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A partir desta terça-feira, 20, o artista, arquiteto e urbanista Paulo Gobbi apresenta seus trabalhos no Espaço Lindolf Bell, no Centro Integrado de Cultura (CIC). A mostra Traço-Ponto reúne desenhos criados a partir do pontilismo, técnica baseada em pontos e traços de diferentes tamanhos que, juntos, viram formas. 

As obras apresentam elementos da natureza, como plantas, animais e figuras humanas. O artista revela em seu trabalho temáticas relacionadas à destruição, ao replantio, ao florescimento e à vida.

A visitação segue até 02 de dezembro, de terça a domingo, das 10h às 21h, com entrada gratuita.

De 23 de novembro a 09 de dezembro, a Sala Martinho de Haro, localizada no Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), no Palácio Cruz e Sousa, recebe a exposição Resistence. A mostra terá fotografias produzidas por uma marca social que  fortalece a autoestima das mulheres negras. Serão expostos painéis com 15 imagens, contando a história da marca, do projeto e das mulheres retratadas.

O horário de visitação do MHSC é de segunda a sexta-feira das 10h às 18h, aos sábados e domingos das 10h às 16h.

A mostra é promovida pela marca ER Freitas. Inspiradas na história dos seus ancestrais e nas suas próprias realidades, Elisa Freitas, modelo e miss Santa Catarina e Rosangela Freitas, design, irmãs, mulheres, negras, moradoras de uma comunidade periférica de Florianópolis, resolveram empreender. Motivadas pela empatia com a história de outras mulheres e tocadas pela necessidade de fazer deste mundo um lugar melhor para viver, criaram  uma marca social que já nasceu fortalecida pela cultura negra e pela sua importância na sociedade. Por meio de projetos e produtos, tem o objetivo de fortalecer a autoestima das mulheres negras, tirando-as da invisibilidade, contando as suas histórias, melhorando o que está no seu entorno e mostrando o seu papel social.

 

 

 

Depois de passar por Blumenau, Jaraguá do Sul e Joinville, o projeto do artista Sérgio Adriano H. chega em Florianópolis com a mostra Ruptura do invisível. A circulação em Santa Catarina foi viabilizada pelo  Prêmio Edital Elisabete Anderle de 2017. Nesta quarta-feira e quinta, dias 21 e 22, ele realiza a exposição/ação na parte externa da Fundação Cultural Badesc e, na sexta, dia 23, oferece o workshop Fotoperformance: imagem filosófica do corpo.

Os trabalhos da exposição decorrem de uma intervenção do artista nas obras da série O visível do invisível, um conjunto de 12 fotos nas quais mostra o seu rosto ora pintado de branco ora pintado de preto. Nessas imagens antigas, ele emprega sabão em pó e água sanitária, produto de limpeza que garante o branqueamento de tecidos. No gesto da distorção, a dor de ser negro no Brasil.

O preconceito racial permeia a poética desse artista que tem o corpo, a palavra, a fotografia e a história como ferramentas discursivas. Sérgio incorpora um vocabulário político dentro do seu processo estético. A política, entendida como espaço, encontro e processos de transformação, também está manifesta em seu modo nômade e disponível nas ruas, nas escolas, nas praças, nas galerias.

Com uma atuação transregional, o artista adota estratégias, referências e parcerias em favor da criação, da circulação dos trabalhos e da produção de conhecimento e reflexão. Uma de suas marcas é o permanente desejo de contato direto com o público, a céu aberto, onde pode dialogar sobre as questões da vida e da arte. Aprecia conversas com jovens e realiza projetos específicos voltados ao contexto escolar.

O objetivo é o deslocamento, a ambição de ultrapassar fronteiras na tentativa de alcançar em praças, calçadões, centros culturais e museus quem não costuma acompanhar o circuito de arte contemporânea, colocar artista-obra-público em diálogo com a cidade e estimular infinitas leituras e experimentações estéticas. “A arte possibilita nos mantermos vivos e lúcidos. Precisamos, no entanto, quebrar paradigmas sociais, analisar e questionar “como as regras (Verdades Apresentadas) são impostas e por quem”, diz o artista.

Luta contra a invisibilidade

Sérgio Adriano H. é uma referência na luta contra a invisibilidade da produção afro-brasileira no circuito de arte contemporânea. Os debates Diálogos ausentes realizados em São Paulo em 2016 deram consistência a outros projetos interessados no uso de conhecimento para denunciar obstáculos engendrados pelo racismo estrutural, na ampliação dos limites institucionais e no protagonismo dos negros na sociedade. Sérgio Adriano H. integra cada vez mais essas discussões a partir de autorretratos criados solitariamente em estúdio com o próprio rosto pintado de dois modos, ora todo de branco e com choro de lágrimas negras, ora em tom negro e lágrimas brancas.

Conquistas

O projeto Ruptura do invisível foi contemplado no Prêmio Edital Elisabete Anderle 2017 lançado pelo governo do Estado de Santa Catarina por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e Fundação Catarinense de Cultura. Sempre interessado nos fluxos de informações na sociedade contemporânea, naquilo que é apresentado como verdade, nesta série de trabalhos o artista discute a questão do racismo no Brasil. A curadoria é de Fabiana Lopes que reflete sobre esses embates. Com sabão em pó e água sanitária, Sergio Adriano H imprime interferências nas fotografias da série Branco de alma preta e Preto de alma branca com sabão em pó e água sanitária. A ação dos materiais resulta em uma nova imagem.

Sobre o artista

Sérgio Adriano H., nascido em Joinville (SC) em 1975, é artista visual, performer, pesquisador e produtor cultural. Vive e produz entre as cidades de Joinville e São Paulo. Formado em artes visuais, mestre em filosofia (Faculdade de São Bento/SP – 2016), integra o Grupo P.S. com a artista Priscila dos Anjos e tem obras em acervos públicos e particulares. Em 2014, foi selecionado como um dos 30 artistas mais influentes de Santa Catarina, tendo sua biografia incluída no livro Construtores das Artes Visuais: Cinco Séculos de Artes em Santa Catarina. Em 2014, em São Paulo, funda a Residência Artística Diva Base 44, com o propósito de acolhimento de artistas de diferentes nacionalidades com o qual quer resinificar o cotidiano e a urbe a partir da arte. Já integrou cerca de 90 exposições individuais, coletivas e salões. Nos três últimos anos se destacou na 8ª Bienal Argentina de Fotografia Documental, 2018, Tucumano; Somos Todos Iguais - Centro Cultural de Justiça Federal, Rio de Janeiro, 2018; Bienal das Artes – Sesc, Brasília; Antípodas - Diverso e Reverso, Bienal de Curitiba, 2017; Diálogo Ausentes, Itaú Cultural, São Paulo - SP, 2016/17 e Complexo da Maré, Rio de Janeiro - RJ, 2017. Conquistou, entre outras premiações, a Medalha Victor Meirelles 2018 concedida pela Academia Catarinense de Letras e Artes (Acla), Aliança Francesa de Arte Contemporânea 2018, o 3° Salão das Artes, Mogi das Cruzes (SP-2016), o prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2014 e 2017, o 10° Salão Nacional Elke Hering (Blumenau SC-2012) e o 10° Salão Nacional de Arte (Itajaí SC-2005).

Serviço Florianópolis Exposição/Ação

O quê: Exposição/ação Ruptura do invisível

Quando: 21 e 22.11.2018, 12h às 17h

Onde: Fundação Cultural Badesc, rua Visconde de Oro Preto, 216, centro, Florianópolis (SC), tel.: 3224-8846

Quanto: Gratuito

Serviço Florianópolis Workshop

O quê: Workshop Fotoperformance: imagem filosófica do corpo

Quando: 23.11.2018, 9h às 13h

Onde: Fundação Cultural Badesc, rua Visconde de Oro Preto, 216, centro, Florianópolis (SC), tel.: 3224-8846

Quanto: Gratuito

Saiba mais: https://www.facebook.com/sergioadrianoh e Contatos:

Texto: Néri Pedroso

Nessa semana o CIC 8:30 - Grandes Encontros será palco da sexta edição do Prêmio da Música Catarinense. O show será na quarta-feira, 21  de novembro, às 20h30, no Teatro Ademir Rosa, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC).

O concurso cultural é aberto exclusivamente a artistas de composições autorais, com estilo musical livre, do estado de Santa Catarina. O objetivo é prestigiar os melhores lançamentos artísticos catarinenses, com a participação do público que ajuda a escolher os vencedores em votação pela Internet.

As categorias que serão premiadas são: Melhor banda; Melhor artista solo; Melhor álbum; Melhor cantor; Melhor cantora; Melhor álbum instrumental; Melhor videoclipe; Artista revelação. 

A atração da noite será o Grupo Tubarão, criado entre os anos 1978 e 1979, na cidade de Tubarão, Região Sul de SC. Os irmãos adolescentes Paulo (Juca) e André (Deca) May e o baterista Murilo Gelosa formam uma banda de Rock´n´Roll para se divertir e colocam o nome de Ratones. O objetivo era um só: curtir a vida surfando e tocando Rock´n´Roll. As influências, todas dos anos 70, eram muitas: Rolling Stones, Lynyrd Skynyrd, Status Quo, Dr. Feelgood, Bad Company, ACDC, entre outros. A opção natural foi de criar um repertório de composições próprias - coisa até então inédita no estado.

Serviço:

CIC 8:30 - Grandes Encontros - Prêmio da Música Catarinense

Quando: 21/11/2018, às 20h30min

Local: Teatro Ademir Rosa - Centro Integrado de Cultura (CIC) - Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)

Ingressos: R$ 30 inteira e R$ 15 meia-entrada.

 

Ascom FCC

 

O Miscuta desta segunda-feira, 19, contou com a participação do rapper Negro Rudhy.