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O Museu Histórico de Santa Catarina, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Palácio Cruz e Sousa, no Centro de Florianópolis, divulga o resultado do edital de exposições para 2017 e 2018. As quatro propostas selecionadas entre 19 inscritas receberão R$ 2 mil e integrarão o calendário de exposições do Museu.
 
 
A análise da documentação complementar será feita no dia 21 de março, às 14h, no cinema do CIC.
 
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
 
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Uma exposição que reúne 112 itens entre fotos, objetos e documentos que marcaram quase dois séculos de história da Secretaria de Estado da Fazenda será aberta no próximo dia 9 (quinta-feira) como parte das comemorações do aniversário de 180 anos da instituição. Sob o título “Fazenda 180 anos: desafios nos movem”, a mostra levará ao público um acervo com obras de artistas catarinenses como Eli Heil, Val da Costa e Martinho de Haro.  A exposição, que ocorre no Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa, em Florianópolis, é gratuita e segue até 16 de abril.
 
Criada em 21 de março de 1837 como Provedoria da Província de Santa Catarina, a Secretaria de Estado da Fazenda é a segunda instituição mais antiga do Estado, atrás apenas da Polícia Militar. Em 180 anos de história, teve diferentes denominações – somente em 1995 é que recebeu o nome atual.  De lá para cá, sob o comando de 48 secretários, a Fazenda catarinense ganhou destaque nacional, especialmente quando se fala em uso de novas tecnologias, qualificação do gasto público, zelo na arrecadação e aplicação dos recursos. “O trabalho na Fazenda não é o de apenas arrecadar: nosso dever é garantir que cada centavo do contribuinte seja revertido em serviços de qualidade aos cidadãos e investimentos em obras e infraestrutura”, observa o secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni.
 
Palestra de abertura – A abertura da exposição está marcada para 19h de quinta-feira (9 de março). Às 19h30, o museólogo Renilton Roberto de Assis realiza a palestra “Museus e memoriais: histórias institucionais”, sobre a importância de preservar a história das instituições como a Secretaria de Estado da Fazenda.
 
Servidor da Fazenda de Santa Catarina há 35 anos e coordenador do Memorial da SEF, o analista da receita estadual Edson Murilo Prazeres é o curador da exposição. “A mostra traz em detalhes a evolução da instituição ao longo destes 180 anos: é a memória da Fazenda de Santa Catarina exposta em fotos, objetos, apólices e outros documentos”, explica.
 
Além das fotos, objetos, obras de arte, apólices outros documentos usados há quase dois séculos pelos coletores, profissionais responsáveis pelo recolhimento dos impostos, o visitante também encontra uma galeria com imagens dos 48 secretários que estiveram à frente da instituição. Um cenário especialmente criado para a exposição, com mesa, cadeira, calculadora, máquina e até mesmo um cofre, irá reproduzir o dia a dia de trabalho na Fazenda e transportar o visitante diretamente para o início do século XIX.
 
Serviço:
O quê: Exposição SEF 180 ANOS                                                                                                                           
Quando: de 9 de março a 16 de abril de 2017
Visitação: de terça a sexta-feira, das 10h às 18h. Aos sábados, domingos e feriados das 10h às 16h.                     Onde: Sala Martinho de Haro - Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa
Praça XV de novembro - Centro - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita                                                                                      
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu Histórico de Santa Catarina informa que de 13 a 17 de março não haverá aulas do projeto Yoga no Palácio, devido às atividades da Semana Cruz e Sousa. As aulas voltam normalmente na semana seguinte. 
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O projeto Yoga no Palácio definiu os horários de aula para o primeiro semestre de 2017. Os encontros ocorrerão sempre às segundas, terças e sextas-feiras, no auditório do Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa, centro de Florianópolis. A realização é uma parceria da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), administradora do espaço, e do Curso de Extensão Projeto Práticas Corporais do Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina (CDS/UFSC).
 
A partir de 7 de março, as aulas ocorrerão às segundas-feiras, das 19h15 às 20h45 (professor Tales Nunes); às terças-feiras, das 9h às 10h30 (professora Angela Fredes) e das 18h30 às 20h (professor Arnau Rosich Gimenez); e às sextas-feiras, das 10h às 11h30 (professor Arnau). As turmas são preenchidas de acordo com a ordem de chegada dos alunos, sem inscrições prévias, e limitadas pela capacidade máxima da sala, de 30 pessoas por aula. 
 
Mais informações pelo telefone (48) 3665-6363. 
 
Serviço:
 
O quê: Projeto Yoga no Palácio
Aulas: 
segundas-feiras, das 19h15 às 20h45 (professor Tales Nunes);
terças-feiras, das 9h às 10h30 (professora Angela Fredes);
terças-feiras, das 18h30 às 20h (professor Arnau Rosich Gimenez);
sextas-feiras, das 10h às 11h30 (professor Arnau Rosich Gimenez).
Onde: Auditório do Museu Histórico de Santa Catarina - Localizado no Palácio Cruz e Sousa - Praça XV de novembro - Centro - Florianópolis (SC)
Informações: (48) 3665-6363
Participação gratuita (por ordem de chegada - capacidade de 30 alunos por aula)

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

De 14 a 18 de março, o Museu Histórico de Santa Catarina, administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Palácio Cruz e Sousa, em Florianópolis, promove a Semana Cruz e Sousa, um ciclo de dez palestras por ocasião dos 119 anos de morte do poeta Cruz e Sousa. Os encontros serão ministrados pelo doutor em Letras/Literatura Juan Marcello Capobianco e estão com inscrições gratuitas abertas no link https://goo.gl/WWD3sh. Os eventos têm o apoio do Ministério Público do Estado de Santa Catarina e do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina.
 
“É uma grande honra e emoção, para mim, a possibilidade de trazer ao público o fruto de longos anos de pesquisa profunda sobre Cruz e Sousa", comenta Capobianco. As palestras irão abordar diversos temas relacionados ao poeta simbolista: o preconceito que sofreu ao longo da  vida, sua postura abolicionista, sua fama nacional e mundial como escritor, análise e estudos das obras, entre outros.
 
Cronograma das palestras:
 
 
Sobre o palestrante 
 
Juan Marcello Capobianco atualmente é pesquisador Pós-Doutorando em Letras Vernáculas, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), possui Doutorado em Literatura Comparada, pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com ênfase em Cruz e Sousa; e Mestrado em Estudos de Literatura, Subárea: Literatura Brasileira/Teorias da Literatura, também pela UFF, com o tema em Cruz e Sousa. Foi bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), com publicações envolvendo Cruz e Sousa, o Simbolismo, Roland Barthes, João Ubaldo Ribeiro, Baudelaire, temas sobre os quais também apresentou e publicou trabalhos em Congressos, Seminários e outros eventos, incluindo minicurso sobre Cruz e Sousa. 
 
É membro do corpo editorial e Revisor de periódico da Revista Philologus, do Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Lingüísticos. Possui graduação em Direito pela Universidade Veiga de Almeida (2012). 
 
Tem experiência na área de Artes, pois é músico sinfônico profissional, instrumento violino, efetivo desde 1993 na Orquestra Sinfônica Nacional da UFF. Em 2002 registrou na Fundação Biblioteca Nacional 320 sonetos de sua autoria, simbolistas e parnasianos, ainda inéditos. Também publicou artigos no site www.direitonet.com.br, especializado na área Jurídica. Tem experiência em Direito do Consumidor, tendo ingressado em causa própria nos Juizados Especiais Cíveis, elaborando as petições e comparecendo às audiências. Em 1997, apresentou-se como solista de violino com a Orquestra Sinfônica Nacional da UFF em Concerto Comemorativo aos 424 anos da cidade de Niterói, no Teatro Municipal de Niterói.
 
Sobre as palestras
 
Palestra 1: Cruz e Sousa: de "poeta negro" a cidadão catarinense e poeta do mundo 
Vamos revisitar o poeta desde seu nascimento e criação, analisando o preconceito com que foi recebido e lido, sua postura abolicionista, até à compreensão do cidadão catarinense que foi além de suas fronteiras, escrevendo não só para o Brasil, mas para o mundo. 
 
Palestra 2:  A relevância de Cruz e Sousa no atual cenário das Letras Brasileiras (parte 1) 
Cruz e Sousa é atual porque ainda hoje instiga e provoca análises e novas descobertas em sua interpretação. Repassando teóricos modernos (Michel Foucault, Villém Flusser, Peter Bürger, Octavio Paz), e as neurociências, veremos a real importância de Cruz e Sousa na atualidade dos estudos literários. 
 
Palestra 3:  A importância atual de Cruz e Sousa para a Literatura e poesia (parte 2) 
Recordando a palestra anterior, continuaremos analisando a importância de Cruz e Sousa sob os pontos de vista dos estudos literários e da Sociedade, articulando modernas teorias (como a “Desconstrução”, do filósofo Jacques Derrida) para reinterpretar o poeta catarinense, que foi um dos maiores gênios da história de nossas Letras. 
 
Palestra 4:  Os conflitos na recepção crítica de Cruz e Sousa no Brasil - de 1893 a 1945 (parte 1)
Na palestra, voltaremos no tempo até a publicação dos primeiros livros do poeta, em 1893, analisando como e por que sua obra foi recebida com tantos enganos. Veremos a paixão de Cecília Meireles, Mário de Andrade e Félix Pacheco pela poesia do grande catarinense, e como sua obra conseguiu sobreviver ao tempo. 
 
Palestra 5:   Os problemas na compreensão da obra de Cruz e Sousa - de 1945 à atualidade (parte 2) 
A partir de 1945 são publicados os poemas que Cruz e Sousa não escolheu mostrar ao público. Veremos como o Brasil redescobriu o lado abolicionista do poeta e as grandes confusões na hora de interpretar a obra, até hoje, pois o gênio catarinense criou arte poética universal, com pouquíssimos elementos africanistas. Analisaremos como isto desnorteou os críticos, e como hoje novas luzes surgiram para compreender melhor o poeta. 
 
Palestra 6: A questão complexa da negritude na obra de Cruz e Sousa (parte 1) 
Abordaremos o surgimento dos primeiros livros do poeta na proximidade da Abolição, os preconceitos, a exclusão social, e a incrível resposta que ele deu por meio de sua obra. Análise sociológica e literária. 
 
Palestra 7: A questão complexa da negritude na obra de Cruz e Sousa (parte 2) 
Recordando e prosseguindo a palestra anterior, veremos as várias formas como a negritude pode ser entendida na obra do poeta catarinense, analisando o mito do "poeta negro" e, percorrendo os campos da Sociologia e da Literatura para ver a resposta genial (e ainda atual) que ele deu ao preconceito. 
 
Palestra 8: Por que Cruz e Sousa não tem a projeção nacional que merece e o que podemos fazer 
Veremos como os críticos em peso situam o poeta catarinense como fundador do Simbolismo na poesia brasileira e maior autor desse movimento, até hoje, e as razões acadêmicas, literárias e sociais que durante o século XX e ainda atualmente impedem sua obra de ter a fama que merece. Analisaremos o que podem fazer os leitores e educadores para corrigir esse desvio histórico. 
 
Palestra 9: A qualidade poética de Cruz e Sousa: análise e leitura de poemas 
Faremos uma leitura cuidadosa de alguns poemas famosos e outros menos conhecidos, demonstrando as infinitas possibilidades de riqueza com que se pode interpretar Cruz e Sousa, e apontando novos caminhos para entender o grande catarinense. 
 
Palestra 10: A universalidade da poesia de Cruz e Sousa 
Visitaremos a obra do poeta para demonstrar sua riqueza e universalidade, analisando como o gênio catarinense respondeu aos conflitos de sua época, deixando uma herança criativa que é brasileira, mas que transborda de elementos universais. Veremos os críticos que afirmaram isso, mesmo antes de 1943, quando o sociólogo francês Roger Bastide considerou Cruz e Sousa um dos três maiores poetas simbolistas do mundo. 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC