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Nesta sexta-feira (19) foi realizado o Seminário Internacional sobre Armações Baleeiras de Santa Catarina. A segunda edição do evento, que aconteceu no cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) na capital, teve a parceria da Fundação Franklin Cascaes, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (IGHSC). A atividade faz parte das comemorações dos 40 anos da Fundação Catarinense de Cultura (FCC). 

A conferência de abertura teve a participação do antropólogo chileno Daniel Quiroz que relatou as experiências no país vizinho. Ele falou sobre o processo de encerramento da caça às baleias - mais recente que o Brasil - e como foi a reação da população que dependia dessa fonte de renda. 

20190719 165236Na parte da tarde a FCC recebeu uma minuta de proposta para tombamento das estruturas baleeiras remanescentes no município de Garopaba. Na ocasião, o gerente de Patrimônio Imaterial da FCC, Rodrigo Rosa, falou sobre os procedimentos para instauração de processos de tombamento, com o intuito de orientar os presentes que tenham intenção de solicitar tal reconhecimento em âmbito estadual.

 

O evento contou, ainda, com a dramatização "No tempo da Armação" que abordou a atividade baleeira, além da exibição de um vídeo, por parte do Instituto Australis, mostrando a passagem das baleias franca pelo litoral catarinense, berçario natural dos cetáceos.

 

 

O terceiro e último dia do 5º Fórum Catarinense de Museus começou com relatos de experiências em museus catarinenses e com o encontro de estudantes de Museologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O evento se encerra nesta quarta-feira (17), após três dias de intensa programação em edificações históricas da cidade de Laguna, no litoral sul catarinense.

Por parte dos museus administrados pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), os servidores Sérgio Prosdócimo, Eliane Prudêncio da Costa e Maria Helena Barbosa apresentaram ações de inclusão, educação e difusão desenvolvidas no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), além do projeto Gerações MASC – Museu em Movimento. Da mesma forma, as servidoras do Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) Cristiane Ugolini e Márcia Carlsson relataram experiências de aproximação com o público e programas de formação e educação.

A programação da tarde teve um painel sobre os instrumentos da Política Nacional de Museus, como o registro e o cadastro, gerenciados pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). A formação em Museologia também teve espaço, com uma roda de conversa que contou com a presença do professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Júlio César Bittencourt Francisco e do vice-coordenador do curso de Museologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Marcelo Bernardo Cunha, com a mediação da professora da UFSC, Rosana Dias do Nascimento.

Presente em diversos momentos do encontro, a temática da educação em museus também foi abordada em uma conferência na tarde desta quarta-feira. A educadora Fernanda Castro falou sobre o Plano Nacional de Educação Museal (PNEM) que, entre outros conteúdos, traz orientações sobre a educação em museus e ressalta a importância da participação democrática nas políticas públicas sobre o assunto.

Estatuto Catarinense de Museus

Um dos principais acontecimentos do Fórum Catarinense de Museus foi a aprovação da minuta para o Estatuto Catarinense de Museus. Segundo o Sistema Estadual de Museus (SEM/SC), Santa Catarina foi o segundo estado do Brasil a ter essa iniciativa, atrás somente de Minas Gerais. O documento foi elaborado em conformidade com as leis e decretos nacionais sobre museus.

Ao fim do encontro, ainda, os participantes foram convidados a participar do Seminário Internacional de Armações Baleeiras, que será realizado nesta sexta-feira (19), no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.

A tarde desta terça-feira (16) foi dedicada a estudos e discussões sobre o Estatuto Catarinense de Museus na programação do 5º Fórum Catarinense de Museus. A intenção é aprovar uma minuta do documento até o fim do encontro, realizado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC), em Laguna.

Pela proposta - após aprovado e sancionado - o Estatuto Catarinense de Museus servirá como instrumento legal para contribuir com a gestão pública e privada de museus e a promoção de boas práticas nesses espaços. Instituirá oficialmente o Cadastro Catarinense de Museus, programa responsável pela produção de conhecimento e informações sistematizadas sobre o setor, e o Registro Catarinense de Museus para formalização das instituições museológicas catarinenses.

Outro ponto amplamente discutido é a elaboração e a atualização periódica do Plano Setorial de Museus, que deverá seguir princípios como a liberdade de expressão e criação, o respeito à diversidade cultural e étnica e a responsabilidade pela preservação do patrimônio cultural catarinense, entre outros pontos.

Tais medidas, caso o Estatuto Catarinense de Museus seja implementado, serão prerrogativas do Comitê do Patrimônio Museológico Catarinense. Esse colegiado será composto por representantes da sociedade civil, de órgãos da área de patrimônio, de museus catarinenses de todas as regiões do estado, de instituições de ensino e de conselhos profissionais.

Oficinas e capacitação

Durante a manhã, os participantes do encontro se dividiram em oficinas. Os temas abordados foram Gestão Museológica, Gestão de Riscos ao Patrimônio Musealizado, Documentação Museológica e Turismo Cultural e Museus. As oficinas foram realizadas em diferentes espaços culturais e históricos do município de Laguna.

O Fórum Catarinense de Museus continua com sua programação nesta quarta-feira (17), com paineis, conferência, relatos de experiência e plenária final.

A apresentação artística do Coral Infantojuvenil da Fundação Bradesco encerrou as atividades do primeiro dia do 5º Fórum Catarinense de Museus, em Laguna. Antes disso, ao longo da tarde, foram realizados encontros paralelos reunindo diferentes profissionais de áreas ligadas aos museus, como a Associação Catarinense de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais (ACCR), Museólogos da 5ª Região (Encorem) e da Rede de Educadores em Museus (REM/SC).

Dois paineis também completaram a tarde desta segunda-feira (15). Um deles foi sobre ética profissional na área da museologia e o outro reuniu atuais e ex-servidores do Sistema Estadual de Museus, que relataram ações, experiências e atividades realizadas desde a criação do SEM/SC.

O Fórum Catarinense de Museus segue até quarta-feira (17), com palestras, debates, oficinas, plenárias e relatos de experiências. O evento é organizado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio da coordenação do Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina (SEM/SC), com a parceria da Prefeitura de Laguna e da Fundação Lagunense de Cultura. É o maior evento do setor museal catarinense, reunindo profissionais de museus, gestores públicos de cultura, educação, estudantes e interessados na discussão sobre patrimônio museal e a sua relação com a sociedade. Nesta edição, o objetivo é refletir, debater o Estatuto Catarinense de Museus.

O 5º Fórum Catarinense de Museus integra a programação de aniversário de 40 anos da FCC.

Com a presença de diversos profissionais de instituições museológicas de Santa Catarina e do Brasil, começou nesta segunda-feira (15), em Laguna, a quinta edição do Fórum Catarinense de Museus. A solenidade de abertura, realizada no Cine Teatro Mussi, no centro histórico da cidade, reuniu estudantes, professores, pesquisadores, autoridades e gestores da área cultural.

O evento é organizado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC) em parceria com a Prefeitura de Laguna. O encontro integra a programação comemorativa de 40 anos da FCC.

Durante a cerimônia de abertura, a presidente da FCC, Ana Lúcia Coutinho, destacou que o Fórum Catarinense de Museus ocorre em um momento de empoderamento da cultura em Santa Catarina. Ressaltou que cabe ao poder público a criação de políticas, bem como a capacitação de agentes para fortalecer ações para o setor, citando como exemplo o Fórum. “A cultura possui a capacidade de transformar. Ela traz alegria e melhora a sociedade”, defendeu.

O presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Paulo Amaral, lembrou o que chamou de “lamentável incêndio no Museu Nacional”, ocorrido no ano passado, no Rio de Janeiro. Segundo ele, com a tragédia, aumentou a preocupação com a gestão de risco no setor. “O fato foi muito triste, mas fez aumentar a consciência sobre prédios históricos e instituições com memória”, concluiu.

Ainda durante o evento, o diretor de Patrimônio Cultural da FCC, Diego Fermo, destacou as quatro décadas da FCC e o trabalho constante da entidade em defesa da integridade do patrimônio cultural de Santa Catarina. Já o prefeito de Laguna, Mauro Candemil, agradeceu a presença de todos, desejando um bom evento e sugerindo que os participantes visitem as casas históricas existentes na cidade. Coube ao coordenador do SEM/SC, Renilton Assis, e à presidente da Fundação Lagunense de Cultura, Mirela Honorato, fazerem os agradecimentos à equipe e aos apoiadores do Fórum.

A solenidade de abertura contou, ainda, com uma apresentação musical com a soprano Terezinha Flor, o tenor João Rodrigues e o pianista Diego Resende.

Vale destacar que a marca do 5º Fórum Catarinense de Museus faz referência à Ponte Anita Garibaldi, de Laguna, e à pesca artesanal com auxílio de botos – patrimônio cultural catarinense reconhecido pela FCC.

Abertura dos trabalhos técnicos

conferencia de aberturaA conferência de abertura contou com a participação do museólogo Cícero Antônio Fonseca de Almeida, do Museu Casa Geyer, do Ibram, e professor da Unirio e da UCAM. Ele contextualizou sobre as leis e documentos que normatizam o funcionamento dos museus no Brasil, como os estatutos e planos museológicos, muitos deles inspirados na experiência da França, Portugal e Espanha. Destacou que essas ferramentas são políticas fundamentais para valorização, funcionamento e manutenção dos museus brasileiros. Cícero também comentou o incêndio do Museu Nacional e alertou para a necessidade de mais atenção com o patrimônio cultural do país. “A classe média brasileira se importou mais com o incêndio da Notre Dame (Paris) do que com o Museu Nacional”, provocou ao comparar os recursos financeiros doados em ambas as situações.

No início da tarde, a presidente do Conselho Federal de Museologia (Cofem), Rita de Cássia de Mattos, a representante do Conselho Internacional de Museus (ICOM/BR), Marília Bonas, a museóloga Poliana Santana e o presidente do Conselho Regional de Museologia da 5ª região, Marco Antônio Figueiredo, falaram sobre ética profissional no campo da museologia. "O mínimo que os museólogos devem conhecer são as leis que regem sua atividade profissional", alertou Rita. Já Marco Antônio Figueiredo destacou a importância da formação acadêmica dos profissionais.

As atividades do Fórum Catarinense de Museus seguem até quarta-feira (17), com palestras, debates, oficinas, plenárias e relatos de experiências, envolvendo diversas áreas relacionadas a museus, como educação, restauro, conservação, arquitetura, legislação, história, artes e patrimônio.

 

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