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A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promove nesta sexta-feira, dia 3 de julho de 2009, às 18 horas, nova edição do projeto Sexta no Jardim - Ano 3, com apresentação dos músicos Guinha Ramires e Alegre Corrêa. Realizado no jardim do Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis, o evento busca difundir e ampliar o acesso aos bens culturais, além de valorizar os artistas locais. A entrada é gratuita.

Guinha Ramires é músico multinstrumentista, compositor, arranjador. Nasceu em Carazinho, no Rio Grande do Sul, mas desde 1982 está radicado em Florianópolis, na Lagoa da Conceição. Com vários CDs gravados e em andamento, participou também da direção musical de vários eventos e discos. Já se apresentou em diferentes cidades do Brasil, além de países como Uruguai, Argentina, Estados Unidos, áustria, Alemanha, Suíça, entre outros. Sua marca registrada é a sofisticação rítmica aliada a uma técnica ímpar, e seu toque pode ser considerado referência para a música instrumental brasileira.

Alegre Corrêa mora na áustria e, de passagem por Florianópolis, foi convidado por Guinha Ramires para participar do Sexta no Jardim. Alegre é violonista, guitarrista, compositor e arranjador. Nasceu em 1960, em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Na capital, Porto Alegre, estudou e tocou com o pianista Paulo Dorfman, aprofundando seus estudos de harmonia. Em novembro de 1988, Alegre aterrissou em Viena. Na bagagem, a sua experiência de palco e de estúdio, os seus conhecimentos de harmonia e de improvisação, o seu profundo amor pela música brasileira, pelo jazz e pelo folclore sul-americano, além da determinação de conquistar espaço e reconhecimento.

Inaugurado em setembro de 2006, o jardim do Palácio Cruz e Sousa tornou-se um ponto de referência no centro da cidade como espaço de convívio e lazer, onde se encontram diferentes grupos. Aberto diariamente das 10h às 18h, o local permite que a comunidade se aproprie e se reconheça, desfrutando momentos de deleite e bem-estar. O projeto Sexta no Jardim - Ano 3 busca manter um programa regular de apresentações artísticas no jardim do museu, sempre às sextas-feiras, no final da tarde.

O QUê: Projeto Sexta no Jardim - Ano 3, com os músicos Guinha Ramires e Alegre Corrêa. QUANDO: sexta-feira (3), às 18 horas. ONDE: Jardim do Palácio Cruz e Sousa (em caso de chuva a apresentação será transferida para o interior do Museu Histórico de Santa Catarina), Praça 15 de Novembro, Centro, Florianópolis, fone: (48) 3028-8091 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. QUANTO: gratuito.

Promover a troca de informações e ideias sobre as políticas públicas relacionadas à arte e à cultura, além de apresentar o mercado deste segmento na região é o objetivo do Fórum Regional Funarte de Artes Visuais. O evento ocorre nesta sexta-feira, dia 3 de julho, das 9h às 18h, no Auditório da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Blumenau. A atividade integra a Rede Nacional Funarte de Artes Visuais.

A programação inclui a realização de três palestras, oficinas de fotografia e de elaboração de projetos culturais, além de exposição de artes plásticas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 2 de julho, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., pelo telefone (47) 3324-9100 ou diretamente na SDR, Rua Braz Wanka, 238 - Bairro Vila Nova - Blumenau.

O Fórum é destinado especialmente a artistas, entidades culturais, fundações, imprensa, profissionais liberais, arquitetos, decoradores, universidades, museus, centros culturais, críticos de arte, professores e entidades governamentais. "Com a realização deste Fórum Regional, inicia-se um processo de conversa efetiva com o setor, demonstrando-se transparência no trato de questões públicas, recursos e interesses públicos", explica o gerente regional de Turismo, Cultura e Esportes em exercício Joel Toledo dos Santos Jr.

O projeto visa proporcionar a participação tanto de grupos de produtores culturais organizados quanto de uma maioria silenciosa que luta para produzir e aprimorar as artes visuais em toda a região. "Buscamos com o Fórum fomentar, difundir e apontar caminhos para o escoamento da produção artística regional, por intermédio da discussão de mecanismos de compra, venda e intermediação de obras de arte, promovendo os artistas plásticos e assessorando os compradores em potencial", destaca Santos.

A Funarte - A Fundação Nacional de Artes - Funarte - é o órgão responsável, no âmbito do Governo Federal, pelo desenvolvimento de políticas públicas de fomento às artes visuais, à música, ao teatro, à dança e ao circo. Vinculada ao Ministério da Cultura, a Fundação tem como objetivos principais o incentivo à produção e à capacitação de artistas, o desenvolvimento da pesquisa e a formação de público para as artes no Brasil.

Para cumprir essa missão, a Funarte concede bolsas e prêmios, mantém programas de circulação de artistas e bens culturais, promove oficinas, publica livros, recupera e disponibiliza acervos, provê consultoria técnica e apóia eventos culturais em todos os estados brasileiros. Além de manter espaços culturais no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, a Funarte disponibiliza parte de seu acervo a todos os usuários da internet, no Canal Funarte.

O programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais, consiste na descentralização das ações, onde cada instituição tem autonomia para elaborar e executar seu projeto, o que valoriza o pensamento sobre as práticas artísticas regionais.

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Blumenau obteve aprovação de projeto para o Fórum Regional de Artes Visuais em Novembro de 2008. A atividade integra a Rede Nacional FUNARTE Artes Visuais.

Programação - Dia 03 de julho:

08h Credenciamento

09h Cerimonial de Abertura

09h30 Palestra: Políticas Públicas em SC - Artes Visuais

Palestrante: Mary Elizabeth Benedet Garcia - Diretora de Difusão Artística da Fundação Catarinense de Cultura - Fpolis/SC

10h30 Intervalo Cofee Break e visita a exposição de artes

11h Oficina Fotografia - Ministrante: Charles Steuck - Artista Plástico e Fotógrafo - Blumenau/SC

12h às 14h Intervalo

14h Palestra: O Mercado das Artes Visuais em Santa Catarina - Palestrante: João Otávio Neves Filho Diretor do Centro Cultural Casa Açoriana Fpolis/SC

15h Fundo Municipal de Apoio a Cultura de Blumenau/SC -

Apresentação: Noemi Kellermann - Presidente do Conselho Municipal de Cultura de Blumenau;

Dagmar Zimmermann - Advogada da Fundação Cultural de Blumenau e do Conselho Municipal de Cultura de Blumenau;

Rolf Geske- Secretário Executivo do Conselho Municipal de Cultura de Blumenau/SC

16h Intervalo Cofee-break e visita a exposição de artes

16h30 Oficina de elaboração de projetos Culturais- Teresa Collares - Consultora de Projetos Culturais

Agente Técnica em Gestão Cultural pela Fundação Catarinense de Cultura - Fpolis/SC

18h Encerramento

Serviço:

Fórum Regional Funarte de Artes Visuais

Local: Auditório da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Blumenau

Endereço: Rua Braz Wanka, 238 - Bairro Vila Nova - Blumenau - SC

Data: 3 de Julho de 2009 - Sexta-feira

Horário: Das 08h às 12h - Das 14h às 18h.

VAGAS LIMITADAS

Inscrições gratuitas até 02/07/09 pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., pelo telefone (47) 3324-9100 ou na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Blumenau/Gerência de Turismo, Cultura e Esporte

Horário de atendimento das 13h às 19h.

A criação da Biblioteca Pública de Santa Catarina remonta ao ano de 1854, quando o então presidente da província João José Coutinho sancionou a Lei nº 373 de 31 de maio daquele ano. Todavia, apesar de criada em 1854, somente em 9 de Janeiro de 1855 é que foi oficialmente inaugurada.

Para alguns historiadores, a Biblioteca Pública de Santa Catarina é considerada a terceira mais antiga do Brasil. Está instalada no prédio atual desde 1979, tendo como missão manter, conservar e desenvolver a memória cultural do estado e promover a divulgação da cultura em geral, incentivando o hábito da leitura.

A Biblioteca Pública do Estado funciona desde 1999, como Depósito Legal através da Lei nº 11.074 de 11 de janeiro, que torna pública a obrigatoriedade de editoras e escritores catarinenses de doar um exemplar de cada obra impressa para o acervo da BPSC. O objetivo dessa lei é o de assegurar o registro e preservar, através da guarda de publicações, a memória do Estado de Santa Catarina.

Atualmente a Biblioteca conta com um acervo de grande volume, com títulos de diversas áreas do conhecimento e das inúmeras formas de produção literária, além da coleção de periódicos, audiovisuais, microfilmes entre outros materiais informativos, que abriga a memória bibliográfica e documentária de Santa Catarina.

Tem por finalidade a prestação de serviços públicos de leitura, informação de boa qualidade a toda população, promovendo o acesso amplo, democrático e universal aos registros de expressão humana em sua diversidade e popularidade. Contribuindo para o desenvolvimento cultural e intelectual das comunidades e para o exercício da cidadania. Para cumprir sua finalidade, a Biblioteca Pública é aberta a todos os cidadãos, no campo das ciências, das artes, das letras e da cultura. é um espaço vivo e dinâmico de atividades informativas e culturais.

é muito freqüentada e está localizada na área central da capital catarinense, na Rua Tenente Silveira, 343. Funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h15min, e sábados, das 8h às 11h45min.

A exemplo das montadoras de automóveis, seguradoras e dos bancos americanos, socorridos pelo seu governo, o Ministério da Cultura brasileiro está trabalhando num pacote anticrise, tentando amenizar o impacto da turbulência econômica na cultura nacional. A notícia do pacote anticrise foi adiantada ao Estado por Alfredo Manevy, ministro interino da Cultura, que esteve em São Paulo esta semana para anúncio dos investimentos de um instituto cultural (o ministro Juca Ferreira está fora do País).

"A gente está preparando isso. Um pacote de medidas, no campo cultural, que tenha um efeito anticíclico em relação à economia. Incluirá reformas de espaços culturais, que geram construção civil, ampliação do parque exibidor cinematográfico e tudo o que for apresentado e gerar um impacto na economia, com interface no campo cultural. O presidente Lula já sinalizou que está disposto a incorporar o investimento estratégico este ano. E a gente está preparando o pacote", disse Manevy.

O sistema de financiamento da cultura no País está perto da asfixia. A Lei Rouanet, maior mecanismo de fomento federal, enfrenta desistências de patrocinadores importantes desde o final do ano passado. A verba investida decorre de renúncia fiscal - ou seja: as empresas usam dinheiro do seu Imposto de Renda que seria pago à Receita Federal. Mas, para ter dinheiro no caixa em tempos incertos, patrocinadores importantes estão cancelando compromissos pré-agendados com produtores culturais.

"Já é sabido, desde o fim do ano passado, que as empresas, sem capital de giro, ou para manter liquidez (mesmo não precisando botar a mão no bolso, porque é renúncia fiscal), mesmo assim estão cortando patrocínios que já estavam anunciados", admitiu Manevy. "Então, a expectativa do ministério é conclamar as empresas para confirmarem seu compromisso com a cultura num momento de crise, porque num momento de bonança é tranquilo. O patrimônio simbólico que os artistas e produtores culturais passam para as empresas é enorme. As marcas, a visibilidade. Num momento de crise, é momento de as empresas afirmarem esse compromisso."

O cenário é desanimador. A maior estatal em investimentos culturais, a Petrobrás, está retirando verbas de patrocínios (para festivais de teatro e até para escolas de samba, como a Viradouro, que perdeu R$ 7 milhões). Outras estatais estão cautelosas - estão entre as seis maiores patrocinadoras do País (Petrobrás, Banco do Brasil e Eletrobrás), que representam quase 40% do total das 500 maiores empresas brasileiras.

Governos municipais, como o de São Paulo, contingenciam verbas para a área, comprometendo programas (a verba para a Virada Cultural, este ano, foi cortada em 30%). No governo estadual, o orçamento da Secretaria de Estado da Cultura será um pouco menor este ano, R$ 534 milhões, ante R$ 540 milhões em 2008.

Outro problema que pode agravar tudo é o próprio orçamento do Ministério da Cultura, que foi contingenciado (teve recursos retidos) em cerca de 75%, a exemplo de todos os ministérios federais. Se for efetivamente cortado o orçamento direto, que tinha crescido cerca de 20% em relação a 2008 (foi destinado R$ 1,2 bilhão ao MinC), o ministério perderá a capacidade de fazer investimentos este ano.

O Ministério acha que a medida ainda não atingiu projetos e programas da pasta. "No começo do ano, os ministérios ainda não estão executando. Então essa liberação, na verdade, vai permitir que os projetos tal como estão desenhados sejam executados: o Mais Cultura, os editais, todos com os cronogramas tal como foram desenhados. A gente não sentiu ainda o impacto no nosso orçamento."

A cautela não inibiu ainda todos os grandes patrocinadores que se utilizam da Lei Rouanet. No início desta semana, o Itaú Cultural informou que vai investir cerca de R$ 40 milhões em 2009, ante R$ 37,5 milhões no ano passado. "Temos mantido um crescimento progressivo do investimento, usando sempre o princípio da contrapartida - ou seja: não é só dinheiro da lei, mas também dinheiro do banco", diz Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural.

Segundo Manevy, há uma retração sensível na área, que ainda não é sentida em estatísticas mas é diariamente levada ao governo por produtores e artistas. Ele aposta no pacote para inverter a tendência. "Se esse pacote impactar na geração de empregos e ocupação das áreas que são delicadas, o governo será plenamente favorável. A crise também é uma oportunidade. Se o Brasil investir em educação e cultura nesse momento, a oportunidade de sair reposicionado da crise é maior, em termos de capacitação, treinamento, capacidade de lidar com problemas da contemporaneidade, é investimento estratégico. E o governo reconhece que isso é relevante. Tanto que o orçamento do ministério tem crescido significativamente".

Manevy diz que não é possível medir ainda o tamanho da crise na cultura, e que isso só será possível "mais pelo meio do ano", prevê. "Mas é notório, pelo que nos chega por meio das conversas, da maneira como os produtores passam a procurar o Ministério com projetos que estavam predefinidos com patrocinadores e não vão mais ser patrocinados. Então a gente está se mobilizando com as estatais, com o setor privado, para que mantenham o compromisso. Não faz sentido tirar da cultura porque não vai impactar efetivamente as contas das empresas."


Depoimento (Esther Góes, atriz)

"O impacto econômico na nossa profissão é permanente. Não é área que disponha de sistema de financiamento perene, não tem sistema sustentável, não há essa filosofia. Temos imenso público consumidor potencial, mas que não está preparado para consumir cultura. A crise é conjunto de fatores. Nosso esforço sempre é criar a obra e também seu consumidor. Se o País investisse em Educação, estaríamos em outro patamar. Não estamos piores do que sempre estivemos. O mundo está mudando, e talvez seja a hora de adotar nova postura, de se reposicionar."

Fuga de patrocínio já afeta eventos do calendário no país

Alguns indicadores que apontam para um refluxo da atividade cultural e do seu financiamento no País em 2009:

O TIM FESTIVAL E O PRêMIO TIM DE MúSICA foram "descontinuados", eufemismo usado pelo seu patrocinador, para dizer que não serão realizados em 2009.

A 18.ª EDIçãO DO FESTIVAL DE CURITIBA, tradicional evento do calendário de artes cênicas do País, entre 17 e 29 de março, perdeu cerca de R$ 350 mil do patrocínio da Petrobras, que vinha contribuindo regularmente com o evento. Seu orçamento total é de cerca de R$ 3 milhões.

A VIRADA CULTURAL, um dos principais eventos do calendário de São Paulo, foi cortada em um terço em sua edição 2009, devido ao contingenciamento de 33% na verba da Secretaria Municipal da Cultura (outras áreas também sofreram cortes). Marcada para os dias 2 e 3 de maio, a Virada terá neste ano R$ 4,5 milhões (em 2008, foram R$ 6 milhões gastos em 800 atrações e 26 palcos só no centro da cidade. Por conta disso, não haverá programação no Parque D. Pedro e na Avenida Rio Branco.

GOVERNO DO ESTADO DE SãO PAULO diminuiu em R$ 6 milhões o orçamento da sua Secretaria da Cultura para 2009.

O GOVERNO FEDERAL contingenciou em 75% o orçamento do Ministério da Cultura. O ministério mantém a confiança em um descontigenciamento significativo desse quantia. "Nosso orçamento é muito pequeno para contribuir num processo generalizado. Tirar da gente é impactar muito a gente, e ajudar muito pouco no contingenciamento. Nosso orçamento chega a um bilhão", diz Alfredo Manevy, ministro interino.

(foto: Jose Patrício / AE)

A atração do projeto Sexta no Jardim da próxima sexta-feira, dia 21 de novembro, é o show Batuque Voz e Violão, com Tatiana Cobbett e Marcoliva. Com um trabalho voltado para composições próprias, sempre apostando na parceria e marcadamente performático, o duo se apresentará com os músicos Ubrother na percussão e Carlo Abreu na bateria.

Com repertório variado que vai da bossa ao jazz, passando por ritmos de influência nordestina, como o xote, ou do sul, como a chacareira, a dupla dará prioridade às canções que melhor aproveitem os arranjos de percussão, reunindo músicas do primeiro disco e do disco novo, que tem produção de Rafael Calegari.

SERVIçO:

O QUê: Projeto "Sexta no Jardim, com Tatiana Cobbett e Marcoliva.

QUANDO: sexta-feira, dia 21, às 18 horas

ONDE: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, Praça 15 de Novembro, 227, Centro, Florianópolis, fone (48) 3028-8090

QUANTO: gratuito