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06/08/2009 - O Conselho Estadual de Cultura (CEC), em reunião realizada no dia 31 de julho, fixou as datas para encaminhamento de projetos ao Sistema de Incentivo ao Turismo, Esporte e Cultura (Seitec), responsável pelo Funcultural. Até 31 de agosto serão recebidos os projetos que serão iniciados em 2009, e até 30 de novembro serão recebidos os projetos que serão iniciados em 2010.

Os projetos devem ser entregues nas Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs), mas antes o proponente deve ter feito o cadastro on line disponível no link Seitec - Fundos, no site da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte (www.sol.sc.gov.br). Informações com a Gerência de Projetos Culturais da SOL, através do email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Espírito de Porco, documentário que estreia hoje em Seara, no Oeste do Estado, aborda o impacto da suinocultura industrial no meio ambiente por um ponto de vista bem inusitado: o de um porco que morreu e está de volta para defender sua espécie das calúnias que sofre. Dirigido por Chico Faganello e Dauro Veras, a obra usa artifícios de comédia para mostrar um drama catarinense.

O local escolhido para a estreia não foi por acaso. é no Oeste que está uma das maiores concentrações de suínos do planeta. Por isso também é que as cenas foram gravadas em cidades da região.

De acordo com Chico Faganello, que nasceu em Seara, onde trabalhou até os 14 anos na suinocultura, o filme chama a atenção para o fato de que a evolução tecnológica percebida nas grandes indústrias não é compatível com os meios utilizados para proteger o meio-ambiente dos dejetos suínos.

O tema desperta interesse em todo o Estado, mas a criação de suínos faz parte da história e da cultura daquela região. A atividade gerou prosperidade e alavancou o crescimento de grandes agroindústrias instaladas no Oeste, mas também provoca desequilíbrios ambientais. Segundo a Embrapa, em pesquisa realizada no ano 2000, a suinocultura contribui com 65% da emissão de poluentes no Estado e isto se deve ao uso insatisfatório de sistemas de tratamento de dejetos pelos produtores.

No documentário, o porco, que é o narrador, irrita-se porque o acusam pela poluição de rios, do solo e do ar. Com a participação de produtores, consumidores, pesquisadores e trabalhadores ligados à suinocultura industrial, o filme mostra que, em tempos de gripe suína, a relação entre os humanos e os animais da criação industrial precisa mudar.

- Em nome da produtividade e do lucro imediato, grandes indústrias não consideram a saúde humana, nem a do planeta. No documentário, especialistas sugerem mudanças que começam na alimentação do porco - comenta Faganello.

Para Dauro Veras, jornalista e roteirista, em sua primeira experiência de co-direção, "o consumidor também faz parte da história, mesmo que não tenha consciência de seu papel e de sua força".

Depois do lançamento desta quarta-feira, o filme será exibido em outras sessões, amanhã e sexta-feira, para alunos das oitavas séries da rede pública de ensino de Seara. A restrição do público se deve às cenas de sexo, violência e aos palavrões que têm no filme.

O documentário foi produzido com o prêmio de R$ 60 mil do edital de apoio à produção da Cinemateca Catarinense, ligada à Fundação Catarinense de Cultura. Uma equipe de 20 pessoas se envolveu na pesquisa e na produção do média-metragem.

Espírito de Porco foi selecionado entre 556 obras de 51 países para exibição no 11º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, realizado em junho na cidade de Goiás. Renato Turnes, que faz a voz do porco-protagonista, ganhou o prêmio de melhor ator na edição 2009 do Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM), com o filme ângelo, O Coveiro.

(foto: Renato Turnes (E), que dá voz ao porco, com os diretores Dauro Veras e Chico Faganello (D) - fonte: Diário Catarinense)

Relatos e memórias de quem era criança nos anos 1940 servem de matéria-prima para o documentário Sem Palavras, de Kátia Klock, que será exibido neste domingo, 9 de agosto, às 17 horas, no Salão Comunitário da Igreja Evangélica Luterana, em Jaraguá do Sul, durante 10º Bunter Abend (Entardecer Colorido). O evento terá também apresentações musicais e teatrais. A iniciativa é promovida pelo Centro de Cultura Alemã e faz parte da programação dos 180 anos da imigração alemã de Santa Catarina. Realizado pela Contraponto, Sem Palavras aborda um período polêmico da história brasileira durante a Campanha de Nacionalização de Getúlio Vargas (1937-1945) e a Segunda Guerra Mundial,e que deixou amargas lembranças a muitos alemães e descendentes. O documentário teve até agora 14 exibições e será distribuído em DVDs para escolas, bibliotecas e instituições culturais do país e exterior.

Quando o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial ao lado dos Aliados, em 1942, os idiomas alemão, italiano e japonês tornaram-se proibidos no país. Estrangeiros e descendentes foram perseguidos. A obra de 52 minutos faz um recorte dessa história pelos olhos de descendentes de origem alemã, e conta com entrevistas em Pomerode, Jaraguá do Sul, Blumenau, Vila Itoupava, Balneário Camboriú, Joinville, Brusque, Jaraguá do Sul e Florianópolis. Em Jaraguá, a equipe entrevistou a senhora álida Grubba, de 107 anos, que recorde histórias não só da Segunda, como da Primeira Guerra.

Pesquisa e Produção

O trabalho documental reúne fotografias de entrevistados e arquivos públicos (de Jaraguá do Sul, Joinville e Blumenau), assim como material audiovisual da época, revelando uma criteriosa pesquisa. Sem Palavras baseia-se também em estudos de historiadores, como das professoras Janine Gomes da Silva (Univille) e Marlene de Fáveri (Udesc). Os romances O guarda-roupa alemão, de Lausimar Laus, e No Tempo das Tangerinas, de Urda Klueger, também serviram de inspiração.

O documentário reconstrói o clima da época através de cenas dramatizadas por descendentes de famílias alemãs. A trilha sonora é outro detalhe bem afinado no documentário. O maestro brusquense Edino Krieger cedeu gentilmente composições que foram utilizadas pelo produtor musical Ricardo Fujii. A finalização do documentário é assinada por Paulo Calasans, que montou ao lado da diretora e do produtor executivo Mauricio Venturi.

à flor da pele

Sem Palavras é desenhado por uma mescla de memória, história, cultura e identidade. A partir de revelações e lembranças pessoais, o objetivo da diretora Kátia Klock foi construir narrativas orais e resgatar dados históricos para estimular reflexões sobre o passado e o presente. "Investigamos histórias vividas por descendentes de alemães no Estado, quando foram proibidos de falar outra língua em território nacional que não fosse o português. Nesta época existiram 12 presídios no país que eram denominados "campos de concentração". Dois ficavam em Santa Catarina, Florianópolis e Joinville, para onde eram levados alemães e descendentes sob suspeita aos olhos dos generais brasileiros. A perseguição marcou muitas famílias".

O medo, o silêncio, o drama das perseguições e seus efeitos são visíveis e ainda presentes nas memórias. Inquietudes e reflexões são sentimentos que a equipe do documentário espera provocar ao abordar um tema sobre a perda da liberdade em virtude de uma ditadura. Os traumas são tão reais quanto o governo militar.

Prêmio Cinemateca

Sem Palavras foi realizado com o Prêmio Cinemateca Catarinense/FCC 2007, do Governo do Estado. O edital apoia e ajudar a viabilizar a produção independente de audiovisual em Santa Catarina, gerando novas possibilidades para a criação autoral.

O QUê: exibição dodocumentárioSEM PALAVRAS

no 10º Bunter Abend

QUANDO: 9 de agosto de 2009 - 17 horas

ONDE: Salão Comunitário da IECLB | Jaraguá do Sul.SC

Rua Estheria Lenzi Friedrich, 62 - Centro

E MAIS: Coral do Centro de Cultura Alemã

Teatro DIE GLUKE, a choca

Apresentações instrumentais

INGRESSO: R$ 5

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CONTATO

CONTRAPONTO | Comunicação - Julia Assef

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. - (48) 3334 9805 | 9615 0446

O Centro Cultural do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anuncia sua convocatória de propostas para concessões de ajuda financeira em 2009 a projetos de desenvolvimento cultural de pequena escala. As propostas devem ser enviadas antes de 31 de janeiro de 2009 para as Representações do BID nos 26 países da América Latina e do Caribe que são membros mutuários do Banco.

As doações únicas, em valores que variam de US$ 3.000 a US$ 10.000, serão concedidas a propostas que satisfaçam uma necessidade local, contribuam para os valores culturais, estimulem a atividade econômica e social de forma inovadora e bem-sucedida, apóiem a excelência artística e contribuam para o desenvolvimento dos jovens e da comunidade.


O Programa de Desenvolvimento Cultural foi concebido para estimular o desenvolvimento de projetos inovadores, preservar e recuperar tradições e conservar o patrimônio cultural, entre outros objetivos. Os projetos são avaliados de acordo com sua viabilidade, alcance educativo, uso eficaz de recursos, capacidade de mobilizar recursos financeiros adicionais e impacto de longo prazo sobre a comunidade. O BID pode financiar até dois terços de um projeto. As organizações locais são responsáveis por proporcionar o resto dos recursos e apoiar o projeto de modo sustentável.

Desde 1996, o Programa de Desenvolvimento Cultural tem demonstrado a eficácia de microinvestimentos em empresas culturais comunitárias para a geração de empregos e desenvolvimento de capacidade.

O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) e a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) realizam, nesta terça-feira, dia 11 de novembro, uma conversa sobre Arte Contemporânea. O tema será o 10º Salão Nacional Victor Meirelles, em exposição no Masc e na Fundação Cultural Badesc. O evento ocorrerá no Masc às 15 horas e terá participação de Anita Koneski e Regina Melim.

Anita Prado Koneski possui graduação em Artes Plásticas pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), graduação em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Especialização em Arte-Educação pela Udesc mestrado e doutorado em Literatura, ambas pela UFSC. Atualmente é professora titular da Udesc. Possui experiência na área de Artes, com ênfase em Artes Plásticas, atuando principalmente nos seguintes temas: Blanchot, Levinas e arte.

Regina Melim Cunha Vieira possui graduação em Educação Artística com Habilitação em Artes Plásticas pela Udesc, mestrado e doutorado em Comunicação e Semiótica, ambos pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Atualmente é professora titular da Udesc. Possui experiência na área de Artes, com ênfase em artes visuais, atuando principalmente nos seguintes temas: performance, vídeo e práticas curatoriais.

Serviço:

O quê: Conversa sobre Arte Contemporânea

Quando: dia 11 de novembro , às 15 horas

Onde: Museu de Arte de Santa Catarina
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Centro Integrado de Cultura - CIC - Telefones: 3953-2323 / 3953-2324

Quanto: gratuito