09/09/2009 - Serão divulgados nesta sexta-feira (11), às 15 horas, na sala de reuniões do Conselho Estadual de Cultura (CEC), no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, os nomes dos projetos vencedores do Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura. No mesmo dia, a partir das 16 horas, a lista será disponibilizada aqui no site da Fundação Catarinense de Cultura. A previsão é de que o pagamento dos trabalhos selecionados seja realizado em outubro.
Promovido pelo Governo do Estado de Santa Catarina, com apoio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e Conselho Estadual de Cultura (CEC), o edital representa um investimento de R$ 6,8 milhões. As inscrições, gratuitas, ficaram abertas entre 26 de outubro e 13 de março de 2009. Nas últimas semanas, uma comissão julgadora formada por 21 membros trabalhou na seleção.
Ao todo, foram recebidas 1.428 inscrições para as sete grandes áreas abarcadas no edital. Após análise da documentação, 1.083 projetos foram habilitados a continuar concorrendo aos 229 prêmios. A área com mais inscrições foi a de Música, com 267 inscritos, seguida de Artes Visuais (215), Teatro (165), Letras (164), Patrimônio Cultural (107), Dança (87) e Artes Populares (78).
"Com o edital estamos ampliando as oportunidades de criação, distribuição e fruição dos bens culturais em nosso Estado, estendendo o acesso à cultura para as mais diversas comunidades", acredita a presidente da FCC, Anita Pires.
Voltado à produção, circulação, pesquisa, formação, preservação e difusão cultural em Santa Catarina, o Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura contempla sete áreas culturais, que foram subdivididas em segmentos. A área de Artes Populares foi subdividida nos segmentos Folclore e Artesanato e Arte Circense. Artes Visuais contemplará Projetos e Obras e Bolsas de Execução. Na Dança, recursos para Produção e/ou Circulação. Na área de Letras, subdivisão nos segmentos Publicações e Escritor na Escola. Para Música, recursos para gravação de CDs e DVDs. Na área de Patrimônio Cultural, investimento nos segmentos Material e Imaterial, Museus e Acervos. Em Teatro, prêmios para Circulação, Montagem e Pesquisa.
A artista plástica Juliana Hoffmann inaugurou no dia 11 de setembro, às 19h, com apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), sua mais recente exposição. Pinturas apresenta 20 obras em acrílico sobre tela plotada e espelhos e fica até o dia 12 de outubro no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis.
"O que Juliana cria nesta exposição é um novo universalismo na pintura. Representação e surrealismo dividem o espaço e se misturam. Representação da natureza e representação do artifício humano se fundem e nos trazem para diante dos olhos a paisagem do mundo. é o Brasil, é Paris, é Amsterdã misturados na imagem da experiência da pintora, com vivacidade", define a artista plástica Leah Johnson.
Esta é a décima exposição individual de Juliana Hoffmann. A artista, autodidata, iniciou sua carreira na década de 80, realizando sua primeira mostra em 1982. Desde então, suas obras já passaram por diversos museus e salões nacionais e internacionais.
Serviço: confira toda a programação no Portal do Museu www.mhsc.sc.gov.br
O Quê: Exposição Pinturas, de Juliana Hoffmann
Quando: Abertura: quinta-feira, dia 11/09, às 19h.
Visitação: de 12/09 a 12/10, das 10h às 18h (terça à sexta) e das 10h às 16h (sábados e domingos)
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa
Praça 15 de Novembro, 227, Centro, Florianópolis, fone: (48) 3028-8090
Quanto: gratuito
A Funarte está com inscrições abertas, até 13 de outubro, para o Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça. O objetivo é incentivar produções artísticas inéditas destinadas ao acervo das instituições museológicas públicas e privadas sem fins lucrativos, fomentando a difusão e a criação das artes visuais no Brasil e sua consequente formação de público. O investimento total no prêmio é de R$ 1,3 milhão.
Diferentemente das edições anteriores, o edital deste ano premia obras inéditas, não se limitando simplesmente à aquisição de obras para complementação de acervo das instituições. Com isso, a Funarte pretende estimular e difundir ainda mais a produção contemporânea brasileira, ampliando os espaços da experimentação, investigação, reflexão e aprofundamento da expressão artística em nosso país.
Podem participar tanto pessoas físicas (artistas ou coletivo de artistas) como pessoas jurídicas (instituições museológicas). Os interessados poderão inscrever, cada um, até cinco projetos, que passarão por três etapas de seleção: triagem, avaliação da comissão julgadora e avaliação da situação fiscal e documental dos artistas e instituições. Uma comissão formada por cinco membros de notório saber em Artes Visuais fará a seleção.
Serão concedidos 15 prêmios para as cinco regiões brasileiras, sendo que cada uma vai receber duas premiações no valor de R$ 90 mil e uma de R$ 50 mil. No caso de artistas ou coletivo de artistas, cada um vai indicar a instituição que será contemplada. Já as instituições museológicas vão escolher os artistas que produzirão as obras para seu acervo. Estas deverão expor as obras ao público por um período de até 12 meses após o recebimento do prêmio.
As inscrições devem ser enviadas exclusivamente pelo Correio para a sede da Funarte, no Rio de Janeiro - Setor de Protocolo, Rua da Imprensa, nº 16 - 6º andar, Castelo - CEP: 20030-120.
MARCANTONIO VILAçA - Curador, colecionador e galerista, o pernambucano Marcantonio Vilaça é considerado um dos responsáveis pelo desenvolvimento da arte contemporânea no Brasil e por sua inserção no mercado internacional das artes nos anos 1990. Sua coleção, com mais de duas mil obras, se tornou um parâmetro de qualidade no país e percorreu museus de várias capitais brasileiras. Marcantonio faleceu aos 37 anos, em 1º de janeiro de 2000.
Leia o edital: http://alturl.com/m3rq
Baixe a ficha de inscrição: http://alturl.com/jn2s
Por enquanto, é somente um projeto, mas foi dada a largada para a formação do Fórum Permanente de Revitalização do Centro Histórico de Florianópolis. A primeira reunião, que reuniu 13 entidades, ocorreu na noite de quinta-feira (4 de setembro) na Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis. O objetivo é tentar unificar ações públicas e privadas que já ocorrem isoladamente.
O Centro Histórico é a faixa que fica entre a ponte Hercílio Luz e o Hospital de Caridade. Nesse trecho, estão a praça 15 de Novembro e edificações históricas como o Mercado Público, a antiga alfândega, a catedral, o Palácio Cruz e Sousa, o Teatro álvaro de Carvalho (TAC) e o museu da Escola Catarinense.
Segundo Anita Pires, presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), uma das entidades participantes da reunião, o fórum não vai se ater somente à restauração de prédios históricos, mas um deles já entrou na pauta de discussões.
Construído em meados do século 18, o antigo Palácio Dias Velho, que serviu de cadeia e Câmara de Vereadores durante a maior parte de sua existência, precisa de restauração urgente e não tem ainda uma ocupação definida, mas deverá abarcar uma atividade ligada à cultura.
Um dos projetos do fórum é criar uma sinalização com informações dos prédios e da história da cidade. As galerias de arte do Centro, diz Anita, vão ganhar mais visibilidade com mais divulgação. O cinema poderá ganhar uma sala de rua e a idéia é criar outros espaços culturais, privilegiando o artesanato.
"A nossa intenção é qualificar o uso destas áreas, com cafeterias, transformando a região numa área de compras e de lazer", diz a presidente da FCC.
Um projeto ambicioso de restauração de livros devolve ao público uma parte valiosa do acervo da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, que guarda 2 milhões de livros.
Em meio a tanto material, é para pouco mais de 200 obras que as atenções estão voltadas neste momento. São volumes "à beira da morte", na linguagem usada pelos especialistas para definir aqueles tomos que caminham aceleradamente para a desintegração. Para salvá-los teve início um grande projeto de restauração, que devolverá às prateleiras pelo menos 57 dessas obras, algumas escritas há 500 anos.
O futuro dos outros 140 livros que estão fora de circulação é incerto, seja por falta de verba ou tecnologia. Entre esses, a maior perda é uma edição de 1661 de A Cidade de Deus, de Santo Agostinho. Vários trechos foram cobertos com tinta durante o período da Inquisição.
O método de censura se mostrou mais efetivo do que os próprios inquisidores poderiam supor: a tinta usada para impedir a leitura das páginas contém partículas metálicas, que provocam oxidação e corroem o papel. Não se encontrou uma forma de removê-la.
Texto disponível em: alturl.com/ssfo