FCC  Facebook Twitter Youtube instagram fcc

Marca GOV 110px

Abre no dia 20 de março, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, a mostra de arquitetura Casa Cor. O evento ocupará mais de três mil metros da ala norte do espaço, que possui uma área total de 9.993 m2 e está fechado para obras de reforma e revitalização desde maio de 2009.

A realização da mostra trará uma série de benefícios ao local. Na parte de reestruturação do prédio serão feitas, a pedido da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), ampliações dos salões internos, facilitando as divisões posteriores dos ambientes, abertura do espaço onde funcionará a sala de exposições Lindolf Bell e outros trabalhos de obra civil delimitados em uma área de contrapartida. Outro ponto positivo é a pintura da fachada do prédio, que será feita conforme o projeto original, com tons de concreto e palha. Além disso, foram realizados reparos na cobertura. Isso corresponde a um investimento no imóvel superior a 120 mil reais.

Para aproximar o evento do segmento cultural, o tema da mostra em Santa Catarina será Cores e Formas da Cultura Catarinense. Dos 59 ambientes, treze estão valorizando e prestando homenagem à cultura e aos artistas do estado. Para valorizar os artistas foi criada uma curadoria com profissionais da área que escolheram os homenageados. Arquitetos, designers e paisagistas participantes trabalham individualmente as homenagens em seus ambientes, sendo que alguns deles, em iniciativa conjunta com a organização do evento e a Fundação Catarinense de Cultura, também deixarão benefícios ao local.

A galeria de arte, que se transformará em Sala Exposições Lindolf Bell, com mais de 330 m², é uma das obras que ficará com a comunidade após o evento. As persianas, instalações elétricas, iluminação, piso cerâmico e pintura foram viabilizados pela Casa Cor, AsBEA-SC, Portobello, Suvinil e outros parceiros. Além disso, serão deixados no local parte do Jardim de Inverno, o gesso e piso de madeira da Biblioteca, os dois lavabos completos da área de uso coletivo e o piso e cobertura do Recanto dos Açores. Isso corresponde a mais de 250 mil reais em material e mão-de-obra que ficará no prédio.

Em parceria com o SEBRAE, a mostra também incentivará o uso do artesanato na decoração, levando essa expressão cultural para dentro da concepção arquitetônica dos espaços. Uma iniciativa que aproxima mais uma vez a cultura ao segmento da decoração e da construção.

A expectativa de visitantes é de mais de 20 mil pessoas.

Foto: Márcio H. Martins / FCC

Fonte: Assessoria de Imprensa / CasaCor

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) realiza até quarta-feira, dia 17 de março, a seleção dos projetos vencedores do Concurso Público de Anteprojeto de Readequação e Arquitetura de Interiores para a Biblioteca Pública de Santa Catarina. O edital foi lançado em 20 de novembro de 2009, e recebeu 37 inscrições de diferentes estados brasileiros.

Promovido pelo Governo do Estado e organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil - Santa Catarina (IAB-SC), o concurso prevê premiação em dinheiro para os três primeiros colocados. O primeiro receberá R$ 30 mil, o segundo R$ 15 mil e o terceiro R$ 5 mil. As inscrições ficaram abertas até 18 de dezembro, a entrega das propostas foi feita até 26 de fevereiro, e a divulgação do resultado deve acotecer em 26 de março de 2010.

Após a divulgação, o Governo do Estado assinará contrato com o primeiro classificado, que realizará os projetos executivos complementares. Posteriormente, será aberta licitação para seleção da empresa que executará a reforma. Puderam participar do edital pessoas físicas individualmente, equipes formadas por pessoas físicas e pessoas jurídicas, as quais deviam ter atribuição em projeto de arquitetura e arquitetura de interiores, além das habilitações exigidas para o desenvolvimento dos projetos executivos. Os inscritos deveriam residir ou ter sua sede no território nacional.

Os anteprojetos deveriam refletir as condições e exigências estabelecidas no Termo de Referência, tendo os participantes total liberdade para propor o partido arquitetônico e de arquitetura de interiores, desde que respeitassem as Normas Técnicas e possibilitassem as legalizações necessárias para a sua efetiva readequação. Deveriam ser contempladas todas as instalações da Biblioteca Pública de Santa Catarina.

O custo para o empreendimento está estimado em R$ 2.000,00 (dois mil reais) por metro quadrado, sendo que o valor total não poderá ultrapassar R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais). Neste valor estão inclusos todos os equipamentos e tratamentos fixos à edificação bem como o mobiliário e sistema de climatização; exceto equipamentos específicos da biblioteca. O regulamento, ficha de inscrição e demais informações foram disponibilizados no site Oficial do Concurso: www.iab-sc.com.br/concursobpsc

Após três dias de debates, os participantes da II Conferência Nacional de Cultura (CNC), realizada em Brasília, elegeram as 32 prioridades que nortearão as políticas públicas para o setor. As prioridades setoriais foram aprovadas por unanimidade no plenário pela manhã.

Presente ao Centro de Convenções e Eventos Brasil 21 durante os trabalhos na tarde deste domingo, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, reafirmou o grande mérito da Conferência: promover o acesso de todos à discussão e formulação das políticas públicas. "A democracia e a inclusão têm sido uma grande preocupação do governo e do ministério da Cultura".

As prioridades eleitas serão tratadas uma a uma, de acordo com sua natureza. Algumas poderão servir para incrementar políticas públicas já existentes, outras devem se transformar em projetos de lei para envio ao Congresso Nacional ou, ainda, integrarem ações interministeriais de estímulo a áreas afins, como cultura e educação, por exemplo.

Ao todo, foram analisadas 347 propostas pelos participantes da conferência, dentre os quais artistas, produtores culturais, investidores, gestores e representantes da sociedade de todos os setores da cultura e de todos os estados do País. Dos 883 delegados credenciados, 851 votaram por meio de cédulas nas propostas prioritárias.

A aprovação do marco regulatório da Cultura, que já tramita no Congresso Nacional, foi a proposta mais votada (754 votos). O marco é composto principalmente pelo Sistema Nacional de Cultura (SNC), Plano Nacional de Cultura (PNC) e proposta de emenda constitucional (PEC) 150/2003, que vincula à Cultura 2% da receita federal, 1,5% das estaduais e 1% das municipais. A proposta também explicita o apoio à aprovação do Programa de Fomento e Incentivo à Cultura (Procultura), que atualiza a Lei Rouanet.

"A Conferência aponta a urgência de se construir um marco regulatório para a cultura brasileira. é uma demanda legítima da sociedade, que prioriza a agenda cultural em todas as esferas de governo. Demos um grande passo para fortalecer definitivamente a importância dessa políticas para o desenvolvimento sustentável do país", explica a coordenadora executiva da Conferência, Silvana Meireles.

Os debates da Conferência seguiram cinco eixos temáticos: produção simbólica e diversidade cultural; cultura, cidade e cidadania; cultura e desenvolvimento sustentável; cultura e economia criativa; gestão e institucionalidade da cultura.

Entre os destaques estão a formalização do trabalho na cultura, o incentivo ao ensino de arte nas escolas, o reconhecimento de um "custo amazônico" como fator que onera as iniciativas culturais devido a questões geográficas e logísticas da região - a ser incluído em editais de novos projetos -, a ampliação do acesso à internet e a necessidade de reformulação da Lei de Direitos Autorais. O marco legal para os Pontos de Cultura e a Lei Griô Nacional também estiveram entre as propostas mais votadas.

"Esse é um momento de afirmação da cultura. Esse tema não será mais subalterno. Claro que todas as outras pastas são importantes, mas nada se realiza sem cultura", afirma Juca Ferreira, ressaltando que neste ano o ministério terá orçamento recorde, o equivalente a 1% do total de impostos arrecadados pela União.

Pré-conferências

Todos os estados realizaram suas conferências, elegendo 743 delegados ao todo. Mais de 200 mil pessoas estiveram diretamente envolvidas nas etapas estaduais e municipais. Novidade nesta edição, as conferências setoriais - 143 no total - tiveram 3.193 inscrições de candidatos a delegados. Além de deliberar, esses encontros têm o objetivo de estimular a criação e o fortalecimento de redes de agentes e instituições culturais do País.

I CNC

Em sua primeira edição, em 2005, 1.192 municípios realizaram conferências, o que representou 21,42% do total das cidades brasileiras. Nesta segunda Conferência, nas etapas municipais e estaduais, observou-se um significativo avanço no processo participativo, uma vez que, de agosto a outubro de 2009, aconteceram 3.071 reuniões, ou seja, mais da metade do total dos municípios do País estiveram envolvidos.

Conheça as 32 propostas prioritárias

Confira as 95 prioridades de 19 setores artístico-culturais

Pontos de Cultura e Ação Griô entram nas propostas prioritárias

Fonte: MinC

Sob regência e direção artística de Gustavo Lange Fontes, o violoncelista americano Hans Twitchell se apresenta, em 24 de março, com a Orquestra Filarmonia de Santa Catarina no TAC ? Teatro álvaro de Carvalho. Recém-contratado pela UDESC (Universidade de Santa Catarina), Twitchell faz sua estréia como solista em Florianópolis.

?O Concerto No. 2, em Ré maior, G. 479 de Luigi Boccherini é uma expressão musical de imensa alegria em estilo clássico do mais famoso virtuoso violoncelista latina do século XVIII?, diz Twitchell. No mesmo programa, a orquestra apresentará obras de Gioacchino Rossini e Ernest Bloch.

Sobre Hans Twitchell e a Orquestra Filarmonia

Hans Twitchell é violoncelista do conjunto de câmara Avery Ensemble (http://averyensemble.org). Tocou com o Quartet de Cordas Emerson e foi líder de naipe da Lubbock Symphony Orchestra e da Eastern Connecticut Symphony. O violoncelista tem se apresentado em concertos nos Estados Unidos, Canadá, México, Reino Unido, Israel e Argentina. Suas interpretações foram gravadas pelos selos New England Viola da Gamba Society, CRI e Zephyr. Atualmente é professor de violoncelo no curso de Música na UDESC.


Orquestra Filarmonia Santa Catarina (http://orquestrafilarmonia.blogspot.com/) surgiu da união de músicos catarinenses que tinham um objetivo em comum: Formar uma orquestra reunindo apenas músicos com formação profissional e integralmente dedicados à atividade musical. Assim, após um rigoroso processo seletivo, chegou-se a uma formação de alta qualidade artística.


SERVIçO

O quê ? Hans Twitchell e Orquestra Filarmonia
Quando ? 24 de março às 21:00
Onde - Teatro álvaro de Carvalho (TAC) - Rua Marechal Guilherme, 26 Centro, Florianópolis.
Ingressos: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia entrada
Para mais informações, contatar Luiz Fernando S. Thiago 3204-9881


Foto: Carolina Moura / Divulgação

Fonte: Núcleo de Comunicação do Centro de Artes da UDESC

O Museu Histórico de Santa Catarina divulga as exposições de abril de 2010, que contempla duas jovens artistas catarinenses: Roberta Tassinari e Luciana Knabben.

A abertura acontece na sexta-feira, dia 09 de abril, 19h, sendo que as mostras se estendem até o dia 02 de maio.

Marcelo Pereira Seixas e Antonio Vargas, deram seus pareceres sobre o trabalho das artistas.

Roberta Tassinari apresenta a exposição "Croma", em um dos espaços do Museu Histórico de Santa Catarina.

Segundo a crítica de Marcelo Pereira Seixas, o título, em princípio, nos remete a uma gramática própria da pintura, haja vista ser este um termo associado não só à noção de pureza cromática, como, também, à da ausência do branco na diluição de uma cor para a obtenção de um meio tom.

A crítica de Soares explica a obra de Tassinari em detalhes:

Entre quatro pilares de ferro do espaço expositivo do Museu Histórico, são dispostos algumas dezenas de bóias infláveis - nas cores rosa neon, rosa fosco e rosa translúcido - em diferentes escalas que, suspensas por fios de nylon, espalham-se compondo o ambiente. Trata-se de um trabalho eminentemente retiniano e, inerentes a ele, espacialidade e temporalidade são os aspectos que mais facilmente podem ser identificados. Conforme variam a localização do espectador e a luminosidade do ambiente, as bóias - que poderiam ser vistas como massas de cor - vão assumindo novas configurações e, na medida em que se agrupam em diferentes sobreposições ou justaposições, vão compondo infinitas combinações. Estruturado pelas bóias que Roberta cuidadosamente distribui, este arranjo espacial pode ser visto como uma pintura espacial caleidoscópica (ou uma instalação como preferem alguns) que está sempre por fazer-se. Inconclusa diante das tantas variáveis que regem sua lógica interna constitui-se num trabalho que nunca se esgota, sempre se renovando a cada situação.

Neste trabalho, a artista/pesquisadora vale-se do uso especial e muito particular daquelas lições pictóricas aprendidas já faz algum tempo. Segura dos procedimentos adotados, não só pretende desdobrar aspectos referentes à cor, luz, transparência, veladura, e todos aqueles aspectos próprios do discurso da pintura, como, também, descontextualizar muitas das suas operações básicas. Fica-nos claro que, ao ousar tal gesto de ruptura, de superação, de insurgência mesmo, consegue ir muito mais além, ao ponto de transpor todos aqueles limites e fronteiras mais arcaicos que ainda insistem e persistem na lógica do confinamento que nos é imposta pela via das categorias tradicionais da arte.

Ela é formada em design gráfico na comunicação(Unisinos/RS) e publicitária. Participa do grupo de orientação para artistas com Fernando Lindote, no Centro Cultural Arquipélago, cujo trabalho tem como destaque "Pretexto contemporâneo", no Memorial Meyer Filho (2009), "Salão Arte Pará" (2009), no Centro Cultural Arquipélago.

O crítico Antonio Vargas avalia o trabalho de Knabben, alegando que elevou a pintura ao status central de sua problemática formal.

De maneira disciplinada, quase monástica, submeteu cada elemento constitutivo da imagem pictórica a um rigoroso processo de análise conceitual do qual sou testemunha. E o fez através da prática para espanto e horror teorético. Extraiu lições essenciais de questões problematizadas pela abstração lírica, pela Póvera e por Oiticica incorporando apenas os elementos essenciais para elaboração de uma linguagem pictórica pessoal capaz de se cotejar com as práticas contemporâneas internacionais que discutem a pintura para além de suas fronteiras físicas e conceituais. Como se isto fosse pouco (o que não é !) os atuais trabalhos revelam que Luciana segue sintetizando ainda mais sua linguagem, agora, pela seleção e submissão dos materiais ao interesse de uma investigação sobre os limites da capacidade simbólica da matéria.

Isso não posso contar, reúne trabalhos que ocupam o espaço com o mínimo. Como isto é possível? Pela ação alquímica de transmutação da matéria! Para os alquimistas que atravessaram séculos de racionalismo iconoclasta a busca pela transmutação matérica é a busca pela identificação de um símbolo da transformação interior que apenas se revela de forma exterior quando já se deu internamente. A meu ver, os atuais trabalhos de Luciana Knabben revelam a prática de uma alquimia artística contemporânea que extrai de cada lantejoula, de cada fio, alfinete, tecido e isopor não apenas uma indicação do que ele é mas uma simbolização do que ele pode vir a ser. E as implicações estéticas e, conseqüentemente, políticas desta prática não são pequenas.

Ao contrário de algumas das proposições artísticas de sua referência básica que emergem historicamente com a consciência messiânica de um compromisso social, a ação de Luciana knabben sobre os materiais cria uma dobra da qual emergem uma dimensão libertária que é anárquica, quase carnavalesca em seu sentido de Festa. Num momento em que as organizações tradicionais são subvertidas pela vida digital e em que muitas reflexões estéticas se encontram pautadas pelo simples hedonismo individualista pouco comprometido o intimismo carnavalesco apresentado nas obras de Luciana revelam, na sua simbólica material (e sem a necessidade de um suporte das ideologias seculares) uma compreensão profundamente positiva da potencialidade humana de transmutar o vulgar em beleza, o simples em complexo e o marginal em central.

Luciana Knabben é arquiteta e formada em bacharelado em pintura e gravura na Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis/SC (2006).

Pós-graduada em linguagens visuais e, entre as exposições individuais, destaque para Ave-Maria e Dois Pais-Nossos(Victor Meirelles, Florianópolis, 2009); Firolídios(Espaço Arco, Florianópolis,2005); Insapolídios( Centro Cultural Jorge Zanatta, Criciúma, 2004); Camila Barbosa(Galeria Municipal de Arte de Blumenau, 2004). Dentre as coletivas, participou de exposições em dezenas de cidades catarinenses, além de outros estados.

---------

MUSEU HISTóRICO DE SANTA CATARINA
Palácio Cruz e Sousa

Terça à sexta: 10h às 18h
Sábado, domingo e feriados: 10h às 16h

Praça XV de Novembro, 227 - Centro
Florianópolis/SC
Fone: (48) 3028-8091/3028-8092 www.mhsc.sc.gov.br

Roberta Tassinari nasceu em 1983 em Florianópolis, onde mora e trabalha. Atualmente é mestranda em artes visuais, na Universidade do Estado de Santa Catarina - Udesc. Em 2007, cursou fundamentos da pintura, no Emily Carr Institute of Art- Vancouver, Canadá. Em 2006 faz uma Especialização em Expressão Gráfica, na PUCRS, em Porto Alegre, além de ser especialista em d