Após dois meses fechado para reparos, o Palácio Marcos Konder, prédio que hoje abriga o Museu Histórico de Itajaí, reabriu suas portas com uma nova concepção da exposição "Casa Museu ? Qual Itajaí tá aqui?". A reinauguração oficial aconteceu no dia 11 de setembro de 2008.
Com nova iluminação, revitalização dos assoalhos e restauração do estuque do teto, o Museu está mais belo e preservado. E a concepção da exposição é, também, a forma como a Fundação Genésio Miranda Lins discute a história da cidade. Casa Museu exalta a diversidade cultural de Itajaí.
Mudanças físicas
"O objetivo das mudanças é adequar o atendimento ao público, divulgar o patrimônio e a memória de Itajaí, sem prejudicar seu caráter histórico" afirma Giane Buzzo, técnica em conservação e restauro da FGML.
O primeiro passo foi substituir a iluminação do Salão Nobre do Palácio e refazer o projeto luminotécnico do piso térreo, onde se encontram as exposições. Segundo o Superintendente José Roberto, no novo desenho as lâmpadas foram direcionadas, destacando os objetos e facilitando a leitura das legendas. Todo o processo foi coordenado pela técnica em conservação e restauro Giane Buzzo e orientado pelas arquitetas Rafaela Beatriz Mafra, da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, da Prefeitura de Itajaí, Patrícia Trentin, Diretora do Depto de Patrimônio da FGML e pelo projetista Arthur Augusto Cellini, também da FGML.
O prédio ainda passou por reparos no assoalho de madeira e restauração no estuque. O método e os produtos utilizados foram sugeridos e acompanhados por órgãos responsáveis, em especial o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, IPHAN, e o Curso Ateliê de Conservação e Restauro da Fundação Catarinense de Cultura, ATECOR. Evelise Moraes, historiadora e assessora de gestão da FGML, ainda destaca a importante contribuição dada a distancia pela Profª Maria Eduarda Moreira da Silva, de Portugal, que instruiu o procedimento com o estuque.
A equipe de funcionários da Fundação Genésio Miranda Lins produziu um painel que mostra como foram as etapas do processo de restauração e reparos do prédio, assim como a higienização dos objetos da exposição. O material ficará exposto para os visitantes juntamente com um relatório sobre todos os métodos realizados.
Mudança na exposição Casa Museu ? Qual Itajaí tá aqui?
A exposição ´Casa Museu ? Qual Itajaí tá aqui?´ mostra que as peças das décadas de 40 a 60 do século passado, ora do espaço público, ora do privado, compõem uma mesma história. O público torna-se extensão do privado.
Essas duas faces de uma mesma cidade aparecem nos objetos que representam fazeres do espaço social e da intimidade. A cidade é planejada a partir de princípios de organização e higiene. No privado, os objetos e os lugares mostram um cuidado com a intimidade. Ao mesmo tempo, a casa é onde as pessoas planejam a forma como vão se apresentar no espaço público.
A exposição faz esse caminho de mostrar como esses espaços apresentam o modo como as pessoas organizavam suas vidas e também indicam a forma como elas queriam que os outros a vissem.
Espaço cozinha
Nas memórias de moradores de Itajaí e na literatura catarinense, peixes e frutos do mar são a base dos pratos na região. E, durante muito tempo, foram as últimas esperanças de pescadores e familiares não morrerem de fome. O caldo era uma sopa rala, engrossada apenas com alguns temperos do quintal e cabeças de peixe. O pirão, uma mistura do caldo da sopa ou água quente com farinha de mandioca, formando uma pasta semelhante a um purê.
Espaço Manifestações de Fé
O espaço Manifestações de Fé busca mostra um pouco do que temos de mais íntimo: a Fé.
O acervo exposto nos fala de manifestações como a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, que tem início no século XV, no período das grandes navegações. Desde o descobrimento do Brasil, quando veio a primeira estátua trazida pelos portugueses, até os nossos dias, é comum os navegantes pedirem proteção a Nossa Senhora para retornarem a seus lares com vida. Maria, a Nossa Senhora, é a protetora das tempestades e perigos que o mar e os rios oferecem.
Outras manifestações representadas nesse espaço são a festa do Divino Espírito Santo e Festa da Nossa Senhora do Rosário. A Festa do Divino é uma invocação ao Espírito Santo e teve origem na fé dos açorianos, quando catástrofes naturais atingiram o arquipélago. O isolamento das ilhas contribuiu para que o culto se concentrasse nos Açores, enquanto a tradição se tornava cada vez menor em Portugal. Os imigrantes açorianos levaram, então, o culto ao Divino Espírito Santo para outros países, entre eles o Brasil. Em mais de dois séculos, o culto ao Divino Espírito Santo se estendeu por todo o litoral Sul do Brasil, divulgando a mensagem de paz e fraternidade.
O culto a Nossa Senhora do Rosário surgiu no século XII, na Europa, e teve forte presença em Portugal, França e Espanha. Chegou à áfrica pelos dominicanos, no século XVI, e, no mesmo século, ao Brasil, com a presença de africanos escravizados. Há notícias da Bandeira do Rosário, no Beco do Quilombo, em meados do século XX. A festa passou a ser reorganizada em Itajaí, em 1992, na Igreja de São João, onde continuou até 1996. A partir de 1998, a festa em Itajaí reveza-se entre as igrejas dos bairros de Cordeiros, Vila Operária e São João. Existem registros que mostram que a festa ocorria na região desde o século XVIII.
Espaço íntimo
Os objetos, como o aparelho de aparar cabelos, evidenciam práticas do espaço privado, mas há sempre uma relação íntima entre o privado e o público. Mesmo quando as peças são de intimidade, expressam um cuidado de si que se desdobra, também, nas relações sociais. Enquanto as roupas íntimas descrevem um modo de higiene com o corpo, as cidades são planejadas a partir de um princípio de assepsia. Um exemplo foi a criação do Centro Aformoseador do Itajahy, em 1903, que definia os cuidados de higiene e embelezamento, principalmente, no centro da cidade. Os objetos do nosso cotidiano privado são também uma extensão de nossas relações sociais.
Marcos Konder Reis
Poeta da geração de 1945, Marcos José Konder Marcos usava máquina de escrever, à moda dos autores de seu tempo. O escritório e o gabinete privado são uma herança do comportamento burguês do século XIX. Hoje o microcomputador e a Internet substituem boa parte das peças de um antigo escritório: a estante com os livros, a máquina de escrever, os jornais e revistas que traziam as informações do mundo e as cartas manuscritas.
Espaço Educação
O ensino público e gratuito como direito é uma conquista muito recente na história do Brasil. Como tema e como bandeira de luta, sua história é mais longa e remete a nomes como o de Anísio Teixeira, Florestan Fernandes, Paulo Freire e tantos outros educadores que viam na instrução pública a grande celebração da cidadania. Em Itajaí, como em muitos outros lugares, a educação formal e as primeiras letras estavam a cargo de religiosos e da iniciativa de nomes como Henrique da Silva Fontes.
Os funcionários e funcionárias de diversos setores do Museu Histórico participaram do planejamento e readequação das exposições, capacitando-se para um atendimento mais qualificado ao público.
O Museu Histórico de Itajaí, Palácio Marcos Konder, fica na Rua Hercílio Luz, 681.
O foco do documentário "Entrelinhas", que será exibido dia 04 de setembro na Fundação Cultural Badesc, é o diálogo da equipe de produção com o imaginário de pacientes internados no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico do Estado de Santa Catarina (HCTP).
Serão duas sessões, a primeira às 19h, seguida de um debate com os convidados José Geraldo Couto, crítico de cinema da Folha de S.Paulo, e Maria Cristina Riesinger Pereira, médica, picoterapeuta junguiana e antropóloga. A segunda sessão será às 21h, ambas com entrada livre.
A proponente do projeto contemplado no III Edital Armando Carreirão do Fundo Municipal de Cinema de Florianópolis, Letícia Cardoso, artista plástica com mestrado em artes visuais, tem como investigação poética o paradoxo entre a transitoriedade de um acontecimento e o seu registro em fotografia e vídeo.
"O tempo acabou se tornando não só um aspecto importante do espaço fílmico, mas uma condução mesmo da narrativa" afirma a artista, que assina o roteiro, direção e produção em parceria com o cineasta Pedro MC, que neste ano lançou seu documentário de longa-metragem "Maciço" , ainda em circuito de exibição.
"Para conseguirmos realizar a proposta de abordagem estética do projeto, optamos em minimizar o corpo de produção. Ao invés de uma equipe com formação clássica, nos dividimos nas tarefas com três câmeras", revela Pedro.
Apresentada a proposta à direção da Penitenciária Estadual de Santa Catarina, Letícia e Pedro começaram então a frequentar o HCTP a partir do final de 2008 até junho deste ano, capturando cerca de 25 horas de material bruto.
O dispositivo de filmagem foi baseado num conceito definido por Freud como "atenção flutuante", que consiste numa escuta sem preocupação imediata com o que poderá ser retido da conversa. Dessa forma os diretores se colocaram numa situação de aleatoriedade desejada, sem entrevista pré-marcada abrindo espaço à espontaneidade das falas.
Considerados esquizofrênicos, os próprios pacientes/personagens abordavam a equipe, e quatro deles se destacaram pela intenção e intensidade das conversas.
M.R. tem várias tatuagens feitas por ele próprio. Além de desenhar ele escreve poesias. Numa delas define os pacientes como "pássaros feridos", capazes de se curar com o tempo. Seu maior desejo é atuar num filme de Kung Fu.
Já V. é um paciente que precisa de terra para plantar. Sua meta é acabar com a fome no mundo, além de projetar a lápis a arca de Noé nas paredes do cubículo.
No pátio seco do Hospital, V. conseguiu cultivar um jardim de rosas vermelhas.
O jovem G. veio de Joinville de bicicleta para ser internado no Hospital. Segundo ele, não existe tratamento de adicção no serviço público e o único local em que há prisão perpétua no Brasil é no manicômio judiciário. A proposta estética criada por Letícia e Pedro contemplou a captação do olhar do próprio interno, e uma das câmeras foi manipulada pelo próprio G.
Muitos deles perderam o vínculo familiar antes mesmo da internação, ainda que já tenham cumprido suas medidas de segurança, isto é, a penalidade. O serviço social muitas vezes não consegue reestruturar estes vínculos familiares, ora por problemas de convívio, ou seja pela situação precária de suas famílias. Aliada à falta de residência terapêutica no estado, o HCTP, criado nos anos 1970, conta hoje com uma população permanente.
é o caso do personagem W. que teve uma "vida intensa de aventuras", segundo ele próprio. Hoje conversa muito sobre a memória e o tempo futuro, além de se se concentrar no desenho de mandalas (diagramas com figuras concêntricas ricas de simbolismo pessoal). Numa das séries os diretores observaram o uso de ponteiros de relógio como rosas do vento e pontos cardeais imaginários.
A experiência do tempo no universo simbólico de W. é representada quando diz que "aqui eu não preciso de relógio, quando eu estiver na liberdade, sim".
O documentário Entrelinhas mostra esta relação com o tempo fugidio, a perspectiva de saída, o relógio quebrado no corredor, o tempo morto no pátio onde se caminha sem direção, a rotina regulada das refeições, a hora do remédio, os segundos de recreação, num recorte de 37 minutos de vídeo.
Para montar o projeto, Letícia Cardoso e Pedro MC pesquisaram o trabalho da médica psiquiatra brasileira Nise da Silveira (1906-1999), que rompeu com as formas agressivas de tratamento do doente mental no país, sugerindo religação de vínculos com a realidade por meio da expressão simbólica e a criatividade.
Nise da Silveira criou o Museu do Inconsciente em 1954, obra que inspirou a edificação do Museu Bispo do Rosário e inúmeros outros empreendimentos no mundo. Nos anos 1980 escreveu roteiros para a série "Imagens do Inconsciente" dirigida por Leon Hirszman, sobre a produção criativa dos doentes mentais.
O doente mental que cumpre pena é estigmatizado como perigoso, desajustado e incapaz de restabelecer um vínculo social. Porém, segundo a diretora, "eles nos apresentaram um universo simbólico diversificado e muito interessante".
"Durante nossas visitas ao HCTP frequentemente eu ouvia de W. suposições de ´quando eu for para liberdade´. Várias vezes no verão escaldante eu saía da filmagem me perguntando o que eu vou fazer na liberdade", relata Letícia.
Muitos dos personagens foram acompanhados na oficina realizada pela professora de Geografia da Udesc, Ana Maria Preve, que realiza doutorado em Educação na Unicamp. Ela percebe a nítida melhora de convívio nos pacientes que se envolvem nos processos de criatividade e auto expressão, as "fugas" pela imaginação, em relação aos que se mantém enclausurados em seus sonhos.
No documentário "Janela da Alma" de João Jardim e Walter de Carvalho, o cineasta alemão Wim Wenders relata que quando criança, começou a assitir aos filmes, querendo " ler entre as linhas, e na época isso era possível (nos faroestes) ler entre as imagens. Havia tanto tempo entre as tomadas que poderíamos nos projetar dentro deles. Atualmente os filmes são enclausurados, sem espaço para projetar o sonho".
Para a edição, os realizadores decidiram dividir a tela, em planos que não ficam necessariamente em sincronia, brincando com a simultaneidade no tempo dos acontecimentos. As linhas que separam os planos sugerem dicotomias, inter-relações de antíteses sonoras, e contrastes entre o cárcere e a liberdade.
"Nós discutimos muito com a Yannet Briggiler, montadora do filme, para que o filme primasse pela relação da equipe com os personagens", acrescenta o co-diretor, que explica porque muitas imagens não entraram no corte final.
"Documentário é um recorte de olhar, as aulas de tapeçaria e tear por exemplo, que são muito interessante em termos visuais e simbólicos, vão aparecer melhor num futuro vídeo institucional que tentaremos fazer", finaliza Pedro.
Rita de Cássia Darós, assistente social que trabalha vários anos no HCTP, conhece bem o histórico de vários dos pacientes protagonistas. "é muito interessante a produção de um filme para mostrar um pouco do trabalho multidisciplinar que é realizado aqui dentro, que às vezes a sociedade não conhece pela simples falta de oportunidade". Agora é a hora.
O QUE: Exibição do Documentário Entrelinhas de Letícia Cardoso e Pedro MC
QUANDO: Dia 04 de Setembro de 2009
ONDE: Fundação Cultural Badesc (Rua Visconde de Ouro Preto, 216, Centro, Florianópolis) Fone 3224.8846
HORáRIO: Primeira Sessão 19h / Debate 20h / 2ª Sessão 21h
DEBATEDORES: José Geraldo Couto e Maria Cristina Riesinger Pereira
ENTRADA: Gratuita
INFORMAçõES: Website: http://entrelinhasdoc.tumblr.com
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Pedro MC | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | 8405.5375 / 3025.5375
Letícia Cardoso | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | 9926.4224 / 3025.5066
Segue até o dia 25 de setembro, as inscrições dos delegados e suplentes dos Pontos de Cultura para o Fórum Nacional dos Pontos de Cultura, que acontece durante a Teia Brasília 2008, realizada entre os dias 12 e 16 de novembro. Para se inscrever, os representantes devem enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., informando o nome do Ponto de Cultura, cidade e UF, nome, identidade, telefone e e-mail de delegado e suplente.
Dentro da programação, já está previsto para acontecer o seminário "Pontos de Cultura e Gênero", que tem como objetivo a avaliação, discussão e elaboração de uma estratégia estruturante de pontos de cultura com a temática de gênero. O seminário está previsto para os dias 14 e 15 de novembro. Outras informações: www.cultura.gov.br/culturaviva/.
Depois de percorrer com suas obras diversas cidades do Vale do Itajaí, como Jaraguá do Sul, Indaial, Balneário Camboriú, Itajaí e Blumenau - cidade em que reside -, o artista plástico Nestor Jr, 26 anos, abre no dia 10 de setembro sua primeira exposição individual na capital. Calçado nas lembranças da infância, na quebra de estereótipos e na sua ligação com o mar (ele viveu na cidade de Penha, litoral norte, até seus 18 anos), o jovem artista aborda em seus painéis figuras distorcidas sempre num contexto marítimo/aquático, mas nunca de forma convencional.
Na obra intitulada "Lagoa do Peri" sua passagem por Florianópolis é representada por uma figura esguia abraçada a um peixe vermelho e rodeada de flores, num ritual sexual e poético, distante da paisagem tranqüila do sul da ilha. Mas nem sempre aparecem de forma tão explícita, sua inspiração está presente nos cabelos sempre em ondas hipnóticas e intermináveis, e no movimento dos corpos que destroem qualquer proporção e cuidados anatômicos, dando a eles formas impossíveis, traço característico em suas obras. As mulheres de sua família, outra grande inspiração, recheiam os painéis com seus corpos fornidos que enchem o quadro de delicada sensualidade. Figuras que carregam ao mesmo tempo meiguice e brutalidade, formas explícitas e doces, uma contradição bastante curiosa, transformada em arte.
Nestor Jr. trabalha paralelamente como ilustrador, tem obras publicadas em revistas e sites ligados a arte do Brasil e de países como Argentina e Colômbia.
A exposição será realizada na Galeria Cor, de frente para as águas calmas da Lagoa da Conceição, até outubro, depois o catarinense leva suas obras para Belo Horizonte, Minas Gerais, onde ficarão expostas até novembro.
Sobre o artista.: www.flickr.com/nestorjr
Serviço:
Exposição Nestor Jr.
Cor Galeria de Arte ? Avenida das Rendeiras, 552 ? Lagoa da Conceição ? Florianópolis/SC
Informações:
Galeria Cor - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Nestor Jr. - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Para mais informações:
Galeria Cor ? (48) 3232 5620
Nestor Jr. ? (47) 3232 1686 / (47) 91242571
O Ministério da Cultura divulgou o lançamento do Prêmio Interações Estéticas - Residências Artísticas em Pontos de Cultura. O edital da premiação, que será desenvolvida pela Secretaria de Programas e Projetos Culturais e Fundação Nacional de Artes, foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 29 de agosto (Seção 3, páginas 28 e 29).
A iniciativa visa apoiar o intercâmbio cultural e estético entre artistas do campo da Arte Contemporânea e a Rede de Pontos de Cultura do Programa Cultura Viva. Serão selecionados projetos de residências artísticas, com duração de três e seis meses, com abrangência nacional e para as cinco regiões do país, na seguinte forma de distribuição:
Região Norte - cinco prêmios de R$ 15 mil, dois de R$ 25 mil e um de R$ 50 mil
Região Nordeste - dez prêmios de R$ 15 mil, sete de R$ 25 mil e três de R$ 50 mil
Região Centro-Oeste - quatro prêmios de R$ 15 mil, dois de R$ 25 mil e um de R$ 50 mil
Região Sudeste - dez prêmios de R$ 15 mil, dez de R$ 25 mil e três de R$ 50 mil
Região Sul - três prêmios de R$ 15 mil, três de R$ 25 mil e dois de R$ 50 mil
Nacional - cinco prêmios de R$ 90 mil
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