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O Museu Histórico de Santa Catarina recebe no dia 6 de dezembro, às 12h30, uma apresentação de Shakuhachi (flauta de bambu) com o sensei Akio Yamaoka. A atividade faz parte da programação paralela da exposição "Ichiran: um olhar sobre a cultura japonesa", aberta à visitação no local. 

Sensei Akio Yamaoka nasceu em Akita-ken no Japão. Imigrou para o Brasil em 1955.  Aprimorou seus estudos de Sjakuhachi no Japão com o mestre Maezono Fusho da escola Myoan Ryu e depois, com o Mestre Saito Shinzan da escola Tozan Ryu. É membro da Fundação da Associação Brasileira da Música Clássica Japonesa , Hógaku Kyoukai. Em 2018, criou o Grupo Shakuhachi Nishakukai , que dedica exclusivamente Estudo e divulgação de Shakuhachi.

Publicou no site do Nishakukai, { Vocabulários de Shakuhachi}, em Portugues, demostrando os principais vocabulários usados no comunidade do shakuhachi, incluindo base da Historia do Shakuhachi, vinda de shakuhachi de antiga da China para Japão, surgimento de monges Fuke e shakuhachi Fuke-Shú.

O Museu Histórico de Santa Catarina fará uma homenagem no dia em que Cruz e Sousa, poeta que dá nome ao Palácio onde a instituição está situada, completa 162 anos de nascimento. Para marcar a data, em 24 de novembro, às 15h, o Museu promove recital de poesias com o ator JB (João Batista Costa) interpretando o poeta simbolista catarinense.

Na ocasião, haverá também a apresentação do Quarteto de Cordas Cruz e Sousa nos jardins do Palácio com repertório de peças de Heitor Villa-Lobos, Béla Bartók e Amadeus Mozart. A participação é gratuita.

Sobre Cruz e Sousa

João da Cruz e Sousa (1861-1898) foi um poeta brasileiro. Com suas obras Missal (prosa) e Broquéis (poesia), publicadas em 1893, foi precursor do movimento simbolista no Brasil, do qual é o principal expoente. É patrono da Academia Catarinense de Letras, representado na cadeira nº 15.

 

O Museu Histórico de Santa Catarina está com uma agenda prevista com ações ligadas ao tema da exposição "Um olhar sobre a cultura japonesa", aberta à visitação no local. Confira e participe:

09/11- 15h: Shuji – A história do Kanji e prática da escrita japonesa
Shūji (習字), literalmente seria aprender/ treinar a letra. Nesta oficina, falaremos brevemente sobre a escrita japonesa e em seguida faremos a prática da escrita kanji com pincel.

14/11 - 10h: Lançamento do livro "Ditian Noboru Oda - Vovô Dinho"
A obra tem texto de Maru Cunha, ilustrações de Ana Tuyama e é uma realização do Nipocultura. O livro "Ditian Noboru Oda - Vovô Dinho" conta a história do Sr Noboru Oda. Um pioneiro japonês que veio morar da região da Armação do Pantano do Sul nos anos 50. Sr Noboru Oda trouxe para Florianópolis o conhecimento de fazer uma rede - a rede de cerco, trazendo prosperidade para o lugar. Ensinou também como comer a lula e o polvo.

15/11 – 10h: Apresentação Iaidô
O Iaido é a arte marcial do desembainhar da espada. Consiste em conjuntos de katas, técnicas ou movimentos que permitem ao praticante reagir de forma apropriada a determinadas situações de luta contra um ou mais inimigos. A prática é feita visualizando-se os inimigos de acordo com os princípios de cada kata, não tendo necessariamente um oponente físico. Para praticar é preciso se desligar de tudo à sua volta e manter a concentração, além de elevar a espiritualidade e o equilíbrio, que são desenvolvidos ao longo dos treinos.

15/11 – 10h30min – Cerimônia do Chá
É uma atividade tradicional japonesa que teve origem entre monges budistas que costumavam tomá-lo durante as meditações. O tempo popularizou a atividade tornando-a arte independente. Consome-se o chá verde em pó pulverizado (matcha, 抹 茶) que é preparado e servido aos convidados pelo mestre da cerimônia A cerimônia do chá é conhecida pelo nome de chanoyu (茶の湯) que significa literalmente “água quente [para] chá”; também é conhecido como chadō ou sadō , 茶道, que significa “o caminho do chá”; Sen no Rikyu, considerado o mestre japonês da cerimônia, estabeleceu um conjunto de ensinamentos que persistem até nossos dias. Definiu quatro princípios básicos: harmonia (Wa), respeito (Kei), pureza (Sei) e tranquilidade (Jyaku). A arte associa conhecimento de arquitetura, jardinagem paisagística, artes do arranjo floral (ikebana), caligrafia (shodô), cerâmica, indumentária japonesa, incensos, sendo considerada, por esse conjunto, arte de grande abrangência. Inclui ainda conhecimento do cultivo e variedade de chá e etiqueta, além dos procedimentos formais de sua execução. As cerimônias do chá podem assumir caráter mais simples (chakai –“encontro para chá”) com doces típicos, chá suave (usucha) e um aperitivo (tenshin) ou carácter mais formal (chaji – “assuntos do chá”) que pode durar até 4 horas e que também inclui uma refeição tradicional (Kaiseki) e um chá forte (Koicha) A forma como se realiza a cerimônia do chá varia de acordo com o estilo da escola, a ocasião e a estação do ano.

25/11 - 10h: Encontro Amigos do Origami e Encontro com o Haikai
Para participar, basta levar papel para produzir os origamis. Mais informações podem ser obtidas diretamente pelo telefone (48) 99608-9500.

Como desdobramento da exposição "Ichiran - Um Olhar sobre a Cultura Japonesa", aberta à visitação até março de 2024, o Museu Histórico de Santa Catarina recebe dois encontros voltados ao tema na próxima semana. No dia 25 de outubro, quarta-feira, às 15h, terá o Encontro das Arteiras - Bordado Sashiko; no dia 28, sábado, às 10h, é a vez dos Encontros Amigos do Origami e Haikai.

A participação em ambos é gratuita. Basta entrar em contato pelo telefone (48) 99608-9500.

Para o Encontro das Arteiras - Bordado Sashiko é solicitado que os participantes levem tecido, caneta de riscar, agulha e linha. Já para o Encontro de Origami, é necessário levar papel para a atividade. Todos os eventos ocorrerão na Sala do Núcleo de Ação Educativa do Museu (NAE-MHSC).

O Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa, receberá a partir do dia 11 de outubro, às 19h, a exposição "Um Olhar sobre a Cultura Japonesa". A mostra em comemoração dos  220 anos da passagem dos japoneses por Florianópolis seguirá aberta até 2 de março de 2024, com entrada gratuita de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; também aos sábados e feriados, das 10h às 14h. 

A exposição foi pensada para marcar um fato histórico. Em 16 de outubro de 1803, quatro marinheiros japoneses, pela primeira vez na história, pisaram na Ilha de “Sankaterini” (Santa Catarina), precisamente no Forte de Santana, na então Desterro. Eram os primeiros japoneses a tocar o solo do Brasil, ou Buracili como disseram eles. Por isso, a data é importante para a história diplomática dos dois países.

Com esta exposição, o público confere um pouco do Japão – suas vestimentas, seus usos e costumes, o guerreiro histórico e a arte do Origami. É um relance, um rápido flash pontual em detalhes pinçados da cultura japonesa, uma cultura introspectiva, delicada, simples.

Estarão expostos cerca de 14 quimonos vestindo a Natureza: primavera, verão, outono e inverno. E como os japoneses procuram fazer dos elementos da Natureza seu mestre: no final e começo do ano, as idades festejadas na infância e por ocasião do casamento. Também haverá peças que mostram o que era o samurai ideal – aquele que trilhava o Caminho do pincel e da espada, conhecido como Bunbu ryodo, e ainda uma alusão ao origami, a sua delicadeza que na origem era oferendas aos deuses.

A exposição teve a curadoria de Cristiane Pedrini Ugolini, do Núcleo de Ação Educativa do MHSC, com apoio de Hisae Kaneoya (Nipocultura).

Serviço:

O quê: Exposição "Um Olhar sobre a Cultura Japonesa"
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - No Palácio Cruz e Sousa
Praça XV de Novembro - Centro - Florianópolis
Abertura: 11/10/2023, às 19h.
Visitação: até 02/03/2024. De terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados e feriados, das 10h às 14h. Fechado aos domingos e segundas-feiras.
Entrada gratuita