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A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio da coordenação do Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina (SEM/SC) da Diretoria de Patrimônio Cultural (DPAC), disponibiliza gratuitamente a versão digital da nova edição do Guia de Museus de Santa Catarina . Esta é a quarta versão da publicação, cujas edições anteriores datam de 2001, 2008 e 2014.

"Quis o bom destino que eu esteja à frente da Fundação Catarinense de Cultura para lançar esta nova edição que conta com a colaboração de 201 instituições museológicas. Isso significa que mais de cem municípios de Santa Catarina são diretamente responsáveis pelas informações desta nobre edição. A cada um, nossos agradecimentos e nosso respeito pelos conteúdos apresentados", destaca a presidente da FCC, Maria Teresinha Debatin, no prefácio da publicação. "Nossos agradecimentos se estendem a todos que colaboraram com dados, fatos e registros fotográficos, bem como a todos que responderam positivamente ao chamado e se comprometeram com o resultado. À equipe da FCC, dinâmica, determinada e firme na busca, que garantiu a qualidade e a confiabilidade do conteúdo disponibilizado neste novo guia, nosso aplauso e gratidão", completa a gestora.

O Guia de Museus de Santa Catarina é um livro que apresenta os museus do estado, contendo informações como endereço, dias e horários de visitação, e-mails e telefones de contato, redes sociais, entre outras. No total, 201 instituições de 113 municípios distribuídos pelas sete regiões museológicas catarinenses estão presentes na publicação. As informações sobre horários e dias de funcionamento dos museus estão sujeitas a alterações, conforme a necessidade dessas instituições.

A publicação está disponível gratuitamente em sua versão digital, clicando aqui . A versão física tem previsão de lançamento para 2025.

As práticas socioculturais associadas à produção tradicional do recheio alemão feito em São Pedro de Alcântara receberão no próximo domingo, dia 22 de setembro, às 11h30, o certificado de Patrimônio Imaterial do Estado de Santa Catarina, conferido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). A cerimônia de entrega ocorrerá durante a Oktobertanz, no município localizado na Grande Florianópolis, logo após o desfile histórico e cultural da festa.

A solicitação de registro do recheio alemão como Patrimônio Imaterial foi encaminhado à FCC pela Prefeitura Municipal de São Pedro de Alcântara, por meio da Casa da Cultura e Turismo, há três anos. A iguaria, feita com miúdos e temperos, normalmente é introduzida como recheios de carnes de frangos. O alimento é bastante popular, sendo um dos principais pratos servidos nas festas comunitárias e nas reuniões familiares, cujo preparo torna-se principal foco da memória afetiva e de sociabilidade para descendentes e comunidades de imigrantes alemães.

O recheio alemão começou a ser produzido a partir das primeiras gerações de imigrantes na região de São Pedro de Alcântara, ainda por volta de 1829. A cidade é identificada como a colônia de origem alemã mais antiga de Santa Catarina. Como o frango era comumente criado pelos imigrantes alemães, tornava-se uma opção mais viável economicamente e de simples criação.

Há registros históricos que se referem ao recheio de galinha, ou recheio alemão, com provável origem no termo alemão “Gefildene Hinhele” (galinhas recheadas). Ainda de acordo com estes registros, há receitas semelhantes encontradas na Alemanha e na Áustria.

 

O Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor) da Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) começou a usar pigmentos contendo grafeno para o preparo de tintas utilizadas na restauração de pinturas. O material faz com que as tintas durem mais tempo nas obras que passam por intervenção do Ateliê.

"O grafeno é constituído de camadas finas de carbono e apresenta propriedades importantes para utilização em tintas como atividade antioxidante, resistência térmica, proteção UV e atividade antibacteriana", explica o químico e pesquisador do Atecor, Thiago Guimarães Costa, que recentemente desenvolveu uma metodologia para obtenção de pigmentos contendo grafeno.

O objetivo da iniciativa, realizada em parceria com o Departamento de Química da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é retardar a degradação de aglutinantes derivados de óleos e auxiliar na aglutinação. Estes pigmentos foram patenteados pela FCC e pela UFSC e estão agora disponíveis para o Atecor realizar os trabalhos de restauro de pinturas.

Neste sábado, 24 de agosto, as práticas e os saberes tradicionais associados aos engenhos de farinha de Santa Catarina, enraizados no cotidiano de diversas comunidades que vivem no litoral e encostas da Serra, terão o reconhecimento formal como patrimônio imaterial de Santa Catarina, por meio do ato de certificação, em cerimônia conduzida pela Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Catarinense de Cultura (FCC). A ação será realizada durante o evento da 24.ª Farinhada do Divino, que ocorrerá no Engenho dos Andrade, em Santo Antônio de Lisboa (Florianópolis), que é um dos locais tradicionais que integram o reconhecimento formalizado pela FCC.

A origem desta tradição remete ao modo de vida tradicional dos descendentes de imigrantes de origem açoriana que povoaram o litoral catarinense em pequenas propriedades rurais a partir de 1748 e estabeleceram a produção de farinha de mandioca como a sua principal atividade econômica. Também praticados por imigrantes de outras origens, a exemplo dos descendentes de imigrantes alemães, bem como pela população africana legalmente escravizada no Brasil até 1888, constitui-se, assim, um patrimônio cultural de ampla difusão e importância histórica no Estado de Santa Catarina e presente até os dias atuais.

A Sociedade Musical União dos Artistas (SMUA), de Laguna, foi reconhecida pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) como patrimônio imaterial cultural de Santa Catarina. A entrega do certificado foi realizada nesta segunda-feira, 29, no Cine Teatro Mussi na cidade de Laguna, em uma cerimônia.

A banda é uma das três mais antigas em atividade no país e a mais antiga em Santa Catarina. Realizou a formação de dezenas de jovens e crianças como musicistas. A partir do registro, a centenária banda (fundada há 164 anos) ocupa no livro das formas de expressão, sob o registro de número um.

A solenidade de entrega foi brindada com a apresentação dos jovens músicos da União dos Artistas e contou com a presença de autoridades municipais, estaduais, representantes da cultura local e comunidade. Participaram da cerimônia a diretora de arte da FCC, Bruna Xavier, representando o presidente Rafael Nogueira, o historiador Rodrigo Rosa, representando a diretora de patrimônio cultural, Leila Pereira, e a historiadora Lisandra Barbosa Macedo, técnica responsável pela condução do processo de registro.

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