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Duas fortalezas da Ilha de Santa Catarina tiveram seu tombamento provisório assinado nesta sexta-feira (7) pela presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Dolores Carolina Tomaselli, e pela diretora de Patrimônio Cultural da instituição, Lélia Pereira Nunes. Com isso, os patrimônios estão protegidos pela mesma legislação que garante a preservação daqueles definitivamente tombados. Nesta etapa, estão contempladas as fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, localizada na Ilha de Anhatomirim, pertencente ao município de Governador Celso Ramos; e a de Santo Antônio de Ratones, localizada na Ilha de Ratones Grande, em Florianópolis, ambas com parecer histórico favorável ao pleito.

O processo segue agora para a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que detém a gestão das Fortalezas e é responsável por seu gerenciamento, guarda, manutenção e conservação. A UFSC tem 15 dias pra se manifestar sobre o tombamento definitivo.

*Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim

A Fortaleza de Santa Cruz está localizada na Ilha de Anhatomirim, hoje na área de jurisdição do município de Governador Celso Ramos. Estrategicamente situada na entrada da Baía Norte, a fortaleza formava, no século XVIII, um dos vértices do sistema triangular de defesa idealizada pelo Brigadeiro José da Silva Paes.

Sua construção teve início em 1739 e se estendeu por vários anos. Sua arquitetura tem traços de influência renascentista. Os seus edifícios se distribuem de maneira esparsa por toda a ilha de Anhatomirim e suas espessas e baixas muralhas de pedra apenas conformam as antigas baterias de artilharia, deixando as construções descortinadas na paisagem. A maioria dos materiais utilizados na sua construção é da própria região com exceção feita aos elementos de cantaria e ao “lioz” – espécie de calcário branco português existente nas soleiras das portas, escadarias e algumas bases dos canhões.

*Fortaleza de Santo Antônio de Ratones

A Fortaleza de Santo Antônio está localizada na ilha de Ratones Grande, na Baía Norte da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis. Esta fortaleza configurava o terceiro vértice do triângulo de fogo idealizado pelo Brigadeiro José da Silva Paes. O início de sua construção ocorreu em 1740.


(*Fonte: https://fortalezas.ufsc.br/)

O transporte o manuseio de objetos de acervo são muito importantes para a salvaguarda do patrimônio cultural de qualquer instituição. Pensando nisso, o Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor), da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) elaborou uma nova videoaula com o tema "Manuseio e Transporte de Objetos de Acervo". Esse é o quarto ciclo de vídeos com orientações para conservadores, restauradores e profissionais que atuam em locais que possuem diferentes tipos de acervo, como museus, arquivos e bibliotecas.

:: Clique aqui para conferir a videoaula sobre manuseio e transporte de acervos

O material, que será disponibilizado no canal da FCC no Youtube e na página da FCC no Facebook, está dividido em cinco vídeos. O objetivo é contribuir para a capacitação dos profissionais de museus, arquivos, memoriais e bibliotecas, a fim de melhorar os processos de conservação dos acervos existentes.

Anteriormente o Atecor havia lançado videoaulas sobre (1) uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), (2) higienização e (3) higienização de acervos.

Os técnicos do Atecor estão trabalhando remotamente e, em caso de dúvida, é possível buscar mais informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

 

Com base na Portaria nº712, de 18 de setembro de 2020, da Secretaria de Estado da Saúde, que estabelece critérios para retorno gradual e monitorado do atendimento presencial em museus catarinense, a coordenação do Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina (SEM/SC) organizou um material explicativo com os cuidados que devem ser tomados pelas instituições que desejarem voltar às atividades, quando possível.

:: Confira o material em PDF

O guia visa colaborar na disseminação de boas práticas aos profissionais e gestores de instituições museológicas catarinenses, no sentido de evitar a disseminação do novo coronavírus nestes espaços.

As liberações de reabertura dos museus levam em conta as Avaliações do Risco Potencial para a Covid-19 em todo o Estado e as determinações da portaria 658. Nas regiões que apresentarem Risco Potencial Gravíssimo (representado no mapa pela cor Vermelha) ou Risco Potencial Grave (cor laranja) continuam proibidas as realizações de eventos ou reabertura de museus.

:: Portaria 712 - Dispõe sobre as normal para funcionamento de museus em Santa Catarina

Na data em que se comemora o Dia Nacional do Patrimônio Histórico, 17 de agosto, a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) lança o primeiro episódio da série de vídeos Histórias do Patrimônio. A produção, com cerca de 2min30s, pode ser conferida no canal de vídeos da FCC no YouTube ou na página da instituição no Facebook.

O objetivo da série é contar ao público, por meio de vídeos curtos, histórias e curiosidades sobre os Patrimônios que abrigam os espaços culturais administrados pela FCC. O primeiro episódio narra o misterioso incêndio que destruiu a antiga Alfândega de Florianópolis, que antecedeu a atual, onde funcionava a Galeria do Artesanato até seu fechamento para a reforma pela qual passa atualmente.

A iniciativa tem pesquisa do historiador e gerente de Patrimônio Cultural, Rodrigo Rosa, com produção e edição da Assessoria de Comunicação da FCC. Os episódios serão publicados todas as segundas-feiras.

Dia Nacional do Patrimônio*

O Dia Nacional do Patrimônio Histórico é uma homenagem ao historiador e jornalista mineiro Rodrigo Melo Franco de Andrade. A data foi criada em 1998, centenário de nascimento de Andrade, primeiro presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e grande defensor do Patrimônio Cultural Brasileiro.

Advogado, jornalista e escritor, Rodrigo Melo Franco de Andrade nasceu em Belo Horizonte (MG), em 17 de agosto de 1898, e foi contemporâneo de grandes nomes do cenário nacional, como Cândido Portinari, Manuel Bandeira e Mário de Andrade. Andrade foi redator-chefe e diretor da Revista do Brasil e, na política, chefe de gabinete de Francisco Campos, no Ministério da Educação e Saúde Pública, criado em 1930, no governo Getúlio Vargas.

Durante a gestão de Gustavo Capanema no Ministério da Educação e Saúde Pública (1934-1945), participou do grupo de artistas e intelectuais modernistas, quando se tornou o maior responsável pela consolidação jurídica do tema Patrimônio Cultural no Brasil e pela criação do Iphan, em 1937, tarefa que desempenhou até 1967. Seu legado se confunde com a trajetória da preservação do patrimônio cultural no País, a ponto de simbolizá-la. Rodrigo Melo Franco de Andrade faleceu no Rio de Janeiro, em 1969.

(*Fonte: http://cultura.gov.br/17-de-agosto-dia-nacional-do-patrimonio-historico/)

A gerente de Patrimônio Material da Fundação Catarinense de Cultura, a arquiteta Carolina Régis, é a convidada do vídeo mais recente publicado pelo projeto Arquitetura Neocolonial em Santa Catarina: do erudito ao popular. Carolina falou sobre os projetos e ações de inventariação e proteção do patrimônio neocolonial no Estado.

:: Assista ao vídeo

O canal do projeto na plataforma de vídeos YouTube tem o objetivo de divulgar o resultado das pesquisas e fomentar o debate com especialistas, professores universitários, estudantes que são membros da equipe, proprietários das residências pesquisadas e curiosos sobre o tema.

O projeto foi contemplado no Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultural, promovido pela FCC em 2019, com o objetivo de criar material técnico de referência para pesquisa e aprofundamento sobre o patrimônio arquitetônico neocolonial em Santa Catarina. A criação do canal busca, de forma criativa, compensar uma das contrapartidas sociais que havia sido prevista no projeto mas não foi possível cumprir devido à pandemia de Covid-19, a realização de um Seminário Técnico.

Arquitetura Neocolonial

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