Estão abertas as inscrições para expor em 2014 no Espaço Cultural Unesc "Toque de Arte", em Criciúma. O prazo para inscrições vai de 10 de dezembro de 2013 a 05 de março de 2014.
Poderão participar do processo de seleção proponentes brasileiros ou estrangeiros. O edital completo e seus anexos estão disponíveis no site da Unesc e estão, também, anexados ao fim desta matéria.
Informações adicionais: (48) 3431-2622, das 13h30min às 22h, de segunda a sexta-feira.
Fonte: Espaço Cultural Unesc
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) abrirá nos dias 11, 12 e 13 de fevereiro de 2014, das 13h às 18h, as inscrições para as aulas do primeiro semestre de 2014 da Escolinha de Arte. A inscrição será feita exclusivamente na secretaria da Escolinha, localizada no Centro Integrado de Cultura (CIC). O sorteio público de vagas ocorrerá no dia 19 de fevereiro de 2014, às 14h, nas dependências do Cinema do Centro integrado de Cultura (CIC).
Neste dia, pais ou responsáveis dos alunos deverão estar presentes para, ao final do processo, efetuar a matrícula dos alunos contemplados. Caso não compareça, perderá automaticamente a vaga. A Escolinha de Arte atende crianças com idades entre 4 e 12 anos, divididas nas turmas por faixas etárias, com aulas nos períodos matutino e vespertino. Mais informações pelo telefone (48) 3664-2648 (de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h).
Confira os dias e horários das turmas oferecidas:
TURMA I
Dia: segunda-feira
Horário: 9h às 11h30min
Idade: 9 e 10 anos
TURMA II e IV
Dia: terça-feira ou quinta-feira
Horário: 9h às 11h30min
Idade: 7 e 8 anos
TURMA III
Dia: quarta-feira
Horário: 9h às 11h30min
Idade: 5 e 6 anos
TURMA V
Dia: sexta-feira
Horário: 9h às 11h30min
Idade: 4 anos*
* Para realizar a matricula é necessário trazer um documento da criança.
TURMA VI e X
Dia: segunda-feira ou quarta-feira
Horário: 14h às 16h30min
Idade: 9 e 10 anos
TURMA VII
Dia: segunda-feira
Horário: 14h às 16h30min
Idade: 10 a 12 anos
TURMA VIII
Dia: terça-feira
Horário: 14h às 16h30min
Idade: 5 e 6 anos
TURMA IX e XI
Dia: terça-feira ou quarta-feira
Horário: 14h às 16h30min
Idade: 7 e 8 anos
TURMA XII
Dia: sexta-feira
Horário: 14h às 16h30min
Idade: 4 anos*
* Para realizar a matricula é necessário trazer um documento da criança.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
No dia 20 de novembro de 2013 ocorreu no Museu Municipal Histórico e Geográfico Augusto Casagrande, em Criciúma, um debate para a construção do plano museológico da instituição. O encontro teve como objetivo socializar conhecimentos sobre a história e a geografia criciumense, como também sobre o patrimônio histórico da cidade.
O museólogo Rafael Muniz de Moura iniciou o debate enfatizando a importância dessa reflexão sobre a cidade de Criciúma e o museu, entendendo esse momento como fundamental para as discussões em torno do plano museológico. Para conduzir o debate foram convidados um geógrafo e duas historiadoras.
O geógrafo Mauricio Câmara discorreu sobre as transformações do espaço geográfico criciumense enfatizando uma periodização da geografia em três fases. A partir destes três períodos, Câmara buscou analisar as mudanças no cotidiano da cidade, enfatizando as transformações econômicas e sociais.
Dando continuidade ao debate, a historiadora Marli de Oliveira Costa, discorreu sobre a constituição de uma cultura do carvão. O cotidiano das vilas operárias, a alta taxa de mortalidade infantil e as atividades de lazer foram alguns pontos destacados, como também os processos de modernização e higienização desenvolvidos nesses espaços. Marli encerrou sua fala evidenciando a importância da memória, e de ouvirmos as narrativas daqueles que vivenciaram diferentes experiências.
Nesse contexto, de reflexão sobre história, memória e identidade, a historiadora Michele Gonçalves Cardoso fez uma breve apresentação sobre os bens tombados do município e situou a criação do Museu Augusto Casagrande no período da comemoração do Centenário de fundação da cidade. Nesse sentido, foi realizada uma problematização sobre discurso étnico do período de formação do museu, assim como, sobre a constituição de seu acervo.
Após as falas o museólogo Rafael Muniz de Moura, salientou a importância de refletirmos o museu no contexto da cidade e percebermos a instituição como um espaço dinâmico de problematização das identidades criciumenses.
Fonte: Museu Augusto Casagrande
Visitantes e moradores da Grande Florianópolis podem conhecer mais sobre a cultura açoriana no Museu Etnográfico Casa dos Açores, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no município de Biguaçu. Fácil acesso, belo visual e um grande espaço ao ar livre são apenas os bônus disponibilizados pelo museu que conta com exposições permanentes e temporárias que resgatam as origens e hábitos do povo que colonizou a região.
Situado às margens da BR-101, no Balneário São Miguel, o prédio forma, junto com a Igreja de São Miguel, a chácara e os arcos do antigo aqueduto, um belo conjunto arquitetônico. Logo na entrada o visitante encontra um acervo de móveis, roupas e outras peças que remontam os costumes da cultura açoriana. Uma miniatura de um Engenho tradicional, produzida pelo artesão Bruno Manoel Lopes na década de 1980, reproduz todo o processo produtivo da farinha e derivados da cana-de-açúcar. Na parte externa, o público pode conferir um carro de boi em tamanho natural.
As fortalezas construídas entre 1739 e 1744 para proteção da Ilha de Santa Catarina contra possíveis invasores estrangeiros também estão retratadas em um espaço especial da casa. As maquetes das fortalezas de Santo Antônio, Santa Cruz e São José da Ponta Grossa fazem parte do projeto Fortalezas, desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com o objetivo de preservar esses patrimônios catarinenses.
Em homenagem ao município que teve como berço a localidade de São Miguel da Terra Firme, onde está localizado o museu, uma sala abriga o primeiro cofre da prefeitura, ainda com a grafia antiga (Biguassu). Placas com nomes de algumas ruas importantes da cidade e um quadro com a foto do primeiro Superintendente, João Nicolau Born, que esteve no cargo entre os anos de 1893 e 1898 e foi responsável pela transferência da sede do município de São Miguel para Biguaçu, completam o acervo.
Outro personagem importante para a história da cidade, o Cônego Rodolfo Machado, também tem uma sala com exposição em sua homenagem. Fotos de celebrações e momentos da vida do Cônego, livros e objetos eclesiásticos fazem parte da mostra que fica no andar superior do edifício.
No lado externo, em meio ao belo gramado localizado nos fundos do museu, está o Rancho das Canoas, com informações sobre a pesca artesanal, além de duas canoas usadas para a prática da atividade que durante décadas foi a principal forma de subsistência dos moradores da região. O espaço abriga, ainda, ossos de baleias, relembrando os anos em que o Balneário serviu como armação para a pesca do mamífero.
Temporada
Durante os meses do verâo o museu atinge seu pico de visitação, chegando a receber um público de 1 mil pessoas por mês. Além da localização e do acervo, o belo prédio atrai turistas e moradores da região devido à área de mais de 1500 metros quadrados nos fundos do museu. Propício para atividades ao ar livre, o gramado conta com um belo gramado onde estão plantadas árvores furtíferas que proporcionam sombra fresca e o contato direto com a natureza. O espaço é perfeito para um passeio com a família, que pode aproveitar para usar o quiosque com churrasqueira localizado ao lado do museu.
Além disso, neste ano o Museu conta ainda com um atrativo a mais: a exposição de curta duração intitulada Vivências, da artista plástica Salete de Oliveira, a Solí. Aberta à visitação até março de 2014 a mostra traz o olhar romântico de Solí para elementos que a artista considera mágicos em cenas do cotidiano. São 19 quadros e oito esculturas que retratam os costumes e o folclore catarinense, principalmente do litoral. Estão presentes nas obras o boi de mamão, a renda de bilro, o pão-por-Deus, a pesca artesanal, a olaria, o terno de reis, a festa do divino, entre outros símbolos da cultura açoriana.
História
A Casa dos Açores, que abriga o Museu Etnográfico, é um dos mais esplêndidos registros materiais da passagem dos colonizadores açorianos pela localidade de São Miguel, nos séculos XVIII e XIX. Administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), o imóvel foi adquirido pelo Governo do Estado de Santa Catarina em 1978, e passou por restauração para se transformar em museu, inaugurado no dia 4 de março de 1979.
Para compreender a importância histórica da Casa dos Açores - Museu Etnográfico, é preciso relembrar fatos importantes que ocorreram na região de São Miguel. No século XVII, Frei Agostinho da Trindade, vigário de Desterro (como se chamava Florianópolis na época), sugeriu ao rei de Portugal, D. João V, o envio de gente para povoar os arredores da Ilha de Santa Catarina. O rei viu nessa sugestão uma oportunidade para resolver os graves problemas dos habitantes dos Açores, um arquipélago português a meio caminho entre a Europa e a América do Norte, devastado pela fome.
Isso fez com que milhares de famílias das Ilhas do Pico, Terceira - em maior número; Faial, Flores e Santa Maria - em menor número - partissem para a aventura de colonizar uma região da qual nunca sequer tinham ouvido falar. Dentre as inúmeras freguesias fundadas na época (por volta de 1750), estava a de São Miguel, às margens da Baía Norte, fronteira à Ilha de Santa Catarina.
Pouco depois, os espanhóis invadiram a região, e São Miguel foi refúgio da população ilhoa, tornando-se capital provisória da Capitania. Assinado o Tratado de Santo Idelfonso, em 1778, foram-se os espanhóis e São Miguel voltou a sua vida pacata de aldeia de pescadores, sacudida apenas pela célebre visita de D. Pedro II a Desterro, em 1845, ganhando então sinos novos para a Igreja.
O velho casario desaparecia com o tempo, à medida que São Miguel perdia importância econômica e a população jovem partia para Biguaçu e Desterro. Da arquitetura açoriana, testemunha de uma época de opulência, sobressai-se o sobrado, construído na primeira metade do século XIX, pelo fazendeiro e senhor de escravos, João Ramalho da Silva Pereira.
Depois, o imóvel foi adquirido por Manoel Joaquim Madeira, que o reformou em 1865. Em 1978, após ter passado por vários proprietários, foi adquirido pelo Governo do Estado de Santa Catarina que o restaurou e o transformou em museu com objetivo de preservar e estudar a cultura açoriana.
Serviço:
Museu Etnográfico Casa dos Açores
Endereço: BR-101, km 189 - Balneário São Miguel - Biguaçu/SC
Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 8h às 12h e das 13h às 17h.
Entrada gratuita
Site: www.fcc.sc.gov.br/casadosacores
Contato: (48) 3243-4166 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC