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Neste sábado, 24 de agosto, as práticas e os saberes tradicionais associados aos engenhos de farinha de Santa Catarina, enraizados no cotidiano de diversas comunidades que vivem no litoral e encostas da Serra, terão o reconhecimento formal como patrimônio imaterial de Santa Catarina, por meio do ato de certificação, em cerimônia conduzida pela Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Catarinense de Cultura (FCC). A ação será realizada durante o evento da 24.ª Farinhada do Divino, que ocorrerá no Engenho dos Andrade, em Santo Antônio de Lisboa (Florianópolis), que é um dos locais tradicionais que integram o reconhecimento formalizado pela FCC.

A origem desta tradição remete ao modo de vida tradicional dos descendentes de imigrantes de origem açoriana que povoaram o litoral catarinense em pequenas propriedades rurais a partir de 1748 e estabeleceram a produção de farinha de mandioca como a sua principal atividade econômica. Também praticados por imigrantes de outras origens, a exemplo dos descendentes de imigrantes alemães, bem como pela população africana legalmente escravizada no Brasil até 1888, constitui-se, assim, um patrimônio cultural de ampla difusão e importância histórica no Estado de Santa Catarina e presente até os dias atuais.