FCC  Facebook Twitter Youtube instagram fcc

Marca GOV 110px

O Museu Etnográfico Casa dos Açores, que a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) administra em Biguaçu, na Grande Florianópolis, está pronto para a temporada de verão, quando recebe um maior volume de visitantes. Para isto, abre no dia 7 de dezembro, às 17h, a nova exposição de longa duração do acervo, além de outra de curta duração - tudo em um espaço que passou por obras de restauração para receber ainda melhor o público.

Crédito: Márcio Henrique Martins / Assessoria de Comunicação FCC

Desde o fim de setembro, o Museu, que está localizado em um edifício do século XIX, vem passando pela restauração das esquadrias de madeira que estavam danificadas e teve a limpeza e repintura de toda sua fachada.

Para marcar o término das intervenções e, também, o início das comemorações pelos 270 anos da chegada dos colonizadores açorianos a Santa Catarina, será aberta a exposição com as peças doadas pelo Grupo Arcos Pró-Resgate da Memória Histórica, Artística e Cultural de Biguaçu. No acervo, que agora faz parte do Museu permanentemente, estão trajes típicos, instrumentos musicais, cestaria, cerâmica, rendas e jogos infantis que remetem à tradição dos colonizadores açorianos no litoral catarinense. Na mesma data, será aberta a mostra temporária que conta a história do Arcos por meio de documentos, fotos e prêmios recebidos pelo grupo.

Sobre o acervo

Em agosto de 2017, o Grupo Arcos Pró-Resgate da Memória Histórica, Artística e Cultural de Biguaçu doou seu acervo composto por trajes folclóricos originais das Ilhas dos Açores e Litoral catarinense, artesanato de referência cultural, instrumentos musicais, documentos, material bibliográfico, fotografias e audiovisual para o acervo permanente do Museu Etnográfico Casa dos Açores. A coleção foi criada no início dos anos 1990, a partir da aquisição do próprio grupo e doações voluntárias da comunidade e também do Governo dos Açores em reconhecimento ao trabalho do grupo catarinense.

São pelo menos 40 trajes originais, vindos do Arquipélago dos Açores (das ilhas de São Miguel, Tercrira, Pico, Fayal, Santa Maria e São Jorge) e de residentes da região litorânea de Santa Catarina, entre peças típicas folclóricas, vestuários de camponeses, de trabalho, de festas e sociais de época. Há também utensílios de trabalho do século 19, como os tipitis (prensas ou espremedores de palha) e roca de fiar, carro-de-boi, e instrumentos de festas e musicais – pau-de-fita e violas de dois corações e da terra.

Sobre o Museu

A Casa dos Açores, construída no século XIX, abriga o Museu Etnográfico, no município de Biguaçu. Distante cerca de 20 quilômetros do centro de Florianópolis, é um dos mais esplêndidos registros do apogeu da colônia açoriana-madeirense da localidade de São Miguel. A Casa dos Açores é administrada pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). O imóvel foi adquirido pelo Governo do Estado de Santa Catarina em 1978, e passou por restauração para se transformar em museu, inaugurado no dia 4 de março de 1979.

O museu forma, junto com a Igreja de São Miguel Arcanjo, a chácara e os arcos do antigo aqueduto, um belo conjunto arquitetônico. Conta com acervo de móveis, roupas e outras peças que visam à preservação e ao estudo da cultura açoriana. O espaço serve também para divulgar obras de autores catarinenses e exposições, além de contar com a comercialização de artesanato local.

Serviço:

O quê: Abertura da nova exposição do acervo permanente do Museu Etnográfico
Quando: 07/12/2017, às 17h
Onde: Museu Etnográfico Casa dos Açores
BR-101, km 189 - Balneário São Miguel - Biguaçu (SC)
Entrada gratuita
Mais informações: (48) 3665-6195

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC


O show Juntos na Bossa, com os músicos Leleco Lemos e Gustavo Messina, encerra a programação do projeto CIC 8:30 - Grandes Encontros em 2017 com um espetáculo no dia 1º de dezembro, às 20h30, no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC). Os ingressos já estão a venda por R$ 30 inteira e R$ 15 meia-entrada.



No repertório da noite, o melhor do estilo musical que tomou o mundo nos anos 1960, a bossa nova, homenageando suas maiores influências sem deixar de lado os temas autorais. Leleco Lemos e Gustavo Messina serão acompanhados por Rafael Bastos (bateria), Leo Garcia (piano), Edu Almeida (contrabaixo) e Aurélio Martins (trombone).

Leleco Lemos, natural de Florianópolis e com 30 anos de carreira, teve passagem pelo emblemático Grupo Engenho, Couro & Corda e Aroeira, além da participação em diversos festivais de música. Sua carreira tem projeção internacional com shows na Argentina, Paraguai, Uruguai, Portugal e França.

Gustavo Messina adotou Florianópolis para desenvolver sua carreira e viver com a família. Como violonista e compositor, desde 1994 tem dedicado seu talento na divulgação da música brasileira através dos seu CD Parceiros e DVD Floripa’n’Bossa, além de shows, workshops e festivais.

Serviço:

O quê: Juntos na Bossa - CIC 8:30 - Grandes Encontros
Quando: 1º de dezembro de 2017 (quarta-feira), às 20h30
Local: Teatro Ademir Rosa – Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornahusen, 5600, Agronômica, Florianópolis – SC
Ingressos: R$ 30 inteira e R$ 15 meia-entrada
Informações: (48) 3664-2628 (bilheteria do Teatro Ademir Rosa)
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/127624244605199/
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

“A infinidade de expectativas que socialmente recaem sobre a mulher-mãe é proporcional ao peso da sua escolha por filhos, sejam eles biológicos ou afetivos. É eternamente esperado das mulheres que concebam pérolas. Sempre. Pérolas são dores travestidas de beleza.” A afirmação vem de oito artistas brasileiras - Ana Sabiá, Clarissa Borges, Juliana Crispe, Lu Renata, Paula Huven, Priscila Costa, Roberta Barros e Silvana Macêdo – interessada em discutir nas artes visuais o maternalismo, um termo inglês que indica a luta feminista contra os modelos patriarcais e machistas. No dia 1° de dezembro, às 19h, no Museu da Imagem e do Som (MIS), no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, elas abrem a exposição “MadrePérola”, com trabalhos.

No texto de apresentação, o mote que aproxima esse conjunto de fotografias é a imagem simbólica das conchas e dos moluscos. Na leitura dos símbolos, as criaturas aquáticas remetem aos tempos imemoriais, aos mistérios submarinos, fazem alusão ao que está oculto do mundo. As imagens, “carregadas de cor, sabor, textura e resquícios de sal e mar”, mexem com um tema caro e delicado, o mito da maternidade que poucos ousam questionar.

Apresentados de formas diferenciadas, como instalação, videoarte ou fotocolagem, os títulos dos trabalhos – “Parto e Êxtase”, “Devastação”, “Madonas Contemporâneas”, “Tomar para Si”, “Livre Demanda”, “Eu Sou Outro Você”, “Travesseiros de Memórias”, “Na Terra do Nunca” e “Sombra de Névoa” sinalizam um conjunto de provocações que podem ser um ponto de partida para reflexões capazes de ajudar a desconstruir o mito de que a maternidade é o paraíso. De certo modo, por meio das artes visuais, na sensibilização e potência de uma obra artística, a mostra “MadrePérola” dialoga com o processo de empoderamento, palavra que agrega forças adotadas por diferentes grupos sociais, em especial o movimento feminista, que discutem direitos.

Aberta até o dia 14 de janeiro de 2018, a exposição coletiva assume importância pelo recorte curatorial: simples, direto, certeiro, razão pela qual alcança capacidade de atrair amplo público na temporada de verão. Fora isso, reúne profissionais que vivem e atuam em Florianópolis, como Ana Sabiá, Priscila Costa, Silvana Macêdo, Juliana Crispe e Lu Renata, e outras que moram em outros Estados, como Paula Huven, que vive em Belo Horizonte (MG), Clarissa Borges, em Uberlândia (MG) e Roberta Barros, no Rio de Janeiro (RJ). De regiões distintas do Brasil, estão em sintonia com as sombras, as devastações, o êxtase, as memórias, as dores e os prazeres do ser feminino.

Serviço:

O quê: Mostra “MadrePérola”
Abertura: 1º de dezembro de 2017, às 19h
Visitação: de 2 de dezembro de 2017 a 14 de janeiro de 2018 - de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS) - Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Irineu Bornhausen, 5600, bairro Agronômica, Florianópolis (SC)
Quanto: Gratuito
Informações: (48) 3664-2650
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC


Estão abertas as inscrições para a palestra Fotografia Básica que a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) oferecerá gratuitamente nos dias 29 e 30 de novembro, das 9h às 11h, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC). Interessados devem se inscrever preenchendo o formulário disponível on-line (clicando aqui).



A palestra será ministrada pelo fotógrafo Sérgio Sakakibara, professor das Oficinas de Arte do CIC. Serão oferecidas 135 vagas preenchidas conforme a ordem de inscrição. Não há pré-requisitos para participar do encontro.

Sakakibara vai falar sobre noções básicas de fotografia com câmeras compactas e celulares. Entre os temas abordados estão: o que é fotografia; noções de luz e cor; controles básicos em dispositivos automáticos; descarga no computador; pequenos ajustes na imagem; armazenamento, compartilhamento e impressão; exemplos de fotografias; imagens de alguns fotógrafos.

Serviço:
O quê: Palestra Fotografia Básica
Ministrante: Sérgio Sakakibara
Inscrições: https://goo.gl/forms/KbsUBv5cIKkK4phl2
Quando: 29 e 30 de novembro, das 9h às 11h
Local: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av Gov Irineu Bornhausen 5600 - Agronômica - Florianópolis- SC
Informações: (48) 3664-2636
Participação gratuita

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Nesta quinta-feira (23), o projeto Hemeroteca Digital Catarinense, da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), receberá a Cessão de Direitos para o armazenamento de todas as edições digitalizadas da revista Blumenau em Cadernos e dos jornais Blumenauer Zeitung (1882-1938), Cidade de Blumenau (1924-1973), A Nação (1943-1980), O Agricultor (1930-1931), Der Hansabot (1904–1913), Immigrant (1883-1891), Lume (1949-1973); Mitteilungen (1906–1917), Revista Vale do Itajaí (1945-1964), Kalender (1900) – Der Urwaldsbote – Suplemento Comemorativo aos 50 Anos de Blumenau. O Termo será assinado em solenidade na Câmara de Vereadores de Blumenau, às 19h, durante sessão comemorativa pelos 60 anos de Blumenau em Cadernos.



Assinarão o termo de cessão o presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Rodolfo Joaquim Pinto da Luz; o presidente da Fundação Cultural de Blumenau, Rodrigo Rogério Ramos; o prefeito municipal de Blumenau, Napoleão Bernardes Neto; a diretora da revista Blumenau em Cadernos, a historiadora Sueli Maria Petry; o presidente da Associação dos Amigos do Arquivo Histórico, o historiador e professor Darlan Jevaer Schmitt; o vereador Sylvio João Zimmermann; a administradora da Biblioteca Pública de Santa Catarina, Patrícia Karla Firmino; e o coordenador técnico da Hemeroteca Digital Catarinense, o bibliotecário Alzemi Machado.

Blumenau em Cadernos

A publicação é editada desde 1957, constituindo-se em uma das mais antigas revistas em circulação no território catarinense. Idealizada por José Ferreira da Silva, após o seu falecimento, ocorrido em 1973, a família anuiu direitos de publicação à Fundação Cultural de Blumenau/Arquivo Histórico José Ferreira da Silva, que assumiu a responsabilidade editorial. Com periodicidade bimensal, é uma fonte inesgotável para pesquisa, servindo como referência no campo da política, cotidiano, educação, costumes, arquitetura, sociedade e história de Blumenau e da região do Vale do Itajaí, contribuindo na preservação da memória e da identidade regional e de Santa Catarina.

A primeira edição de Blumenau em Cadernos foi lançada em novembro de 1957, com o objetivo de "anotar e discutir todos os assuntos de que possa resultar algum benefício ao povo do Vale do Itajaí", como também "fugir de discussões políticas e não se envolver em lutas partidárias, nem em polêmicas de natureza religiosa". A partir de 1997, passou por reformulações essenciais para a melhoria da qualidade dos artigos impressos, bem como do aspecto visual e gráfico da edição. Dentre estas reformulações, destaca-se a vinculação da revista ao Arquivo Histórico José Ferreira da Silva, órgão responsável pela preservação e guarda da documentação histórica e administrativa do município de Blumenau.

Em sua história, a revista recebeu prêmios como o Almirante Lucas Alexandre Boiutex, na área de História, concedido pelo Instituto Histórico de Santa Catarina em 1998; Prêmio Destaque 2002, concedido pela Academia Catarinense de Letras; e a Homenagem Especial pelos 50 anos de publicação, em 2007.

Sobre a Hemeroteca Digital Catarinense

A Hemeroteca Digital Catarinense (hemeroteca.ciasc.sc.gov.br) promove o acesso a fontes documentais selecionadas, organizadas e estruturadas em formato digital. A iniciativa é uma parceria entre o Centro de Ciências Humanas e da Educação (Faed) / Instituto de documentação e Investigação em Ciências Humanas (IDCH) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e a Biblioteca Pública de Santa Catarina, administrada pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

Iniciada em novembro de 2013, a Hemeroteca já contempla em sua base de dados 814 títulos digitalizados, com 32.975 edições, totalizando aproximadamente 200 mil páginas* disponíveis para consulta pública e transferência de arquivos mediante acesso pelo endereço eletrônico: hemeroteca.ciasc.sc.gov.br. São periódicos, jornais e revistas que ajudam a contar a história de Santa Catarina desde o século XIX.

Em 2016, o projeto foi um dos finalistas do 29º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, a maior premiação na área de promoção e preservação do Patrimônio Cultural de todo o país, promovida pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

(*Dados atualizados em 20/11/2017)
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC