Dentro do calendário de comemorações pelos seus 50 anos de existência, a Escolinha de Arte da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promove, no dia 5 de setembro, às 17h, um encontro entre seus ex e atuais alunos. A reunião ocorrerá no Espaço Lindolf Bell, onde também está aberta à visitação a exposição que relembra o meio século da Escolinha.

O reencontro tem o objetivo de reunir ex e atuais alunos, professores, diretores e funcionários, para compartilhar por meio de narrativas orais, lembranças, impressões e memórias sobre momentos marcantes da Escolinha de Arte. Mais informações podem ser obtidas diretamente com a Escolinha, pelo telefone (48) 3953-2339.

Desde a fundação, em 1963, foram realizadas 11.167 matrículas de meninos e meninas que tiveram o primeiro contato com arte nas mesinhas coloridas da Escolinha de Artes de Florianópolis. Em 2011, a administração da Escolinha também firmou parceria com a Escola de Educação Básica Hilda Teodoro Vieira, em Florianópolis. Os encontros são semanais e o projeto foi batizado de "Escola na Escolinha", desenvolvendo atividades arte-educativas.

Sobre a Escolinha de Arte

O espaço teve várias moradas. Iniciou suas atividades junto ao Museu de Arte Moderna de Florianópolis, hoje Museu de Arte de Santa Catarina, que na época se situava na Casa Santa Catarina. Nesta época sua filosofia seguia os moldes da Escolinha de Arte do Brasil, valorizando a espontaneidade e a liberdade de expressão.

Em 1968, o Museu de Arte Moderna de Florianópolis foi transferido para uma casa na Avenida Rio Branco, no Centro, e a Escolinha de Arte passou a funcionar no subsolo do imóvel. A Escolinha de Arte participou, em 1972 e 1973, de Exposições Internacionais de Arte Infantil, recebendo várias premiações, inclusive o prêmio especial, com medalha de ouro para a aluna Simone Marçal Alves, de 9 anos, em Tóquio no Japão.

Junto com o Museu de Arte de Santa Catarina, em 1976, mudou-se para uma residência na Rua Tenente Silveira, no Centro de Florianópolis. Em 1979, foi criada a Fundação Catarinense de Cultura e a Escolinha de Arte tornou-se subordinada a este órgão. Em julho deste ano, a Escolinha de Arte mudou-se para o subsolo da Casa de Cultura, hoje Biblioteca Pública de Santa Catarina. "Neste momento a Escolinha funcionava como um laboratório irradiador de cultura e de incentivo à educação artística", explica Alessandra. Em março de 2008, a Escolinha de Arte passou a atender nas dependências do Centro Integrado de Cultura (CIC).

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Após quatro rodadas de discussão nas cidades de Joinville, Blumenau, Florianópolis e Criciúma, os fóruns regionais do Plano Setorial de Museus voltam em setembro para completar a consulta às sete regiões museológicas de Santa Catarina. Os encontros são promovidos pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC).

Os encontros regionais irão compor o 4º Fórum de Museus de Santa Catarina, a ser realizado em Florianópolis no mês de outubro. Está disponível para download no fim desta matéria o documento referência do Plano Setorial de Museus que, após discussão e validação nas instâncias regionais e estadual do Fórum, será a base para as ações de políticas públicas da FCC nos próximos anos.

O SEM/SC também receberá sugestões para inclusão de propostas ao Plano até o dia 20 de setembro pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

A formação do 4º Fórum de Museus compreende os sete fóruns regionais, de modo a atingir todas as regiões museológicas do estado, para consulta pública do texto-base do Plano Setorial de Museus de Santa Catarina; e um fórum estadual, a ser promovido no município de Florianópolis, de modo a validar as proposições encaminhadas pelas etapas regionais.

O Plano Setorial de Museus de Santa Catarina está sendo construído a partir das proposições aprovadas no 3º Fórum de Museus (Chapecó, 2011). Durante um ano, a equipe do SEM/SC e seu Comitê Gestor sistematizaram essas propostas e incluíram outras ações para atender às atuais necessidades de qualificação do campo museal catarinense.

Confira o calendário dos próximos encontros:

17 de setembro: Chapecó (Região Oeste)

Local: Auditório do Centro de Memórias do Oeste Catarinense (CEOM/UNOCHAPECó) - Rua Líbano, 111-D, Bairro Passos dos Fortes

CEP: 89809-000

Horário: das 9h às 17h

18 de setembro: Videira (Região Meio-Oeste)

Local: Museu do Vinho Mário de Pellegrin - Rua Padre Anchieta, 344, Bairro Matriz

CEP: 89560-000

Horário: das 9h às 17h

19 de setembro: Lages (Região da Serra)

Local: Auditório da Fundação Cultural de Lages - Rua Benjamin Constant, 141, Centro (prédio do Museu Thiago de Castro)

CEP: 88501-110

Horário: das 9h às 17h

Sobre o Plano de Museus

O Plano de Museus terá vigência pelos próximos 10 anos e fará parte do Plano Estadual de Cultura, como setorial. Será uma importante ferramenta de gestão e planejamento de políticas públicas para a área.

As propostas de ações estão divididas em seis eixos: Capacitação e formação; Gestão; Financiamento e fomento; Democratização do acesso aos bens culturais; Acervos; e Pesquisa.

Esta é a oportunidade para profissionais atuantes em museus e demais interessados avaliarem o documento e indicar inclusões, supressões e outras alterações no texto-base. Participe, sua opinião é muito importante!

FAçA SUA INSCRIçãO CLICANDO AQUI.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Caderno de apoio - Plano Setorial de Museus

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A partir de 30 de agosto, o subsolo do Museu Histórico de Itajaí receberá a exposição Memórias da Guerra, fruto de uma parceria entre o Museu Histórico, Centro de Documentação e Memória Histórica de Itajaí e Associações de Ex-Combatentes do Brasil e Veteranos da FEB- Força Expedicionária Brasileira, em comemoração aos seus 69 anos de criação. A visitação será gratuita e poderá ser feita de terça a sexta-feira, das 9h às 17h; sábados, das 9h às 13h; e domingos, das 14h às 18h.

Na mostra, o visitante mergulhará nos fatos que levaram o Brasil a entrar na segunda grande guerra, desde a convocação, instrução balística, embarque, cenários da guerra na Itália, vítimas, vitórias e regresso, às memórias dos soldados, constituídas por seus pertences como cartas, fotos, ferramentas do front e homenagens recebidas ao longo da vida, justificadas pela difícil tarefa da readaptação à vida civil.

Mais que uma exposição, “Memórias da Guerra” é ambientada no subsolo do Museu Histórico de Itajaí que traz, em sua característica arquitetônica, elementos parecidos com os “bunkers” daqueles dias, onde a fome e o sofrimento da sociedade italiana desenhavam uma guerra que ia além dos campos de batalha – era o próprio retrato do holocausto onde o abrigo e a cova criavam contornos sobre o sentido da vida em sociedade, valores e sobrevivência.

Fonte: Museu Histórico de Itajaí

Fonte: Prefeitura de Peritiba