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O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro Integrado de Cultura, na Capital, abre o segundo semestre de 2013 com um recorte de seu acervo retratado pela mostra “Gravar: técnica e expressão”, de 14 de agosto a 29 de setembro. Sob o olhar curatorial de Onor Filomeno e Carlos Roberto de Oliveira (Bebeto), a mostra traz 111 obras de 111 artistas. “Ela tem caráter didático, pois trará diferentes técnicas de gravura”, revela a administradora do Masc, Lygia Roussenq Neves.

Durante a exposição também haverá oficina gratuita. “O aprendizado da gravura, invariavelmente, dá-se em ambientes coletivos: as oficinas, com suas prensas, equipamentos e instrumentos, que normalmente são compartilhados”, justifica Onor Filomeno. “A Oficina de Gravuras existe no Centro Integrado de Cultura desde a sua criação, em 1981, com muita procura e aceitação”, conta Carlos Roberto de Oliveira, o Bebeto, que ministra a oficina.

O acervo do Masc possui atualmente cerca de 1,8 mil obras de artistas nacionais e internacionais.

O que dizem os curadores

Onor Filomeno - Nomes significativos da arte brasileira estão impressos nos papéis em nosso acervo, assinando e numerando em cada prova, em seu processo individual, manual e alquímico de impressão e reprodução. Procuramos dar um caráter didático à mostra, buscando ressaltar as diferentes técnicas e expressões, ligadas apenas por um fio condutor: o ato de gravar. Nesta mostra montaremos uma pequena oficina, para que a fruição também possa de dar em forma coletiva, em torno de uma prensa e seus materiais.

Carlos Roberto de Oliveira - Chamamos de gravura o múltiplo de uma imagem, reproduzida a partir de uma matriz, ou seja, reprodução numerada e assinada uma a uma, compondo desta forma uma edição restrita. Um carimbo pode ser a matriz de uma gravura, grosso modo, mas quando este carimbo é fruto de elaboração e manipulação minuciosa de um artista, temos um original - urna matriz - de onde surgirão as imagens que levarão um título, uma assinatura, a data e a numeração que a identifiquem dentro da produção desse artista.

Técnicas de Gravuras

Xilogravura
Do grego xilos (madeira), é a técnica que se origina de um trabalho de incisão manual feito diretamente sobre uma matriz de madeira. Utilizando instrumentos de corte apropriados (goiva, facas, formões e buris), a matéria é retirada do suporte, deixando visível um contorno de altos e baixos relevos.

Litografia
Do grego Lithos (pedra) e graféin (grafia, escrita), é um tipo de gravura. Essa técnica de gravura envolve a criação de marcas (ou desenhos) sobre uma matriz (pedra calcária), com um lápis gorduroso. A base dessa técnica é o princípio da repulsão entre água e óleo. Ao contrário de outras técnicas de gravura, a Litografia é planográfica, ou seja, o desenho é feito através do acumulo de gordura sobre a superfície da matriz, e não através das fendas e sulcos na matriz como ocorre na xilogravura e na gravura em metal. Seu primeiro nome foi manuscritos e desenhos originais.

Gravura em Metal
É a técnica que utiliza tanto os métodos diretos como indiretos para incorporar à matriz (em geral) de cobre, latão (ou zinco) uma imagem com características nitidamente peculiares a esse processo de gravura. Nos chamados métodos, a mão e instrumentos atuam sulcando a superfície. Nos métodos indiretos, além dos instrumentos (atuam sulcando) são utilizados intermediários, tais como, mordentes mais seu tempo de atuação, ceras, vernizes, redutores.

Monotipia
A monotipia é uma técnica de impressão muito simples. A impressão obtida é única quando a pintura é feita diretamente sobre a superfície lisa e, após, transferida para o papel ou tecido, permitindo também que se crie mais de uma impressão. Para que isso seja possível, utiliza-se um desenho como gabarito, o qual é colocado sob a placa de impressão. Nesse caso deve ser transparente. As partes a serem impressas são cobertas com tinta e transferidas para o papel ou tecido.

Serviço:

O quê: Exposição Gravar: técnica e expressão
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis/SC
Quando: de 14 de agosto a 29 de setembro de 2013
Visitação: de terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min. Domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Oficina de gravura: todas as terças e quintas-feiras, das 14h às 19h, enquanto durar a exposição
Vagas limitadas (13 participantes)
Inscrições: (48) 3953-2312/3953-2314
Informações sobre a exposição: (48) 3953-2319
Visitas mediadas devem ser agendadas com antecedência junto ao Masc
Entrada gratuita

::: Confira também a agenda do Masc para o segundo semestre de 2013

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esportes, José Roberto Martins, oficializou na tarde de segunda-feira  (12) a retomada da parceria entre o Museu Nacional do Mar - Embarcações Brasileiras e o navegador Amyr Klink, benemérito do museu. Na ocasião, foi assinado o termo de cooperação que rege o Conselho Gestor do Museu. “Quero ser mais um marinheiro nesta causa”, declarou o secretário Beto Martins. “Precisamos e administradores com visão”, completa a superintendente do Instituto de Patrimônio Histórico e Nacional (Iphan-SC) , Liliane Nozzola.

Para a administradora do museu, Andréia de Oliveira, começa um novo momento. “Queremos que todos saibam que não é somente um museu, mas um conceito que deve ser compreendido por todo o grupo, como centro de referência de preservação da história da navegação”. Participam do Conselho Gestor o Iphan; Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esportes; Fundação Catarinense de Cultura; Santa Catarina Turismo; Porto de São Francisco do Sul; prefeitura Municipal de São Francisco do Sul; Associação dos Amigos do Museu Nacional do Mar e o benemérito Amyr Klink. O objetivo básico da união de esforços, garantiu o secretário Beto Martins, é a manutenção, valorização, e o desenvolvimento do museu e para que a comunidade, definitivamente, aproprie-se dele.

Mais sobre o museu - O Museu foi instalado nos antigos armazéns da extinta Empresa de Navegação Cia Hoepcke onde é possível ainda visualizar os antigos trilhos para vagonetes que ligavam os amplos galpões aos trapiches onde atracavam os navios.

A construção está em sintonia com a bela Baia Babitonga. No passado os armazéns guardavam erva-mate, sacos de sal e outros produtos, além de presenciar a circulação de inúmeros trabalhadores, passageiros e comerciantes interessados no transporte marítimo.

Atualmente, após ser restaurado serve de porto seguro para canoas de um pau só, canoas bordadas do litoral catarinense, canoas do baixo São Francisco, canoas de tolda ou Sergipana, a canoa Chacreira do Rio Grande do Sul e ainda; as baleeiras de casco liso ou trincado pintadas de cores vivas, que são do ponto de vista da carpintaria, verdadeiras obras-primas. Traineiras, botes, jangadas de cinco paus, jangadas de tábuas, Saveiros da Bahia que são os descendentes dos caravelões da costa e o cúter do Maranhão. Essas e muitas outras embarcações estão distribuídas em salas temáticas configurando o que há de mais expressivo quando se fala em barcos tradicionais do nosso país.

Na sala dedicada ao navegador Amyr Klink, o famoso navegador brasileiro, o museu tem a canoa que ele ganhou quando criança. Seu barco IAT que ficou por algum tempo em exposição no museu, foi levado para restauro e no momento não integra a exposição.

O acervo do Museu Nacional do Mar é composto por 91 embarcações em tamanho original e cerca de 150 miniaturas que estão expostas na sala do modelismo e mais a Coleção Alves Câmara do séc. XXI que é a reprodução da coleção original que se encontra no espaço cultural da Marinha com sede no Rio de Janeiro. A ideia de reproduzi-la em escala (1:25) foi estimulada pelo navegador Amyr Klink. Nasceu desta forma a Coleção Alves Câmara do sec. XXI que já possui 88 modelos de embarcações tradicionais de todo o Brasil, agregando outros modelos tradicionais além dos da coleção real. A confecção da Coleção Alves Câmara contou com a colaboração, dos modelistas – Carlos Heitor Chaves, Luiz Lauro Pereira Junior e Conny Baumgart, este, o modelista de barcos e de pássaros.

Todo acervo do Museu Nacional do Mar foi tombado por Lei Federal em 2010.

O Museu Nacional do Mar abriga também o acervo da Biblioteca Kelvin Palmer Rothier Duarte, formada por mais de mil e quinhentos volumes de temática naval incluindo obras raras, fotografias, desenhos e cartas náuticas.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esportes, José Roberto Martins recebeu na tarde desta terça-feira (13) das mãos do comandante do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, tenente Coronel Carlos Charlie Campos Maia, o certificado de Habite-se para o Centro Integrado de Cultura (CIC). A certidão "Habite-se" é um documento que atesta que o imóvel foi construído seguindo-se as exigências de segurança do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina.

De posse da regularização junto ao Corpo de Bombeiros, a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) encaminhará o documento junto à prefeitura de Florianópolis. Uma cópia também será enviada ao Ministério Público de Santa Catarina, para conhecimento, e outra à Terceira Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital solicitando o arquivamento do processo instaurado contra o CIC. O Habite-se do CIC recebido nesta terça-feira, somado ao alvará de funcionamento anterior, garante 100% de regularização do complexo cultural junto ao Corpo de Bombeiros.

O Centro Integrado de Cultura (CIC) foi construído para abrigar, harmoniosamente, as diversas formas de manifestação da cultura artística de Santa Catarina. O CIC foi inaugurado em 1982 e tem o nome oficial homenageando o Professor Henrique da Silva Fontes (1885-1966), figura eminente ligadas à fundação da Universidade Federal de Santa Catarina, professor universitário, desembargador, pesquisador da história catarinense e membro da Academia Catarinense de letras. O CIC é administrado pela Fundação Catarinense de Cultura, vinculada à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esportes (SOL).

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) está participando do programa Redes de Formação da 9ª Bienal do Mercosul, que ocorrerá entre 13 de setembro e 10 de novembro de 2013 em Porto Alegre (RS). O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) é a referência física no Estado da formação que visa capacitar, por meio da plataforma de Ensino a Distância, mediadores para atuarem em espaços culturais.

A primeira visita dos mediadores participantes do evento em Santa Catarina ocorreu no último dia 6 de agosto, com os setores educativos do MIS/SC, Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) e Escolinha de Arte e consistiu em um estudo a respeito da próxima exposição prevista para ocupar os salões do Masc, a mostra Gravar: técnica e expressa (saiba mais sobre a mostra). Em um segundo encontro, que ocorrerá após a abertura da exposição com data a ser definida, a ideia é que os participantes promovam oficinas e mediação com os alunos da Escolinha de Arte na exposição do Masc.

Sobre a Bienal do Mercosul

Consiste em uma exposição de arte contemporânea, que inclui performances e eventos, apresentados em diversos locais de Porto Alegre (RS). A 9ª Bienal é organizada pela Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul, uma instituição sem fins lucrativos em Porto Alegre com a missão de desenvolver projetos de artes visuais educacionais e culturais favorecendo o diálogo com a comunidade. O título da 9ª edição é "Se o clima for favorável", um convite para refletir sobre quando e como, por quem e por que certos trabalhos de arte e ideias ganham ou perdem visibilidade em um dado momento no tempo.

A promessa da 9ª Bienal do Mercosul | Porto Alegre é identificar, propor e direcionar mudanças nos sistemas de crenças e avaliações de experiências e inovações. Pretende articular questões ontológicas e tecnológicas por meio da prática artística, da produção de objetos e dos pontos de intersecção da experiência com a arte. Esta edição da bienal pode ser considerada um ambiente para defrontar-se com recursos naturais sob uma nova luz, e especular sobre as bases que marcaram distinções entre descoberta e invenção, assim como os valores de sustentabilidade e entropia .

>> Saiba mais sobre o evento

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

ATENçãO: Devido a problemas de saúde da palestrante, a oficina de Conservação de Acervos Têxteis, que ocorreria de 17 a 19 de setembro, foi cancelada. Os participantes inscritos devem procurar a organização do evento para pedir o reembolso da taxa de inscrição.

A Associação Catarinense de Conservação e Restauração de Bens Culturais (ACCR), com o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), promove no dia 16 de setembro de 2013, no Centro Integrado de Cultura (CIC), o II Seminário de Conservação e Restauração, com palestras e estudos de caso sobre conservação-restauração, a partir de trabalhos realizados por associados e colegas da área. Na sequência, de 17 a 19 de setembro, no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, ocorrerá o curso Conservação de Acervos Têxteis, ministrado pela Dra. Tereza Cristina Toledo de Paula, cujas inscrições já estão encerradas.

Interessados em participar têm até 11 de setembro para se inscreverem pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., enviando Nome completo, Endereço de E-mail, Telefone (fixo/móvel), área de Formação, área de Atuação Profissional, Instituição e se é associado da ACCR. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (48) 3953-2340 e 3953-2341.

Confira a programação

Dia 16 de setembro

9h: Palestra Conservação de Acervos Têxteis

Prof. Drª. Teresa Cristina Toledo de Paula. Conservadora responsável pelo setor de têxteis - Museu Paulista - Universidade de São Paulo - USP

11h: Restauração da Lápide Comemorativa do Centenário de Fundação do Hospital de Caridade

Me. Fátima Regina Althoff. Arquiteta e Urbanista - Conservadora -Restauradora - Ateliê de Conservação-Restauração de Bens Culturais Móveis - ATECOR

14h: Biologia Aplicada à Conservação do Patrimônio Cultural

Prof. Dr. Elisandro Ricardo Drechsler dos Santos

Universidade Federal de Santa Catarina -UFSC

16h: Restauração do Patrimônio Edificado Catarinense: Antiga residência do Coronel Juca Antunes - Lages e Casa Fleith - Joinville

Prof. Fabiano Teixeira dos Santos - Arquiteto e Urbanista da Gerência de Pesquisa e Tombamento da Fundação Catarinense de Cultura

Valor: Gratuito para associados da ACCR; R$ 20 para estudantes (apresentar comprovante); R$ 40 para não-associados.

De 17 a a 19 de setembro:

Das 9h às 12h e das 14h às 18h: Oficina de Conservação de Acervos Têxteis

Prof. Drª. Teresa Cristina Toledo de Paula

Museu Paulista - Universidade de São Paulo - USP

Ementa: O minicurso teórico introduzirá aos alunos as especificidades da área de conservação de bens culturais têxteis. Serão apresentados os procedimentos curatoriais básicos e internacionalmente recomendados para sua avaliação física, documentação, guarda e exposição.

Sobre a ministrante: Conservadora de têxteis do Museu Paulista/USP. Pós-graduada em Museologia, mestre e doutora no tema "Tecidos no Brasil "organizou o Seminário Internacional Tecidos e sua Conservação no Brasil: museus e coleções, sendo editora da publicação homônima bilingüe. De setembro de 2009 a dezembro de 2010 idealizou, coordenou e executou o Projeto REPLICAR, cuja pesquisa e equipe replicaram, por encomenda, um vestido (c.1900) da coleção do Museu Paulista/USP. Atua principalmente nos seguintes temas: museus, conservação, curadoria de coleções têxteis, conservação e restauração de têxteis e assemelhados e patrimônio cultural.

Valor: R$ 100 para associados da ACCR e R$ 200 para não-associados.

Obs.: o associado da ACCR inscrito na Oficina poderá participar gratuitamente das palestras. O pagamento da palestra deve ser feito no local.

Mais informações: no site da ACCR

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC