O governador Luiz Henrique, o vice-governador Leonel Pavan, o secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel e o presidente da SANTUR, Valdir Walendowksy participaram da abertura da 26ª Oktoberfest, na noite desta quinta-feira (1º/10), em Blumenau."Essa festa resgata tradições dos imigrantes alemães que vieram para esta região e já é um símbolo de cultura em Santa Catarina", afirmou o governador. A Oktoberfest 2009 tem apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte com o Funturismo. "Santa Catarina tem hoje um grande produto turístico-cultural que responde por um momento alto da nossa demanda turística, fora da temporada de verão. A Oktoberfest é uma importante vitrine para o destino Santa Catarina, no Brasil e no mundo", disse o secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel.
Para o vice-governador, a maior festa alemã fora da Alemanha atrai muitos turistas para Blumenau e também para o Estado. "O governo apoia esse tipo de comemoração porque é algo cultural e que fomenta o Turismo", ressaltou Pavan.
O tradicional desfile de abertura não aconteceu neste ano devido à forte chuva que atingiu a cidade nesta noite. Mesmo assim, as autoridades realizaram a sangria do primeiro barril de chope, simbolizando o início das festividades. Um novo desfile com a apresentação de grupos folclóricos, bandas, carros alegóricos e o Vovô Chopão deve ocorrer no sábado (3), às 17h. A festa segue até 18 de outubro e a expectativa dos organizadores é que 700 mil pessoas visitem a Vila Germânica.
ASCOM Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte
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Com informações SECOM
Informações adicionais: Jornalista Júlia Zanatta, telefone: (48) 8843.5444, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Ao contrário de um índio, que não acumula mais do que 20 objetos durante a vida, o homem "civilizado" junta uma quantidade absurda de quinquilharias. Se todos viverem com o padrão de consumo norte-americano, por exemplo, seria necessário dois planetas Terra para abrigar os homens urbanos e seus produtos manufaturados.
A maneira de viver da sociedade industrializada põe em risco a sobrevivência do planeta e a reflexão sobre o assunto é o tema do documentário O último Kuarup Branco, de Bhig Villas Bôas, da produtora SetCom de Itajaí. O filme recebeu menção honrosa, este mês, na categoria de Melhor Documentário Ibero-americano no Festival DocsDF, na Cidade do México.
A estréia ocorreu no Festival é Tudo Verdade 2008, e houve exibições também no 12º Florianópolis Audiovisual Mercosul e na Jornada da Bahia. O último Kuarup Branco tem uma carreira internacional já agendada. A distribuição para cinema, videolocadoras e TVs da Europa será feita pela empresa francesa 10 Francs.
Em tom onírico, o documentário exibe o kuarup feito em homenagem ao sertanista Orlando Villas Bôas, o último ritual feito em reverência a um homem branco. Bhig é parente dos irmãos Villas Bôas. O kuarup é um ritual indígena para homenagear os mortos. é uma festa alegre, exuberante.
Bhig considera que o O último Kuarup Branco é um audiovisual que também reflete sobre a cultura indígena, especialmente do Xingu, uma cultura "sofisticada socialmente, equilibrada e sensível, mas que está sendo destruída". O documentário deve ainda participar de mais alguns festivais e partir do final de 2009 chegará aos cinemas de formato digital, e de maneira gratuita, ao circuito educacional.
Aos 56 anos de idade, o paulista Bhig está há quatro anos em Itajaí. é sócio de Vanessa Leal, de Joinville. Veio para Santa Catarina atraído pela tranqüilidade e pela cultura, mas também viu a perspectiva de produzir cinema de qualidade.
Já produziu quatro documentários para o Santa Catarina Em Cena da RBS TV: Semente Japonesa, Os Monges e o Exército Encantado, Caro Mr. Muller e O Colecionador de Insetos.
O cineasta atua também no mercado publicitário e já realizou mais de 600 filmes comerciais e vídeos promocionais. No cinema, dirigiu os curtas Frio na Barriga, melhor filme no Riocine Festival em 1988 e A Mulher do Atirador de Facas, melhor diretor, atriz e trilha sonora no Festival de Gramado, 1990, e melhor filme no Festival de Havana, em 1990, entre outros.
Atualmente a SetCom desenvolve o documentário Dear Mr. Darwin, que surgiu inicialmente como um projeto desenvolvido para o Santa Catarina em Cena. O filme vai abordar a vida e obra de Fritz Müller, naturalista alemão radicado em Blumenau na metade do século 19, que colaborou com a Teoria da Evolução das Espécies de Charles Darwin. O longa vai combinar ficção, animação e documentário.
13/10/2009 :: A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), através do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC), promove em Caçador, entre 26 e 28 de outubro, a Oficina de Capacitação em Patrimônio Cultural. Os temas Museu, Escola e Comunidade: Parceria para a inclusão sociocultural e Treinamento de equipes administrativas e de apoio serão abordados pela técnica do Museu Histórico de Santa Catarina e docente do curso de Museologia da UNIBAVE Christiane Castellen e pela museóloga baiana Luciana P. da Silva, respectivamente.
O evento tem por objetivo possibilitar a capacitação em gestão cultural e a inclusão sócio-cultural. As oficinas se destinam a profissionais de museus memorais, bibliotecas, casas de cultura, áreas de educação, gestores culturais e acadêmicos de áreas afins. Segundo a coordenadora do SEM/SC, Marli Fávero, as oficinas são fundamentais para atualizar o conhecimento e desenvolver noções importantes em museologia.
"Um museu é mais que um acervo em um espaço. O profissional precisa saber catalogar, manusear e distribuir as obras em uma exposição. Isso sem contar a restauração, as estatísticas de acesso e as medidas de segurança", afirma Marli.
As oficinas de capacitação existem desde 2005 e são realizadas em parceria com o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Este ano, as cidades de Porto União e Orleans já sediaram oficinas. Em outubro, será a vez de São José e Caçador. Em Ibirama, as oficinas ainda não têm data definida.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas abaixo. As vagas são limitadas e os participantes receberão um certificado com carga horária de 20h.
SERVIçO
O quê: Oficinas de Capacitação em Patrimônio Cultural
Onde: Caçador/SC
Quando: 26, 27 e 28 de outubro de 2009
Local: Universidade do Contestado (UnC) e Plenário da Câmara de Vereadores
Quanto: Gratuito
Mais informações: Clique aqui para visualizar o folder virtual (parte 1) e aqui (parte 2)
Inscrição: Para efetuar a inscrição para as Oficinas de Capacitação em Orleans, preencha o formulário (clique aqui para fazer o download) e envie para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
SAIBA MAIS:
Oficina 1: Museu, Escola e Comunidade: Parceria para a inclusão sociocultural
Esta oficinapretende discutir as possibilidades de parcerias entre o museu e a escola, e a responsabilidade compartilhada no acesso ao patrimônio artístico-cultural. Serão abordados temas sobre parceria, inclusão e ações educativas. A professora será Christiane Castellen, técnica do Museu Histórico de Santa Catarina de Florianópolis e docente do curso de Museologia da UNIBAVE.
Oficina 2: Treinamento de equipes administrativas e de apoio
A proposta é apresentar diferentes tipologias de museus, modelos de organograma e funcionamento. Ainda serão discutidos os papéis das equipes administrativas e de apoio; a imagem do museu e suas equipes, cuidados com os bens culturais e qualidade dos serviços do museu. A oficina será ministrada por Luciana P. da Silva, museóloga, de Salvador (BA).
Implementar o Plano Nacional do Livro e da Leitura e recriar a Secretaria Nacional do Livro são as principais sugestões do documento elaborado pelo Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, realizado em Florianópolis nos dias 20 e 21 de julho. O evento teve como tema o livro e a leitura no Brasil, e reuniu dirigentes e técnicos de 19 Estados brasileiros, além de representantes do Ministério da Cultura (MinC).
As sugestões agrupadas na Carta de Florianópolis foram encaminhadas ao ministro interino da Cultura, Juca Ferreira, para a Comissão de Educação e Cultura do Congresso Nacional e para o Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Cultura. A recriação da Secretaria do Livro já havia sido solicitada anteriormente, em manifesto da Câmara Brasileira do Livro. Extinta no governo Fernando Collor de Mello, ela tem entre suas atribuições criar, discutir e gerenciar políticas para promover o livro e a leitura no País.
A carta ainda a criação da disciplina "literatura" no currículo das escolas brasileiras e a criação de pelo menos uma biblioteca de referência em cada capital do País. Também foram citadas a necessidade de realização de concursos públicos para contratação de funcionários e o investimento em capacitação profissional.
Para a presidente do Fórum e dirigente cultural do Piauí, Sônia Terra, o encontro foi prático e ágil na discussão do tema proposto. A presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Anita Pires, lembra ainda que foi sugerido ao MinC a destinação de recursos permanentes para a formação e atualização de acervos nos diversos formatos e suportes, como livros, CDs, DVDs, periódicos, entre outros.
02/10/2009 - Três vidas. Três olhares. Todos os dias do ano para criar. Esses são os elementos do Projeto 365, em exposição no Museu Histórico de Santa Catarina entre 8 e 28 de outubro. A mostra, promovida pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), reúne três sequências de 365 obras, elaboradas diariamente pelas artistas Cassia Aresta, Helenita Peruzzo e Rosa Grizzo durante um ano. Através de quadros 10x10cm, elas colocam em pauta uma poética pessoal esquecida nos afazeres cotidianos.
O Projeto 365 constitui um misto de diário e linha do tempo, que registra o dia-a-dia das artistas. Utilizando o fazer artístico como medida cronológica, o projeto forma conjuntos que retêm, nas pequenas obras de arte, os pensamentos e as rápidas experiências que normalmente se dissolvem na constância da rotina.
O compromisso inadiável do fazer artístico diário cria um jogo conceitual mostrado no conjunto das mais de mil obras expostas na mostra. Nesta reunião, é possível perceber o diálogo no contraste entre as técnicas escolhidas para narrar o passar do dias, sugerindo os acontecimentos e pensamentos diversos da vida de cada artista.
Cassia Aresta faz uso de sua linguagem concretista, em colagens de papéis coloridos com motivos geométricos, bem como recortes de embalagens e catálogos. "Muitas vezes no exercício diário da vida, ficamos alienados do nosso eu, por mais paradoxal que isso possa ser. As distrações oferecidas pelo cotidiano me afastam do eu artístico, da minha estética de viver. Propus-me então a abrir a minha "caixa preta" existencial. A consequência disso é o resgate, em mim mesma, de um tempo-arte próprio, que não esse dos calendários pré-concebidos."
Helenita Peruzzo construiu suas peças com os materiais que atravessaram seu caminho: fotos de revistas, embalagens, cartelas de comprimidos, pedaços de tecido e outros elementos. "O dia após dia, na sua trajetória, é implacável no descarte daquilo que abandonamos à desatenção. Assim, passam à inexistência um pedacinho de linha que se perdeu atrás da porta, a cartela vazia de comprimidos ou mesmo um instante de luz do sol sobre o tapete. Coisas e eventos que clamam por manuseio e transformação em registro, para que adquiram papel e existência, glorificados nas pequenas insignificâncias, que formam a trama do cotidiano."
Rosa Grizzo reproduziu sua própria silhueta (tema recorrente em sua obra), em folhas de papel vegetal, "desenhando" figuras com furos feitos por agulha."No papel vegetal perfurado com agulha, desenho a minha silhueta - esta, o fio condutor de pensamentos. Com esse material, represento o conjunto de experiências do meu dia-a-dia, perfurando e marcando um roteiro no interior pessoal mais profundo."
O projeto 365 é uma exposição itinerante e já esteve no MAC-Paraná em Curitiba, na Cidadela Cultural Antártica do Museu de Arte de Joinville e na 2º Bienal de Artes Plásticas Brasileiras em Bruxelas. Em novembro, a mostra irá para Porto Alegre e chega a São Paulo no ano que vem. No dia 8 de outubro, haverá uma conversa com as artistas às 18h no auditório do Museu Histórico de Santa Catarina. A mostra é aberta à visitação a partir do dia 9. A entrada é gratuita.
SERVIçO
O quê: Exposição Projeto 365
Abertura: 8/10 (quinta-feira), 19h
Conversa com as artistas: 8/10 (quinta-feira), às 18h, no Auditório do MHSC. Participação da convidada Anita Prado Koneski, professora do Centro de Artes da Udesc.
Visitação: de 09/10 a 28/10 das 10h às 17h
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa. Praça 15 de Novembro, Centro, Florianópolis, fone: (48) 3028-8091 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Quanto: gratuito