Obras de Rodrigo de Haro estarão expostas no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) entre os dias 27 de fevereiro e 26 de maio de 2019. As peças integram a coleção de Jeanine e Marcelo Colaço Paulo, que expuseram recentemente parte de seu acervo particular no museu.
O artista Rodrigo de Haro nasceu em seis de maio de 1939, em Paris. Desde meados dos anos 1950, vem construindo uma carreira influente na artes plásticas e na literatura catarinenses. A amizade do casal com Rodrigo, levou à constituição e preservação de um conjunto significativo de obras que permite a apreciação e compreensão do desenvolvimento do artista.
A exposição, com cerca de 100 obras, celebra a carreira Rodrigo de Haro e oitenta anos de vida dedicados a imagens, literatura, teatro, música e cinema, compondo uma personalidade única, forte e instigante. A curadoria é do membro do conselho do MASC, Ylmar Corrêa Neto.
Serviço:
Mostra Rodrigo de Haro - 80 anos
Coleção Jeanine e Marcelo Colaço Paulo / Curadoria: Ylmar Corrêa Neto
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) / Centro Integrado de Cultura (CIC)
Visitação: 27 de fevereiro a 26 de maio de 2019
Horário de atendimento: terça a domingo, das 10 às 21h
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita.
A partir do dia 27 de fevereiro, o Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) recebe a exposição fotográfica “Provence en hiver / Provence no inverno”, com trabalhos de André Cunha, Bernardo Dorf, Leco Jucá, Lucas Pacífico, Marcelo Hein, Márcio Távora, Monica Paes e Paola Vianna, além dos coordenadores do projeto Helena Rios e Marcelo Greco.
Os trabalhos expostos são resultado da residência artística “Mudança de biótopo e outra perspectiva”, realizada entre os meses de janeiro e fevereiro de 2018, na região da Provence, Sul da França. A residência, ação do Territoire Sensible, contou com a parceria do INC_Photography e teve apoio do Instituto Inclusartiz.
Sobre a mostra
A exposição é heterogênea no que diz respeito ao percurso artístico dos participantes bem como as formas de apresentação de seus trabalhos. Artistas no início de suas carreiras dividem espaço com outros já estabelecidos. A união dos ensaios traz, porém, um bonito e harmonioso retrato da região da Provença na estação do inverno. Um anti-clichê. O avesso das paisagens tão conhecidas da região durante as estações da primavera e do verão, das lavandas, vinhas e turistas.
As técnicas escolhidas são variadas. Helena Rios, Lucas Pacífico, Marcelo Greco e Márcio Távora apresentam ensaios puramente analógicos, formados por imagens captadas com filmes analógicos - preto e branco ou colorido, 35mm ou de médio formato - e ampliados em silverprint ou C-print. Marcelo Hein optou pela mistura de técnicas: imagens captadas com filme analógico são tratadas e impressas digitalmente. André Cunha, Bernardo Dorf, Leco Jucá, Monica Paes e Paola Vianna apresentam ensaios formados por imagens captadas e impressas digitalmente. Márcio Távora apresenta também um pequeno filme captado com câmera super 8. Os artistas apresentam seus universos em tamanhos e montagens bastante variados, a depender do tipo de interação que desejam estabelecer entre espectadores e obras.
Classificação indicativa: 12 anos.
Sobre os artistas
André Cunha (Niterói, RJ, Brasil, 1971) é graduado em Desenho Industrial e pós graduado em docência em Artes Plásticas. Desenvolve seu trabalho artístico em fotografia sendo representado pela Galeria Utópica, São Paulo, onde realizou sua primeira exposição individual em 2018. Participou do evento Caravana Magnum, 70 anos, no Festival de Fotografia de Tiradentes e no Rio de Janeiro. Expôs na Galeria Espaço 1338, São Paulo. Recebeu Menção Honrosa no Prêmio Brasil Fotografia 2017 pelo trabalho Santuário.
Bernardo Dorf (São Paulo, SP, Brasil, 1953) é pós graduado em fotografia pelo Centro Universitário SENAC, São Paulo, 2010. Expôs individualmente seu trabalho Purple Rain em 2015 na Galeria Sancovsky, São Paulo. Desde 2011 participa de exposições coletivas em São Paulo. Publicou independentemente os livros: Zero to infinite, 2011; Plantel Renovado, 2015; Purple Rain, 2015. Participou da publicação Identidade, Revista Liris #1, 2015.
www.bernardodorf.com | www.mundoliris.com
Helena Rios (São Paulo, SP, Brasil, 1982) graduou-se em Arquitetura e Urbanismo pela FAU USP em 2007 e desde então trabalha como fotógrafa freelancer e desenvolve seu trabalho artístico com fotografia, desenho e aquarela. Tem participado de exposições, intercâmbios e residências artísticas. Publicou independentemente os livros Contraviento (2011), Espelho (2012), Margens, Grezen (2015), Revoada (2016).
www.helenarios.com
Lucas B. Pacífico (São Paulo, SP, Brasil, 1984) graduou-se em Publicidade e Propaganda pela Fundação Armando Álvares Penteado em 2007. Atua com direção criativa e de arte na área de comunicação. Desde 2013 desenvolve seu trabalho de fotografia autoral e poética em livros sob orientação de Marcelo Greco. Desenvolveu neste período os projetos Em cada (íntima) cor e Ode.
Leco Jucá (Manaus, AM, Brasil, 1975) Vive e trabalha no Ceará. É formado em jornalismo pela Universidade Uninorte, mas dedica-se principalmente à fotografia autoral. Participou de convocatórias coletivas e workshops promovidos pelo fotógrafo Marcelo Greco.
Marcelo Hein (São Paulo. SP, Brasil, 1986) formado em fotografia pela Panamericana Escola de Arte e Design em fotografia técnica. Há 4 anos vem se desenvolvendo na fotografia autoral em grupos de estudo coordenados por Marcelo Greco.
Marcelo Greco (São Paulo, SP, Brasil, 1966) atua como fotógrafo desde 1997. Desenvolve cursos e oficinas de fotografia autoral no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). Orienta fotógrafos no desenvolvimento de projetos pessoais, assim como coordena e edita o trabalho de fotógrafos para exposições. Foi curador geral do Festival de Fotografia Paraty em Foco 2008. Realizou exposições nacionais em instituições como Pinacoteca do Estado – SP, Museu da Imagem e do Som – SP, Centro Cultural São Paulo Caixa Cultural – SP, Museu da Imagem do Som – Santos. Realizou exposições internacionais nas instituições Tropenmuseum (Holanda), Leica Gallery Solms (Alemanha), Leica Gallery Frankfurt (Alemanha). Publicou os livros: Brasília – Coleção Passaporte, Tempos Misturados, Internal Affair e Sombras Secas - pela Schoeler Editions – e A Sombra da Dúvida – pela Sensible édition.
Márcio Távora (Fortaleza, CE, Brasil, 1979) teve seu primeiro contato com a fotografia em um curso básico de fotografia feito em São Paulo, em 1998. Estudou na Milwaukee Institute of Art and Design e na Faculdade SENAC de Comunicação e Artes, São Paulo, Brasil. Desde 2010 frequenta um grupo de estudos com o fotógrafo Marcelo Greco e expõe regularmente em galerias e instituições como SESC, Itaú Cultural e Casa das Rosas. Em 2013 lançou o Livro de Visitas. Desde 2014 produz curta metragens sobre personagens das cidades de São Paulo e Fortaleza.
Monica Paes (São Paulo, SP, Brasil, 1975) é formada em Psicologia e Direito. Atua como advogada e, desde 2015, desenvolve também seu trabalho autoral com fotografia. Atualmente desenvolve um projeto de promoção de jovens fotógrafos por meio da apresentação de seus trabalhos para possíveis representantes e por meio da realização de vivências em diferentes culturas - em intercâmbios e residências artísticas.
Paola Vianna (São Paulo, SP, Brasil, 1983) é graduada em Publicidade e Propaganda pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP, 2006). Desde 2005 trabalha com fotografia tendo passado por redação de revista, estúdio de moda e por agências de publicidade. Participa de grupos de estudo de fotografia com artistas como Marcelo Greco, Carlos Moreira e Gal Oppido. Expôs individualmente seu trabalho na Matilha Cultural, São Paulo, e participou de exposições coletivas no SESC Santo André, Museu Brasileiro de Escultura de São Paulo e na Galeria Virgilio, São Paulo. Em 2017 publicou seu primeiro livro Entre chiens et loups, editado pela Sensible Edition.
Apoiadores e Parceiros
Instituto Inclusartiz: Fundado em 1998, no Rio de Janeiro, o Inclusartiz promove a educação e a cultura, com o intuito de difundir a arte e estimular a integração social e o intercâmbio cultural. O seu principal foco é desenvolver exposições e projetos educacionais que criem e promovam vínculos socioculturais e troca de conhecimento.
O Territoire Sensible - Território Sensível - é um espaço de liberdade e uma ferramenta para ação e reflexão. A residência artística “Mudança de biótopo e outras perspectivas” teve como objetivo a inserção dos artistas participantes em um novo biótopo, do qual à princípio eram estrangeiros. Sob direção artística de Pierre Devin, os artistas deveriam, a partir de pesquisas sobre a região e do contato com o biótopo em questão, desenvolver ensaios fotográficos autorais.
Dentre os projetos desenvolvidos pelo Territoire Sensible está a Missão Lance Ventoux - MLV, idealizada por Pierre Devin e Fabiana Figueiredo. A MLV tem como sede e objeto de estudo a região da Provence. Pretende questionar as mutações do território e da vida dos cidadãos. Longe de um inventário ilustrativo, o questionamento se orienta em direção aos pontos sensíveis. A luz, o espírito do lugar, o olhar, mais do que os conceitos, são produtores de formas, de senso e do sensível. A produção de obras originais ou inéditas, testemunhas do engajamento poético dos autores, contribuirá a uma reflexão sobre o mundo e sobre as formas que dele se apropriam. Alguns dos ensaios produzidos durante a residência foram selecionados pelos diretores artísticos para integrar o acervo da MLV.
Serviço:
Exposição fotográfica Provence en hiver / Provence no inverno
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) / Centro Integrado de Cultura (CIC)
Visitação: 27 de fevereiro a 26 de maio de 2019
Horário de atendimento: terça a domingo, das 10 às 21h
Classificação indicativa: 12 anos
Entrada gratuita.
O Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) está temporariamente fechado à visitação do público enquanto se prepara para receber suas novas exposições. A previsão é de que a reabertura ocorra no dia 27 de fevereiro, com a mostra Rodrigo de Haro – 80 anos, com obras da coleção de Jeanine e Marcelo Colaço Paulo e curadoria de Ylmar Corrêa Neto; exposição de longa duração Coleção MASC; Diálogos com o Acervo, da artista Berenice Gorini; mostra de fotografias e vídeos Coleção MASC; e a exposição fotográfica Provence en hiver / Provence no inverno, com trabalhos dos artistas André Cunha, Bernardo Dorf, Leco Jucá, Lucas Pacífico, Marcelo Hein, Márcio Távora, Monica Paes e Paola Vianna, além dos coordenadores do projeto Helena Rios e Marcelo Greco.
A visitação destas exposições deve se prolongar até 26 de maio de 2019. Mais informações podem ser obtidas diretamente com o Museu pelo telefone (48) 3664-2629 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Agendamento de visitas mediadas deve ser feito pelo número (48) 3664-2333 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
A obra Parque de Diversões, da artista Djanira Motta e Silva, pertencente ao acervo do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) fará parte da mostra Djanira: a memória de seu povo, que abre ao público em 1º de março, no Museu de Arte de São Paulo (MASP). O empréstimo foi concedido através de um termo de cessão de uso de bem móvel entre a Fundação Catarinense de Cultura e o MASP.
A exposição, primeira do ciclo temático "Histórias das mulheres, histórias feministas”, questiona as narrativas tradicionais da história da arte, colocando em evidência as narrativas e os trabalhos de mulheres artistas que, de modo deliberado ou não, foram ignoradas ao longo dos séculos. A mostra da artista modernista brasileira (Avaré-SP, 1914 – Rio de Janeiro, 1979) tem curadoria de Isabella Rjeille e Rodrigo Moura. Em junho, a obra será exibida também na Casa Roberto Marinho, no Rio de Janeiro.
Ficha técnica da obra:
Artista: Djanira da Motta e Silva
Título: "Parque de Diversões", sem data
Óleo sobre tela
60 x 73 cm
Entram na reta final as exposições em cartaz no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC). O público tem até 03 de fevereiro para visitar as mostras do 6ª edição do Prêmio CNI Sesi Senai Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas, a exposição Beatriz Milhazes – Um itinerário gráfico, o Projeto Claraboia com Território Fragmentado, de Jairo Valdati e a mostra O Astronauta, com obras de acervo do artista Fernando Lindote.
Na mostra do Prêmio Marcantonio Vilaça é possível conferir os trabalhos dos cinco artistas vencedores da sexta edição do Prêmio: Daniel Lannes (RJ), Fernando Lindote (SC), Jaime Lauriano (SP), Pedro Motta (MG) e Rochelle Costi (SP); e a exposição Verzuimd Braziel - Brasil Desamparado, do curador premiado Josué Mattos, que reúne trabalhos dos artistas André Parente, Anna Bella Geiger, Carla Zaccagnini, Cildo Meireles, Clara Ianni, Dalton Paula, Daniel Jablonski e Camila Goulart, Daniel Santiago, Ivan Grilo, Lourival Cuquinha, Regina Parra, Regina Silveira, Santarosa Barreto, Thiago Honório, Thiago Martins de Melo e Vitor Cesar.
Em paralelo às mostras do Prêmio, é realizada a ainda exposição A Intenção e o Gesto, que integra o projeto Arte e Indústria. A iniciativa homenageia artistas com processos de criação relacionados à produção industrial. Em sua terceira edição, o projeto tem a curadoria de Marcus Lontra e reúne trabalhos do artista Sérvulo Esmeraldo, homenageado desta edição, e de mais dez artistas contemporâneos que dialogam com sua produção: Almandrade, Ana Maria Tavares, Angelo Venosa, Arthur Lescher, Delson Uchoa, Hildebrando de Castro, Guto Lacaz, Iran do Espírito Santo, Jaildo Marinho, Raul Córdula e Paulo Pereira.
E a sétima edição do Projeto Claraboia apresenta Território Fragmentado, de Jairo Valdati. É uma instalação que se apresenta como uma floresta reminiscente e que tem como referencial teórico a discussão do território originalmente ocupado pelas espécies bióticas em detrimento a fragmentação realizada pela ocupação humana em Santa Catarina. Na Sala de Vídeo do MASC o visitante pode conhecer as obras de acervo do artista Fernando Lindote, na mostra O Astronauta.
E a exposição “Beatriz Milhazes – Um itinerário gráfico”, do Projeto ArteSesc, é composta por nove serigrafias e mais três obras de técnica mista, todas originais. O cromatismo desafiador, o equilíbrio tenso entre o popular e o erudito, além da vertiginosa convivência de formas e cores lançam uma sedutora provocação ao olhar. Assim, possibilidades inéditas de reflexão sobre a visualidade brasileira se abrem na obra gráfica em destaque.
Serviço:
Exposições MASC
Visitação: até 03 de fevereiro de 2019
Horário: de terça a domingo das 10h às 21h.
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) / Centro Integrado de Cultura (Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 – Agronômica - Florianópolis).
Entrada gratuita.
Ascom FCC