Revelar cenas e personagens marcados por religiosidade é o objetivo da obra do artista plástico Frei Ricardo Régis, natural de Juazeiro do Norte. A exposição "Laços de Fé" reúne, pela primeira vez no Estado, 20 fotografias, todas coloridas, e variadas instalações de autoria do padre, no Museu Histórico de Santa Catarina, em mostra promovida pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). A exibição começa na quinta-feira, dia 07 de agosto, e permanece aberta à visitação até 07 de setembro.
Padre Frei Ricardo Régis já participou de várias mostras em todo o Brasil e recebeu prêmios no VI Salão de Artes Visuais de Guarulhos, na VI Mostra de Arte e Cultura da Unimed de Ponta Grossa e no Salão de Artes Visuais da cidade de Natal. Criador e organizador da MACC, Mostra de Arte e Cultura dos Capuchinhos, em Fortaleza, seu trabalho fotográfico pode ser dividido em duas vertentes: a paisagem, como um todo, que contempla os movimentos e a cena do cotidiano, repleta de momentos especiais em sua exclusividade; e o perfil, compilação de registros do semblante de pessoas e personagens, com a priorização do desvelamento de traços e marcas próprias dos indivíduos desta cena.
Exemplo do primeiro enfoque, "Laços de Fé" assinala a recriação do movimento, reconstruindo momentos, signos e objetos da fé. Aqui, a autoria do jovem padre cearense revela-se na expressão do sofrimento, da alegria, do cansaço, do trabalho e, sobretudo, da esperança de um povo que percorre quilômetros para pagar suas promessas e pedir alguma graça para os dias vindouros. Celebra, em última instância, desejos individuais capazes de nortear situações de fé: saúde, paz, alegria, chuva, colheitas produtivas.
O cenário, sugestivo, situa o espectador diante da estátua de padre Cícero, na cidade de Juazeiro do Norte, no estado do Ceará. Está lá o celeiro perseguido pelo artista para resgatar as cenas de romeiros provenientes de diversas regiões, especialmente do nordeste brasileiro, seja de ônibus, pau-de-arara, carroça, bicicleta e até mesmo a pé. Seguindo esta trilha, "Laços de Fé" objetiva apontar detalhes da cultura da fé, desdobramento típico da identidade brasileira, compartilhando suas idiossincrasias: a aventura pelos caminhos do sagrado, as descobertas do corpo e da alma, os desejos individuais mais profundos, as cerimônias capazes de consolar e aninhar as inquietações do homem. Segundo o padre, para a compreensão do imaginário popular do homem brasileiro, sujeito aos caprichos de uma realidade "excessiva", "é necessário perceber a importância dos rituais, principalmente os religiosos".
SERVIçO:
O QUê: Abertura da exposição "Laços de Fé", de Padre Frei Ricardo Régis.
QUANDO: Quinta-feira, 07 de agosto. Visitação: 07 de agosto a 07 de setembro. De terça à sexta, das 10 às 18 horas. Sábados, domingos e feriados: das 10 às 16 horas.
ONDE: Museu Histórico de Santa Catarina. Palácio Cruz e Souza. Praça 15 de Novembro, 227 - Centro.
Fone: (48) 3028-8090
QUANTO: Gratuito.
Neste sábado, dia 7, às 16h30min, na Mostra Extra-FAM, no Cinema do CIC, a atriz Julia Lemmertz estará presente na sessão que exibe o filme Mulheres Sexo Verdades Mentiras, de Euclydes Marinho (81min, Ficção, RJ), no qual protagoniza uma documentarista bem sucedida e realizada em sua profissão que, depois de 20 anos de um casamento morno, descobre o verdadeiro prazer do sexo com outro homem.
Perto de completar 30 anos de carreira e outros 13 à frente da Revista do Cinema Brasileiro, o grande espaço de promoção do cinema nacional e de seus realizadores, Júlia Lemmertz é a atriz homenageada do 12º FAM, no dia 7 de junho, às 20h15, antes da sessão de Longas do Mercosul. Júlia recebe os cumprimentos pela sólida atuação profissional e por todo o trabalho de divulgação do cinema brasileiro.
é a essa artista de olhar doce e sereno, intensa em cena e discreta fora dela, esquiva às armadilhas do sucesso e lúcida na condução de uma vida sem deslumbres e entregue à arte, que o FAM - que tem o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) através do Funcultural, presta reverência.
Gaúcha de Porto Alegre, Júlia cresceu no meio artístico. A primeira experiência nas telas foi aos 5 anos no colo da mãe, a inesquecível atriz Lilian Lemmertz, no filme As Amorosas, de Walter Hugo Khouri. Filha do também ator, contista, poeta, dramaturgo e tradutor Linneu Dias, a fruta não caiu longe do pé.
TELEVISãO
No início dos anos 80, marca a estréia na televisão integrando o elenco de Os Adolescentes, de Ivani Ribeiro, para em seguida ganhar papel de destaque na última obra de Janete Clar, Eu Pometo. Desde então participou de inúmeras novelas e minisséries na TV como Tenda dos Milagres, Kananga do Japão, Amazônia - De Galvez a Chico Mendes, O Beijo do Vampiro, Celebridade e a recente Desejo Proibido. Também protagonizou as co-produções entre cinema e TV de Marco Altberg Mangueira - Amor á Primeira Vista e Amor que Fica, ao lado do marido e ator Alexandre Borges.
TEATRO
O casamento de 15 anos com Alexandre Borges é fruto da parceria teatral numa montagem do maior clássico dos palcos, Hamlet, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa. No teatro, também atuou nas peças Orlando, de Virginia Woolf, e Viagem ao Centro da Terra, de Julio Verne, sob direção de Bia Lessa; Eu Sei que Vou Te Amar, de Arnaldo Jabor; As Três Irmãs, de Anton Tchekhov e direção de Enrique Diaz; e Molly Sweeney - Um Rastro de Luz, de Brian Friel e direção de Celso Nunes.
CINEMA
Mas é no cinema que a atriz ganha destaque. Com A Cor do seu Destino, de Jorge Duran, é eleita a Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Brasília em 1986. Em 1999, em nova parceria profissional com o marido, é indicada ao Grande Prêmio Cinema Brasil, na categoria de Melhor Atriz por Um Copo de Cólera, comentada adaptação de Aluísio Abranches para a obra de Raduan Nassar.
Atuou, entre outros filmes, em Até que a Vida nos Separe, de José Zaragoza; Jenipapo, de Monique Gardenberg; A Hora Mágica, de Guilherme de Almeida Prado; As Três Marias, de Aloísio Abranches e Jogo Subterrâneo, de Roberto Gervitz. Entre as produções recentes estão Mulheres, Sexo, Verdades e Mentiras, de Euclydes Marinho e Meu Nome Não é Johnny, de Mauro Lima.
REVISTA DO CINEMA BRASILEIRO
Desde 1995, Júlia Lemmertz apresenta o programa Revista do Cinema Brasileiro, idealizado pelo diretor e produtor Marco Altberg e realizado pela TVE Brasil. Concebido para apoiar a atividade cinematográfica brasileira que retomava a sua produção, o Revista iniciou sua exibição em TVs Educativas e depois na TV Cultura de São Paulo, com duração de 30 minutos. Exibido no Canal Brasil a partir de 1998, tem ali uma versão de 60 minutos.
O programa é há 13 anos uma vitrine da produção cinematográfica nacional. Nesse período, acompanhou o surgimento da nova geração de cineastas, como Carla Camuratti, Walter Salles, Fernando Meirelles, Beto Brant, Tata Amaral, Eliane Caffé, Luis Fernando Carvalho, Anna Muylaert, Andrucha Waddington, Toni Venturi, Lais Bondanzky e João Moreira Salles.
Ao mesmo tempo, reviu a trajetória de diretores brasileiros consagrados, como Nelson Pereira dos Santos, Julio Bressane, Ruy Guerra, Sergio Rezende, Caca Diegues, José Mojica Marins, Walter Lima Jr. e Zelito Vianna.
Traz também a cobertura dos principais eventos e festivais de cinema no Brasil e tudo sobre filmes em produção, projetos em andamento, making of, lançamentos e as novas tecnologias disponíveis.
12º FAM - Florianópolis Audiovisual Mercosul
De 6 a 13 de junho, no CIC
Florianópolis - SC
A Fundação Catarinense de Cultura abre nesta quinta-feira, dia 26, às 19h30, no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), em Florianópolis, três mostras de artistas catarinenses: Antônio Vargas, Paulo Greuel e Tércio da Gama. O objetivo de realizar exposições com artistas regionais é revelar ao próprio público e ao público nacional, mediante a publicação de catálogos, as posturas, as reflexões e os processos realizados no clima da produção local, propiciando a discussão e estimulando a criação de novas obras ou novas propostas estéticas.
Antônio Vargas é um artista que trabalha nas fronteiras da pintura, que faz dialogar com recursos de novas mídias, no caso, a linguagem digital, alargando desse modo, por compenetração, a construção do olhar do espectador e do repertório simbólico da obra. O referencial de Paulo Greuel é o mundo exterior que desloca na fotografia, sua técnica por excelência, até o nível de uma sobre-imagem, também instauradora de sentidos. Tércio da Gama é um artista emblemático da cidade de Florianópolis, que realiza no Masc a exposição comemorativa de 50 anos dedicados à pintura. Seu interesse temático vai da natureza morta às cenas cotidianas e aos retratos.
Exposições: "Série Grotesco", de Antônio Vargas, "Exposição Paraíso Tropical", de Paulo Greuel, e "50 anos de pintura", de Tércio da Gama
Abertura: 26/06/2008, às 19h30.
Visitação: 27/06 a 27/07/2008, das 13h às 21h, de terça a domingo.
Museu de Arte de Santa Catarina - MASCAv. Gov. Irineu Bornhausen, 5600, Agronômica - Centro Integrado de Cultura - Florianópolis/SC
Mais informações:
(48) 3953-2323 - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. - www.masc.org.br
Agendamento de visitas mediadas:
(48) 3953-2324 - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Caracterizada pela força da indústria e pela colonização germânica, Joinville, a maior cidade de Santa Catarina, é a "Cidade das Flores", das Bicicletas e dos Princípes. E em julho também é a Cidade da Dança. Durante 11 dias - de 16 a 26 de julho - sediará o Festival de Dança de Joinville, o maior do mundo, segundo o Guiness Book. Com apoio do Governo do Estado através do Funcultural, o festival recebe bailarinos de todo o Brasil e de diversos países da América Latina, e respira dança. São cerca de 4,5 mil bailarinos, em uma média de 170 horas de espetáculos assistidos por aproximadamente 200 mil pessoas.
é uma verdadeira maratona de apresentações e atividades didáticas realizadas no complexo do Centreventos Cau Hansen (onde também fica a sede da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil - ETBB, a única fora da Rússia) e, gratuitamente, em Palcos Abertos nas praças, shoppings, empresas e bairros da cidade.
Na programação oficial, as tradicionais Noite de Abertura e de Gala, que trazem grandes expoentes da dança no Brasil e no mundo, a Mostra Competitiva, Mostra de Dança Contemporânea, Meia Ponta (dedicado aos pequenos alunos/bailarinos de 10 a 12 anos), apresentações em Palcos Abertos, Seminários de Dança, Encontro das Ruas (com a cultura Hip Hop) e a Feira da Sapatilha, a maior do setor no Brasil.
Ballet do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e
solistas do Teatro Bolshoi de Moscou ao alcance de todos
Um dos mais tradicionais do Brasil, o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro abre, na noite de 16 de julho de 2008, o 26º Festival de Dança de Joinville, no Centreventos Cau Hansen. A companhia apresentará o balé O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky, na versão coreográfica de Yelena Panokova. Cecília Kerche, uma das maiores intérpretes do Lago dos Cisnes, e Vitor Luiz , considerado umas das grandes revelações do balé nos últimos anos, entram em cena como os principais solistas, seguidos por mais cerca de 70 bailarinos.
A apresentação da Grande Suíte do Balé "Don Quixote", com os primeiros solistas no Teatro Bolshoi de Moscou, Natalia Osipova e Ivan Vasiliev e cerca de 100 alunos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil marcam a Noite de Gala do 26º Festival de Dança de Joinville, um dos momentos mais esperados pelo público. No elenco estarão os formandos do ano de 2007, professores, ex-alunos que atuam em companhias do exterior e os bailarinos da Cia. Jovem ETBB.
Vanguarda na Mostra de Dança Contemporânea
Um dos destaques do Festival de Dança de Joinville, a Mostra de Dança Contemporânea, de 17 a 20 de julho, traz espetáculos de vanguarda, com linguagens diferenciadas e tem a proposta de valorizar novas e surpreendentes referências conceituais de espetáculos, com companhias profissionais. Em 2008, sobem ao palco as companhias Luis Arrieta (SP), Riscas Cia. de Dança (Ribeirão Preto-RJ), Cia. Borelli (SP), Ney Moraes Grupo de Dança (Caxias do Sul-RS) e Grupo Gaia Dança Contemporânea (Porto Alegre-RS).
Este ano a Mostra de Dança Contemporânea inova, extrapolando o espaço tradicional, o Teatro Juarez Machado, e chegando a casas noturnas da cidade. Participam desta mostra bailarinos e companhias profissionais.
Já a Mostra Competitiva reúne cerca de 130 inscritos de todo o Brasil e exterior e será realizada diariamente de 17 a 25 de julho (com exceção do dia 20, quando há a Noite de Gala), sempre a partir das 19 horas, apresentando ampla diversidade artística em sete gêneros: balé clássico, clássico de repertório, dança contemporânea, danças populares, jazz, sapateado e dança de rua.
No "Meia Ponta" os bailarinos mirins encantam o público, apresentando-se sempre às tardes, de 20 a 23 de julho, no Teatro Juarez Machado. Voltado para estudantes de 10 a 12 anos, o Meia Ponta tem o objetivo de incentivar uma paixão que surge na infância e reconhecer talentos precoces.
Um dos momentos mais esperados pelo público é o Encontro das Ruas, um evento voltado à cultura Hip Hop, que chega a 3ª edição ganhando mais abrangência. Além das já esperadas batalhas de B-boys, este ano o Encontro inova com duelos de Poping, Locking e Free Style. A programação didática também será enriquecida, com a realização de uma mesa-redonda sobre Grafite nas Artes e na Publicidade, oficina de DJs e workshops com os diversos tipos de dança.
Uma das marcas do Festival de Dança de Joinville, os Palcos Abertos proporcionam apresentações gratuitas e de qualidade, em horários diversificados, por toda a cidade. Nas praças, nos bairros, nos shoppings ou empresas, grupos selecionados pelo Conselho Artístico do festival mostram seu talento a uma platéia eclética, formada pela comunidade local, turistas e participantes do festival.
Enquanto a dança rola nos palcos, outra atração paralela atrai bailarinos, turistas e a comunidade de Joinville. é a Feira da Sapatilha, que completa o evento com lazer e boas opções de compras. O evento é um sucesso comercial que reúne os maiores fabricantes de artigos e acessórios para dança no Expocentro Edmundo Doubrawa, anexo ao Centreventos Cau Hansen.
Além de tudo isso, o Festival de Dança de Joinville ainda conta com uma diversidade de cursos e oficinas com professores especializados, de referência no Brasil e exterior. Mais informações no site www.festivaldedanca.com.br.
Dicas de turismo
Do campo aos museus e à praia: tudo fica pertinho
Aquecendo o inverno joinvilense, as famosas confeitarias e cafés estão por toda a cidade, oferecendo o melhor da culinária alemã, como o famoso apfelstrudel (torta de maçã), além de restaurantes típicos com seus pratos tradicionais, como eisbein e marreco recheado, além de frutos do mar. Tudo regado sempre a um bom chope.
A vida noturna de Joinville ganha destaque durante o festival com a realização de festas temáticas nos bares e boates, que permanecem lotados durante todo o evento. A cidade ainda conta com um amplo roteiro de museus, e é sede da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil (ETBB), única filial fora da Rússia da tradicional escola de Moscou.
Localizada estrategicamente entre a serra que leva à Curitiba (130 km) e o estonteante litoral de Florianópolis (165 km), Joinville está cercada por municípios que contam com opções de passeios, como São Francisco do Sul, um dos primeiros povoamentos brasileiros, com bucólica arquitetura colonial e belas praias. Os turistas têm ainda a opção de navegar, com o barco Príncipe de Joinville, pela baía da Babitonga.
Quem curte o meio campestre, pode aproveitar o passeio pela Estrada Bonita, um recanto de turismo rural a 23 km do centro de Joinville, onde pequenas propriedades vendem produtos de fabricação caseira. Estes pequenos passeios podem ser agendados nos próprios hotéis e agências de viagem da cidade, saindo pela manhã e voltando no fim da tarde, ainda a tempo de assistir mais uma noite do Festival de Dança.
Serviço:
O que: 26º Festival de Dança de Joinville
Onde: Joinville (SC)
Quando: de 16 a 26 de julho
Ingressos à venda a partir 1º de julho pelo site do festival ou diretamente na bilheteria do Centreventos Cau Hansen - Joinville (SC)
Informações: (47) 3023-1010 (Instituto Festival de Dança de Joinville)
Saiba mais: www.festivaldedanca.com.br
Principais atrações:
Noites especiais de Abertura, de Gala e dos Campeões
Mostra de Dança Contemporânea
Mostra Competitiva - balé clássico, clássico de repertório, dança contemporânea, danças populares, jazz, sapateado e dança de rua
Meia Ponta - apresentações infantis
Feira da Sapatilha
Palcos Abertos - apresentações gratuitas em centros comerciais, praças, fábricas e na Feira da Sapatilha
Cursos e oficinas
Seminários de Dança
Encontro das Ruas
Como chegar:
De avião - a cidade conta com um aeroporto, atendido regularmente por companhias aéreas nacionais
De carro - pela BR-101, vindo da direção de Curitiba ou de Florianópolis
De ônibus - a partir das principais capitais, a maioria das companhias de ônibus têm passagens para Joinville
Informações turísticas:
Promotur (Fundação de Promoção e Planejamento Turístico de Joinville) - www.promotur.com.br - (47) 3453-2663 - Central de Atendimento ao Turista: 0800-6435015
Santur (Secretaria de Estado da Cultura, Turismo e Esporte) - www.santur.sc.gov.br - (48) 3212-6300
Centreventos Cau Hansen - www.conurb.com.br - (47) 3025-2729
Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia
Maria Cristina Dias
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(47) 3423-1010 / 8401-2521 - 9658-6514
No intuito de divulgar a língua espanhola e a cultura em espanhol, o Instituto Cervantes de Florianópolis começa em março de 2009 suas atividade culturais. Graças as parcerias estabelecidas com a Fundação Catarinense de Cultura, a Universidade Federal de Santa Catarina e a Fundação Cultural BADESC, o Instituto Cervantes oferecerá em Florianópolis um extenso programa de atividades musicais, literárias e cinematográficas da Espanha e Hispanoamérica.
PROGRAMAçãO
10 março, 20h
MúSICA
Ciclo guitarrísimo
José María Gallardo del Rey
Teatro álvaro de Carvalho
Rua Marechal Guilherme, 26
Entrada franca
Sujeito a lotação da sala - retirar ingressos com 1 hora de antecedência
Em parceria com a Fundação Catarinense de Cultura
20 março, 16h
CINEMA
El hombre de la esquina rosada (Arg., 1962) de René Mugica
baseado no conto homônimo de Jorge Luis Borges
Auditório Henrique Fontes do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC
Entrada franca
Apresentação pelo Prof. Roberto Ferro, da Universidade de Buenos Aires
Debate com ele e com os profesores da UFSC Claudio Cruz e Jair da Fonseca.
Em parceria com o Núcleo Juan Carlos Onetti de Estudios Literários Latinoamericanos da Universidade Federal de Santa Catarina
Ciclo Javier Bardem
CINEMA
Fundação Cultural BADESC
Rua Visconde de Ouro Preto, 216
às 19h - Entrada franca
8/4 Carne Trémula de Pedro Almodóvar
15/4 Días Contados de Imanol Uribe
22/4 Los Lunes al Sol de Fernando de Aranoa
29/4 Segunda Piel de Gerardo Vera
Em parceria com a Fundação Cultural BADESC
10 março, 20h
guitarrísimo
José María Gallardo del Rey
O concerto, em parceria com a Fundação Catarinense de Cultura, abre em Florianópolis o ciclo guitarrísimo do Instituto Cervantes, dedicado ao violão em todas as suas formas e estilos.
PROGRAMA
Gaspar SANZ ............................................................................. Danzas Españolas *
Santiago DE MURCIA .......................................... Tocata en la manera de Corelli *
José María GALLARDO DEL REY .......................................................... Lorca Suite
Astor PIAZZOLLA ...................................................... Tres Piezas del Nuevo Tango *
José María GALLARDO DEL REY ...........................Fantasía sobre temas de Iberia
José María GALLARDO DEL REY................................................................... Rosales
* Versión de José María Gallardo
José María Gallardo del Rey
O violonista e compositor sevilhano José María Gallardo del Rey recupera uma tradição esquecida pelos violonistas em geral há quase um século: a de associar em suas apresentações obras tradicionais do repertório com composições próprias.
Para o recital no Instituto Cervantes de Florianópolis, Gallardo Del Rey escolheu obras escritas originalmente para violão barroco por dois de seus principais compositores, Gaspar Sanz e Santiago de Murcia. Continuando a apresentação, serão interpretadas obras próprias baseadas também na tradição do cancioneiro ibérico, em releituras das obras tradicionais recolhidas pelo grande poeta Federico García Lorca. Outras composições próprias além de um arranjo do próprio violonista de obras de Astor Piazzolla encerram o programa.
José María Gallardo del Rey extrapola os limites do violão clássico, colaborando frequentemente com músicos de jazz, ópera, balé e teatro. Atua também como diretor de orquestra e compositor, sendo fundador e diretor musical do septeto La Maestranza. Faz apresentações por toda a ásia e Austrália e em 2008 colaborou na produção Pasión Española, com Plácido Domingo e a Orquesta de la Comunidad de Madrid.
O ciclo guitarrísimo
O ciclo guitarrísimo do Instituto Cervantes começou em 1998 na sua sede de Munique (Alemanha) e se espalhou por várias das cidades do mundo nas quais o Instituto está presente.
O ciclo apresenta os principais intérpretes e repertórios para violão e instrumentos afins da Espanha e Hispanoamérica, países que tem, como o Brasil, o violão como um instrumento profundamente enraizado nas suas culturas musicais.
Teatro álvaro de Carvalho
Rua Marechal Guilherme, 26
Entrada franca
Sujeito a lotação da sala - retirar ingressos com 1 hora de antecedência
Em parceria com a Fundação Catarinense de Cultura
CICLO DE CINE ARGENTINO: Entre gauchos e compadritos
O Núcleo Juan Carlos Onetti de Estudos Literários Latinoamericanos da Universidade Federal de Santa Catarina e o Instituto Cervantes de Florianópolis abrirão no próximo dia 20 de março o Ciclo de Cinema Argentino Entre gaúchos e compadritos. Trata-se de uma mostra que reúne oito filmes produzidos entre as décadas de 1950 e 1980 que abordam os temas do gaúcho e do compadrito, figuras míticas da cultura argentina. O tema do gaúcho é revisitado com maestria em filmes como Martín Fierro de Leopoldo Torre Nilsson e Don Segundo Sombra de Manuel Antín, ambos baseados nas obras literárias homônimas de José Hernández e Ricardo Güiraldes, respectivamente. O tema do compadrito, figura emblemática do subúrbio da Buenos Aires do início do século XX, é explorado em El hombre de la esquina rosada de René Mugica, baseado no conto de Jorge Luis Borges Hombre de la esquina rosada, e Juan Moreira de Leonardo Favio.
O Ciclo pretende levar ao público de Florianópolis uma mostra de excelentes produções que apresentam temas que ocuparam importante papel nas discussões sobre a construção cultural do país vizinho durante o século XX e que hoje, nas vésperas do bicentenário da república Argentina, ganham novamente papel de destaque.
O Ciclo prevê a exibição mensal de um filme durante o período letivo de 2009, seguido de debate com a participação de especialistas brasileiros e estrangeiros.
A mostra começa na sexta-feira, 20 de março, às 16h, no Auditório Henrique Fontes do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC, com a participação dos professores Roberto Ferro, da Universidade de Buenos Aires, e Cláudio Cruz e Jair da Fonseca, da UFSC.
PROGRAMAçãO:
sexta-feira, 20 de março às 16h: El hombre de la esquina rosada (1962) René Mugica
quarta-feira, 22 de abril às 16h: Juan Moreira (1972) Leonardo Favio
quarta-feira, 20 de maio às 16h: Un guapo del 900 (1960) Leopoldo Torre Nilsson
quarta-feira, 24 de junho às 16h: Tangos - El exilio de Gardel (1985) Fernando Solanas
quarta-feira, 26 de agosto às 16h: Martín Fierro (1968) Leopoldo Torre Nilsson
quarta-feira, 23 de setembro às 16h: Arrabalera (1950) Tulio Demicheli
quarta-feira, 21 de outubro às 16h: Don Segundo Sombra (1969) Manuel Antín
quarta-feira, 25 de novembro às 16h: Sur (1988) Fernando Solanas
O evento é aberto ao público e a entrada é gratuita. Interessados poderão contar com certificados de participação.
LOCAL: Auditório Henrique Fontes, Centro de Comunicação e Expressão - CCE, UFSC
APOIOS: Instituto Cervantes, Centro de Comunicação e Expressão, Pós-graduação em Literatura e Departamento de Línguas e Literaturas Estrangeiras da UFSC
ORGANIZADORES: Prof. Cláudio Cruz e Profª. Liliana Reales
INFORMAçõES: (48) 9615-0563
20 março, 16h
CINEMA
El hombre de la esquina rosada
(Arg., 1962, 70 min. Espanhol sem subtítulos) de René Mugica
baseado no conto homônimo de Jorge Luis Borges
Francisco Real, um homem do Norte chamado de el Corralero, anda buscando outro que tem fama de fofoqueiro e de mau e o chamam de el Pegador ´´quero encontrar-lo para que me ensine, a mim que não sou ninguém, o que é um homem de coragem e de visão´´.
Apresentação pelo Profº Roberto Ferro da Universidade de Buenos Aires
Debate com ele e com os profesores da UFSC Claudio Cruz e Jair da Fonseca.
Roberto Ferro
Roberto Ferro é escritor e crítico literário. Doutor em Letras pela Universidade de Buenos Aires, é professor e pesquisador da Faculdade de Filosofía e Letras. Tem ministrado cursos e seminários de pós- graduação em Venezuela, México, França e Itália. Faz parte do conselho de redação de numerosas revistas acadêmicas e literárias.
Entre seus libros publicados estão: El asesino tiene quien le escriba, Lectura (h)errada con Jacques Derrida, El lector apócrifo, La ficción. Un caso de sonambulismo teórico, Línea de flotación e Onetti. La fundación imaginada.
Auditório Henrique Fontes, Centro de Comunicação e Expressão - CCE, UFSC
Entrada franca
Apresentação pelo Profº Roberto Ferro da Universidade de Buenos Aires
Debate com ele e com os profesores da UFSC Claudio Cruz e Jair da Fonseca.
Em parceria com o Núcleo Juan Carlos Onetti de Estudios Literários Latinoamericanos,
da Universidade Federal de Santa Catarina
CINECLUBE
A Fundação Cultural Badesc e o Instituto Cervantes oferecem, a partir do mês de abril, cinema espanhol e hispanoamericano todas as quartas-feiras, às 19h
Cinema abril
Ciclo Javier Bardem
Fundação Cultural BADESC
Rua Visconde de Ouro Preto, 216
às 19h - Entrada franca
Dedicamos o mês de abril a figura de Javier Bardem, um ator jovem apesar de já ser consagrado na cena espanhola e internacional. Filho da também atriz Pilar, irmão do escritor e diretor de cinema Miguel e sobrinho de uma das figuras mais relevantes do cinema espanhol dos anos 1950 e 1960, o diretor Juan Antonio Bardem (1922-2002), Javier passou por um período juvenil um tanto errante, no qual dividia seu tempo entre suas duas grandes paixões: o rugbi e os estudos de pintura, até chegar nas mãos de diretores de renome e realizar seus primeiros e breves papéis em Las edades de Lulú(1991), de Bigas Luna e Tacones Lejanos(1991), de Almodóvar. Sob a direção do primeiro, o controverso diretor catalão Bigas Luna, chegaria sua consagração, com o filme Jamón, jamón (1992).
Logo depois deste primeiro trabalho, Bardem voltou a tarbalhar com Bigas Luna em Huevos de oro (1993), que garantiu sua popularidade ao mesmo tempo em que classificava o ator em um só esteriótipo - o de macho latino, forte, autoritário e agressivo - do qual, no entanto, conseguiu se desvencilhar graças aos trabalhos posteriores, como El detective y la muerte (1994), de Gonzalo Suárez, ou Días contados(1994), de Imanol Uribe, nos quais interpreta magistralmente um personagem conflituoso, viciado em drogas e atraente ainda que repulsivo. Esta atuação lhe valeu em 1995 o Prêmio Goya de melhor ator coadjuvante.
Provavelmente foi em 1997 que Javier Bardem se lançou definitivamente ao estrelato, quando colaborou com dois dos maiores diretores do cinema espanhol - Pedro Almodóvar e Alex de la Iglesia - em papéis de protagonista. Carne Trémula e Perdita Durango nos apresentam um ator já formado e pleno de recursos interpretativos, ao mesmo tempo que são marcantes quanto à variedade de registros que o ator domina, já que em um, Carne Trémula, interpreta um tetraplégico, enquanto em Perdita Durango, Bardem enche a tela com talvez uma das imagens mais violentas, inquietantes e ameaçadoras que o espectador contemporâneo possa recordar. Nesta mesma linha podemos enquadrar os últimos trabalhos de Bardem - Antes que anochezca (2000) de Julian Schnabel; Los Lunes al sol (2002) de Fernando León de Aranoa, e Mar adentro de Alejandro Amenábar (2004) - filmes com uma enorme distribuição internacional e nas quais o ator assume enormes desafios interpretativos, como o de encarnar o escritor e poeta cubano Reynaldo Arenas (1943-1990) -; ou o defensor da eutanásia e paraplégico Ramón Sampedro (1943-1998).
A partir deste ano Javier Bardem inicia uma carreira fora da Espanha. Em 2006 participa em Os fantasmas de Goya (2006) de Milos Forman, ao lado de Natalie Portman. Em 2007 aparece em O amor nos tempos de cólera, de Mike Newell, baseado no romance de Gabriel García Márquez. Recentemente foi convidado a viver o famoso terrorista venezuelano Carlos, o Chacal, em filme dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles.
Em 2008, sua consagração veio com o óscar na categoria de melhor ator coadjuvante, pelo seu papel no filme No Country for Old Men(2007) dirigido pelos irmãos Coen, tornando-se o primeiro ator espanhol a receber este galardão.
08/04/2009
Carne trémula
Direção: Pedro Almodóvar
Espanha, 1997, 100 minutos, cor. Em espanhol com legenda em português
Em uma noite, três homens e três armas coincidem-se na casa do cônsul italiano em Madri. Sozinha, Elena, sua filha, espera anciosamente a chegada do traficante que lhe trará drogas. Os três homens são Víctor, um adolescente imaturo e marginal, e uma dupla de policiais, David e Sancho. Entre eles começa uma discussão violenta. Uma das pistolas é disparada atingindo David, em sua coluna vertebral. Víctor é preso e condenado a uma pena de setes anos de detenção.
15/04/2009
Días contados
Direção: Imanol Uribe
Espanha, 1994, 90 minutos, cor. Em espanhol, sem legenda
Uma história de amor entre pessoas que vivem no limite. Ela, Charo, quase cruzou a fronteira irreversível do mundo das drogas e, apesar do ambiente sórdido em que cresceu, não deixa de manifestar a igenuidade de seus dezoito anos.
22/04/2009
Los lunes al sol
Direção: Fernando León de Aranoa
Espanha, 2002, 113 minutos, cor. Em espanhol, legenda em espanhol
Em uma cidade litorânea ao norte e dividida por um rio de águas verdes e poluídas, muitos homens e mulheres deixaram o campo e o mar para irem trabalhar em fábricas, refinarias e estaleiros. Mas depois chegou a modernização industrial.
29/04/2009
Segunda piel
Direção: Gerardo Vera
Espanha, 1999, 105 minutos, cor. Em espanhol, legenda em espanhol
Alberto, homem jovem e bem sucedido, é casado com Elena e tem um filho, Manuel. Nesta aparente normalidade estável e acomodada, Alberto mantém uma relação sentimental com Diego, um médico gay. Elena descobre que seu marido a trai, mas acredita que seja com outra mulher; passa, então, a tentar de todos os modos salvar seu casamento.
Em parceria com a Fundação Cultural BADESC
O Instituto Cervantes
Fundado em 1991, o Instituto Cervantes é uma instituição oficial espanhola dedicada à difusão internacional do espanhol e da cultura nas línguas hispânicas. Atualmente conta com 72 centros espalhados pelos cinco continentes, em mais de 40 países. Mais de 100.000 alunos participam anualmente nos 8000 cursos de espanhol que se celebram nos centros do Instituto Cervantes, cursos de língua para todos os níveis, cursos de aperfeiçoamento e atualização didática e cursos especiais de língua e cultura, espanhol para fins específicos (espanhol para negócios, secretariado, etc.), assim como cursos preparatórios para a realização das provas dos Diplomas de Espanhol como Língua Estrangeira (DELE), enquanto as incessantes atividades culturais relacionadas à Espanha e à hispanoamérica situam o Instituto Cervantes como uma referência em todos os países onde atua. Desde 1998, quando o Instituto Cervantes começou suas atividades em São Paulo, nossa instituição cresceu no Brasil de maneira espetacular. Com centros em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Salvador, Brasil é o país com a maior presença do Instituto Cervantes.
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Instituto Cervantes Florianópolis
Rua Esteves Júnior, 280
88015-130 Florianópolis
Tel. (48) 3225-0224