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A Comissão Organizadora do 14º Festival Catarinense de Teatro confirmou esta semana o nome dos dois convidados que vão analisar e debater os 12 espetáculos selecionados ao evento. São eles: Kil Abreu e Antônio do Valle. De acordo com o gerente da Fundação Cultural de Joinville, Cristóvão Petry, integrante da Comissão Organizadora do Festival, a presença dos dois é importante uma vez que suas análises promoverão um retorno crítico aos grupos, produtores e ao próprio público sobre a produção estadual em destaque.

Petry observa que os convidados são curadores de importantes festivais no País e que engrandecem o evento realizado em Santa Catarina. Os debates sobre os espetáculos terão horário especial (ainda a ser divulgado) nos dias seguintes às apresentações.

O 14º Festival Catarinense de Teatro será realizado em Joinville, de 5 a 9 de maio, tendo como palco as ruas, praças, Teatro Juarez Machado e Galpão da Associação Joinvilense de Teatro (Ajote). A promoção é da Federação Catarinense de Teatro, Fundação Cultural de Joinville e Prefeitura de Joinville, com patrocínio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, por meio do Funcultural; e apoio da Ajote, Sesc e Studio Escola de Atores.

Saiba mais sobre os debatedores:

Kil Abreu - Pós-graduado em Artes pela Universidade de São Paulo (USP). Jornalista, crítico e pesquisador. Foi curador do Festival de Teatro de Curitiba, crítico do jornal Folha de São Paulo, diretor dos Teatros da Cidade de São Paulo. Também escreve para a Revista Bravo. Atualmente compõe o júri do Prêmio Shell, é curador do Festival Recife do teatro Nacional e coordena o Núcleo de Estudos do Teatro Contemporâneo da Escola Livre de Santo André.

Antônio do Valle - Diretor, Ator e Professor de Teatro

Formado em Direção pela ECA - USP, dirigiu mais de 50 textos recebendo os maiores prêmios do teatro: Moliére, Mambembe, APCA, APETESP, Governador do Estado, Grande Prêmio da Crítica. A mais de 30 anos atua como curador, jurado, debatedor, oficineiro em grandes festivais nacionais e também integra comissões de projetos de fomento para as artes cênicas e para concursos de dramaturgia. Entre outros, cursou écolle Jacques Lecoq - Paris, coordenou a escola de formação da Cia. Seiva Trupe - em Portugal onde dirigiu dois espetáculos. Durante dois anos foi orientador pedagógico do colégio de direção teatral do Instituto Dragão do Mar - Fortaleza - Ceara.

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Fecate divulga selecionados para o evento, que será realizado de 5 a 9 de maio em Joinville

A Federação Catarinense de Teatro (Fecate) divulgou nesta quinta-feira, dia 16 de abril, os 12 grupos selecionados ao 14º Festival Catarinense de Teatro. O evento será realizado em Joinville, de 5 a 9 de maio, tendo como palco as ruas, praças, Teatro Juarez Machado e Galpão da Associação Joinvilense de Teatro (Ajote). A promoção é da Federação Catarinense de Teatro, Fundação Cultural de Joinville e Prefeitura de Joinville, com patrocínio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, por meio do Funcultural; e apoio da Ajote, Sesc, Studio Escola de Atores e Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

A seletiva deste ano contou com a participação de 36 grupos responsáveis pela inscrição de 41 trabalhos. A curadoria ficou a cargo de Guigui Ferreira (Lages), Lourival Andrade (Itajaí) e Afonso Souza (Florianópolis).

Participam do festival deste ano quatro espetáculos de Itajaí - Noite (Grupo Porto Cênico), O menino maluquinho (Cia Andante e Produções Artíticas), A caixa (Cia Mútua ), Haënbeck Ltda (Cia. Experimentus Teatrais) e três de Florianópolis - A galinha degolada (Persona Cia de Teatro), Escaparate (Erro Grupo), As três irmãs (Traço Cia. De Teatro). Joinville está representada por dois trabalhos - Tete - a história do cara (Teatro Maginguelado) e SOS uma mulher só (Metamorfose Companhia Cênica). Também foram selecionados O contra-regra (Cirquinho do Revirado - Criciúma), O incrível ladrão de calcinhas (Trip Teatro de Animação - Rio do Sul), Volúpia (Cia Carona de Teatro - Blumenau),


De acordo com o curador Afonso Souza, a seleção "buscou um olhar de representatividade regional e analisou a trajetória dos grupos como fomentadores da atividade teatral no estado; formadores de público e de atores além da circulação". A tônica da escolha foi qualidade de conjunto e procurou dar margem a todas as linguagens - do teatro de rua ao teatro infantil. "O público terá uma das melhores mostras já realizadas no estado, com grupos de grande qualidade técnica e espetáculos de circulação nacional e estadual. Companhias que levam o nome de Santa Catarina a todo o Brasil e engrandecem o nome do estado em qualidade de teatro", destaca.

Para o Presidente da Fecate, Leone Silva, o número de inscritos e a qualidade dos projetos apresentados surpreenderam a comissão organizadora do Festival. "Foi um trabalho árduo para os curadores a escolha de 12 trabalhos. Pelo menos outros cinco teriam grande potencial para representar Santa Catarina neste festival", observa. Segundo ele, o número de espetáculos prontos e já consagrados pelo público - e também pela crítica - mostra que o Fecate precisa ser realizado com maior regularidade (o último foi em 2003, em Criciúma). "Tínhamos muitos trabalhos represados. Poderíamos perfeitamente montar dois festivais", avalia. Um dos pontos ressaltados por Leone é que não há mais uma centralização da produção em uma ou duas cidades. Foram inscritos trabalhos de Joinville, Itajaí, Jaraguá do Sul, Blumenau, Rio do Sul, Balneário Camboriú, Tijucas, Chapecó, Lages, Laguna, Biguaçu, Criciúma e São Bento do Sul.

A programação completa do 14º Festival Catarinense de Teatro, grade de espetáculos, horários e pontos de venda de ingressos será divulgada na próxima semana.

Saiba mais sobre os selecionados:

Cirquinho do Revirado - Criciúma - 45min - Infantil

O CONTRA-REGRA

A História se passa nos bastidores do circo, durante a apresentação de um espetáculo circense. Um contra-regra realiza seu trabalho cotidiano atrás do pano, fora do picadeiro e anónimo ao público que não o vê. Neste espaço restrito desenvolve suas tarefas domésticas, como lavar, cozinhar, passar, costurar, além de sua função de contra-regra, dando suporte aos artistas que se apresentam. O minucioso contra-regra é um pouco a extensão do mágico, da equilibrista, do anão, do domador, dos palhaços, do hipnotizador. O único problema é que conciliar tanta tarefa ao mesmo tempo acaba trazendo algumas situações insólitas para o nosso personagem.

Cia Andante e Produções Artíticas - Itajaí - 35min - Infantil

O MENINO MALUQUINHO

Espetáculo de teatro de animação baseado no personagem de mesmo nome de Ziraldo que busca por meio da singeleza e poesia visual do teatro de bonecos, o resgate da essência, pureza e simplicidade das brincadeiras infantis "à moda antiga". Combinando técnicas de manipulação de luva, vara, silhueta e outras formas teatrais, o espetáculo proporciona encantamento, divertimento e sobre tudo uma experiência sensível.

Cia Mútua - Itajaí - 40min - livre

A CAIXA

Tudo se inicia quando brinquedos destruídos e desprezados são jogados no lixo dentro de uma caixa. O espetáculo poderia terminar assim... No entanto, os manipuladores inconformados, resolvem interferir na história, dando vida a um dos brinquedos: o palhaço. A frágil figura se depara numa grande cidade, onde a esperança de encontrar alguém que salve seus companhekos de infortúnio e abandono vai sendo minada pela dureza da metrópole. Com simplicidade, conta uma história sem palavras que tem algo a dizer.

Teatro Maginguelado - Joinville - 40min - Rua - Livre

TETE - a história do cara

Tete é um homem comum. Busca, como todos os outros comuns uma resposta que possa lhe indicar o caminho da felicidade. Mas corno alcançá-la num mundo onde trabalho e emprego foram separados há muito tempo, gerando um sistema sócio-fmanceiro que nos cobra (quase por tempo integral) urna espécie de pré-ocupação ligada ao dilema: viver X conseguir dinheiro. Passando pelo mundo dos negócios informais, Tete descobre um tipo de organização que privilegia a visão voltada para um futuro, travestido de progresso, onde ele organiza-se burocraticamente. Construída sua ordem de emprego sobrevêm uma rotina que lhe suga as forças, seu projeto de vida e seu ânimo. Que alternativa restará? Articulando bonecos de 2,50m e utilizando-se da arte sequencial de HQ (histórias em quadrinhos) e também de cinema, o espetáculo apresenta ao público uma linguagem divertida e dinâmica.

Erro Grupo - Floripa - 45min - a partir de 15 anos - Rua

ESCAPARATE

Propõe um jogo em um percurso pela arquitetura urbana como um ponto de encontro entre o público e o privado, retratando a condição de um casal vivendo em uma sociedade espetacular, O espetáculo busca questionar o espaço comercial da vitrine e também o espaço virtual da internet, como pontos de encontro entre o "interno e o externo", espaços estes que, atuam no imaginário social na construção de novas formas de viver, sentir, novas formas de sonhar, todas ligadas ao sistema de consumo.

Trip Teatro de Animação - Rio do Sul - 55min - a partir 12 anos

O INCRíVEL LADRãO DE CALCINHAS

Uma História de detetives baseada no estilo Cine Noir, caracterizado por filmes tipo "B" das décadas de 40 e 50, onde a falta de caráter e o crime são as marcas mais presentes. O Escritório do Detetive Bill Flecha é procurado pela Srta. Velda, uma "mulher-fatal" que tem sua "peça íntima" roubada e pagará qualquer quantia para tê-la de volta. O que parecia um crime banal dá origem a uma série de outros crimes violentos, onde todos são suspeitos até que se prove o contrário, ou até que seus corpos sejam encontrados em algum beco escuro. Inspirado na vida e obra de Dashiell Hammett, considerado o pai da literatura policial moderna, o espetaculo utiliza uma técnica de construção de bonecos pouco conhecida no Brasil, a partir de modelos desenvolvidos por Hansjürgen Fettig em seu livro "Rod-Puppets & Table-Top Puppets (Standing Figures). A Cenografia foi inspirada no "Expressionismo Alemão", movimento artístico que contribuiu para o surgimento do Cine Noir.

Traço Cia. De Teatro - Florianópolis - 80min - adulto

AS TRêS IRMãS

A peça discorre sobre o desejo das irmãs Olga, Maria e Irina de retornarem à cidade natal, de onde saíram com o pai, general militar, há onze anos. Ainda mais importante que o plano dos acontecimentos, porém, é a exposição dos conflitos que se estabelecem entre o plano da vida material - o cotidiano da vida humana - e o plano espiritual - a eternidade. O espetáculo, fruto da pesquisa de mestrado desenvolvida pela diretora em Prática Teatral pela ECA/USP e encenado pela Traço Cia. de Teatro de Florianópolis, aborda o clássico texto do dramaturgo russo Anton Tchékhov a partir da técnica do clown.

Persona Cia de Teatro - Florianópolis - 45min - adulto

A GALINHA DEGOLADA

O espetáculo A GALINHA DEGOLADA é baseada na obra homônima do renomado escritor uruguaio Horacio Quiroga. A peça conta a história do casal Mazzini-Ferraz e seus 4 filhos idiotas. Portadores de uma doença mental incurável, os meninos sofrem todas as consequencias da falta de amor entre os pais. Passado certo tempo, nasce uma menina, que não é acometida pela mesma doença, mas que acaba revelando o verdadeiro sentido da falta de cuidado e amor do casal.

Grupo Porto Cênico - Itajaí - 40min - Adulto

NOITE

Que lembranças perduram e atravessam o tempo? As coisas ditas (a palavra, seta distaparada) ou as não ditas (mágoa calada, pedra guardada)? Um casal, uma relação (o que é absolutamente comum), vivendo no presente um passado que insistente bate à porta, bate aos ouvidos, bate à cabeça. O véu da noite, que turva os olhos e que por vezes dilata os sentidos, também pode dificultar a percepção do nosso mundo, de nossas intimidades, de nós mesmos e, assim, cobrir a cena de uma penumbra angustiante. Da pausa inicial à final, uma vida a dois que entre silêncios ainda pulsa.

Metamorfose Companhia Cênica - Joinville - 55min - Adulto

S.O.S. - uma mulher só

é um grito, um alerta à condição patética da mu"ier que sofre com a violência doméstica. Maria-a personagem central, representada pelas duas atrizes, está presa em casa. Encarcerada pelo marido serve a todas as necessidades da casa e das pessoas que nela habitam: Seu cunhado, um maníaco sexual, sua filha, seu filho, o marido. Diz ser empregada, babá, faxineira, e ainda por cima se deixar "fornicar" pelo marido e pelo cunhado. Trancada dentro de casa há um mês, certo dia se depara com uma vizinha, no apartamento em frente, e começa a contar a sua história expondo a situação que de tão grotesca chega a ser cómica.

Cia. Experimentus Teatrais - Itajaí - 50min - adulto

HAGËNBECK LTDA

é noite de visitação nas instalações da Hagënbeck Ltda, uma importante companhia de expedição que apresenta os resultados de seu novo experimento: Pedro Vermelho, que fora um pobre macaco capturado nas selvas da Costa do Ouro expõe aos visitantes da noite como ingressou no mundo humano adquirindo os trejeitos e virtudes de um homem. Inspecionado por uma camera no teto do laboratório, ele discorre sobre a jornada de libertação de um simples primata até o posto de um homem que domina sua própria fala e argumentos.

Cia Carona de Teatro - Blumenau - 70min - adulto

VOLúPIA

Colocados em situações limites nos seus relacionamentos, aprisionados por uma sexualidade que não sabem se libertam ou não, os personagens de Volúpia perseguem certezas que não conhecem. Através de histórias que se entrelaçam, Volúpia caminha por becos escuros. Nos estereótipos (o casal que procura no alargamento de seus limites sexuais o amor que lhes falta, a menina que descobre a sua sexualidade, o homem que luta contra os seus desejos) Volúpia procura o que lhes é incomum, particular, e é desta fragilidade que Volúpia se aproveita.

Serviço:

14º Festival Catarinense de Teatro

Informações adicionais à imprensa:

(47) 9973-8315 com Leone Silva (Presidente da Fecate)

(47) 3275.2309 com Mara Kochella (Coordenadora executiva do Festival)

Realização: Federação Catarinense de Teatro (Fecate)

Promoção: Fundação Cultural de Joinville (FCJ) e Prefeitura de Joinville

Apoio: Associação Joinvilense de Teatro (Ajote), Sesc e Studio Escola de Atores

Patrocínio: Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, por meio do Funcultural.

Assessoria de Imprensa 14º Festival Catarinense de Teatro:

Fundação Cultural de Joinville (FCJ)

Marlise Groth - Jornalista e Coordenadora de Comunicação

Jenifer Leu - Apoio de Comunicação

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(47) 3433.2190 / 8413.92.62

Federação Catarinense de Teatro (Fecate)

Scheila Ribeiro - Apoio de Comunicação
(47) 8832.5507


Firenze, Itália (25/1/2010) - O governador Luiz Henrique definiu, na manhã desta segunda-feira (25), os procedimentos para a instalação da Academia Belas Artes de Florença, em Santa Catarina. Os cursos de artes (pintura, escultura e restauração), ministrados pela instituição, iniciarão ainda em 2010 e serão orientadas pelo professor da Academia Belas Artes de Florença, Adriano Bimbi. Ao todo serão instaladas cinco unidades, estando prevista uma para a região Sul e uma para a região Oeste.

No primeiro encontro da manhã, o governador Luiz Henrique, acompanhado do secretário de Articulação Internacional, Vinícius Lummertz; da presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Anita Pires; e do reitor da Unisul, Ailton Nazareno Soares, conheceu as instalações da Academia Belas Artes de Florença e convidou o diretor da instituição, professor Adriano Bimbi, a visitar o estado de Santa Catarina.

Em meados dos meses de março e abril, uma delegação de dirigentes da academia, além de representantes do governo de Toscana, estado italiano onde está localizada a Academia Belas Artes, estarão em Joinville para vistoriar o local onde se instalará a primeira das cinco unidades do Instituto Belas Artes de Florença. O local escolhido é o Piazza Itália, no bairro Anita Garibaldi, em Joinville.

Já no segundo encontro da manhã, Luiz Henrique, juntamente com a comitiva catarinense, reuniu-se com o presidente do Conselho Regional de Firenze, Riccardo Nencini, para a assinatura do Memorando de Entendimento, que visa à cooperação entre os estados de Toscana e Santa Catarina. "Nossa região é construída sobre passado. Temos orgulho de nos unir a um estado que caminha rumo ao futuro e ao desenvolvimento", declarou Nencini.

No período da tarde, a comitiva seguirá para outros encontros técnicos desta segunda-feira. Já na terça-feira (26), Luiz Henrique e comitiva visitarão a Fundição de Giudice Leonardo e o Instituto de Arte (ISA), além de se reunirem com o diretor de Relações Internacionais da Associação Insdustrial, em Firenze, na Itália.



Informações adicionais: Jornalista José Augusto Gomes Gayoso, telefone: (48) 8843-5420, e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Foto: Governador Luiz Henrique e comitiva catarinense visitam o Instituto Estadual de Artes de Florença - Florença, Itália, 26/1/2010 - Foto: Neiva Daltrozo / SECOM

Nos dias 18, 19 e 20 de abril, Rio do Sul, em Santa Catarina, sediará o Encontro Regional dos Pontos de Cultura promovido pelo Pontão de Cultura Digital Minuano. Veja aqui a programação. Além das mostras artísticas, haverá plenária dos Pontos de Cultura, lançamento da Ação Griô na aldeia Xokleing e oficinas multimídia promovidas pelos Pontões Minuano e Ganesha. As oficinas serão focadas na comunicação colaborativa e pretendem incentivar os Pontos a produzirem e divulgarem seus próprios materiais, utilizando ferramentas livres.

Integra a programação a mesa "Governança na Internet e direito de acesso à cultura nas redes digitais" que abordará o Projeto de Lei Azeredo e o Festival Musica Para Baixar (FMPB), com Everton Rodrigues, da Casa Brasil, e o músico Richard Serraria.

A participação será viabilizada pelo Minuano (transporte, alimentação e hospedagem) para os Pontos de Cultura do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Cada Ponto de Cultura está indicando até dois participantes para o encontro.

"O último encontro redional que tivemos foi em São Lourenço do Sul - RS em 2007", comenta Ricardo Oliveira, gestor do Pontão de Cultura Digital Minuano. "Este será um momento importante para os pontos trocarem experiências e organizarem objetivos comuns enquanto rede, já que neste ano não haverá Teia", explica.

Encerram-se hoje as inscrições para a edição 2009 do Prêmio Vivaleitura - prêmio que tem como objetivo estimular, fomentar e reconhecer experiências relacionadas à leitura. Esta é a quarta edição do Vivaleitura, que tem duração inicial prevista para dez anos (2006-2016) e é a maior premiação individual para o fomento à leitura no Brasil.

O Vivaleitura é uma iniciativa da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), dos ministérios da Cultura e da Educação. O Prêmio tem execução e patrocínio da Fundação Santillana e apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Trabalhos em prol da leitura desenvolvidos por instituições, empresas, órgãos públicos e pessoas físicas do Brasil inteiro podem ser inscritos em três categorias distintas. São elas: (1) Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; (2) Escolas públicas e privadas; e (3) Sociedade: empresas, ONGs, pessoas físicas, universidades e instituições sociais.

Para a fase final da premiação, a comissão avaliadora selecionará cinco projetos de cada categoria, de acordo com critérios como originalidade, dinamismo da ação na construção da cidadania, recursos utilizados, pertinência da ação desenvolvida com a comunidade, abrangência, duração e resultados alcançados, entre outros. Em cada categoria, os vencedores receberão um prêmio de R$ 30 mil. Para este ano, na categoria "Sociedade", o regulamento do prêmio prevê uma menção honrosa que poderá ser concedida não apenas a projetos realizados por empresas, mas também por universidades.

Em suas quatro edições, o Vivaleitura já reuniu mais de 7 mil trabalhos inscritos, provenientes de todos os estados brasileiros, sem exceção. A cobertura completa do território nacional, incluindo não apenas as capitais, mas também pequenos municípios, foi uma meta alcançada na edição de 2008, que recebeu a inscrição de mais de 1800 projetos. Dois trabalhos de São Paulo e um de Londrina, no Paraná, foram os vencedores do ano passado (clique aqui para conhecer os vencedores das edições anteriores).

Para 2009, o objetivo é aumentar ainda mais a capilaridade do Vivaleitura, que tem se mostrado um instrumento importante para o fomento da leitura e da educação brasileira.

As inscrições podem ser feitas até hoje, por meio do site: www.premiovivaleitura.org.br, ou por carta registrada, com aviso de recebimento (Caixa Postal 71037-7 - CEP 03410-970 - São Paulo - SP). Os finalistas serão anunciados em outubro e a premiação está prevista para acontecer em novembro. Informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-7700987. As ligações são gratuitas.

Relatos e memórias de quem era criança nos anos 1940 servem de matéria-prima para o documentário Sem Palavras, de Kátia Klock, que teve pré-estreia para convidados no dia 27 de abril, no Clube Pomerode, em Pomerode, dentro da programação dos 180 anos da imigração alemã de Santa Catarina. Realizado pela Contraponto, o filme aborda um período polêmico da história brasileira, os efeitos provocados pela Campanha de Nacionalização de Getúlio Vargas (1937-1945), um conjunto de ações que deixou amargas lembranças.

Quando o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial com os Aliados, em 1942, os idiomas alemão, italiano e japonês tornaram-se proibidos e estes estrangeiros e seus descendentes começaram a ser perseguidosno país. O documentário de 52 minutos faz um recorte sob a ótica das lembranças e narrativas orais dos descendentes de origem alemã. A equipe entrevistou moradores de Blumenau, Vila Itoupava, Pomerode, Balneário Camboriú, Joinville, Jaraguá do Sul, Brusque, Jaraguá do Sul e Florianópolis, locais em que também teve acesso a arquivos públicos e privados. O trabalho reúne fotografias e arquivos sonoros, revelando uma criteriosa pesquisa.

Sem Palavras reconstrói o clima da época com cenas dramatizadas. As encenação foram realizadas com pessoas que não são atores, e sim descendentes de famílias alemãs de Blumenau. A trilha sonora é outro detalhe bem afinado no documentário. O maestro brusquense Edino Krieger cedeu gentilmente composições para o documentário. Ficou a cargo do músico Ricardo Fujii montar a trilha final e afinar a sonoplastia.

A finalização caprichada é assinada por Paulo Calasans, que montou ao lado da diretora e do produtor executivo Mauricio Venturi. A equipe editou com objetividade, sem efeitos, sem melodramas, tarefa difícil porque os traumas expostos nos testemunhos transcendem a ordem do simbólico. Campo minado aquele que remexe a memória, a documentarista tem em seu currículo outros trabalhos importantes para o registro da história catarinense. Sem Palavras apresenta um dos lados da história através das memórias de quem era criança e descendente de alemão na época da Segunda Guerra Mundial em Santa Catarina. O medo, o silêncio, o drama das perseguições e seus efeitos são visíveis e ainda presentes para quem vivenciou o momento.

Prêmio Cinemateca

Em 2007, o governo do Estado, por meio da FCC, contemplou 13 projetos pelo Prêmio Cinemateca Catarinense/FCC, totalizando um valor de R$ 1,6 milhão. Sem Palavras foi contemplado na categoria documentário média-metragem com R$ 100 mil para a produção. Este edital é o principal mecanismo de incentivo ao audiovisual que já existiu no Estado e tem ajudado a impulsionar a atividade e a gerar novas possibilidades para a criação autoral.

O documentário Sem Palavras baseia-se em pesquisas realizadas no Arquivo Histórico de Joinville, no Arquivo Histórico de Blumenau, entre outros, bem como em estudos acadêmicos, como Tempo de Lembrar, Tempo de Esquecer, tese de doutorado de Janine Gomes da Silva, da Universidade Regional de Joinville (Univille), defendida em 2004 no curso de história da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O livro Memórias de uma (outra) guerra, da historiadora Marlene de Fáveri, e os romances O guarda-roupa alemão, de Lausimar Laus, e No Tempo das Tangerinas, de Urda Klueger, também serviram de pesquisa e inspiração.

Agenda de exibições

- 27 de abril - Pré-estreia para convidados, 19h30, Clube Pomerode, rua dos Atiradores, 247, Pomerode, dentro da programação dos 180 anos da imigração alemã em SC

- 28 de abril, 19h30, Clube Pomerode, exibição aberta

- 29 de abril, 19h30, Sala de Cinema da Cidadela Cultural Antarctica, rua 15 de Novembro, 1.383, centro, Joinville

- 30 de abril, 19h30 e 20h30, Fundação Cultural de Blumenau (FCB), auditório Edith Gaertner, rua 15 de Novembro, 161, Centro, Blumenau, tel.: (47) 3326-6871

- 7 de maio, 20h, Cineclube Nossa Senhora do Desterro, Centro Integrado de Cultura (CIC), av. Gov. Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis

- 8 de maio, 13h, 3º Simpósio de Imigração e Cultura Alemãs da Grande Florianópolis, auditório do Tribunal de Contas do Estado, rua Bulcão Viana, 90, Florianópolis

Equipe técnica SEM PALAVRAS

direção e roteiro Kátia Klock

produção executiva Mauricio Venturi

assistência de produção Cinthia Creatini da Rocha

consultoria histórica Janine Gomes da Silva

trilha sonora Edino Krieger

direção de fotografia Patrício Furlanetto

direção de cena Mauricio Venturi

figurino e produção de objeto Emanuela Vieira

assistência de cena Andreas Peter

assistência de câmera Amarildo Ribeiro e Ricardo

produção musical Ricardo Fujii

edição Paulo Calasans - Kátia Klock - Mauricio Venturi

finalização e motion graphics - Paulo Calasans

assessoria de imprensa - Nproduções - Néri Pedroso