexta-feira (19) foi realizado o Seminário Internacional sobre Armações Baleeiras de Santa Catarina. A segunda edição do evento, que aconteceu no cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) na capital, teve a parceria da Fundação Franklin Cascaes, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (IGHSC). A atividade faz parte das comemorações dos 40 anos da Fundação Catarinense de Cultura (FCC). 

A conferência de abertura teve a participação do antropólogo chileno Daniel Quiroz que relatou as experiências no país vizinho. Ele falou sobre o processo de encerramento da caça às baleias - mais recente que o Brasil - e como foi a reação da população que dependia dessa fonte de renda. 

20190719 165236Na parte da tarde a FCC recebeu uma minuta de proposta para tombamento das estruturas baleeiras remanescentes no município de Garopaba. Na ocasião, o gerente de Patrimônio Imaterial da FCC, Rodrigo Rosa, falou sobre os procedimentos para instauração de processos de tombamento, com o intuito de orientar os presentes que tenham intenção de solicitar tal reconhecimento em âmbito estadual.

 

O evento contou, ainda, com a dramatização "No tempo da Armação" que abordou a atividade baleeira, além da exibição de um vídeo, por parte do Instituto Australis, mostrando a passagem das baleias franca pelo litoral catarinense, berçario natural dos cetáceos.

 

 

O terceiro e último dia do 5º Fórum Catarinense de Museus começou com relatos de experiências em museus catarinenses e com o encontro de estudantes de Museologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O evento se encerra nesta quarta-feira (17), após três dias de intensa programação em edificações históricas da cidade de Laguna, no litoral sul catarinense.

Por parte dos museus administrados pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), os servidores Sérgio Prosdócimo, Eliane Prudêncio da Costa e Maria Helena Barbosa apresentaram ações de inclusão, educação e difusão desenvolvidas no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), além do projeto Gerações MASC – Museu em Movimento. Da mesma forma, as servidoras do Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) Cristiane Ugolini e Márcia Carlsson relataram experiências de aproximação com o público e programas de formação e educação.

A programação da tarde teve um painel sobre os instrumentos da Política Nacional de Museus, como o registro e o cadastro, gerenciados pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). A formação em Museologia também teve espaço, com uma roda de conversa que contou com a presença do professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Júlio César Bittencourt Francisco e do vice-coordenador do curso de Museologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Marcelo Bernardo Cunha, com a mediação da professora da UFSC, Rosana Dias do Nascimento.

Presente em diversos momentos do encontro, a temática da educação em museus também foi abordada em uma conferência na tarde desta quarta-feira. A educadora Fernanda Castro falou sobre o Plano Nacional de Educação Museal (PNEM) que, entre outros conteúdos, traz orientações sobre a educação em museus e ressalta a importância da participação democrática nas políticas públicas sobre o assunto.

Estatuto Catarinense de Museus

Um dos principais acontecimentos do Fórum Catarinense de Museus foi a aprovação da minuta para o Estatuto Catarinense de Museus. Segundo o Sistema Estadual de Museus (SEM/SC), Santa Catarina foi o segundo estado do Brasil a ter essa iniciativa, atrás somente de Minas Gerais. O documento foi elaborado em conformidade com as leis e decretos nacionais sobre museus.

Ao fim do encontro, ainda, os participantes foram convidados a participar do Seminário Internacional de Armações Baleeiras, que será realizado nesta sexta-feira (19), no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.

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